Anestesicos Venosos Flashcards
Qual compartimento central
O compartimento 2 e o 3?
Central é o plasmático- recebe maior débito cardíaco
Como o cérebro, coração, pulmão, rim, fígado, glândula endócrinas e baço.
O compartimento 2 são os músculos
O 3 e o adiposo
Ke0
Velocidade de acesso ao sítio efeitos
Biofase
Sítio de ação
Gaba
O GABA é o principal neurotransmissor inibitório dentro do sistema nervoso central. Sua ação
no receptor GABAA causa aumento do transporte de íons cloreto (Cl) através da membrana, tornando-a hiperpolarizada.
Quais agentes agem no gaba
Barbitúrico
Prpopfol
Etomidato
Bzd
Gaba e gaba A
Gaba A é o receptor, gaba é o neurotransmissor.
O gaba A é um canal iônico
Os anestésicos não se ligam no mesmo sítio que o gaba, se ligam em sítios alistemo-nos e potencializam a ação do gaba
Mecanismo de ação dos barbitúricos
Os barbitúricos deprimem o sistema ativador reticular no tronco cerebral e acredita-se que potencializem a ação dos receptores GABAA, aumentando a duração de uma abertura associada no canal do íon cloreto. Os barbitúricos diminuem a taxa de metabolismo cerebral do oxigênio (TMCO2), o fluxo sanguíneo cerebral (FSC) e a pressão intracraniana (PIC). Os barbitúricos podem induzir um eletrencefalograma isoelétrico (EEG), diminuindo maximamente a TMCO2.
Fim da ação dos barbituricos
Redistribuição
Mecanismo propofol
O propofol aumenta a afinidade de ligação do GABA com o receptor GABAA. Acoplado com o canal do cloro, a ativação leva à hiperpolarização da membrana ner- vosa e é similar ao mecanismo de ação dos barbitúricos.
Benefícios propofol
O propofol reduz o TMCO2, o FSC e a PIC. Contudo, em pacientes com pressão craniana aumentada, o efeito depressor do propofol sobre a pressão arterial sistêmica irá reduzir dramaticamente a pressão de perfusão cerebral (PPC). O propofol não afeta a regulação cerebrovascular ou a reatividade cerebral à tensão do dióxido de carbono. As suas qualidades neuroprotetoras incluem a supres- são de estímulos no EEG similar ao tiopental, as propriedades anticonvulsivantes e a diminuição da pressão intraocular. O propofol também tem propriedades antiprurigi- nosas e antieméticas.
Meia vida de redistribuição do propofol
2 a 8 minutos
Meia vida contexto dependente propofol até 8 horas de infusão
40 min
Após quanto tempo o propofol deve ser descartado
6;horas
Síndrome da infusão do propofol
caracteri- zada por insuficiência cardíaca, rabdomiólise, acidose metabólica, insuficiência renal, hipercalemia, hipertrigliceridemia e hepatomegalia. A SIPR é rara, e sua fisiopatologia é incerta, mas é geralmente fatal. Se suspeitada, o propofol deve ser descontinuado imediatamente, e um sedativo alternativo deve ser utilizado.
Mecanismo de ação bzd
Os benzodiazepínicos se ligam aos mesmos receptores GABAA que os barbi- túricos, mas em um local diferente do receptor. A frequência de abertura do canal iônico do cloro associado é aumentada com a ligação do GABA ao receptor, causando sedação ao longo da mesma via que o propofol e os barbitúricos.
Eliminação flumazenil
Ele compete pelo local no receptor onde o bzd se liga. Ele é eliminado mais rapidamente que o bzd.
Metabolitos do diazepam
Os metabólitos primários do diazepam, o desmetildiazepam e o 3-hidroxidiazepam, são farmacologicamente ativos e prolon- gam os efeitos sedativos. Esses metabólitos são, ainda, conjugados para formar pro- dutos glicuronados hidrossolúveis inativos.
Metabolismo bzd
Os benzodiazepínicos são metabolizados no fígado e são suscetíveis à disfun- ção hepática e à coadministração de outras medicações. Sendo altamente ligado à proteína, a fração de fármaco livre está aumentada na doença hepática grave e na doença renal crônica (DRC),
Solvente etomidato
Propilenoglicol - dor a injeção
Mecanismo etomidato
O etomidato também age por meio de ligação aos receptores GABAA, aumen- tando a afinidade dos receptores pelo GABA, embora pareça operar preferencialmente em receptores GABAA que expressam apenas um subgrupo das possíveis subunidades (6).
Reações que podem ocorrer com etomidato
O etomidato parece causar desinibição subcortical, explicando os movimentos mioclônicos involuntários e o trismo encontrados comumente durante a indução com essa medicação. O etomidato diminui a TMCO2, o FSC e a PIC, enquanto man- tém uma boa PPC secundária à estabilidade hemodinâmica. O etomidato é capaz de produzir potenciais semelhantes à convulsão no EEG em pacientes epilépticos sem criar convulsões reais, ajudando a localizar focos de convulsão durante o mapeamento intraoperatório. Embora possa criar esses potenciais, ele tem propriedades anticonvul- sivantes e pode ser usado contra o estado epiléptico. Também aumenta a amplitude dos potenciais evocados somatossensoriais (PESSs), ajudando em situações nas quais a interpretação é necessária e a qualidade do sinal dos PESSs é ruim. Náuseas e vô- mitos pós-operatórios são mais comuns com o etomidato do que com o propofol ou o tiopental, e ele não tem qualquer propriedade analgésica. O etomidato inibe transito- riamente a 11--hidroxilase, uma enzima envolvida na produção de esteroides, o que causa supressão adrenocortical. Mesmo após uma única dose de indução, a supressão pode ser vista por 5 a 8 horas. Em seu favor, contudo, o etomidato não causa liberação de histamina e causa mínima depressão hemodinâmica e broncoconstrição, mesmo na presença de doença cardiovascular e pulmonar.
Mecanismo cetamina
O receptor NMDA é um receptor excitatório encontrado em todo o SNC, in- cluindo áreas na medula espinal, sistema talamolímbico e núcleo do trato solitário (NTS). O glutamato, o neurotransmissor excitatório mais importante dentro do SNC, se liga ao receptor e (entre muitas outras funções) converte sinais para dor, associa sinais sensoriais entre o tálamo e o córtex e causa excitação global. A cetamina causa analgesia não apenas por bloquear o sinal doloroso na medula espinal, mas também por “dissociar” a comunicação da dor entre o tálamo e o sistema límbico. Esse estado de amnésia dissociativa leva o paciente a parecer consciente (olhos abertos, com olhar fixo), mas ele permanece não responsivo aos estímulos sensoriais (dor, estímulo verbal).
O mecanismo de ação da cetamina é complexo. Teoriza-se que a cetamina blo- queia os receptores NMDA dentro do NTS e impede que esses neurônios inibam o centro vasomotor, resultando em uma liberação positiva de catecolaminas. Isolada- mente, a cetamina é um depressor miocárdico direto, mas, secundário a essa liberação indireta de catecolaminas, ela age como um estimulante cardíaco, causando aumento da pressão arterial, da frequência cardíaca e do débito cardíaco. É necessário certo cuidado em pacientes com bloqueio simpático preexistente, como aqueles com lesão medular ou aqueles com exaustão dos depósitos de catecolaminas (p. ex., pacientes com choque traumático), pois eles não irão produzir esses efeitos estimulatórios cardíacos indiretos. A cetamina também bloqueia os canais de sódio, que contribuem para seus efeitos analgésicos.
O término do efeito clínico da cetamina é devido primariamente à redistri- buição a partir do cérebro para os tecidos periféricos. A cetamina é metabolizada no fígado pelo sistema do citocromo P450 em vários metabólitos, dos quais um deles, a norcetamina, retém algumas das propriedades anestésicas. Os metabólicos são excre- tados por via renal. Embora lipossolúvel, a cetamina é a molécula com menor ligação proteica de todos os anestésicos intravenosos
Como evitar salivação com cetamina
Pré tratamento com anticolinérgico como o glicopirrolato
Receptores alfa 2
Pré sináptico e locus cerúleos
Os receptores 2 também estão localizados nos axônios na medula espinal envolvidos na transmissão da dor. Quando esses receptores são ativados, a transmissão nociceptiva é diminuída, e a percepção da dor é atenuada. A ativação dos 2 receptores no locus ceruleus causa sedação e redução da atividade simpática.
Metabolismo dexmedetomidina
Hepático com eliminação dos metabolitos na bile e urina - insuficiência renal ou hepática podem retardar a excreção
Quando usar dexmedetomidina
Como a dexmedetomidina provê sedação e analgesia sem causar depressão res- piratória, ela tem usos clínicos na sala de cirurgia e no ambiente de cuidados intensi- vos. Na sala de cirurgia, a dexmedetomidina tem sido usada primariamente como um adjunto à anestesia geral para pacientes que necessitam de mecanismos alternativos de analgesia. Ela é usada em situações de tolerância preexistente aos opioides em pacien- tes com dor crônica ou para reduzir a administração de opioides naqueles pacientes em risco de depressão respiratória pós-operatória relacionada aos opioides, como na obesidade mórbida ou em pacientes com apneia obstrutiva do sono.
Quando usada como a única medicação sistêmica, a dexmedetomidina é uma boa escolha de anestésico para a passagem de fibroscópio com paciente acordado ou em combinação com anestesia regional. Na unidade de cuidados intensivos, a dex- medetomidina pode ser útil para o desmame de pacientes intubados, uma vez que ela fornece sedação com mínima depressão respiratória. Comparada com os ben- zodiazepínicos na unidade de cuidados intensivos, a dexmedetomidina é associada com uma incidência reduzida de delirium e um estado de sono mais fisiológico (8). A dexmedetomidina, contudo, não deve ser infundida continuamente por mais de 24 horas, pois há preocupação com hipertensão de rebote, excitabilidade de rebote e arritmia.
Dose indução propofol
1,5 a 2,5 mg/kg
Em obesos usamos o peso magro
Hipotensão dó propofol
Ação direta sobre o músculo liso vascular, efeito que depende da concentração plasmática
É possível atenuar o efeito fazendo boléus mais lento ou dividir as doses.
Dose indução midazolam
0,1 a 0,2 mg/kg
Dose etomidato
0,2 a 0,3 mg/kg
O etomidato não inibe a resposta simpática à laringoscopia e à intubação, a não ser que seja combinado com um analgésico.
Dose propofol manutenção
100 a 200 mcg/kg/min
Dose midazolam manutenção
0,25 a 1 mcg/kg/min
Efeito colateral etomidato
Inibe a 11 beta hidroxilase
Dose manutenção cetamina
3 a 5 mcg/kg/min
Dose sedação propofol
25 a 75 mcg/kg/min
Dose dexmedetomidina
A sedação com a dexmedetomidina é administrada mais comumente por via intravenosa como uma infusão, variando de 0,3 a 0,7 g/kg/h. Essa velocidade é titulada com base no nível de sedação e estabilidade hemodinâmica. Uma dose de ataque inicial de 1 g/kg pode ser dada, infundida durante 10 minutos. Alguns centros não utilizam a dose de ataque, uma vez que ela aumenta o risco de instabilidade hemodinâmica.