Arritmias e PCR Flashcards
Qual é a arritmia sustentada mais comum da clinica?
Fibrilação atrial.
Qual é a arritmia com QRS estreito, RR regular e sem onda p?
Taquisupraventricular paroxística (TSV), Taquicardia atrial, Flutter atrial.
Qual é a arritmia com frequência de 100-150 e ondas f “serrilhadas”?
Flutter atrial.
Obs: o de 150 é o “flutter matemático”. Clássico 2x1.
Qual é a arritmia com QRS estreito, irregular, sem onda p?
Fibrilação atrial.
Qual é a arritmia com QRS largo, ritmo regular e sem onda P?
Taquicardia ventricular.
Observação quanto aos critérios:
- Mais de 3 extra-sístoles = taquicardia.
- Durou mais de 30 segundos? Ou gerou instabilidade? Sustentada.
Paciente chegou no ps rebaixado, sendo feita a conduta de acls. Observou-se que o paciente estava sem pulso. Quais são os ritmos chocáveis e os não-chocáveis?
Chocáveis: taquiventricular, fibrilaçao ventricular.
Não-chocáveis: assistolia/AESP (bradicardia).
Em qual paciente eu posso realizar uma desfibrilação?
Aquele que observo o ritmo chocável! (Podendo ser com um DEA ou com o desfibrilador)
“São ritmos de parada”: Taquiventricular polimórfica ou fibrilação ventricular sem pulso!*
Em qual paciente eu devo realizar uma cardioversão eletrica sincronizada imediata?
Sempre eu observar uma taquiarritmia com instabilidade hemodinâmica!
TSV, Taquiatrial, flutter atrial, fibrilação atrial, taquiventricular.
✅Obs instabilidade hemodinâmica:
Hipotensão, síncope, edema agudo de pulmão, dor torácica.
Obs: no caso de estabilidade hemodinâmica, eu lanço mão de controladores de FC, e planejar uma futura cardioversao eletiva.
O que eu posso utilizar para controle de frequência cardíaca?
Inibidores de Nó AV: betabloqueadores(metropolol), antagonistas de cálcio (diltiazem, verapamil), digoxina, amiodarona.
Quais são as possíveis causas de uma refratariedade de retorno de ritmo em um quadro de assistolia/AESP?
5 Hs: hipoxia, hipovolemia, hipotermia, hiper/hipocalemia, H+(acidose).
5 Ts: tamponamento, Tep, toxicidade exógena, trombose coronariana, tension pneumotorax
Quando eu posso utilizar adenosina?
Quando o paciente estiver com estabilidade hemodinâmica, e eu observo seu ritmo havendo QRS estreito, sem onda P, e regularidade!
Portanto, Tsv, taquiatrial ou flutter.
Quando devo pensar em rever o protocolo “cagada”? E do que se trata?
Quando vou verificar o ritmo e observo uma assistolia.
Observo: CAbos, GAnhos (⬆️), DA (derivações, trocá-las).
Quais exames fazem parte de uma rotina complementar minimado paciente com HAS?
Urina tipo 1, fundoscopia e dosagem de potássio.
Qual medicação é indicada para diminuir mortalidade de pacientes com ICC, havendo disfunção sistólica e, por vezes, fibrilação atrial?
Digoxina (inotrópico positivo).
Obs: É um medicamento da classe dos digitálicos, juntamente com a digitoxina.
Qual é a triade de drogas que aumentam a sobrevida do paciente com ICC?
IECA/BRA
Betabloqueadores
Espironolactona
Qual é o conceito de emergência hipertensiva e qual são as drogas indicadas?
Quando há o pico hipertensivo associado à risco eminente de morte e lesão aguda e progressiva em órgão alvo.
Indicação de nitratos endovenosos: nitroprussiato de sódio (escolha), nitroglicerina venosa.
Qual é a melhor combinação terapêutica para um paciente com ICC e fração de ejeção reduzida?
Sacubitril/valsartana, betabloqueadores e espironolactona.
Qual é o último estágio eletrocardiográfico de uma hipercalcemia grave?
Ritmo conhecido como sinusoidal, em que há prolongamento de QRS e achatamento de onda P. Além da onda T apiculada.
O que determina o score HAS-BLED?
Determina o risco de sangramento em um ano de pacientes portadores de fibrilação atrial, que estejam anticoagulados com varfarina (antagonista de vitamina k).
Obs: um Has bled maior ou igual a 3 não é contraindição absoluta para anticoagular, mas determina um acompanhamento mais rigoroso do quadro.
✅O que determina o escore “chads-vasc”?
Esse escore avalia o risco trombótico do paciente. Interessante para aquele paciente que apresentou, por exemplo, uma fibrilação atrial, e eu vou avaliar a necessidade de uma terapia anti-trombótica crônica.
“Apresentando 2 pontos ou mais = anticoagular”.
“Chadsvasc 1= nenhum/antiplaquetarios/anticoagulantes”
C ongestao (IC)
H ipertensao
A**ge (idade > 75 = 2 pontos)
D M
S troke (Ave, ait, embolia)
V asc (dç vascular)
A* ge (65-74)
S exo feminino
✅Onde atuam os 4 anticoagulantes* da hemostasia secundária? (Warfarina, fondaparinux, rivaroxaban,dabigatran)
Warfarina (“marevam”): anti fator 7 (vitamina k)
Fondaparinux (arixtra): antifator 10 “subcutâneo”
RivaroXAban (xarelto): antifator 10 (oral).obs outros: ApiXAban, edoXAban.
DabigaTRan (pradaxa):anti TRombina.
(Lembrando que todos esses podem ser indicados para um quadro de FA com risco trombótico).
ANTIPLAQUETÁRIOS:
Ticagrelor: inibidor do receptor do P2Y12.
AAS: inibidor da COx plaquetária.
HEPARINA NÃO FRACIONADA
Aumenta a atividade da antitrombina 3 e fator Xa
Hipomagnesemia pode levar a qual arritmia?
Torsaides points (“TV polimórfica”) Daí a indicação de sulfato de magnésio.
✅ Qual é conduta em pacientes que se apresentam com uma fibrilação atrial ou um flutter atrial estável?
✅ 3 pilares da FA estável: controle de frequência, controle de ritmo e anticoagulação.
Primeiramente não devemos pensar em uma cardioversao elétrica imediata em quadros estáveis, esta indicação se dá para quadros instáveis (repercussão hemodinâmica).
Em quadros estáveis, devemos pensar em um controle de frequência* (uso de antagonistas de cálcio, betabloq, digital, amiodarona[opcional]..) e uma futura cardioversao elétrica eletiva (controle de ritmo).
- No preparo da cardioversao, é mandatório a anticoagulação prévia com 🚨3 semanas, com as possibilidades:
- Preferência: rivaroxaban, dabigatran, apixabana
-Warfarina: doença valvar, cl cr menor que 15.
(Não anticoagulo a menos que eu tenha um ECO trans-esofágico me afirmando que não tem trombo)
e permanecendo por 🚨4 semanas após.
Qual é a conduta para pacientes que se apresentam com uma taquisupraventricular paroxistica, com estabilidade hemodinâmica?
Primeira opção é a tentativa de manobra vagal (valsava, ou compressão carotidea).
Em seguida o uso de: adenosina 6 Mg IV em bolus, com flush de água destilada, em acesso venoso calibroso.
Não deu? Adenosina 12 Mg IV a cada 5 min.
Não deu? Considerar uso controle de FC (B block, diltiazem, verapamil)