Atresia Esofagica e FTE Flashcards
Quais são as malformações mais frequentemente encontradas na atresia de esôfago (AE) sindrômica?
Cardíaca (13-34%), Vertebral (6-21%), Membros e extremidades (5-19%), Anorretal (10-16%), Renal (5-14%).
Qual o subtipo mais comum de AE?
Atresia esofágica com fístula distal (Tipo C de Gross), representando cerca de 85%
Quais são as fases/período críticas no desenvolvimento embrionário relacionadas à AE?
Entre 6 e 7 semanas de gestação, quando ocorre a separação da traqueia e esôfago.
Qual a incidência de AE/FTE?
1 em 2.500 a 3.000 nascidos vivos.
Quais fatores ambientais estão associados à AE/FTE?
Uso de metimazol no início da gravidez, uso prolongado de pílulas anticoncepcionais, exposição à progesterona e estrogênio, diabetes materno e exposição à talidomida.
Qual é o tratamento inicial para atresia esofágica sem fístula distal?
gastrostomia com laringotraqueobroncoscopia para afastar fístula proximal e outras anomalias traqueobronquicas associadas.
Quais são as opções alternativas se a anastomose primária retardada não é viável devido ao alongamento insuficiente do esôfago?
Considerar um tubo gástrico ou uma interposição de jejuno, íleo ou cólon, ou tentar crescimento e alongamento esofágico com suturas de tração transtorácicas.
Qual é o posicionamento ideal do paciente para correção toracoscópica de AE?
Decúbito ventral, com o paciente fixado ao leito e rolo sob o tórax, inclinado para a frente em 30°, permitindo a gravidade retrair o pulmão.
Qual é a taxa de incidência de fístula traqueoesofágica recorrente?
Varia entre 3-15%, com a causa frequentemente sendo discecção anastomótica.
Qual a abordagem recomendada para tratar fístulas traqueoesofágicas recorrentes?
Uso de biosynthetic mesh, técnicas endoscópicas como cauterização, cola de fibrina, e enxerto de submucosa de intestino delgado.
Quais são as complicações associadas ao tratamento de atresia esofágica?
Fístula anastomótica, estenose anastomótica, recidiva de fístula traqueoesofágica, traqueomalácia, disfunção de corda vocal, e morbidade respiratória.
O que é traqueomalácia e como é tratada?
Fraqueza da traqueia que permite colapso das paredes durante a expiração ou tosse, tratada com aortopexia ou traqueopexia anterior e posterior.
opções de tratamento para disfunção de motilidade esofágica em pacientes com AE
Medicamentos anti-refluxo, cirurgia antirrefluxo, e monitoramento contínuo de sintomas.
incidência de fístula tipo H
4%
Qual é a abordagem clássica para correção de fístula tipo H?
Abordagem cervical direita, transfixação da traqueia e sutura de tração do esôfago.