asma Flashcards
asma: definição GINA
'’doença inflamatória crônica das vias aéreas em que várias células e elementos celulares participam. A inflamação crônica associa-se com hiperreatividade das vias aéreas (inferiores), que determina episódios recorrentes de sibilos, dispnéia, aperto no peito e tosse, especialmente a noite e cedo pela manhã. Estes episódios associam-se com obstrução ao fluxo aéreo difusamente nos pulmões, mas variável, reversível (diferencia a asma de outras inflamações) espontaneamente ou com medicações’’
asmáticos dessaturam?
Os alvéolos não ficam acometidos na asma, por conta disso, é difícil ver asmático dessaturado.
amsa: fisiopatologia
- Quando dizemos que o brônquio está hiper-reativo, significa que ele fecha, dificultando o fluxo do ar. (= obstrução da via aérea) Dessa forma, há dispneia.
- resposta a estímulos que seriam inócuos em uma pessoa normal. - Ao mesmo tempo, a inflamação gera sibilos com a corrente de ar,
- como há muitos receptores de tosse, o paciente terá este sintoma.
- É uma inflamação presente em toda via aérea, incluindo, na maioria dos pacientes, o trato respiratório superior e a mucosa nasal (na rinite), mas seus efeitos são mais pronunciados nos brônquios de médio e pequeno calibre (redução do calibre). A inflamação está sempre presente, mesmo sem crise.
- Asmáticos de longa data, com diversas crises, sem tratamento adequado, apresentam vias aéreas remodeladas (= Remodelamento das vias aéreas). Ou seja, pode haver obstruções não reversíveis por espessamento permanente da mucosa e da musculatura.
- O linfócito Th2 é uma das principais células da asma, pois é responsável por liberar as interleucinas (citocinas), principalmente a 4, 5 e a 13. E elas amplificam a inflamação.
. Os asmáticos possuem variações grandes de sintomas dependendo do indivíduo, e da exposição aos fatores desencadeantes. É importante lembrar que os asmáticos possuem episódios, pois depende da exposição a esses fatores desencadeantes (frio, poeira…)
asmáticos tem sintoma da vias aérea superior?
Asmáticos tendem a ter sintomas de via aérea superior, pois rinite é comum em asmáticos
asma etiologia
- A etiologia da asma é resultado da interação entre fatores genéticos, ambientais e outros fatores específicos, que provocam e mantêm a inflamação brônquica e, por consequência, os sintomas da doença. Ou seja, para se manifestar a asma, é necessário ter uma genética ativada por fatores externos/ambientais.
- Nem toda asma é alérgica! Mesmo que seja comum a presença de genes alérgicos na asma, isso não significa que o asmático terá alergias
asma: grupos de risco
- pessoas obesas com a genética suscetível para asma, tem mais chances de manifestar a asma.
- O homem manifesta mais asma na fase precoce, e a mulher mais na fase tardia. Porém não há predomínio da asma em nenhum sexo biológico.
asma: fatores ambientais
- alérgenos,
- ácaros,
- poeira,
- fungos,
- pólen,
- infecções (principalmente as virais),
- tabagismo (expoe o pulmao a substancias inflamatórias)
- alimentos,
- aspirina e AINES ( aumentam os leucotrienos)
- beta-bloqueadores (receptores beta nos bronquios)
- alterações emocionais,
- alterações climáticas,
- exercícios (depois de um tempo passa a reduzir a inflamação)
asma: quadro clinico
- dispnéia,
- tosse
-geralmente, é seca (ou pouca expectoração hialina), mas pode ter expectoração se a inflamação for intensa - sibilância torácica.
- Às vezes também apresenta opressão ou desconforto torácico
- O quadro clínico ocorre de forma episódica (“crises”)
- é importante diferenciarmos se os sintomas ocorrem em episódios ou de forma continua, pois isso é um diferenciador de etiologias.
- devemos questionar se há melhora espontaneamente ou pelo uso de medicações específicas - Os sintomas mais intensos são durante a noite ou nas primeiras horas do dia, pois são os períodos com menor taxa de cortisol.
asma; diagnóstico
- O diagnóstico da asma é clínico!
- exames nem sempre apresentam alterações
- as histórias podem alterar muito - obrigatório pedir a espirometria
- geralmente o achado é um distúrbio obstrutivo com resposta positiva ao BD
- Nem sempre teremos esse achado na espirometria! Ex.: Nem sempre tem resposta ao BD - PFE (pico de fluxo expiratório)
- analisa a força expiratória
- pode ser útil no diagnóstico, pois asmáticos apresentam uma diferença percentual média entre o PFE matinal e o noturno superior a 20%. - RX de tórax
- geralmente é solicitado, mas dificilmente aponta alterações em asmáticos, entretanto, nos ajuda a excluir outras patologias
GINA assessment of symptom control
- perguntas de sim ou nao
- sintoma de asma durante o dia mais de 2 vezes na semana?
- Teve sintomas de asma durante o dia? Quantas vezes por semana? - acordou a noite por conta da asma?
-Diferenciar a falta de ar com dispneia paroxística noturna (origem cardíaca) - Precisou de medicação de alívio (medicação que não faz parte do tratamento padrão) mais de duas vezes na semana?
4.Tem limitações (= deixa de realizar a atividade) de atividades diárias por conta da asma?
nenhum sim: bem controlado
1-2: parcialmente controlado
3-4: descontrolado
asma: tratamento
- Os 2 PILARES do tratamento são: Medicamentos e Educação.
- Deve-se evitar fatores desencadeantes (poeira, fungos, medicamentos, poluição, tabagismo),
- é importante a vacinação anual da influenza.
- medicamentos (corticoide), deve-se utilizar preferencialmente a via inalatória,
- direto no alvo.
- possibilidade de se obter maior efeito terapêutico com menos efeitos sistêmicos
- a via inalatória permite um início de ação muito mais rápido do que quando se emprega a via sistêmica - medicamentos controladores da doença:
- corticoides inalatórios
- beta 2 agonistas de ação prolongada
- antileucotrienos - medicamentos para aliviar sintomas ou crises:
- beta 2 agonistas com inicio rápido
formoterol (beta agonista de longa duração com efeito imediato)
- corticoides sistêmicos - SEGUIR A DIRETRIZ
diretriz de tratamento para asma
STEP 1-2: só na hora do sintoma
- baixa dose de ICS + formoterol
STEP 3: dose fixa
- baixa dose fixa de ICS + formoterol
STEP 4: + grave
- dose média fixa de ICS + formoterol
STEP 5: asma grave
- alta dose fixa de ICS + LABA
-encaminhar para centro especialista e imunobiológicos
asma: corticoides inalatórios
- Beclometasona!
- Budesonida!
- Fluticasona!
- ciclesonida
- mometasona
asma: anti- colinérgicos de longa duração
'’LAMA’’
- Tiotrópio
- Umeclidínio
- Glicopirrônio
asma: B 2 agonistas de curta duração
- Salbutamol (aerolin)
- terbutalina (nao usa na clinica)