Atendimento Ao Paciente Grave Flashcards
Quando é recomendada a suplementação de SatO2
Se estiver entre 90-92 (na aula -> abaixo de 94%)
Quais são as medidas e intervenções iniciais
M: monitorização cardioscopica, PA não invasiva e oximentria de pulso
O: recomendada suplementação se a Sat02 estiver abaixo de 94%
V: instalação de acesso calibroso preferencialmente nas veias antecubitais
Acesso venoso: ao canular a veia já coleta exames gerais (ex: gasometria)
Variações: MOVED (ECG + glicemia), MOVG (glicemia)
Impressão inicial:
1- consciência: irresponsiva, sonolenta, alerta
2- respiração: anormal - uso de musculatura acessória, sons respiratórios anormais sem ausculta
3- coloração: pálida, moteada (graves), azuladas
Impressão inicial - Paciente não responde ou não respira, próximos passos
Verificar se há pulso
Pulso ausente: inicia RCP
Pulso presente: fornecer ventilação de resgate (1 ventilação a cada 6 segundos)
Impressão inicial: paciente responde e respira
Avançar para sequência de avaliação primária
Avaliação secundária
Exame físico direcionado
Exames complementares
O que é avaliação primária
Abordagem ABCDE rápida e prática
O que é avaliação secundária
Histórico específico (SAMPLE)
O que analisar nas vias áreas- A
Avaliar se vias áreas superiores estão abertas - movimento de tórax/abdome e verificar se há presença de ar e de sons respiratórios
Vias pervias: estão patentes e sem obstrução à respiração normal
Vias preserváveis/patentes:
Estão obstruídas, mas podem ser preservadas com medidas simples (ex: inclinação da cabeça e elevação do queixo, uso de cânulas)
Paciente com capacidade de deglutir e eliminar secreções indica o que?
Provavelmente está conseguindo preservar a via área -> a deglutição é uma processo complexo e demanda uma coordenação muscular acurada
São sinais de obstrução das VAS
Maior esforço respiratório, com retrações
Sons inspiratórios anormais (roncos e/ou estridor)
Ausência de sons na via área ou na respiração, apesar do esforço respiratório
O que analisar na respiração - B
Frequência respiratória
Sinais de esforço respiratório
Expansão torácica
Suscita do movimento de ar
Sat02 por oximetria de pulso
Como estabelecer a FR
Mínimo 30 segundos e multiplica por 2
O que é taquipneia silenciosa?
Presença de taquipneia sem sinais de aumento de esforço respiratório (sem desconforto)
Acontece na tentativa de manter o pH sanguíneo próximo do normal por meio do aumento de volume de ar , o que reduz os níveis de CO2 no sangue e eleva o PH sanguíneo
O que causa taquipneia silenciosa
Distúrbio não pulmonares ( febre alta, dor, acidose metabólica, sepse e anemia grave)
O que é bradpneia
FR mais baixa q o normal
Respiração lenta e irregular
As causas são: fadiga de músculo respiratório, lesão ou infecção do SNC, hipotermia ou medicações depressores de impulso respiratório)
O que é apneia?
Parada da respiração por 20 segundos ou cessão por menos de 20 segundos se acompanhada de por bradicardia, cianose ou palidez
O que indica estridor
É um som respiratório grosseiro, agudo escutado na inspiração
Indica obstrução das VAS e exige intervenção imediata
Cuidados na interpretação da oximetria de pulso
Se o paciente apresenta anemia importante a saturação pode estar elevada, mas o teor real de O2 no sangue vai estar baixo e o transporte de O2 nas células está reduzido
O que analisar na circulação - C
FC e ritmo cardíaco
Pulsos perifericos e centrais
TEC
Coloração e temperatura da pele
PA
LEMBRAR: débito urinário e o nível de consciência também refletem estado circulatório
FC e ritmo cardíaco - como avaliar
Por verificação da frequência e de pulso periferico
Auscuta
Por monitorização
Na forma de onda no oxímetro de pulso
Bradicardia e taquicardia
Bradicardia <50 BPM
Taquicardia > 50bpm
Quais são as principais causas de tec aumentando (>3)
Desidratação e choque
Em quais situações em que o choque está presente e o TEC está normal ou até mesmo rápido?
Choque distributivo
Em cenário de hemorragia a hipotensão se desenvolve quando?
Quando há perda de 20 a 25% do volume circulatório
O débito urinário inicial é indicador confiável?
Não!! Visto que a urina pode ter sido produzida antes do início do quadro
Disfunção - D
Nível de consciência e pupilas
O que é escala AVDI
A- alerta - paciente responde adequadamente a estímulos externos
V: voz - paciente responde apenas a estímulo de voz
D: dor - paciente responde apenas estímulos doloro
i: irresponsivo
Causas de redução do nível de consciência
Perfusão cerebral deficiente
Lesão cerebral traumática, encefalite
Meningite
Hipoglicemia
Drogas
Hipoxemia
Hipercapnia
Exposição - E
Buscar evidências de trauma, sinais de hemorragia e queimaduras, presença de petequias ou púrpuras - não esquecer q essas lesões podem ser sinais de choque séptico
Intervenções em distúrbios potencialmente fatais
Manobras de desobstrução da via área
Uso de dispositivo bolsa válvula máscara administração de cristalóides
Proteção de via área por meio de instalação de dispositivo avançado , administração de glicose hipertonica
Controle de temperatura, controle de hemorragia e redução de fraturas
SAMPLE (usado na avaliação secundária)
S - sinais e sintomas desde o início do quadro
E - alergias a medicamentos, alimentos e outras substâncias
M- medicações em uso (última dose e horários)
P- passado médico
L- ingestão de líquido
E - eventos/acontecimentos que levaram a doença atual
Para mulheres de idade fértil, tambem olhar data da última menstruação
Exames complementares
GASOMETRIA
SATURAÇÃO VENOSA CENTRAL DE O2
LACTATO ARTERIAL
PVC
Monitorização invasiva da PA
RADIOGRAFIA DE TÓRAX
ECG
USG beira - leito
TC