Anatomofisiologia gástrica e gastropatias Flashcards
Paciente com diabetes mellitus tipo 2 há 20 anos em uso de insulina, com retinopatia diabética e microalbuminúria, desenvolveu quadro de náuseas, saciedade precoce, distensão abdominal e hipoglicemias pós-prandiais tardias nas últimas quatro semanas. O diagnóstico mais provável é:
Gastroparesia diabética
Quais são as três únicas indicações obrigatórias (absolutas) para pesquisa e erradicação do H. pylori?
1 – Doença ulcerosa péptica,
2 – Linfoma MALT gástrico e
3 – Adenocarcinoma gástrico.
A artéria gastroepiploica direita é ramo da:
Artéria gastroduodenal
Qual o método “padrão-ouro” para avaliação diagnóstica de gastroparesia?
Manometria gastroduodenal
Mulher, 62 anos, comparece à consulta queixando de plenitude pós-prandial e saciedade precoce há 3 meses. Nega perda de peso, vômitos, dor epigástrica ou alteração na cor ou consistência das fezes. Exame físico sem alterações. A conduta mais adequada para este paciente é:
Solicitar EDA e prescrever procinético
Homem, 32 anos, comparece a consulta queixando de plenitude pós-prandial e saciedade precoce há 3 meses. Nega perda de peso, vômitos, dor epigástrica ou alteração na cor ou consistência das fezes. Exame físico sem alterações. A conduta mais adequada para este paciente é:
Prescrever procinético para tratar a síndrome dispéptica
São estimulantes da secreção ácida gástrica:
Gastrina, histamina e acetilcolina
Mulher com 42 anos refere dor epigástrica há 2 meses que piora após as refeições, associada a perda ponderal de 10 quilogramas que ela atribui ao tempo quente e algumas caminhadas. Qual sua próxima conduta mais apropriada?
Solicitar EDA
É uma doença rara, adquirida, pré-maligna, caracterizada por pregas gástricas gigantes no fundo e no corpo do estômago, dando à mucosa uma aparência de pedras de pavimentação ou cerebriforme. O exame histopatológico revela hiperplasia foveolar (expansão das células mucosas superficiais), com ausência de células parietais:
Gastropatia hipertrófica hipoproteinêmica (síndrome de Ménétrier)
São os ramos diretos mais comuns do tronco celíaco:
A. gástrica esquerda
A. esplênica
A. hepática comum
Paciente, 34 anos, submete-se a endoscopia digestiva alta na qual se observa redução do pregueado mucoso no corpo gástrico. Exame anatomopatológico mostra gastrite crônica autoimune. Esse achado está frequentemente associado a:
Anemia perniciosa (deficiência de vitamina B12)
O distúrbio que se caracteriza por deficiência do fator intrínseco por atrofia gástrica associado à presença de anticorpos contra a célula parietal causa a deficiência de:
Vitamina B12
De acordo com o Consenso Roma IV, o período em que os sintomas devem estar ocorrendo para que se faça o diagnostico de Dispepsia Funcional é:
Sintomas tenham iniciado há pelo menos 6 meses do diagnostico e presentes nos últimos 3 meses.
Em relação aos hormônios que atuam no processo de digestão, a somatostatina é estimulada pela gastrina e colecistoquinina e um dos seus efeitos primários é:
inibir a secreção de ácido pelo estômago
Os distúrbios da motilidade gástrica podem acontecer pós-vagotomia, em pacientes com Helicobacter pylori e nos diabéticos. O exame mais comumente usado para o estudo do esvaziamento gástrico é a:
Cintilografia
Um diagnóstico comum em paciente sintomáticos e assintomáticos submetidos à endoscopia digestiva alta é a gastrite crônica, cuja causa mais frequente é:
Infecção pelo Helicobacter pylori
O teste da secretina venosa é util no diagnóstico da síndrome de:
Zollinger-Ellison.
As células parietais localizadas no corpo gástrico são responsáveis pela secreção de:
Ácido clorídrico e fator intrínseco
Quais alterações são encontradas na fisiologia gástrica na gastrite crônica autoimune?
Hipocloridria
Hipergastrinemia compensatória
Queda do FI, pepsinogênio I
Qual é o papel da somatostatina?
Inibição da secreção ácida
Produzida pelas células D
Qual é o tratamento da gastropatia alcalina em pacientes com gastrectomias parciais?
Converter para Y de Roux
Qual é a cascata de Pelayo Correa
Atrofia ==> metaplasia ==> displasia ==> adenocarcinoma
Quais são os sinais de alarme que indicam realização de EDA na dispesia crônica
Emagrecimento
Disfagia
Impactação
Sangramento
Vômitos de repetição
Quais são as indicações de EDA na dispesia crônica?
Idade > 50 anos
Sinais de alarme
Baixa resposta ao IBP