Animais Peçonhentos Flashcards

1
Q

Qual a diferença entre animais peçonhentos e animais venenosos?

A

Peçonhentos tem veneno + estrutura inoculadora. Venenosos tem só veneno.

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Q

Dentes do mesmo tamanho, sólidos, sem sulcos

A

Dentição áglifa (ex. Jibóia, sucuri, caninana)

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3
Q

Região posterior com um ou mais pares de dentes maiores e sulcados

A

Dentição opistóglifa (Ex. Falsa coral)

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4
Q

Presas na lateral do maxilar, com canal que liga as presas às glândulas de veneno (canal não é completamente fechado)

A

Dentição proteróglifa (ex. Coral verdadeira)

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Q

Presas grandes na parte frontal do maxilar, com canal que liga as presas às glândulas de veneno (canal fechado). No momento do bote, giram 90° para inocular veneno.

A

Dentição solenóglifa (ex. Jararaca, cascavel, surucucu)

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6
Q

Principal característica que diferencia uma serpente peçonhenta de uma não peconhenta

A

Fosseta loreal

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7
Q

Função da fosseta loreal

A

Perceber calor emanado de um animal de sangue quente (termorrecepção)

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8
Q

Qual serpente peçonhenta não tem fosseta loreal?

A

Coral verdadeira

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9
Q

Característica que permite identificar serpente de hábitos noturnos

A

Pupilas verticais

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10
Q

Presença de fosseta loreal
Cabeça triangular com pequenas escamas
Pupila vertical
Dentição solenóglifa/proteróglifa

A

Serpentes peçonhentas (exceto a coral verdadeira, não tem fosseta/ cabeça triangular/ pupila vertical - a bicha é artimanhosa)

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11
Q

Principais gêneros da família Viperidae

A

Bothrops, Crotalus, Lachesis

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12
Q

Principal gênero da família Elapidae

A

Micrurus

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13
Q

Família cujas características principais são dentição solenóglifa, termorrecepção e comportamento defensivo

A

Viperidae

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14
Q

90% dos acidentes por serpentes peçonhentas é causado por:

A

Bothrops (ex. jararaca)

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15
Q

Do sul da Bahia ao RS
Encontrada em vegetação rasteira
Desenhos na pele em V invertido
Cores variam de verde a preto

A

Jararaca

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16
Q

Região norte
Hábitos diurnos
Rios, córregos, igarapés

A

Jararaca do norte

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17
Q

Cor castanha

Desenhos de trapézios

A

Caiçara

18
Q

Chocalho na cauda
Cor marrom-amarelada
Desenhos de losango

A

Crotalus (ex. cascavel)

19
Q

Cor amarelada
Desenho de losangos
Escamas da cauda arrepiadas, formando um espinho

A

Lachesis (ex. surucucu)

20
Q

Família cujas características principais são ausência de fosseta loreal e dentição proteróglifa, olhos pequenos e pretos, não armam bote

A

Elapidae (ex. coral verdadeira, naja)

21
Q

Aneis vermelho preto e branco que dão a volta completa

A

Micrurus (ex. coral verdadeira)

22
Q

Cabeça triangular
Dentição áglifa
Mata as presas por constricção
Não peçonhenta

A

Jiboia (gênero Boidea)

23
Q

Hábitos semi aquáticos

Carrega a presa para debaixo da água

A

Sucuri (gênero Boidea)

24
Q

Atividade proteolítica (inflamatória aguda), coagulante e hemorrágica

A

Veneno de Bothrops

25
Q

Dor, edema restrito ou extenso, sangramento local, gengivorragia, equimoses, hematúria microscópica ou macroscópica, epistaxe, dentre outros quadros hemorrágicos, é quadro clínico de acidente:

A

Acidente botrópico

26
Q

Abscesso, necrose, síndrome compartimental, IRA e AVC são complicações do acidente:

A

Acidente botrópico (também muito semelhante ao acidente laquético)

27
Q

Tratamento do acidente botrópico:

A

Soroterapia (soro anti-botrópico/ botrópico-crotálico/ botrópico-laquético) IV
Leve: 2-4 ampolas
Moderado: 4-8 amp
Grave: 12 amp

28
Q

Classificação do acidente botrópico em leve/ moderado/ grave

A

Leve: edema local de até 2 segmentos, hemorragia discreta ou ausente
Moderado: edema de 3-4 segmentos, hemorragia discreta ou ausente
Grave: mais de 4 segmentos, com compllicações

29
Q

Atividade neurotóxica, miotóxica e coagulante

A

Veneno de Crotalus

30
Q

Dor leve e parestesia locais, fascies miastênica (ptose palpebral, flacidez facial, paralisia dos mm. oculares, diplopia, anisocoria), mioglobinúria, é quadro clínico de acidente:

A

Acidente crotálico

31
Q

Principal complicação do acidente crotálico:

A

IRA

32
Q

Tratamento do acidente crotálico:

A

Soroterapia (soro anti-crotálico/ botrópico-crotálico) IV
Leve: 5 ampolas
Moderado: 10 amp
Grave: 15 amp

33
Q

Classificação do acidente crotálico em leve/ moderado/ grave

A

Leve: fáscies miastênica + mialgia discreta
Moderado: fáscies miastênica + mialgia discreta + urina vermelha/marrom
Grave: as anteriores + mialgia intensa + oligúria/anúria

34
Q

Atividade proteolítica, hemorrágica, coagulante e neurotóxica

A

Veneno de Laquesis

35
Q

Características clínicas do acidente laquético que o diferenciam do acidente botrópico:

A

Quadro vagal (náuseas, vômitos, cólicas, diarreia, hipotensão, bradicardia, choque)

36
Q

Tratamento do acidente laquético:

A

Soroterapia (soro anti-laquético/botrópico-laquético) IV 10-20 ampolas

37
Q

Atividade neurotóxica e miotóxica

A

Veneno de Micrurus

38
Q

Poucas manifestações locais, fáscies miastênica

A

Acidente elapídico

39
Q

Principal causa de morte no acidente elapídico

A

Insuficiência respiratória

40
Q

Tratamento do acidente elapídico:

A

Soroterapia (soro anti-elapídico) IV 10 ampolas