Animais Peçonhentos Flashcards
Qual a diferença entre animais peçonhentos e animais venenosos?
Peçonhentos tem veneno + estrutura inoculadora. Venenosos tem só veneno.
Dentes do mesmo tamanho, sólidos, sem sulcos
Dentição áglifa (ex. Jibóia, sucuri, caninana)
Região posterior com um ou mais pares de dentes maiores e sulcados
Dentição opistóglifa (Ex. Falsa coral)
Presas na lateral do maxilar, com canal que liga as presas às glândulas de veneno (canal não é completamente fechado)
Dentição proteróglifa (ex. Coral verdadeira)
Presas grandes na parte frontal do maxilar, com canal que liga as presas às glândulas de veneno (canal fechado). No momento do bote, giram 90° para inocular veneno.
Dentição solenóglifa (ex. Jararaca, cascavel, surucucu)
Principal característica que diferencia uma serpente peçonhenta de uma não peconhenta
Fosseta loreal
Função da fosseta loreal
Perceber calor emanado de um animal de sangue quente (termorrecepção)
Qual serpente peçonhenta não tem fosseta loreal?
Coral verdadeira
Característica que permite identificar serpente de hábitos noturnos
Pupilas verticais
Presença de fosseta loreal
Cabeça triangular com pequenas escamas
Pupila vertical
Dentição solenóglifa/proteróglifa
Serpentes peçonhentas (exceto a coral verdadeira, não tem fosseta/ cabeça triangular/ pupila vertical - a bicha é artimanhosa)
Principais gêneros da família Viperidae
Bothrops, Crotalus, Lachesis
Principal gênero da família Elapidae
Micrurus
Família cujas características principais são dentição solenóglifa, termorrecepção e comportamento defensivo
Viperidae
90% dos acidentes por serpentes peçonhentas é causado por:
Bothrops (ex. jararaca)
Do sul da Bahia ao RS
Encontrada em vegetação rasteira
Desenhos na pele em V invertido
Cores variam de verde a preto
Jararaca
Região norte
Hábitos diurnos
Rios, córregos, igarapés
Jararaca do norte
Cor castanha
Desenhos de trapézios
Caiçara
Chocalho na cauda
Cor marrom-amarelada
Desenhos de losango
Crotalus (ex. cascavel)
Cor amarelada
Desenho de losangos
Escamas da cauda arrepiadas, formando um espinho
Lachesis (ex. surucucu)
Família cujas características principais são ausência de fosseta loreal e dentição proteróglifa, olhos pequenos e pretos, não armam bote
Elapidae (ex. coral verdadeira, naja)
Aneis vermelho preto e branco que dão a volta completa
Micrurus (ex. coral verdadeira)
Cabeça triangular
Dentição áglifa
Mata as presas por constricção
Não peçonhenta
Jiboia (gênero Boidea)
Hábitos semi aquáticos
Carrega a presa para debaixo da água
Sucuri (gênero Boidea)
Atividade proteolítica (inflamatória aguda), coagulante e hemorrágica
Veneno de Bothrops
Dor, edema restrito ou extenso, sangramento local, gengivorragia, equimoses, hematúria microscópica ou macroscópica, epistaxe, dentre outros quadros hemorrágicos, é quadro clínico de acidente:
Acidente botrópico
Abscesso, necrose, síndrome compartimental, IRA e AVC são complicações do acidente:
Acidente botrópico (também muito semelhante ao acidente laquético)
Tratamento do acidente botrópico:
Soroterapia (soro anti-botrópico/ botrópico-crotálico/ botrópico-laquético) IV
Leve: 2-4 ampolas
Moderado: 4-8 amp
Grave: 12 amp
Classificação do acidente botrópico em leve/ moderado/ grave
Leve: edema local de até 2 segmentos, hemorragia discreta ou ausente
Moderado: edema de 3-4 segmentos, hemorragia discreta ou ausente
Grave: mais de 4 segmentos, com compllicações
Atividade neurotóxica, miotóxica e coagulante
Veneno de Crotalus
Dor leve e parestesia locais, fascies miastênica (ptose palpebral, flacidez facial, paralisia dos mm. oculares, diplopia, anisocoria), mioglobinúria, é quadro clínico de acidente:
Acidente crotálico
Principal complicação do acidente crotálico:
IRA
Tratamento do acidente crotálico:
Soroterapia (soro anti-crotálico/ botrópico-crotálico) IV
Leve: 5 ampolas
Moderado: 10 amp
Grave: 15 amp
Classificação do acidente crotálico em leve/ moderado/ grave
Leve: fáscies miastênica + mialgia discreta
Moderado: fáscies miastênica + mialgia discreta + urina vermelha/marrom
Grave: as anteriores + mialgia intensa + oligúria/anúria
Atividade proteolítica, hemorrágica, coagulante e neurotóxica
Veneno de Laquesis
Características clínicas do acidente laquético que o diferenciam do acidente botrópico:
Quadro vagal (náuseas, vômitos, cólicas, diarreia, hipotensão, bradicardia, choque)
Tratamento do acidente laquético:
Soroterapia (soro anti-laquético/botrópico-laquético) IV 10-20 ampolas
Atividade neurotóxica e miotóxica
Veneno de Micrurus
Poucas manifestações locais, fáscies miastênica
Acidente elapídico
Principal causa de morte no acidente elapídico
Insuficiência respiratória
Tratamento do acidente elapídico:
Soroterapia (soro anti-elapídico) IV 10 ampolas