ATIVIDADE 2 Flashcards

1
Q

Quais são as indicações para terapia intravenosa?

A

• Desequilíbrio hidroeletrolítico
• Grandes queimados
• Disfunção de órgãos ou sistemas
• Nutrição intravenosa
• Infecções
• Medicamentos com grande concentração/<900mOsmol
• Perda de sangue
• Cirurgias

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2
Q

Quais são os tipos de cateter?

A
  • CIVP agulhado
  • CIVP sobre agulha
  • CIV central
  • CIV de longa permanência
  • PICC
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3
Q

Quais são os tipos de cateter?

A
  • CIVP agulhado
  • CIVP sobre agulha
  • CIV central
  • CIV de longa permanência
  • PICC
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4
Q

Diferencie a administração intermitente da contínua

A

A intermitente tem duração inferior a 2h

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5
Q

Quais os principais motivos de erro de dose em crianças?

A
  • Quantidade de água corporal
  • Menor massa muscular
  • Menor quantidade de gordura corporal
  • Menor filtração glomerular
  • Maior frequência cardíaca em decorrência do menor volume sistólica
  • Menor quantidade de enzimas carreadoras
  • Menor contratilidade dos vasos sanguíneos
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6
Q

Quais são as principais complicações da terapia intravenosa?

A
  • Flebite
  • Extravasamento
  • Infiltração
  • Obstrução
  • Trombose
  • Embolia
  • Infecção
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7
Q

Quais são os tipos de Embolia?

A
  • Gasosa
  • Por cateter
  • Pulmonar
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8
Q

Para quê casos é indicado o CIVP agulhado?

A
  • Dose única
  • Coleta de sangue
  • Terapia intermitente
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9
Q

Para quê casos é indicado o uso do CIVP sob agulha?

A
  • Terapia contínua
  • Mais de um medicamento
  • Mais de uma dose
  • Monitorização arterial invasiva
  • Medicamentos viscosos
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10
Q

Para quê casos é indicado o CIV Central?

A
  • Terapia com duração de semanas, meses ou dias
  • Medicamentos vesicantes
  • Múltiplas doses
  • Mais de um medicamento
  • Medicamentos com mais de 900mOsmol
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11
Q

Para quais usos é indicado o PICC?

A
  • Mais de 6 dias de terapia
  • Mais de um medicamento
  • Medicações contínuas
  • Drogas vesicantes
  • Pacientes com injúria torácica
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12
Q

Para quê é indicado o CIVC de longa permanência ?

A
  • Hemodiálise
  • Quimioterapia
  • Nutrição parenteral prolongada
  • Uso de antibiótico prolongado
  • Múltiplos medicamentos
  • Drogas vesicantes
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13
Q

O que é infiltração?

A

Infiltração é a saída de medicamento da veia para o espaço subcutâneo

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14
Q

O que é extravasamento?

A

Saída da solução/fluido vesicante para regiões circunvizinhas à veia

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15
Q

Qual tipo de compressa é usada para infiltração? Por que?

A

Compresa quente para que o vaso dilate e dessa forma o medicamento saia do espaço subcutâneo

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16
Q

Qual compressa é usada para extravasamento? Por que ?

A

Compressa fria porque dessa forma o medicamento vesicante não consegue extravasar mais para as áreas circunvizinhas à veia

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17
Q

Quais são os graus de infiltração/ extravasamento?

A

0 = sem sinais clínicos
1= edema de 1 a 10% / algia local
2 = edema de 10 a 25% / algia local / hiperemia
3 = edema de 25 a 50% / algia local / palidez local / pele fria / redução de pulso
4 = edema superior a 50 / algia / diminuição de perfusao / necrose / redução de pulso ou ausência/ TEC<4s / pele fria

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18
Q

Quais são os graus de flebite?

A

0 = sem sinais clínicos
1 = eritema
2 = eritema + endurecimento
3 = eritema + endurecimento + palpação de cordão fibroso
4 = eritema + endurecimento + dor + palpação de cordão fibroso > 1cm + drenagem purulenta

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19
Q

O que deve ser feito em caso de embolia gasosa? Por que?

A

Trendelemburg + Decúbito Lateral Direito
Dessa forma, quando a cabeça está mais baixa que o corpo e em decúbito direito, é possivel manter a bolha no átrio direito

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20
Q

Quais são os cuidados de enfermagem para terapia intravenosa?

A
  • Utilização de técnica antisséptica
  • Realizar “Scrub the hub”
  • Manter a incisão limpa
  • Realizar a troca de curativo oclusivo
  • Observar sinais flogisticos
  • Avaliar CIV a cada 4h
  • Retirar CIV caso não haja uso em mais de 24h ou em complicações
  • Conhecer os fármacos
  • Elevar o membro e utilizar compressas em casos de infiltração/extravasamento
  • Evitar interação medicamentosa
  • Realizar flushing
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21
Q

Quais são os tipos de bomba de infusão?

A
  • Fluxometrica
  • Volumétrica
  • De seringa
  • Cassete
  • Smart Infusion Pass
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22
Q

Quais os principais cuidados de enfermagem com as bombas de infusão?

A
  • Realizar manutenção regularmente, conforme indicação do fabricante
  • Anotar a realização da manutenção
  • Higienizar bomba a cada 24h ou com a troca de paciente
  • Verificar presença de ar na linha
  • Não deixar o fluxo livre
  • Programar corretamente
  • Trocar equipos quando necessário
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23
Q

O que é dor?

A

É uma percepção sensorial e emocional desagradável associada à uma lesão potencial ou real

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24
Q

Como a dor é avaliada?

A
  • Escalas multidimensionais (comportamento + fisiologico)
  • Escalas unidimensionais (fisiológicos ou comportamento)
  • Relato do paciente e familiares
  • Diário de dor
  • Observação de sinais
  • Segmento fisiológico da doença
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25
Q

Quais parâmetros são avaliados na dor?

A
  • Intensidade
  • Duração
  • Frequência
  • Eficácia do tratamento
  • Interferências sociais
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26
Q

Explique a Teoria do Portão

A

Estímulo doloroso chega até o nociceptor, quando o limiar é atingido, a sinapse vai do corno anterior da medula até o cortex por meio do feixe espinotalamico

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27
Q

Dor aguda × Dor crônica

A

Aguda: fibras delta/A (mielinizadas), sistema nervoso simpático, dor localizada
Crônica: fibras C (não mielinizacas), sistema nervoso parassimpatico, dor difusa

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28
Q

Onde atuam os moduladores nociceptivos?

A

Hipotálamo, mesencefalo, bulbo rostral e parenquima cinzento

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29
Q

Quais são os indicadores fisiológicos da dor?

A

SNSimpático
- Aumento da FC
- Hipertensão
- Aumento da FR
- Midriase

SNParassimpático
- Dor crônica

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30
Q

Quais são os indicadores comportamentais da dor?

A
  • Irritabilidade
  • Prostração ou Agitação
  • Falta de apetite
  • Choro
  • Quietude
  • Alteração no padrão de sono
  • Dificuldades de medidas de conforto
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31
Q

Quais são os métodos farmacológicos para alívio da dor?

A

Dor leve: AINS + adjuvantes
Dor leve a moderada: Opióides fracos + AINS + adjuvantes
Dor moderada a forte: Opióides fortes + AINS + adjuvantes

Analgésicos tópicos
PCA
Sedação
Analgésicos locais

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32
Q

Quais são as medidas não farmacológicas para alívio da dor?

A
  • Distração
  • Massagem/Toque
  • Brinquedo terapêutico instrucional
  • Acupuntura
  • Soluções adocicadas (2 min antes do procedimento)
  • Estímulo transcutâneo
  • Família
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33
Q

Quais são os sinais de dor em lactentes e menores de 1 ano?

A
  • Taquicardia
  • Taquipneia
  • Hipertensão
  • Diaforese
  • Miríase
  • Diminuição de Sat O2
  • Choro
  • Expressão de dor
  • Gemencia
  • Palidez ou rubor
  • Falta de fome
  • Rigidez corporal ou debate
  • Retirada reflexa do membro
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34
Q

Quais são os sinais de dor em crianças de 1 a 2 anos?

A
  • Choro longo
  • Expressão de dor
  • Recusa de procedimentos
  • Esconde ou aperta o local dolorido
  • Agitação
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35
Q

Quais são os sinais de dor no pré-escolar?

A
  • Verbalização (aí!)
  • Choro
  • Necessidade de alguém de confiança
  • Implora para fim do procedimento
  • Regressão no desenvolvimento
  • Tenta empurrar ou não coopera
  • Se debate
  • Irritabilidade
  • Agitação
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36
Q

Quais são os sinais de dor no escolar?

A
  • Barganha/Procrastinação
  • Verbaliza
  • Descreve a dor
  • Rigidez corporal
  • Quietude
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37
Q

Quais são os sinais de dor no adolescente?

A
  • Quietude
  • Verbaliza a dor
  • Menor resistência
  • Tensão aumentada
  • Maior controle
38
Q

O que é doença crônica?

A

Doença de curso longo com duração superior a 3 meses ou com mais de 1 mês de internação

39
Q

Quais sequelas a doença crônica pode produzir?

A
  • Reestruturação familiar
  • Diminuição da participação social
  • Dependência de tecnologias
  • Dependência de medicamentos
  • Muitas internações
  • Redução na atividade/funcionalidade
  • Dependências educacionais
  • Prejuízo no desenvolvimento
  • Necessidade de acomodação especial
40
Q

Quais são os tipos de doenças crônicas?

A
  • Não transmissíveis
  • Transmissíveis
  • Distúrbios mentais a longo prazo
  • Deficiências físicas
41
Q

Quais são as fases das doenças crônicas?

A

1) Fase de crise/aguda
2) Fase crônica
3) Fase final da vida / paliativa

42
Q

Caracterize a Fase Aguda

A
  • Desestruturação familiar
  • Sinais e sintomas agudizados até o início do tratamento
43
Q

Caracterize a Fase Crônica

A
  • Família busca autonomia
  • Realização de adaptações no ambiente familiar
  • Sinais e sintomas mais em fase de regressão ou progressão
  • Maior controle de doença
44
Q

Caracterize a Fase Final de Vida

A

Início com a notícia da possivel morte vai até o falecimento

45
Q

Caracterize a Fase Final de Vida

A

Início com a notícia da possivel morte vai até o falecimento

46
Q

Quais são as repercussões da doença crônica na família?

A
  • Necessidade de adaptações
  • Necessidade de criar vínculo com a equipe
  • Sentimentos negativos: culpa, medo, ansiedade, angústia
  • Mudança da rotina
47
Q

O que influência a trajetória da doença crônica?

A
  • Acesso ao tratamento
  • Acesso à tecnologias
  • Complexidade da doença
48
Q

Quais intervenções devem ser realizadas para as doenças crônicas?

A
  • Estimular a participação familiar
  • Realizar as orientações necessárias
  • Observar as experiências familiares
  • Compreender as necessidades da família
  • Realizar genograma e ecomapa para conhecer a realidade da família
  • Criar um relacionamento de confiança
  • Estabelecer um plano de metas (curto, médio e longo prazo)
49
Q

O que é avaliado em uma criança com disfunção neurológica?

A
  • Nível de consciência
  • Atividade Motora
  • Nervos cranianos
  • Padrão Respiratório
  • Sinais vitais
50
Q

O que deve ser avaliado no nível de consciência?

A
  • Despertar (função do tronco/ sistema reticular)
  • Conteúdo mental (função cortical)
  • Reatividade (função talamica)
  • Percepção (função cortical)
51
Q

O que se avalia no padrão respiratório ?

A
  • Profundidade
  • Ritmo
  • Frequência
52
Q

Quais são os padrões respiratórios anormais?

A
  • Biot/Atáxica (bulbo): irregularidade
  • Cheyne-Stokes (diencéfalo): apneia + rápido e profundo
  • Neurogênica (mesencéfalo): apneia + inspiração prolongada e expiração rápida + regularidade
  • Hiperventilação (ponte): rápida + superficial + regularidade
53
Q

O que a hiperventilação pode causar?

A
  • Diminuição de CO2
  • Tontura
  • Cefaleia
  • Vasoconstrição
  • Perda da consciência
54
Q

O que é descerebração?

A

Extensão anormal dos membros em decorrência de lesão tronco encefálico (MPB)

55
Q

O que é nistagmo?

A

Movimentação rápida dos olhos de forma desconjugada e com paralisia extrocular

56
Q

Como é a circulação do LCR?

A

1) 1° e 2° Ventrículos (laterais)
2) Forame interventricular
3) 3° Ventrículo
4) Aqueduto cerebral
5) 4° Ventrículo
6) Abertura lateral (cérebro) / Abertura medial (medula)

57
Q

O que causa a hidrocefalia?

A

Aumento na produção e redução na reabsorção de LCR

58
Q

O que é Derivação Liquórica?

A

Desvio do LCR para locais externos às estruturas cranianas

59
Q

Quais são os sinais e sintomas de hipertensão intracraniana em lactentes?

A
  • Abaulamento de fontanela
  • Vômito
  • Irritabilidade
  • Bradicardia
  • Hipertensão arterial
  • Aumento de perímetro cefalico
  • Afastamento de suturas
  • Alteração no nível de consciência
  • Respiração irregular
  • Paralisia do nervo facial
  • Alteração pupilar
60
Q

Quais são os sinais e sintomas de hipertensão intracraniana em crianças?

A
  • Cefaleia
  • Irritabilidade
  • Náuseas e vômitos
  • Bradicardia
  • Respiração irregular
  • Hipertensão arterial
  • Paralisia do nervo facial
  • Alteração pupilar
  • Redução da concentração
  • Letargia
  • Alteração do nível de consciência
61
Q

Quais são os sinais e sintomas de hipertensão intracraniana em crianças?

A
  • Cefaleia
  • Irritabilidade
  • Náuseas e vômitos
  • Bradicardia
  • Respiração irregular
  • Hipertensão arterial
  • Paralisia do nervo facial
  • Alteração pupilar
  • Redução da concentração
  • Letargia
  • Alteração do nível de consciência
62
Q

Quais complicações as derivações liquóricas estão relacionadas?

A
  • Obstrução de cateter
  • Fístula liquórica
  • Hiper ou hipovolemia
  • Extrusão de cateter
  • Infecções
63
Q

O que se deve avaliar na criança com derivação ventricular?

A
  • Sinais vitais
  • Sinais de hipertensão intracraniana
  • Eliminações
  • Distúrbios hidroeletrolíticos
  • Dor
  • Edema/abaulamentos
  • PC e PAbdominal
  • Trajeto das derivações (Sinais flogisticos, vazamentos)
  • Posicionamento
  • Sistema de Drenagem
  • Incisão cirúrgica
64
Q

Quais são os cuidados de enfermagem para a derivação ventricular quanto à incisão cirúrgica ?

A
  • Verificar sinais flogisticos
  • Limpeza com SF 0,9%
  • Curativo oclusivo por 24 a 48h
  • Enfaixamento
65
Q

Quais são os cuidados de enfermagem quanto ao posicionamento no leito par derivações ventriculares?

A
  • Manter em decúbito correto para drenagem
  • Evitar pressão no local de válvula
  • Alinhamento meato-esternal
66
Q

Quais são as intervenções necessárias para as crianças com desvio ventricular?

A
  • Orientações sobre não realizar esporte de contato
  • Evitar constipação
  • Verificar sistema de drenagem : Nivelamento, Funcionamento , Esvaziamento, Débito
  • Avaliar o desenvolvimento
  • Realizar cuidados com a inserção
  • Monitorar e caracterizar débito
  • Realizar cuidado centrado na criança e na família
67
Q

O que é meningite?

A

Inflamação das membranas cerebrais em decorrência de vírus, bactérias, fungos, parasitas, doenças autoimunes, exposição química

68
Q

Quais são as possíveis sequelas neurológicas causadas pela meningite?

A
  • Perda auditiva
  • Atraso no desenvolvimento
  • Déficit visual
  • Dificuldade motora
69
Q

Quais são os fatores de risco para meningite?

A
  • Faixa etária (menor de 5 anos)
  • Sazonalidade
  • Doenças autoimunes
  • Exposição química (drogas)
  • Traumas
  • Patologias anteriores
70
Q

Quais são as vias de transmissão da meningite?

A
  • Contato direto (gotículas)
  • Via respiratória
  • Via oral-fecal (enterovírus)
71
Q

Qual é a fisiopatologia da meningite?

A

1) Invasão da nasofaringe
2) Adesão ao epitélio
3) Invasão da mucosa
4) Chegada à corrente sanguínea
5) Chegada à barreira hematoencefálica
6) Liberação de componentes da membrana
7) Liberação de citocinas
8) Resposta inflamatória

72
Q

Quais são os tipos de edema?

A
  • Edema citotóxico (liberação de substâncias citotóxicas no ESA)
  • Edema intersticial (produção de exsudato inflamatório)
  • Edema vasogênico (lesão no endotélio muda a permeabilidade do vaso)
73
Q

Quais são as manifestações clínicas da meningite no RN?

A
  • Abaulamento da fontanela
  • Instabilidade térmica
  • Letargia
  • Cianose
  • Icterícia
  • Bradicardia
  • Convulsões
74
Q

Quais são as manifestações clínicas da meningite no Lactente?

A
  • Abaulamento da fontanela
  • Irritabilidade
  • Gemencia
  • Choro gritado
  • Letargia
  • Intolerância a ruídos
  • Recusa alimentar
  • Vômitos
  • Hipotonia
  • Convulsões
  • Diarreia
75
Q

Quais são as manifestações clínicas da meningite na criança?

A
  • Rigidez de nuca
  • Febre
  • Convulsões
  • Letargia
  • Prostração
  • Falta de fome
  • Cefaleia
  • Náuseas e óbitos
  • Bradicardia
  • Respiração irregular
  • Aumento de PA
  • Fotofobia
  • Exantema, máculas , petéquias
  • Sinais de Kernig e Brudzinski positivos
76
Q

Quando o sinal de Kernig é positivo?

A

Quando ao se flexionar a perna há dor ou resistência

77
Q

Quando o sinal de Brudzinski é positivo?

A

Quando ao se levantar a cabeça, as pernas também levantam

78
Q

Quais são as características do LCR caso haja meningite?

A
  • Turvo/purulento
  • Amarelado
  • Em jato (hipertenso)
79
Q

Quais são as contraindicações para a coleta do LCR?

A
  • Instabilidade cardiorrespiratória
  • Infecção cutânea na região
  • Mielomeningocele
  • Convulsão prolongada
  • Sinais de hipertensão intracraniana
  • ECG<9
  • Anisocoria
  • Pupilas pouco reagentes
  • Sinais neurológicos focais
80
Q

Quais são as medidas de suporte à meningite?

A
  • Avaliação neurológica
  • Monitorização dos sinais vitais
  • Realização de balanço hídrico
  • Verificação de sinais de hipertensão intracraniana
  • Hidratação e correção hidroeletrolítica
  • Analgésicos e antitérmicos
81
Q

Como se dá o tratamento por corticoides para a meningite?

A

Dexametasona - 0,4 a 0,6mg/kg/dia por 2 dias - IV - 8/8h ou 12/12h

82
Q

Como se dá o tratamento por corticoides para a meningite?

A

Dexametasona - 0,4 a 0,6mg/kg/dia por 2 dias - IV - 8/8h ou 12/12h

83
Q

Como se dá a antibióticoterapia para meningite?

A

Início antes da saída do resultado ( o mais precoce possivel)
Dependente da faixa etária

< 1 ano: ampicilina + cefotaxima
> 1 ano: ceftriaxona

84
Q

Quando se dá o efeito máximo da Dexametasona?

A

1 a 2 horas antes da primeira dose do antibiótico

85
Q

Quando se dá o efeito máximo da Dexametasona?

A

1 a 2 horas antes da primeira dose do antibiótico

86
Q

Quando não usar Dexametasona?

A

Menores de 6 meses
Meningite parcialmente tratada
Meningite não bacteriana
Meningite não gram-negativa
Anormalidades do SN

87
Q

Quais são as complicações da meningite?

A
  • Coagulação disseminada
  • Choque
  • Artrite meingocócica
  • Cegueira
  • Surdez / déficit auditivo
  • Nistagmo
  • Déficit motor
  • Paralisia facial
  • Coleção subdural
  • Abcesso cerebral
  • Ventriculite grave
88
Q

Quais são as possíveis intervenções para controle da infecção da meningite?

A
  • Administrar antibioticoterapia
  • Realizar precaução por gotículas
  • Manter cateter pérvio
89
Q

Quais são as possíveis intervenções para promover a perfusão cerebral da meningite

A
  • Elevar cabeceira
  • Estimular hidratação
  • Manter VA pérvia
  • Repouso
90
Q

Quais são as possíveis intervenções para controle de líquidos e eletrólitos da meningite

A
  • Realizar balanço hídrico
  • Administrar líquidos conforme prescrito
  • Promover a ingestão de nutrientes e líquidos
91
Q

Quais são as possíveis intervenções para controle da febre da meningite?

A
  • Administrar antitérmicos conforme prescrição
  • Monitorar temperatura corporal
  • Monitorar complicações