ANEMIAS Flashcards

1
Q

ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PELA HEMATOPOIESE NA VIDA EMBRIONÁRIA

A

Baço, fígado e linfonodos

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2
Q

ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PELA HEMATOPOIESE A PARTIR DOS 5 ANOS DE IDADE

A
  • Ossos chatos: crânio, ilíaco, esterno
  • Ossos longos: fêmur e úmero
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3
Q

LINHAGENS CELULARES ORIGINADAS A PARTIR DE MIELOBLASTOS

A
  • Neutrófilos (grânulos neutros)
  • Eosinófilos (grânulos avermelhados)
  • Basófilos (grânulos azuis)
  • Monócitos
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4
Q

LINHAGENS CELULARES ORIGINADAS A PARTIR DE ERITROBLASTOS

A
  • Reticulócitos
  • Hemácias
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5
Q

LINHAGENS CELULARES ORIGINADAS A PARTIR DE MEGACARIOBLASTOS

A
  • Megacariócitos
  • Plaquetas
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6
Q

SUBSTRATOS NECESSÁRIOS PARA A ERITROPOIESE

A
  • Eritropoietina
  • Ferro
  • Vitamina B12
  • Ácido fólico
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7
Q

CARACTERÍSTICAS DAS HEMÁCIAS

A
  • Originadas a partir de reticulócitos
  • Anucleadas
  • Formato bicôncavo
  • Vida média de 120 dias
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8
Q

VALORES DE REFERÊNCIA DA HEMOGLOBINA PARA HOMENS E MULHERES

A
  • Homens: > 13
  • Mulheres: > 12
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9
Q

CARACTERÍSTICA DA ANEMIA HIPERPROLIFERATIVA

A

Reticulocitose > 2%

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10
Q

CARACTERÍSTICA DA ANEMIA HIPOPROLIFERATIVA

A

Reticulocitose < 2%

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11
Q

ANEMIAS HIPERPROLIFERATIVAS

A
  • Anemia hemolítica
  • Sangramento agudo
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12
Q

ANEMIAS HIPOPROLIFERATIVAS

A
  • Anemias carenciais
  • Anemia de doença crônica
  • Anemia sideroblástica
  • Anemia aplásica
  • Mielodisplasia
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13
Q

ANEMIAS MICROCÍTICAS E HIPOCRÔMICAS

A
  • Anemia ferropriva
  • Anemia de doença crônica
  • Anemia sideroblástica
  • Talassemia
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14
Q

ANEMIAS NORMOCÍTICAS E NORMOCRÔMICAS

A
  • Anemia ferropriva
  • Anemia de doença crônica
  • Anemia hemolítica
  • Anemia aplásica
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15
Q

ANEMIAS MACROCÍTICAS

A
  • Anemia megaloblástica
  • Anemia hemolítica
  • Anemia aplásica
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16
Q

ANEMIAS HIPERCRÔMICAS

A

Esferocitose hereditária

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17
Q

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA ANEMIA FERROPRIVA

A
  • Palidez
  • Cefaleia
  • Astenia
  • Glossite
  • Quelite angular
  • Perversão do apetite
  • Coiloníquia
  • Disfagia
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18
Q

PRINCIPAL CAUSA DE ANEMIA FERROPRIVA

A

Sangramento crônico

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19
Q

ACHADOS LABORATORIAIS DA ANEMIA FERROPRIVA

A
  • Diminuição de ferritina
  • Aumento de transferrina
  • Aumento de TIBC
  • Diminuição de ferro sérico
  • Diminuição de saturação de transferrina
  • Aumento de RDW
  • Trombocitose
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20
Q

FISIOLOGIA DA TROMBOCITOSE NA ANEMIA FERROPRIVA

A

Aumento da produção de células da linhagem mieloide na tentativa de compensar a anemia

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21
Q

PRINCIPAIS CAUSAS DE ANEMIA FERROPRIVA NA INFÂNCIA

A
  • Prematuridade
  • Gemelaridade
  • Desmame precoce
  • Parasitoses intestinais
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22
Q

PRINCIPAIS CAUSAS DE ANEMIA FERROPRIVA NA VIDA ADULTA

A
  • Gestação
  • Hipermenorreia
  • Má absorção intestinal
  • Hemorragia crônica
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23
Q

EXAMES INDICADOS PARA PACIENTES > 50 ANOS COM ANEMIA FERROPRIVA

A

Endoscopia digestiva + colonoscopia

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24
Q

COMO DEVE SER REALIZADA A REPOSIÇÃO DE FERRO EM PACIENTES ADULTOS COM ANEMIA FERROPRIVA?

A

300 mg de sulfato ferro 3x/dia durante 6 meses após a normalização da hemoglobina ou até atingir valores de ferritina > 50

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25
Q

COMO DEVE SER REALIZADA A REPOSIÇÃO DE FERRO EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM ANEMIA FERROPRIVA?

A

3 a 6 mg/kg/dia de ferro elementar durante 6 meses após a normalização da hemoglobina ou até atingir valores de ferritina > 15

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26
Q

COMO AVALIAR A RESPOSTA AO TRATAMENTO DA ANEMIA FERROPRIVA?

A

Aumento esperado de reticulócitos em 3 dias e pico entre 5 e 10 dias

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27
Q

TEMPO MÍNIMO PARA NORMALIZAÇÃO DA SÉRIE VERMELHA NO TRATAMENTO DA ANEMIA FERROPRIVA

A

2 meses

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28
Q

FISIOPATOLOGIA DA ANEMIA DE DOENÇA CRÔNICA

A

Aumento de marcadores inflamatórios (citocinas e hepcidina) com consequente bloqueio na mobilização dos estoques de ferro e diminuição de transferrina

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29
Q

ACHADOS LABORATORIAIS DA ANEMIA DE DOENÇA CRÔNICA

A
  • Diminuição de ferro sérico
  • Aumento de ferritina
  • Diminuição de TIBC
  • Diminuição de saturação de transferrina
  • Normocromia
  • Normocitose
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30
Q

CAUSAS DE ANEMIA MEGALOBLÁSTICA

A

Deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico

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31
Q

SUBSTRATO RESPONSÁVEL PELA CONVERSÃO DO FOLATO PARA SUA FORMA ATIVA

A

Vitamina B12

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32
Q

SUBSTRATOS RESPONSÁVEIS PELA CONVERSÃO DE HOMOCISTEÍNA EM METIONINA

A

Vitamina B12 e ácido fólico

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33
Q

ACHADOS LABORATORIAIS GERAIS DA ANEMIA MEGALOBLÁSTICA

A
  • Macro-ovalócitos
  • Neutrófilos polissegmentados
  • Macrocitose
  • Reticulocitose < 2%
  • Pancitopenia leve
  • Aumento de bilirrubina indireta
  • Aumento de LDH
  • Aumento de homocisteína
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34
Q

FISIOLOGIA DA ERITROPOIESE INEFICAZ NA ANEMIA MEGALOBLÁSTICA

A

Destruição de precursores deficientes na medula óssea com liberação de protoporfirina e, consequentemente, bilirrubina indireta

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35
Q

LOCAL DE ABSORÇÃO DO ÁCIDO FÓLICO

A

Intestino delgado proximal

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36
Q

PRINCIPAIS CAUSAS DE DEFICIÊNCIA DE ÁCIDO FÓLICO

A
  • Alcoolismo
  • Gestação
  • Hemólise crônica
  • Doenças disabsortivas
  • Uso de metotrexato
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37
Q

LOCAIS DE ABSORÇÃO DA VITAMINA B12

A
  • Estômago
  • Duodeno
  • Íleo distal
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38
Q

MECANISMO DE ABSORÇÃO DE VITAMINA B12 NO ESTÔMAGO

A

Ligação da vitamina B12 ao ligante R e produção de fator intrínseco

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39
Q

MECANISMO DE ABSORÇÃO DE VITAMINA B12 NO DUODENO

A

Ligação da vitamina B12 ao fator intrínseco

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40
Q

MECANISMO DE ABSORÇÃO DE VITAMINA B12 NO ÍLEO DISTAL

A

Absorção de fator intrínseco e, consequentemente, vitamina B12

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41
Q

PRINCIPAIS CAUSAS DE DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B12

A
  • Anemia perniciosa
  • Vegetarianismo
  • Gastrectomia
  • Cirurgia bariátrica
  • Pancreatite crônica
  • Doença ileal
  • Uso de metformina
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42
Q

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA ANEMIA MEGALOBLÁSTICA

A
  • Palidez
  • Cefaleia
  • Astenia
  • Glossite
  • Quelite
  • Diarreia
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43
Q

CARACTERÍSTICAS DA ANEMIA MEGALOBLÁSTICA POR DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B12

A
  • Doença autoimune associada
  • Síndrome piramidal/motora
  • Alterações de propriocepção e sensibilidade
  • Demência
  • Aumento de ácido metilmalônico
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44
Q

ACHADOS LABORATORIAL ESPECÍFICO DA ANEMIA MEGALOBLÁSTICA POR DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B12

A

Aumento de ácido metilmalônico

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45
Q

TRATAMENTO DA ANEMIA PERNICIOSA (DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B12)

A
  • Cobalamina 1.000 mcg/dia por 7 dias
  • Cobalamina 1.000 mcg/semana por 4 semanas
  • Cobalamina 1.000 mcg/mês para o resto da vida
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46
Q

TRATAMENTO DA DEFICIÊNCIA DE ÁCIDO FÓLICO

A

Folato 1 a 5 mg/dia via oral

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47
Q

DISTÚRBIO HIDROELETROLÍTICO CAUSADO PELA REPOSIÇÃO DE FOLATO OU VITAMINA B12

A

Hipocalemia

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48
Q

FISIOPATOLOGIA DA ANEMIA SIDEROBLÁSTICA

A

Incapacidade de fabricação de protoporfirina e acúmulo de ferro com risco de hemocromatose

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49
Q

PRINCIPAIS CAUSAS DE ANEMIA SIDEROBLÁSTICA

A
  • Defeito na enzima ALA sintetase
  • Alcoolismo
  • Deficiência de vitamina B6 (piridoxina)
  • Diminuição de cobre
  • Intoxicação por chumbo
  • Uso de isoniazida
  • Uso de cloranfenicol
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50
Q

ACHADOS LABORATORIAIS NA ANEMIA SIDEROBLÁSTICA

A
  • Microcitose
  • Hipocromia
  • Aumento de ferro sérico
  • Aumento de ferritina
  • Aumento da saturação de transferrina
  • TIBC normal
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51
Q

ACHADO CARACTERÍSTICO DE ANEMIA SIDEROBLÁSTICA NO ASPIRADO DE MEDULA ÓSSEA

A

Sideroblastos em anel

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52
Q

ACHADO CARACTERÍSTICO DE ANEMIA SIDEROBLÁSTICA NA HEMATOSCOPIA

A

Corpúsculos de Pappenheimer

53
Q

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA PORFIRIA CUTÂNEA TARDIA

A
  • Úlceras cutâneas
  • Atrofia cutânea progressiva
  • Hipertricose
54
Q

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA PORFIRIA INTERMITENTE AGUDA

A
  • Dor abdominal
  • Hiperatividade simpática
  • Neuropatia periférica
  • Crises convulsivas
  • Sintomas psiquiátricos
55
Q

ENZIMA DEFEITUOSA NA PORFIRIA CUTÂNEA TARDIA

A

Uroporfirinogênio descarboxilase

56
Q

ENZIMA DEFEITUOSA NA PORFIRIA INTERMITENTE AGUDA

A

HMB-sintetase ou porfobilinogênio deaminase

57
Q

EXAMES SOLICITADOS NA INVESTIGAÇÃO DE PORFIRIA

A
  • Dosagem de porfobilinogênio urinário
  • Dosagem de ALA urinário
  • PBG deaminase eritrocitária
  • Testes genéticos
58
Q

FATORES PRECIPITANTES PARA CRISE DE PORFIRIA INTERMITENTE AGUDA

A
  • Álcool
  • Tabagismo
  • Anticonvulsivantes
  • Infecções
  • Procedimentos cirúrgicos
59
Q

TRATAMENTO PARA CRISE DE PORFIRIA

A

Soro glicosado hipertônico e suspensão de fatores precipitantes

60
Q

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA ANEMIA DE FANCONI

A
  • Anemia aplásica
  • Manchas café-com-leite
  • Baixa estatura
  • Polegar anômalo ou ausente
  • Microcefalia
61
Q

LINHAGEM SANGUÍNEA ACOMETIDA PELA APLASIA ERITROIDE PURA

A

Linhagem eritroide

62
Q

FATORES RELACIONADOS AO DESENVOLVIMENTO DE APLASIA ERITROIDE PURA

A
  • Parvovírus B19
  • Timoma
  • Síndrome de Diamond-Blackfan
63
Q

EXAME DIAGNÓSTICO DE ANEMIA APLÁSICA

A

Biópsia de medula óssea com hipocelularidade e infiltração gordurosa

64
Q

TRATAMENTO DA ANEMIA APLÁSICA

A
  • Transplante alogênico de medula óssea de paciente < 40 anos
  • Imunossupressão
65
Q

PRINCIPAIS CAUSAS DE MIELODISPLASIA

A
  • Uso de benzenos
  • Quimioterapia
66
Q

ACHADOS LABORATORIAIS DA MIELODISPLASIA

A
  • Macrocitose
  • Leucopenia
  • Plaquetopenia
  • Hemácias displásicas
  • Plaquetas dismórficas
  • Anomalia de Pelger-Huet
  • Dacriócitos
  • Sideroblastos em anel
67
Q

EXAME DIAGNÓSTICO DE MIELODISPLASIA

A

Aspirado de medula óssea com < 20% de blastos e > 10% de displasia

68
Q

COMO DIFERENCIAR APLASIA DE MEDULA E MIELODISPLASIA?

A
  • Aplasia de medula: pancitopenia com ausência de células displásicas
  • Mielodisplasia: leucopenia, plaquetopenia e presença de células displásicas
69
Q

DEFINIÇÃO: HEMÓLISE

A

Morte patológica das hemácias (< 120 dias)

70
Q

DEFINIÇÃO: HEMOCATERESE

A

Morte fisiológica das hemácias (> 120 dias)

71
Q

ACHADOS LABORATORIAIS DAS ANEMIAS HEMOLÍTICAS

A
  • Leucocitose
  • Macrocitose
  • Aumento de LDH
  • Aumento de bilirrubina indireta
  • Diminuição de haptoglobina
  • Reticulocitose > 2%
  • Hemoglobinúria
  • Hemossiderinúria
  • Esplenomegalia
72
Q

PRINCIPAL EXAME QUE INDICA ANEMIA AUTOIMUNE

A

Coombs direto positivo

73
Q

ACHADOS LABORATORIAIS CARACTERÍSTICOS DE HEMÓLISE INTRAVASCULAR

A
  • Hemoglobinemia
  • Hemoglobinúria
  • Hemossiderinúria
74
Q

ACHADO CARATERÍSTICO DE INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA GRAVE NA HEMATOSCOPIA

A

Presença de acantócitos

75
Q

ACHADO CARACTERÍSTICO DA ANEMIA HEMOLÍTICA MICROANGIOPÁTICA NA HEMATOSCOPIA

A

Presença de esquizócitos

76
Q

ACHADO CARACTERÍSTICO DE HEMOGLOBINOPATIAS NA HEMATOSCOPIA

A

Presença de células em alvo

77
Q

PRINCIPAL COMPLICAÇÃO DAS ANEMIAS HEMOLÍTICAS RELACIONADA AO AUMENTO DE BILIRRUBINA CIRCULANTE

A

Formação de cálculos de bilirrubinato de cálcio

78
Q

CRISES ANÊMICAS AGUDAS COM RETICULOCITOPENIA

A
  • Crise aplásica
  • Crise megaloblástica
79
Q

CRISES ANÊMICAS AGUDAS SEM RETICULOCITOPENIA

A
  • Hemólise aguda grave
  • Sequestro esplênico
80
Q

PATOGENIA DA CRISE APLÁSICA

A

Infecção dos reticulócitos pelo Parvovírus B12

81
Q

PATOGENIA DA CRISE MEGALOBLÁSTICA

A

Deficiência de ácido fólico e ausência de substrato para a eritropoiese

82
Q

PATOGENIA DA HEMÓLISE AGUDA GRAVE

A

Hemólise maciça com hemoglobinúria, lesão renal e insuficiência renal oligúrica por necrose tubular aguda

83
Q

PRINCIPAIS CAUSAS DE HEMÓLISE AGUDA GRAVE

A
  • Diminuição de G6PD
  • Picada de aranha marrom (Loxocelles)
84
Q

EPIDEMIOLOGIA DA ANEMIA HEMOLÍTICA POR DEFICIÊNCIA DE G6PD

A
  • Mais comum em homem
  • Caráter ligado ao cromossomo X
85
Q

PRINCIPAIS PREDISPONENTES PARA A OCORRÊNCIA DE ANEMIA HEMOLÍTICA POR DEFICIÊNCIA DE G6PD

A
  • Infecções
  • Naftalina
  • Nitrofurantoína
  • Rasburicase
  • Sulfas
  • Primaquina
  • Pyridium
  • Dapsona
86
Q

ACHADOS LABORATORIAIS DA ANEMIA HEMOLÍTICA POR DEFICIÊNCIA DE G6PD

A
  • Aumento de LDH
  • Aumento de bilirrubina indireta
  • Corpúsculos de Heinz na hematoscopia
87
Q

PATOGENIA DA ESFEROCITOSE HEREDITÁRIA

A

Alteração genética autossômica dominante que cursa com a redução de espectrina e anquirina e alterações na membrana das hemácias

88
Q

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA ESFEROSE HEREDITÁRIA

A
  • Esplenomegalia
  • Anemia hemolítica crônica
  • Hipercromia
89
Q

TRATAMENTO PARA CASOS GRAVES DE ESFEROCITOSE HEREDITÁRIA

A

Esplenectomia após os 4 ou 5 anos de idade

90
Q

INDICAÇÕES DE ESPLENECETOMIA ANTES DOS 4 OU 5 ANOS DE IDADE

A
  • Anemia com Hb < 8 e reticulócitos > 10%
  • Dificuldade de crescimento
91
Q

VACINAS INDICADAS 2 SEMANAS PRÉ-ESPLENECTOMIA

A

Haemophilus, pneumococo e meningococo

92
Q

ACHADOS NA HEMATOSCOPIA QUE INDICAM ESPLENECTOMIA BEM-SUCEDIDA

A

Corpúsculos de Howel-Jolly

93
Q

CARACTERÍSTICAS DA ANEMIA FALCIFORME

A
  • Mutação na cadeia beta
  • Troca do acido glutâmico pela valina
  • Homozigose para o gene beta-S
  • Eletroforese: HbSS
  • Doença mais grave
  • Pior prognóstico
94
Q

CARACTERÍSTICAS DO TRAÇO FALCÊMICO

A
  • Heterozigose com o gene beta-A
  • Eletroforese: HbAS
  • Manifestações sutis
  • Bom prognóstico
  • Resistência ao Plasmodium
95
Q

CARACTERÍSTICAS DA HEMOGLOBINA S

A
  • Polimerização
  • Fluxo turbilhonar
  • Tendência à ruptura
96
Q

TEMPO MÍNIMO NECESSÁRIO PARA QUE HAJAM MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA ANEMIA FALCIFORME

97
Q

FISIOPATOLOGIA DO SEQUESTRO ESPLÊNICO NA ANEMIA FALCIFORME

A
  • Polimerização de hemácias no sistema venoso
  • Queda súbita de hemoglobina
  • Reticulocitose
  • Esplenomegalia
98
Q

PRINCIPAIS LOCAIS SUCETÍVEIS A CRISES VASO-OCLUSIVAS NA ANEMIA FALCIFORME

A
  • Baço
  • Medula óssea
  • Rins
99
Q

FISIOPATOLOGIA DA SÍNDROME MÃO-PÉ NA ANEMIA FALCIFORME

A
  • Ocorre em crianças de 6 meses a 3 anos de idade
  • Polimerização de hemácias na medula óssea
  • Dor por isquemia periosteal
  • Dactilite simétrica
100
Q

FISIOPATOLOGIA DA CRISE ÓSSEA NA ANEMIA FALCIFORME

A
  • Ocorre em crianças > 3 anos de idade
  • Polimerização de hemácias na medula óssea
  • Dor por isquemia em ossos longos
  • Ausência de dactilite
101
Q

PRINCIPAL CAUSA DE CRISE ABDOMINAL NA ANEMIA FALCIFORME

A

Isquemia mesentérica

102
Q

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA SÍNDROME TORÁCICA AGUDA NA ANEMIA FALCIFORME

A
  • Febre
  • Dor torácica
  • Tosse
  • Expectoração purulenta
  • Dispneia
  • Hipoxemia
  • Infiltrado pulmonar
103
Q

PRINCIPAL MICRORGANISMO QUE DEVE SER COBERTO COM ANTIBIOTICOTERAPIA NA SINDROME TORÁCICA AGUDA DA ANEMIA FALCIFORME

A

Pneumococo

104
Q

PRINCIPAL DIFERENÇA ENTRE CRIANÇAS E ADULTOS PORTADORES DE ANEMIA FALCIFORME ACOMETIDOS POR ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

A
  • Crianças: AVE isquêmico
  • Adultos: AVE hemorrágico
105
Q

EXAME DE RASTREIO PARA AVE EM PACIENTES PORTADORES DE ANEMIA FALCIFORME

A

Doppler transcraniano anualmente entre 2 e 16 anos (alto risco se fluxo da artéria cerebral media > 200)

106
Q

COMPLICAÇÕES RENAIS RELACIONADAS A DISFUNÇÃO ORGÂNICA CRÔNICA EM PACIENTES PORTADORES DE ANEMIA FALCIFORME

A
  • Hipostenúria
  • Necrose de papila
  • Glomeruloesclerose focal e segmentar
107
Q

COMPLICAÇÕES ÓSSEAS RELACIONADAS A DISFUNÇÃO ORGÂNICA CRÔNICA EM PACIENTES PORTADORES DE ANEMIA FALCIFORME

A
  • Osteopenia
  • Necrose de cabeça do fêmur
  • Osteomielite por S. Aureus ou Salmonella
108
Q

COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS RELACIONADAS A DISFUNÇÃO ORGÂNICA CRÔNICA EM PACIENTES PORTADORES DE ANEMIA FALCIFORME

A

Lesões do sistema nervoso central com microinfartos e demência

109
Q

PREVENÇÃO DE CRISES E COMPLICAÇÕES DA ANEMIA FALCIFORME

A
  • Ácido folico diariamente
  • Penicilina a cada 3 meses até os 5 anos de idade
  • Vacinação contra germes encapsulados
110
Q

TRATAMENTO AGUDO DA CRISE DE ANEMIA FALCIFORME

A
  • Hidratação
  • SpO2 > 92%
  • Analgesia
  • Antibioticoterapia se suspeita de infecção
111
Q

INDICAÇÕES DE TRANSFUSÃO SANGUÍNEA NA ANEMIA FALCIFORME

A
  • Crise aplásica
  • Hb < 5
112
Q

INDICAÇÕES DE EXSANGUÍNEOTRANSFUSÃO NA ANEMIA FALCIFORME

A
  • Priapismo
  • Fase aguda do AVE
  • Síndrome torácica aguda
113
Q

INDICAÇÕES DE TRANSFUSÃO CRÔNICA NA ANEMIA FALCIFORME

A
  • Fase crônica do AVE
  • Nefropatia crônica progressiva
114
Q

TRATAMENTO CRÔNICO DA ANEMIA FALCIFORME

A

Hidroxiureia

115
Q

INDICAÇÕES PARA O TRATAMENTO COM HIDROXIUREIA NA ANEMIA FALCIFORME

A
  • Hb < 6
  • 3 ou mais crises álgicas
  • 2 ou mais síndromes torácicas agudas
  • 1 ou mais episódios de priapismo grave
  • LDH > 2 a 3x
116
Q

RISCO DO USO CRÔNICO DE HIDROXIUREIA NA ANEMIA FALCIFORME

A

Aumento do risco de neoplasia hematológica

117
Q

GENÓTIPOS DAS BETA-TALASSEMIAS

A
  • Talassemia major: Bº/Bº ou Bº/B+
  • Talassemia intermedia: B+/B+
  • Talassemia menor: B/B+ ou B/Bº
118
Q

CARACTERÍSTICAS DA BETA TALASSEMIA MAJOR (ANEMIA DE COOLEY)

A
  • Ausência de cadeias beta
  • Aumento de cadeias alfa livres
  • Hemólise esplênica
  • Lesão tóxica da medula óssea
  • Hiperplasia eritroide
  • Hemossiderose
119
Q

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA BETA TALASSEMIA MAJOR

A
  • Deformidades ósseas (fáscie de esquilo)
  • Baixa estatura
  • Hepatoesplenomegalia
120
Q

TRATAMENTO DA BETA TALASSEMIA MAJOR

A
  • Hipertransfusão crônica
  • Quelantes de ferro
  • Esplenectomia
121
Q

CARACTERÍSTICAS DA BETA TALASSEMIA INTERMEDIA

A
  • Diagnostico tardio
  • Anemia moderada
  • Icterícia intermitente
  • Hepatoesplenomegalia
  • Deformidades ósseas moderadas
  • Crescimento normal
122
Q

TRATAMENTO DA BETA TALASSEMIA INTERMEDIA

A
  • Ácido folico
  • Quelantes de ferro
123
Q

CARACTERÍSTICAS DA BETA TALASSEMIA MINOR

A
  • Anemia leve desproporcional a microcitose
  • Cinética do ferro normal
  • Ausência de anisocitose
  • Diferencial de anemia ferropriva
124
Q

CARACTERÍSTICAS DA ANEMIA HEMOLÍTICA AUTOIMUNE

A
  • Coombs direto positivo
  • Esferócitos na hematoscopia
125
Q

CARACTERÍSTICAS DA ANEMIA HEMOLÍTICA AUTOIMUNE POR IGG

A
  • Forma mais comum
  • Mulheres entre 50 e 60 anos
  • Autoanticorpos contra antígenos do sistema Rh
  • Hemólise no baço
  • Coombs direto positivo
126
Q

PRINCIPAIS CAUSAS DE ANEMIA HEMOLÍTICA AUTOIMUNE POR IGG

A
  • HIV
  • Lúpus eritematoso sistêmico
  • Linfoma não Hodgkin
  • Leucemia linfocítica crônica
  • Levodopa
127
Q

CARACTERÍSTICAS DA ANEMIA HEMOLÍTICA AUTOIMUNE POR IGM/COMPLEMENTO

A
  • Forma mais branda
  • Autoanticorpos contra os antígenos do grupo I
  • Hemólise no fígado
  • Coombs direto positivo para anti-C3
  • Livedo reticular e acrociantose no frio
128
Q

PRINCIPAIS CAUSAS DE ANEMIA HEMOLÍTICA AUTOIMUNE POR IGM/COMPLEMENTO

A
  • Linfoma não Hodgkin
  • Leucemia linfocítica crônica
  • Infecção por M. pneumoniae