ATLS - Avaliação Inicial, Vias Aéreas e Trauma Torácico Flashcards

1
Q

ATLS

O trauma é a principal causa de morte entre os jovens.

A

Verdadeiro.

Maior exposição a acidentes automobilísticos, acidentes de trabalho, violência interpessoal etc.

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2
Q

ATLS

ATLS.

A

Advenced Traume Life Suport.

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3
Q

ATLS

Qual o objetivo da criação do ATLS?

A

Sistematizar o atendimento aos politraumatizados.

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4
Q

ATLS

Definição de politraumatizado.

A

Paciente que sofreu múltiplas lesões graves, envolvendo pelos menos 2 sistemas do corpo, com risco iminente à vida.

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5
Q

ATLS

Distribuição trimodal das mortes.

A

1º Pico: mortes imediatas;
2º Pico: mortes precoces;
3º Pico: mortes tardias.

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6
Q

ATLS

O que significa o 1º pico de mortes no contexto do trauma?

A

Mortes que ocorrem segundos ou minutos após o trauma.

  1. TCE grave;
  2. Rotura cardíaca;
  3. Laceração de grandes vasos;
  4. Grandes lesões de árvore traqueobrônquica;
  5. Lesão do tronco encefálico.
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7
Q

ATLS

O que significa o 2º pico de mortes no contexto do trauma?

A

São mortes que ocorrem em minutos até algumas horas após o trauma.

  1. Pneumotórax hipertensivo;
  2. Hipovolemia grave;
  3. Somatório da lesão de múltiplos sistemas.
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8
Q

ATLS

O que significa o 3º pico de morte no contexto do trauma?

A

São mortes que ocorrem em alguns dias até semanas após o trauma, como complicações tardias.

  1. Embolia pulmonar;
  2. Sepse;
  3. Pneumonia;
  4. Disfunção de múltiplos órgãos.
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9
Q

ATLS

Os emergencistas conseguem atuar no 1º pico da mortalidade?

A

Falso, os médicos conseguem atuar a partir do 2º pico.

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10
Q

ATLS

Golden Hour

A

Atendimentos realizados na primeira hora após o trauma.

(grandes chances de reduzir a morbimortalidade)

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11
Q

ATLS

Quais as principais lesões na avaliação primária?

A

Lesões com risco imediato de morte:

  1. Obstrução de via aérea;
  2. Pneumotórax hipertensivo;
  3. Pneumotórax aberto;
  4. Hemotórax maciço;
  5. Tamponamento cardíaco;
  6. Lesão da árvore traqueobrônquica.
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12
Q

ATLS

Principal causa de morte prevenível após o trauma?

A

Hipovolemia.

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13
Q

ATLS

Como evitar as mortes no 1º pico?

A

Prevenção primária.

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14
Q

ATLS

Como evitar as mortes no 2º pico?

A

Atendimento inicial adequado.

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15
Q

ATLS

Como evitar as mortes no 3º pico?

A

Atendimento inicial + cuidados hospitalares.

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16
Q

ATLS

Primeira conduta recomendada para a equipe do SAMU ao chegar na cena?

A

Garantir a segurança da cena.

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17
Q

ATLS

Verdadeiro ou falso?

Podemos deixar o paciente em prancha rígida ao chegar do transporte?

A

Falso.

Devemos passar o paciente para a maca pois deixar o paciente em prancha rígida aumenta as chances de úlcera de pressão.

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18
Q

ATLS

Como é organizado o atendimento inicial da vítima de trauma?

A

ABCDE

  1. Airway (via aérea + imobilizado cervical);
  2. Breathing (ventilação);
  3. Circulation (circulação);
  4. Desability (neurológico);
  5. Exposure (exposição + controle de temperatura).
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19
Q

ATLS

Condutas no “A” do ATLS?

A

IMPOCA
1. Imobilização cervical (colar cervical, headblock);
2. Movimentação do paciente em bloco e transporte com prancha rígida;
3. Patência de via aérea;
4. Oferta de 02 a 100% sob máscara não reinalante com reservatório a 10-15 l/min;
5. Controle de saturação através de oximetria;
6. Avaliar a necessidade de via aérea definitiva.

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20
Q

ATLS

Verdadeiro ou falso?

No “A” do ATLS, devemos primeiro imobilizar a coluna cervical antes de partir para avaliação da via aérea.

A

**Verdadeiro. **

(risco de piorar uma possível lesão medular se não imobilizar antes)

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21
Q

ATLS

Causas comuns de impedimento ao fluxo aéreo a ser avaliado no “A” do ATLS.

A
  1. Queda da base da língua;
  2. Corpos estranhos;
  3. Sangue;
  4. Secreção.
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22
Q

ATLS

Manobras para a queda de base de língua?

A
  1. Manobra de elevação do mento (chin-lift);
  2. Manobra de tração da mandíbula (jaw-thrust);
  3. Cânula orofaringe (guedel).
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23
Q

ATLS

Condutas no “B” do ATLS?

A
  1. Exame físico do aparelho respiratório para identificar e tratar afeções ventilatórias (pneumotórax, hemotórax, etc.)

(inspeção, palpação e ausculta).

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24
Q

ATLS

Condutas no “C” do ATLS?

A

EI DIA

  1. Exame físico (PA, FC, bulhas , jugular e monitorização cardíaca);
  2. Identificar focos de hemorragia;
  3. Dois acessos venosos periféricos calibrosos (mínimo 18G);
  4. Infusão de 1L no adulto e 20 ml/kg na criança de cristaloide aquecido e transamin;
  5. Avaliar a necessidade de sangue.
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25
Q

ATLS

No “C” do ATLS, se eu não conseguir acesso venosso periférico o que pode ser feito?

A

central, safena ou intraósseo.

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26
Q

ATLS

Verdadeiro ou Falso?

Em crianças <6 anos, se eu não conseguir o acesso venoso periférico, a escolha é o acesso central?

A

Falso.

A segunda escolha em criança é a punção intra-óssea.

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27
Q

ATLS

Qual indicador mais sensível para avaliar a resposta à reposição volêmica do paciente vítima de trauma?

A

Débito urinário.

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28
Q

ATLS

Condutas no “D” do ATLS?

A
  1. Avaliar o glasgow e pupilas.
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29
Q

ATLS

Condutas no “E” do ATLS?

A
  1. Exposição;
  2. Controle ambiental (evitar hipotermia).
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30
Q

ATLS

Tríade letal do trauma?

A
  1. Hipotermia;
  2. Coagulopatia;
  3. Acidose.
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31
Q

ATLS

Mecanismo fisiopatológico da tríade letal.

A

Hipotermia —> redução da ação enzimática —> coagulopatia —> sangramento —> acidose.

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32
Q

ATLS

Sequência de atendimento do PHTLS?

A

X-ABCDE.

(“x” é a medida para conter exsanguinação no atendimento pré-hospitalar).

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33
Q

ATLS

Medidas auxiliares da avaliação primária.

A

Exames/procedimentos que podem ser feitos duramente avaliação primária do ABCDE:

CAGA FLORES

  1. CAapnografia;
  2. GAsometria;
  3. Fast ou E-FAST;
  4. Lavado peritoneal diagnóstico;
  5. Oximetria;
  6. RX de tórax e pelve;
  7. ECG;
  8. SNG e SVD (salvo contraindicações).
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34
Q

ATLS

Contraindicação ao cateter vesical?

A

Na possibilidade de lesão uretral.

BUFS

  1. Bexigoma (retenção urinária);
  2. Uretrorragia;
  3. Fratura de pelve;
  4. Sangue no períneo (hematoma).
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35
Q

ATLS

Tomografia e uretrocistografia retrograda pode ser solicitado na avaliação primária do trauma?

A

Falso.

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36
Q

ATLS

Quais são as únicas radiografias preconizadas pelo ATLS durante a avaliação primária?

A
  1. Tórax AP;
  2. Pelve AP.

(aparelho portátil, dentro da sala de trauma)

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37
Q

ATLS

Quando as radiografias de coluna cervical devem ser realizadas?

A

Apenas na avaliação secundária.

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38
Q

ATLS

Verdadeiro ou falso?

Gestantes possuem contraindicações à realização de exames radiológicos em um cenário de trauma.

A

Falso.

(relação risco beneficio, o exame pode ajudar a salvar a vida da mãe e do bebe).

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39
Q

ATLS

Verdadeiro ou falso?

Cateter de O2 (tipo óculos) pode ser utilizado no contexto de trauma.

A

Falso.

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40
Q

ATLS

O que é “via aérea definitiva”?

A

Tubo em posição traqueal, com balonete insuflado abaixo das pregas vocais, ligada a uma fonte enriquecida de oxigênio.

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41
Q

ATLS

Pra que serve o balote na via aérea definitiva?

A

Proteger a via aérea, evitando broncoaspiração.

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42
Q

ATLS

Quais são as indicações de via aérea definitiva em contexto de trauma?

A

GALO SACO TH

  1. Glasgow ≤8;
  2. Apneia;
  3. Lesão térmica de laringe;
  4. Oxigenção inadequada (sat <90% / paO2 < 60 mmHg);
  5. SAngramento profuso de via aérea;
  6. COnvulsões reentrantes;
  7. Trauma maxilofacial extenso;
  8. Hematoma cervical expansivo (risco de compressão traqueal).
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43
Q

ATLS

Como obter uma via aérea definitiva?

A
  1. Não cirúrgica:
    - Intubação orotraqueal;
    - Intubação nasotraqueal.
  2. Cirúrgica:
    - Cricotireoidostomia;
    - Traqueostomia.
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44
Q

ATLS

Qual a via aérea de escolha no contexto de trauma?

A

Intubação orotraqueal.

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45
Q

ATLS

Quais as contra indicações absolutas à intubação nasotraqueal?

A
  1. Apneia (pois o procedimento é mais demorado);
  2. Fratura de base de crânio (risco do tubo parar no cérebro);
  3. Inconsciência.
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46
Q

ATLS

Quais são os sinais de fratura de base de crânio?

A
  1. Sinal do Guaxinim;
  2. Sinal de Battle (equimose retroauricular);
  3. Rinoliquorreia;
  4. Otoliquorreia.
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47
Q

ATLS

Verdadeiro ou falso?
Todo paciente vítima de trauma que necessita de IOT deve ser feita assistida por droga.

A

**Falso. **

(Se o paciente não estiver com reflexo de tosse presente e não estiver com suspeita de TCE o ATLS permite a IOT sem drogas)

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48
Q

ATLS

Como saber se a secreção que esta saindo pelo ouvido ou pelo nariz é líquor?

A

Através do sinal do duplo halo.

(colocar a secreção no lençol, se houver líquor misturado com sangue, o sinal do duplo halo aparece devido à diferença de densidade entre ambos)

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49
Q

ATLS

Maneira rápida de avaliar se existe fluxo na via aérea?

A

Através da fonação.

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50
Q

ATLS

Como deve ser a IOT no trauma?

A

Sequência rápida.

(assistida por drogas)

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51
Q

ATLS

Quais fármacos utlizar na IOT em sequência rápida?

A
  1. Etomidato 0,3 mg/kg;
  2. Succinilcolina 1-2 mg/kg.

(3tomidado / succ1n1lcol1na)

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52
Q

ATLS

Manobra de Sellick.

A

Manobra utilizada em sequência rápida de IOT para evitar broncoaspirção.

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53
Q

ATLS

Quando a via aérea cirurgica está indicada?

A

Qualquer fator que impossibilite a visualização da laringe:

  1. Hemorragia facial profusa;
  2. Trauma maxilofacial extenso;
  3. Edema de glote;
  4. Distorção da anatomia cervical.

(não da pra intubar, e agora? CRICOque eu faço!)

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54
Q

ATLS

Qual a via aérea cirurgica de escolha no trauma?

A

Cricotireoidostomia.

(traqueostomia é mais demorado, costuma ser procedimento eletivo)

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55
Q

ATLS

Contraindicações à cricotireoidostomia?

A
  1. Fratura de laringe;
  2. <12 anos.

(realizar traqueostomia, conduta de exceção)

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56
Q

ATLS

Porque a cricotireoidostomia é contra indicado em <12 anos?

A

Risco de estenose de traqueia.

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57
Q

ATLS

Como realizar a cricotireoidostomia?

A
  1. Palpar a membrana cricotireóidea;
  2. Incissão sobre a membrana;
  3. Divulsionar a membra com kelly;
  4. Passa a cânula de traqueostomia ou tubo de IOT (tamanho 5-7mm).
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58
Q

ATLS

Como desconfiar de fratura de laringe?

A
  1. Equimose na região cervical;
  2. Palpação cervical com crepitação;
  3. Rouquidão;
  4. Enfisema cervical.
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59
Q

ATLS

Vias aéreas alternativas?

A
  1. Máscara laríngea;
  2. Combitube;
  3. Cricotireoidostomia por punção.

(quando a IOT é inviável, até conseguir a via aérea definitiva)

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60
Q

ATLS

Como realizar a cricotireoidostomia por punção?

A
  1. Palpar a membrana cricotireóidea;
  2. Puncionar com jelco 14 (adultos) ou jelco 16/18 (crianças);
  3. Tirar agulha que vem dentro do jelco;
  4. Deixar apenas a canula plástica;
  5. Conecta tubo em “T” e fornece O2 a 15l/min;
  6. Ocluir a outra ponta por 1s e soltar por 4s.
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61
Q

ATLS

Verdadeirou ou Falso?

A cricotireoidostomia por punção é contraindicada em < 12 anos.

A

Falso.

(diferentemente da cricotireoisdostomia cirúrgica)

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62
Q

ATLS

Qual o tempo máximo da cricotireoisdostomia por punção?

A

30-40 min.

(risco de carbonarcose)

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63
Q

ATLS

Quantidade de sangue no corpo humano?

A

Em média 5 litros.

(varia em função do sexo, peso e altura)

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64
Q

ATLS

Quais são as principais causas de dessaturação em paciente com via aérea definitiva?

A

PODES

  1. Pneumotórax;
  2. Obstrução por secreção;
  3. Deslocamento do tubo;
  4. Equipamento (não funcionante);
  5. Sibilos e sedação.
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65
Q

ATLS

Quando podemos partir para a avaliação secundária?

A

Apenas quando o paciente estiver estável a nível hemodinâmico e respiratório.

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66
Q

ATLS

O que é a avaliação secundária?

A
  1. Exame minucioso da cabeça aos pés;
  2. Anamnese dirigida:
    - Alergias;
    - Medicações em uso;
    - Passado medico/prenhez;
    - Líquido e alimentos ingeridos;
    - Ambiente e mecanismo de trauma.
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67
Q

ATLS

Quais são as medidas auxiliares da avaliação secundária?

A
  1. Radiografia de membros;
  2. Radiografia de coluna;
  3. Exames contrastados;
  4. Tomografia;
  5. Exames endoscópicos;
  6. Uretrocistografia retrograda;
  7. SNG e SVD (pode ser feita na avaliação primária ou na secundária).
68
Q

ATLS

Verdadeiro ou falso?

Avaliação secundária pode ser feita em paciente instáveis.

69
Q

ATLS

Verdadeiro ou falso?

A avaliação secundária só deve ser iniciada após o término da avaliação primária e o paciente deve estar estável e apresentando sinais consistentes de melhora.

A

Verdadeiro.

70
Q

ATLS

Quais as principais lesões a serem avaliadas na avaliação secundária?

A

Lesões com risco potencial de morte:

  1. Pneumotórax simples;
  2. Hemotórax;
  3. Tórax instável;
  4. Contusão pulmonar;
  5. Trauma cardíaco contuso;
  6. Rotura aortica;
  7. Lesão diafragmática;
  8. Lesão esofágica.
71
Q

ATLS

Quais são os 3 parâmetros avaliados na escala de coma de glasgow?

A
  1. Abertura ocular (4 pts.)
  2. Resposta verbal (5 pts.)
  3. Resposta motora (6 pts.)
72
Q

ATLS

Quais são as pontuações associadas à abertura ocular na escala de coma de Glasgow?

A

ESPerando a CHAMADa DO AUgusto

  1. ESPontânea: 4 pontos;
  2. CHAMADo: 3 pontos;
  3. DOr: 2 pontos;
  4. AUsente: 1 ponto.
73
Q

ATLS

Resposta ocular : 4 pontos?

A

Espontâneo.

(ESPerando)

74
Q

ATLS

Resposta ocular : 3 pontos?

A

Chamado.

(CHAMADa)

75
Q

ATLS

Resposta ocular : 2 pontos?

76
Q

ATLS

Resposta ocular : 1 pontos?

A

Ausente.

(AUgusto)

77
Q

ATLS

Quais são as pontuações associadas à resposta verbal na escala de coma de Glasgow?

A

ORIENTe COm PALAVRAS SO AUgusto
1. ORIENTada: 5 pontos;
2. COnfusa conversa: 4 pontos;
3. PALAVRAS inapropiadas: 3 pontos;
4. SOns incompreensíveis: 2 pontos;
5. AUsente: 1 ponto.

78
Q

ATLS

Resposta verbal: 5 pontos?

A

Orientada.

(ORIENTe)

79
Q

ATLS

Resposta verbal: 4 pontos?

A

Confusa conversa.

(COm)

80
Q

ATLS

Resposta verbal: 3 pontos?

A

Palavras inapropriadas.

(PALAVRAS)

81
Q

ATLS

Resposta verbal: 2 pontos?

A

Sons incompreensíveis.

(SO)

82
Q

ATLS

Resposta verbal: 1 ponto?

A

Ausente.

(AUgusto)

83
Q

ATLS

Quais são as pontuações associadas à resposta motora na escala de coma de Glasgow?

A

O LOCAL FLEX NORMAL ANORMAL EXTENde AUricula
1. Obedece aos comandos: 6 pontos;
2. LOCALiza estímulo tátil: 5 pontos;
3. FLEXão normal: 4 pontos;
4. FLEXão anormal: 3 pontos;
5. EXTENsão anormal: 2 pontos;
6. AUsente: 1 ponto.

84
Q

ATLS

Resposta motora: 6 pontos?

A

Obedece a comandos.

(O)

85
Q

ATLS

Resposta motora: 5 pontos?

A

Localiza estímulo tátil.

(LOCAL)

86
Q

ATLS

Resposta motora: 4 pontos?

A

Flexão normal.

(FLEXiona NORMAL)

87
Q

ATLS

Resposta motora: 3 pontos?

A

Flexão anormal (decorticado);

(FLEXiona ANORMAL)

88
Q

ATLS

Resposta motora: 2 pontos?

A

Extensão anormal (descerebração).

(EXTENde)

89
Q

ATLS

Resposta motora: 1 ponto?

A

Ausente.

(AUricula)

90
Q

ATLS

O que a Escala de Coma de Glasgow-P avalia?

A

resposta pupilar.

91
Q

ATLS

Qual a fóruma da Escala de Coma de Glasgow-P?

A

ECG-P= ECG - resposta pupilar.

92
Q

ATLS

Como calcular a resposta pupilar?

A
  1. Reação pupilar bilateral: 0 pontos;
  2. Reação pupilar unilateral: 1 ponto;
  3. Ausencia de reação pupilar: 2 pontos.
93
Q

ATLS

Qual a principal contraindicação à passagem de sonda nasogástrica no paciente vítima de trauma?

A

Suspeita de fratura da base de crânio.

94
Q

ATLS

Pneumotórax simples.

A

Acumulo de ar dentro do espaço pleural, entre o pulmão e a caixa torácica.

95
Q

ATLS

Pneumotórax: apresentação clínica?

A
  1. Dor torácica;
  2. Redução do murmúrio vesicular;
  3. Redução da espansibilidade;
  4. Timpanismo a percussão;
  5. Hipóxia;
96
Q

ATLS

Pneumotórax: tratamento padrão?

A

Drenagem torácica fechada em selo dágua.

97
Q

ATLS

Como é feito a drenagem torácica em selo d’água?

A
  1. Incissão na pele no 5º EIC entre a linha axilar anterior e a média;
  2. Divulsionar pele, subcutâneo e musculatura com kelly;
  3. Introduzir o dedo para garantir que esta dentro da cavidade;
  4. Introduzir o dreno.
98
Q

ATLS

Pneumotórax: abordagem conservadora?

A

Não realização da drenagem em selo dágua.

(o própio organismo consegue reabsorver)

99
Q

ATLS

Candidatos a abordagem convervadora do pneumtórax?

A
  1. Pneumotórax pequeno;
  2. Pneumotórax oculto;
  3. Paciente assintomático;
  4. Sem proposta de ventilçao mecânica ou transporte aéreo.
100
Q

ATLS

O que é um pneumotórax pequeno?

A

Distância entre o parênquima e o arcabouço torácico <2-3cm.

101
Q

ATLS

O que é pneumotórax oculto?

A

Pneumotórax que não é visualizado na radiografia, apenas na tomografia.

102
Q

ATLS

Pneumotórax hipertensivo.

A
  1. Aumento de pressão na caviade pleural;
  2. Compressão do parênquima pulmonar;
  3. Desvio do mediastino;
  4. Distorção das veias cavas;
  5. Choque obstrutivo.

(potencialment letal)

103
Q

ATLS

Pneumotórax hipertensivo: apresentação clínica?

A
  1. Redução do murmúrio vesicular;
  2. Timpanismo à percussão;
  3. Redução da expansibilidade;
  4. Hipóxia e taquipnéia;
  5. Taquicardia e hipotensão;
  6. Turgência jugular;
  7. Desvio de traquéia.
104
Q

ATLS

Verdadeiro ou Falso?

O diagnóstico de pneumotórax hipertensivo requer imagem de raio-x.

A

Falso.

(o diagnóstico de pneumotórax hipertensivo é exclusivamente clínico e não admite nenhum exame complementar para sua investigação ou confirmação)

(proscrito)

105
Q

ATLS

Pneumotórax hipertensivo: tratamento?

A
  • 1ª etapa: toraconcentese no 5º EIC entre a linha axilar anterior e média;
  • 2ª etapa: drenagem em selo dágua no 5º EIC entre a linha axilar anterior e média.
106
Q

ATLS

Pneumotórax aberto.

A

Lesão na parede torácica de tamanho igual ou seperior a 2/3 ao diâmetro da traquéia.

(o ar passa preferencialmente pela lesão da parede)

107
Q

ATLS

Pneumotórax aberto: apresentação cliínica?

A
  1. Redução do murmúrio vesicular;
  2. Redução da expansibilidade torácica;
  3. Timpanismo a percussão;
  4. Hipóxia e taquipnéia;
  5. Ferimento torácico soprante.
108
Q

ATLS

Pneumotórax aberto: tratamento?

A
  • 1º Tempo: tratamento provisório com curativo de três pontas;
  • 2º Tempo: tratamento definitivo com drenagem torácica + reconstrução da parede.
109
Q

ATLS

Verdadeiro ou Falso?

A drenagem do pneumotórax aberto pode ser realizado pelo orifício que já está aberto no tórax?

A

Falso.

(5º EIC entre a linha axilar anterior e a média)

110
Q

ATLS

Lesão de árvore traqueobrônquica.

A

Lesão da grande via aéra respiratória que leva a formação de um pneumotórax volumoso.

111
Q

ATLS

Lesão de árvore traqueobrônquica: apresentação clíncia?

A
  1. Pneumotórax volumoso;
  2. Enfisema subcutâneo extenso;
  3. Insuficiência respiratória;
  4. Vazamento de ar em grande quantidade após a drenagem e ausência de expansão ao raio-x.
112
Q

ATLS

Lesão de árvore traqueobrônquica: confirmação diagnóstica?

A

Broncoscopia.

113
Q

ATLS

Lesão de árvore traqueobrônquica: medidas terapêuticas iniciais?

A
  1. Passagem de segundo dreno de tórax;
  2. Intubação + insuflar o cuff distalmente à lesão (se lesão traqueal).
114
Q

ATLS

Lesão de árvore traqueobrônquica: tratamento definitivo?

A

Toracotomia.

115
Q

ATLS

Hemotórax.

A

Sangue no interior da cavidade pleural.

116
Q

ATLS

Hemotórax: apresentação clínica?

A
  1. Redução do murmúrio vesicular;
  2. Redução da expansibilidade torácica;
  3. Macicez ou submacicez à percussão;
  4. Sinais de hipovolemia;
  5. Não há turgência jugular.
117
Q

ATLS

Hemotórax maciço.

A

O hemotórax é chamado de maciço nos casos em que o volume de sangue é superior a 1/3 do volume total do tórax ou então a 1500mL.

118
Q

ATLS

Hemotórax maciço: apresentação clínica?

A
  1. Sinais de hemotórax;
  2. Choque hipovolêmico;
  3. Piora ventilatória.
119
Q

ATLS

Como diferenciar um pneumotóra hipertensivo de um hemotórax maciço?

A
  1. Pneumotórax hipertensivo: timpanismo e turgência jugular;
  2. Hemotórax maciço: macicez a percussão e ausência de turgência jugular.
120
Q

ATLS

Hemotórax: tratamento?

A

Drenagem torácica:

  1. ≤1500 mL (observar o sangramento);
  2. Sangramento <200 mL/h -> suporte clínico;
  3. Sangramento ≥200 mL/h por 2 a 4 horas -> toracotomia.
121
Q

ATLS

Hemotórax maciço: tratamento?

A

Volume ≥ 1500mL = toracotomia.

122
Q

ATLS

Fraturas do arcabouço torácico.

A

Fraturas de esterno, escápula, 1º e 2º arcos costais. Investigar ruptura traumática de aorta.

(decorrente de trauma de alta energia)

123
Q

ATLS

Fratura de costelas: tratamento?

A

Tratamento conservador.

124
Q

ATLS

Tórax instável.

A

Ao menos dois pontos de fratura em dois arcos costais consecutivos.

125
Q

ATLS

Tórax instável: clínica?

A

Respiração paradoxal (sinal patognomônico).

126
Q

ATLS

Verdadeiro ou Falso?
Todo tórax instável é associado à uma contusão pulmonar e a gravidade da contusão é o que determina o prognóstico do paciente.

A

Verdadeiro.

127
Q

ATLS

Tórax instável: tratamento?

A

Tratar a contusão pulmonar.

128
Q

ATLS

Contusão pulmonar.

A

Lesão do parênquima pulmonar propriamente dito:

  1. Edema do parênquima;
  2. Acúmulo alveolar de sangue e exsudato;
  3. Prejuízo das trocas gasosas.
129
Q

ATLS

Contusão pulmonar: apresentação clínica?

A
  1. Hipoxemia;
  2. Movimentação reduzida da caixa torácica (por dor);
  3. Fraturas de arcos costais
  4. Piora progressiva.
130
Q

ATLS

Verdadeiro ou Falso?
Crianças podem apresentar contusão pulmonar sem ter fratura de arcos costais.

A

Verdadeiro.

(arcabouço costal mais flexível)

131
Q

ATLS

Contusão pulmonar: tratamento?

A

SUPORTE
1. Analgesia;
2. Evitar hiper hidratação;
3. Suporte ventilatório;
4. Fisioterapia respiratória.

132
Q

ATLS

Contusão pulmonar: apresentação radiológica?

A
  1. Fratura de arcos costais;
  2. Padrão de infiltrado pulmonar.
133
Q

ATLS

Tamponamento cardíaco.

A

Acumulo de líquido no saco pericardico.

134
Q

ATLS

Verdeiro ou falso?

O tamponamento cardiaco acontece mais nos traumas contusos?

A

Falso.

(o tamponamento é mais comum nos traumas penetrantes)

135
Q

ATLS

Zona de Ziedler.

A

Região delimitada do tórax que quando é atingida por um ferimento penetrante devemos levantar a hipótese de tamponamento cardíaco.

136
Q

ATLS

Zona de Ziedler: limites?

A
  1. Superior: linha horizontal do ângulo de Louis;
  2. Inferior: 10ª costela;
  3. Lateral direita: linha paraesternal direita;
  4. Lateral esquerda: linha axilar anterior esquerda.
137
Q

ATLS

Tamponamento cardíaco: apresentação clínica?

A
  • Tríade de Beck:
    1. Hipotenção;
    2. Turgência jugular;
    3. Hipofonese de bulhas.
  • Pulso Paradoxal:
    1. Queda de 10 mmHg da PAS na inspiração.

(tríade de beck)

138
Q

ATLS

Verdadeiro ou Falso?
A tríade de beck está presente em sua forma completa na maioria dos casos.

A

Falso.

(só está presente em menos de 30% dos casos)

139
Q

ATLS

Tamponamento cardíaco: diagnóstico?

A

Clínico.

(pode ser confirmado com o FAST)

140
Q

ATLS

Tamponamento cardíaco: tratamento?

A

Toracotomia anterolatral esquerda (de emergência) ou esternotomia.

141
Q

ATLS

Tamponamento cardíaco: qual a conduta frente a paciente instável, sem acesso a cirurgia de emergência?

A

Pericardiocentese (punção de marfan).

(conduta de exceção)

142
Q

ATLS

O que é a pericardiocentese?

A

Introdução de uma agulha guiada por ultrasom no saco pericárdico para aspirar o conteúdo que está em excesso.

143
Q

ATLS

Laceração aórtica: características.

A
  1. Grande causa de morte imediata;
  2. Sobreviventes: lesão incompleta;
  3. Local comum: aorta descendete, altura do ligamento arterioso;
  4. Sinais e sintomas inespecíficos.
143
Q

ATLS

Laceração aórtica: o que deve ser feito na suspeita diagnóstica?

A

Raio-x de tórax.

143
Q

ATLS

Laceração aórtica: quando deve surgir a suspeita clínica?

A

Trauma de alta ernegia.

144
Q

ATLS

Quais são os sinais radiológicos de laceração aórtca?

A
  1. Alargamento de mediastino;
  2. Fratura de primeiro, segundo arcos costais ou escápula (denotam trauma de alta ernegia);
  3. Desvio de traqueia a direita e/ou depressão do bronquio fonte esquerdo e/ou elevação do brônquio fonte direito.
  4. Obiliteração do botão aórtico.
145
Q

ATLS

Laceração aórtica: como é feita a confirmação diagnóstica?

A
  1. TC de tórax com contraste;
  2. Aortografia.
146
Q

ATLS

Laceração aórtica: tratamento?

A

Tratamento cirúrgico endovascular ou aberto.

147
Q

ATLS

Lesão na transição toraco-abdominal.

A

Lesão abaixo do mamilo e acima do limite do rebordo.

148
Q

ATLS

Qual a principal preocupação com ferimentos penetrantes na região toraco-abdominal?

A

Lesão diafragmática.

149
Q

ATLS

Lesão na transição toraco-abdominal: conduta?

A

Paciente estável:
1. Laparoscopia / toracoscopia: diagnóstica e terapêutica.

Paciente instável:
1. Laparatomia.

150
Q

ATLS

Hérnia diafragmática traumática aguda.

A

Herniação de conteúdo abdominal para o tórax, principalmente após trauma contusos que elevam a pressão abdominal.

151
Q

ATLS

Hérnia diafragmática traumática aguda: clínica?

A

Sintomas inespecíficos.

(algumas pessoas podem referir dor no ombro)

152
Q

ATLS

A maioria das lesões esofágica é secudária a…?

A

Ferimentos penetrantes.

153
Q

ATLS

Lesões esofágica, clínica?

A
  1. Disfagia;
  2. Hematêmese.
154
Q

ATLS

Lesões esofágica, diagnóstico?

A

Endoscopia digestiva alta;

155
Q

ATLS

Lesões esofágica, tratamento?

A

Toracotomia + sutura do esôfago + drenam pleural bilateral + drenagem de mediastino.

156
Q

ATLS

Lesões esofágica: aspectos radiológicos?

A
  1. Pneumomediastino;
  2. Derrame pleural;
  3. Alteração do contorno mediastinal.
157
Q

ATLS

Toracotomia de emergência.

A

Abordagem cirúrgica de emergência para lesões torácicas.

158
Q

ATLS

Toracotomia de reanimação.

A

Reanimação cardiorespiratória em PCR traumática.

159
Q

ATLS

Toracotomia de emergência: indicações?

A
  1. Saída de volume ≥ 1500 mL no momento da drenagem;
  2. Saída de volume < 1500 mL, mas com drenagem de sangue contínua ≥ 200mL/h;
  3. Tamponamento cardíaco;
  4. Lesão de árvore traqueobrônquica, se impossibildade de reparo broncoscópico;
  5. Ruptura traumática de aorta sem possibilidade de reparo endovascular;
  6. Rotura ou perfuração esofágica.
160
Q

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Q

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Q

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Q

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