Anato P2 Flashcards

1
Q

Como é realizada a anestesia na drenagem torácica?

A

Anestesia do feixe vasculonervoso (V., A. e N. intercostal) do espaço intercostal de acesso e dos espaços acima e abaixo, que corre no sulco costal, no aspecto inferior e interno da costela.

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2
Q

Descreva a inervação motora da face

A

Os músculos da mímica são inervados pelo N. Facial (VII) e os músculos da mastigação pela raiz motora do N. Trigêmeo (V)

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3
Q

Descreva a inervação sensitiva da face

A

Realizada pelas três divisões do N. Trigêmeo (V):

  • N. oftálmico [V1]: Nn. supraorbital, supra e infratroclear, lacrimal, etmoidal anterior
  • N. maxilar [V2]: Nn. infraorbital, zigomaticotemporal e zigomaticofacial
  • N. mandibular [V3]: Nn. mentual, bucal e auriculotemporal
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4
Q

Descreva a inervação sensitiva e motora da língua

A

Inervação motora: N. Hipoglosso (XII) e N. Vago (X: M. palatoglosso)
Inervação sensitiva:
- 2/3 Anteriores:
- Temperatura e dor: N. Trigêmeo (V)
- Gustação: N. Facial (VII)
- 1/3 Posterior: N. Glossofaríngeo (IX)

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5
Q

Diferencie hérnia inguinal de hérnia femoral

A

A hérnia inguinal ocorre acima do Lig. Inguinal, através do canal inguinal, é mais comum em homens. A hérnia femoral ocorre abaixo do Lig. Inguinal, através do Canal Femoral para o interior da face anterior e medial da coxa, é mais comum em mulheres

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6
Q

Diferencie hérnia inguinal direta de indireta

A
  • Diretas ocorrem por fraqueza da parede do trígono de Hesselbach (limites: ligamento inguinal, M. reto do abdome e vasos epigástricos inferiores), protruindo para a frente medialmente aos vasos epigástricos inferiores. Mais comum em adultos e idosos.
  • Indiretas ocorrem por persistência congênita do conduto peritôniovaginal (CPV). Penetram o anel inguinal profundo e passam pelo canal inguinal lateralmente aos vasos epigástricos inferiores. Mais comum em crianças.
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7
Q

Estruturas lesadas por FAF com entrada na nuca, Proc. espinhoso de C7, e saída pelo lábio inferior (conferir resposta)

A

Lig. supraespinal, Proc. espinhoso de C7, Lig. amarelo, meninges, medula espinal, Lig. longitudinal posterior, corpo de C6/C7 ou disco intervertebral, Lig. longitudinal anterior, fáscia pré-vertebral, fáscia alar, fáscia bucofaríngea, esôfago, cartilagem epiglótica, M. genioglosso, A. lingual, Mandíbula

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8
Q

Fisiopatologia da formação de um divertículo faringoesofagiano (DFE) ou divertículo de Zenker

A

Aumento da pressão na luz da faringe e excessiva contração ou descoordenação da musculatura cricofaríngea, ocasionando herniação da mucosa através de um ponto de fraqueza na musculatura esofagiana (comumente, o triângulo de Killian, espaço entre os M. constritor inferior da faringe e M. cricofaríngeo)

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9
Q

Limite e estruturas que passam pelo canal inguinal no homem e na mulher

A

Parede Anterior: Aponeurose do M. Oblíquo Externo do Abdome
Parede Posterior: Fáscia Transversalis e Peritônio
Teto: Borda livre do Tendão Conjunto
Assoalho: Lig. Inguinal e Lig. Lacunar
Conteúdo (masc): Funículo Espermático e N. Ilioinguinal
Conteúdo (fem): Lig. Redondo, N. ilioinguinal

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10
Q

Limites e conteúdos do trígono anterior do pescoço

A

Anterior: Linha mediana do pescoço
Posterior: margem anterior do MECM
Superior: margem inferior do corpo da mandíbula
Conteúdo: 4 trígonos (Submandibular, Submentual, Carotídeo e Muscular)

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11
Q

Limites e conteúdos do trígono carotídeo (4 de 6 do pescoço)

A

Ântero-superior: Ventre posterior do M. digástrico
Ântero-Inferior: Ventre superior do M. omo-hióideo
Posterior: Margem anterior do MECM
Conteúdo: Bainha carotídea, N. Acessório (XI), N. Hipoglosso (XII), raiz superior da alça cervical, Gl. tireóide, Laringe, Faringe, Lnn. cervicais profundos, Rr. do plexo cervical

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12
Q

Limites e conteúdos do trígono posterior do pescoço, dividido em trígonos occipital (5 de 6) e supraclavicular (6 de 6) pelo M. omo-hióideo

A

Anterior: Margem posterior do MECM
Posterior: Margem anterior do M. trapézio
Inferior: Clavícula
Conteúdo:
- Occipital: V. jugular externa, Rr. posteriores do plexo cervical, N. Acessório (XI), troncos do plexo braquial, tronco cervicodorsal, Lnn. cervicais
- Supraclavicular: 3ª parte da A. subclávia, V. subclávia, A. supraescapular, Lnn. supraclaviculares

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13
Q

Limites e conteúdos do trígono muscular (1 de 6 do pescoço)

A

Anterior: Linha mediana do pescoço e osso hióide
Póstero-superior: ventre superior do M. omo-hióideo
Póstero-inferior: margem anterior do MECM
Conteúdo: Mm. infra-hióideos, laringe, tireóide e paratireóides

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14
Q

Limites e conteúdos do trígono submandibular (2 de 6 do pescoço)

A

Superior: Corpo da mandíbula
Anterior: Ventre anterior do M. digástrico
Posterior: Ventre posterior do M. digástrico
Conteúdo: Gl. submandibular, Lnn. submandibulares, A. e V. facial, N. Hipoglosso (XII) e N. milohióideo

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15
Q

Limites e conteúdos do trígono submentual (3 de 6 do pescoço)

A

Posterior: Ventre anterior do M. digástrico
Medial: Linha mediana do pescoço
Inferior: Osso hióide
Conteúdo: Lnn. submentuais, V. jugular anterior

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16
Q

Localização das Gll. paratireoides

A

Normalmente, as superiores se localizam próximo ao cruzamento dos Rr. da A. tireóidea superior com o N. laríngeo recorrente e as inferiores no terço inferior da tireóide, na metade medial da sua face posterior. Podem estar presentes desde o ângulo da mandíbula até o mediastino, por razões embriológicas

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17
Q

Localização e planos atravessados em uma toracocentese (punção para retirada de líquido ou gás do tórax)

A

Posteriormente, no 10º/11º EIC. Planos: Pele, TCS, Fáscia Muscular, M. trapézio, M. latíssimo do dorso, M. eretor da espinha (M. longuíssimo do tórax), M. levantador das costelas, M. intercostal externo, M. intercostal interno, M. intercostal íntimo, Fáscia endotorácica, Pleura Parietal

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18
Q

Localização e planos atravessados na punção torácica (ou toracotomia por agulha de emergência)

A

Anteriormente, no 2º EIC na linha hemiclavicular. Planos: Pele, TCS, Fáscia muscular, M. peitoral maior, M. peitoral menor, M. intercostal externo, M. intercostal interno, M. intercostal íntimo, Fáscia endotorácica, Pleura Parietal

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19
Q

Localização e planos atravessados pela drenagem torácica

A

Lateralmente, no 5º EIC (acima da 6ª costela, para não lesar V., A. e N. intercostal), na linha hemiaxilar.
Planos: Pele, TCS, Fáscia muscular, M. serrátil anterior, M. intercostal externo, M. intercostal interno, M. intercostal íntimo, M. subcostal, Fáscia endotorácica, Pleura Parietal.

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20
Q

O que é, sob o ponto de vista anatômico, e onde se localiza o SMAS?

A

SMAS é uma abreviação para “sistema músculo aponeurótico superficial”, uma camada de fáscia que surge da fáscia sobre o arco zigomático e cobre, cerca e se fixa aos tecidos e estruturas profundas da face e pescoço, se extendendo do platisma à gálea aponeurótica. Sua função é distribuir as forças exercidas pelos Mm. da mímica. O SMAS tem grande importância nos procedimentos cirúrgicos estéticos, principalmente de rejuvenescimento. Neste local estão presentes a Gl. parótida, os Rr. do N. Facial (VII), os Rr. e tributárias dos vasos temporais superficiais e o N. auriculotemporal.

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21
Q

Paciente submetido à drenagem torácica evoluiu com febre, dor e saída de conteúdo gástrico pelo dreno. O que você faria de diferente no atendimento?

A

Como o a Reg. toracoabdominal é uma cavidade de volume em constante alteração devido ao movimento respiratório, pode-se ter adentrado a cavidade abdominal durante o procedimento. Um raio-x torácico pode ser solicitado para verificar a posição do dreno.

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22
Q

Parâmetros anatômicos para a digitopressão facial com a intenção de diminuir o sangramento na face

A
  • Margem anterior do M. masseter, contra o corpo da mandíbula: A. facial
  • Anteriormente ao trago da orelha externa: A. temporal superficial
  • Metade medial da margem supraorbital: A. supraorbital e A. supratroclear
  • Ponto médio entre a protuberância occipital externa e o Proc. mastoide: A. occipital
  • Reg. auricular posterior: A. auricular posterior
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23
Q

Parâmetros anatômicos para o bloqueio sensitivo da face

A
  • Metade medial da margem supraorbital: Nn. supraorbital e supratroclear
  • Na margem infraorbital, em região profunda à palpação: N. infraorbital
  • Protuberância do osso zigomático: Nn. zigomáticofacial e zigomaticotemporal
  • Anterior ao pavilhão auricular: N. auriculotemporal
  • 4cm lateral à linha mediana da mandíbula: N. Mentual
  • Na junção da face com o lóbulo da orelha puxado lateralmente: N. auricular magno
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24
Q

Parâmetros anatômicos para o bloqueio sensitivo do pescoço

A

No ponto de Erb (ponto neural do pescoço), intersecção entre uma linha horizontal passando pela proeminência laríngea e a margem posterior do M. esternocleidomastóideo: N. cervical transverso, N. auricular magno, N. occipital menor e os Nn. supraclaviculares (anterior, intermédio e posterior)

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25
Q

Parâmetros anatômicos para uma cricotireóideostomia, além dos planos atravessados

A

Entre as cartilagens tireóidea e cricóidea, uma punção na linha média através da membrana cricotireóidea.
Planos: pele, TCS, camada superficial da fáscia cervical profunda, camada pré-traqueal da fáscia cervical profunda, Lig. cricotireóide, espaço laríngeo

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26
Q

Planos atravessados durante uma traqueostomia

A

Pele, TCS, fáscia cervical superficial, lâmina pré-traqueal da fáscia cervical, membrana traqueal.
Os Mm. são afastados e não ultrapassados. Pode lesar o lobo piramidal da tireóide, as Vv. tireóideas inferiores, a V. jugular anterior e possivelmente a A. tireóidea ima.

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27
Q

Por que infecções na cavidade oral podem levar a uma meningoencefalite?

A

A cavidade oral é drenada pela V. facial profunda, a qual se anastomosa com o plexo venoso pterigóide e se comunica com o seio cavernoso ao redor da sela turca, o que permite o acesso de infecções da cavidade oral à região média do crânio.

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28
Q

Por que infecções na região da face podem levar a uma meningoencefalite?

A

As Vv. oftálmicas se anastomosa com o plexo venoso pterigóide que, em última análise, drena sangue para o seio cavernoso ao redor da sela turca, o que permite o acesso de infecções da face à região média do crânio. Vale lembrar que a V. angular também se anastomosa com a V. oftálmica superior.

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29
Q

Qual a diferenciação clínica entre hérnias inguinais diretas e indiretas?

A

A hérnia direta é palpável com a ponta do dedo introduzido no canal inguinal, enquanto a indireta é palpável com as margens da polpa digital, que segue a direção do canal inguinal.
Manobra de Landivar: pessoa faz manobra de Valsalva, se houver abaulamento é direta, se não é indireta.

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30
Q

Rouquidão após tireoidectomia: origem, trajeto e localização do nervo lesado

A

Depois da ramificação do N. Vago (X) e da formação de alça em torno da A. subclávia direita e do arco da aorta à esquerda, os Nn. laríngeos recorrentes sobem em um sulco entre a traqueia e o esôfago, profundamente à superfície póstero-medial da Gl. tireóide e entram na laringe passando profundamente à margem inferior do M. constrictor inferior da faringe para inervar os Mm. laríngeos, com exceção do M. cricotireoide (inervado pelo N. laríngeo superior)

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31
Q

Explique, anatomicamente, a Angina de Ludwig

A

Infecção dos espaços submandibulares e sublinguais decorrente, em geral, da infecção do 2º ou 3o molar inferior, mas pode decorrer de infecção de amígdalas
palatinas, sialoadenites, epiglotite e cisto tireoglosso infectado. Pode levar à obstrução de vias aéreas por edema supraglótico ou aumento de volume de tecidos supra-hioideos. A infecção pode se espalhar pelo espaço retrofarígeo e levar a uma mediastinite.

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32
Q

Descreva a inervação e irrigação do nariz

A

IRRIGAÇÃO:
- A. maxilar: A. esfenopalatina e A. palatina maior
- A. facial: R. septal da A. labial superior
- A. oftálmica: Aa. etmoidais anteriores e superiores
INERVAÇÃO:
- N. olfatório (NC I)
- N. maxilar [V2]: N. nasopalatino, N. palatino maior, N. nasal posterior superior, N. nasal lateral inferior e R. infraorbital
- N. oftálmico [V1]: Nn. etmoidais anterior e posterior, N. infratroclear e N. nasal externo

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33
Q

Descreva a anatomia das cartilagens nasais

A

Internamente, a parte anterior do septo nasal é cartilaginosa.
Compostas pelas cartilagens nasais laterais, acima das cartilagens alares maior (anteriormente) e menor (posteriormente). Também temos a cartilagem vomeronasal e a cartilagem septal.

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34
Q

Descreva a irrigação da língua

A

A língua é irrigada pela A. lingual, R. da A. carótida externa no trígono carotídeo, que termina como A. lingual profunda após emitir Rr.

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35
Q

Qual o quadro compatível com paralisia do N. Oculomotor (III)?

A

O paciente apresentará midríase (M. constritor da pupila), perda do reflexo de acomodação (M. ciliar), ptose palpebral (M. levantador da pálpebra superior) e disfunção da musculatura extrínseca do olho (M. reto superior, M. reto inferior, M. reto medial e M. oblíquo inferior)

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36
Q

Cite duas possíveis causas de paralisia do N. Oculomotor (III)?

A
  • Lesão da A. cerebral posterior, em um de seus Rr. paramedianos
  • Aneurisma de A. carótida interna
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37
Q

Qual o mais provável diagnóstico de paralisia braquiofacial de início súbito?

A

AVE com acometimento da A. cerebral média, que irriga o aspecto lateral do cérebro, incluindo a parte do giro pré-central

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38
Q

Qual o mais provável diagnóstico de paralisia de MMII de início súbito?

A

AVE com acometimento da A. cerebral anterior, que irriga o aspecto medial do cérebro, responsável pelos “comandos motores” dos MMII

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39
Q

Explique a drenagem linfática das mamas

A
  • Quadrantes superior medial e inferior medial: Lnn. paraesternais (junto à A. torácica interna) ou para a mama oposta
  • Quadrantes inferiores: Lnn. hepáticos e outros abdominais
  • Quadrantes superiores (75% da linfa da mama): Lnn. axilares, Lnn. claviculares e ducto linfático (DIR) ou torácico (ESQ)
  • Lnn. de Rotter: entre os Mm. peitorais maior e menor
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40
Q

Explique a circulação colateral entre as Vv. cava superior e inferior

A

Em obstruções lentas e progressivas, o sangue pode seguir pelas Vv. toracoepigástricas, que conectam a V. axilar e as Vv. epigástricas superficiais do abdome (drena sangue das Vv. femorais). As Vv. epigástricas inferiores e superiores também são alternativas, conectando as Vv. torácicas internas às Vv. ilíacas externas em última análise. Além disso, o sistema ázigo/hemiázigo e as Vv. circunflexas ilíacas superficial e profunda podem contribuir a depender do nível da obstrução.

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41
Q

Explique a circulação colateral com obstrução da parte descendente da A. aorta

A

Em obstruções lentas e progressivas da aorta, uma via de circulação colateral pode se estabelecer entre as Aa. epigástricas superiores e inferiores dentro da bainha do M. reto do abdome. Ou seja, estabelece-se uma circulação colateral entre a A. torácica interna (ramo da subclávia) com a A. ilíaca externa. Nessa situação, como essa via colateral está recebendo um volume muito grande de sangue, ocorre uma dilatação das artérias que as abastece, dilatando assim a A. torácica interna. Como consequência, as Aa. intercostais, que se comunicam com as torácicas internas, também se dilatam. Essas Aa. intercostais dilatadas pulsando sobre as costelas causam erosão e isso é um sinal clássico chamado de tórax em rosário.

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42
Q

Descreva a drenagem linfática da parede abdominal ânterolateral

A

Acima da cicatriz umbilical: vasos linfáticos superficiais drenam para cima (Lnn. axilares)
Abaixo da cicatriz umbilical: vasos linfáticos superficiais drenam para baixo (Lnn. inguinais superficiais)
Vasos linfáticos profundos acompanham as veias profundas

43
Q

Uma hérnia inguinal indireta tem 3 coberturas fasciais do funículo espermático, quais?

A
  • Fáscia espermática interna (da fáscia transversalis)
  • Fáscia cremastérica (do oblíquo interno)
  • Fáscia espermática externa (da aponeurose do oblíquo externo)
44
Q

Descreva a anatomia dos seios venosos da dura-máter

A

Confluência dos seios:
- Seio sagital superior (margem superior da foice cerebral)
- Seio reto (entre foice cerebral e tentório do cerebelo)
- Seio sagital inferior (margem livre da foice cerebral)
- V. cerebral magna (de Galeno)
Daí, seguem lateralmente os seios transversos, que encontram o seio sigmoide e desaguam na V. jugular interna.
O seio cavernoso encontra o seio transverso/sigmoide e v. jugular interna pelos seios petrosos. PS: recebe fluxo da v. oftálmica superior, propenso a infecções.

45
Q

Descreva as relações anatômicas da V. jugular interna no pescoço

A

A veia se inicia no seio sigmóide e caminha com a A. carótida interna e depois com a A. carótida comum e N. vago. Possui uma porção lateralizada na bainha carotídea, com o N. vago em uma posição posterior. Deixa a Reg. cervical anterior ao passar entre as cabeças do MECM e junta-se com a V. subclávia do lado respectivo para formar o tronco braquiocefálico.

46
Q

Descreva as relações anatômicas das Gll. parótidas

A

Está localizada anteriormente ao M. masseter e acima da margem da mandíbula.
É local por onde passa o N. Facial (VII) antes de sua divisão em 5 Rr.
É separada da Gl. submandibular pelo Lig. estilomandibular.

47
Q

Descreva anatomicamente o couro cabeludo e as importâncias clínicas dessa região

A
5 camadas (S-C-A-L-P): Pele, tecido conjuntivo denso, aponeurose do M. occipitofrontal, tecido conjuntivo frouxo e pericrânio.
O tecido conjuntivo denso contém os folículos capilares e também mantém a rede de vasos sanguíneos abertos, o que dificulta o controle de um sangramento na região.
As veias emissárias, originárias dos vasos diplóicos, anastomosam-se com veias que desaguam nos seios da dura-máter, podendo gerar um quadro de meningoencefalite.
48
Q

O que é a máscara equimótica do Guaxinim?

A

É um sinal clássico do trauma, comumente associado com fraturas na base do crânio, que envolvem um rompimento de vasos com sangramento profuso. Este sangramento se acumula no tecido adiposo periorbital, levando à formação da equimose periorbital característica em um período de 6 a 12h.

49
Q

Descreva as relações anatômicas entre a órbita ocular e os seios paranasais

A

Súpero-medialmente ao rebordo orbital superior, podemos encontrar a região do seio frontal. Medialmente à órbita, encontraremos as células etmoidais. Póstero-medialmente à órbita, podemos encontrar o seio esfenóide. Ínfero-medialmente à órbita, estará localizado o seio maxilar. A importância destas relações está associada à espessura das paredes sinusais, que são relativamente finas e podem erodir e disseminar uma infecção para a órbita.

50
Q

Cite os principais pontos de anastomose entre as artérias na face

A
  • A. angular: une A. dorsal do nariz com A. facial
  • A. infraorbital se anastomosa com A. facial
  • A. tireóidea superior, A. maxilar, A. lingual e A. facial se anastomosam com as respectivas Aa. contralaterais
  • A. auricular posterior se anastomosa com a A. occipital
51
Q

Qual a importância da proximidade entre a lâmina cribriforme do osso etmoide e o cérebro

A

Além da importância sensorial, já que os ramos do N. Oftálmico (I) transitam entre a fossa craniana anterior e a cavidade nasal através dessa lâmina, a intimidade é importante no trauma. Em uma fratura de base do crânio a lâmina pode estar danificada, permitindo a ascensão de uma sonda nasogástrica. Também é importante na neurocirurgia, podendo ser usada como via de acesso apesar da possibilidade de lesão de fibras do N. Oftálmico (I).

52
Q

Descreva a anatomia fibroscópica da cavidade nasal

A

Ao adentrar-se pelas narinas, encontra-se o vestíbulo do nariz, coberto por mucosa e pelos. Medialmente, visualiza-se o septo nasal (cartilagem septal, crista do osso maxilar, do osso palatino, placa perpendicular do osso etmoide e o vômer), e lateralmente as conchas nasais e algumas aberturas.
No recesso esfenopalatino, a abertura do seio esfenóide. No meato nasal superior, das Céls. etmoidais posteriores. No meato nasal médio, do seio maxilar e das Céls. etmoidais. No meato nasal inferior, do ducto nasolacrimal.
A cavidade nasal termina nas coanas. No teto temos o osso etmoide com sua lâmina cribriforme e, na nasofaringe, a tuba faringotimpânica e o toro tubário.

53
Q

Quais são os locais atravessados pela sonda nasogástrica?

A

Adentra por uma narina e atravessa um vestíbulo nasal para estar internamente à cavidade nasal. Segue posteriormente até atravessar uma coana e atingir a nasofaringe. Após inflexão inferior, segue pela orofaringe e laringofaringe até adentrar o esôfago e atingir o estômago.

54
Q

O que é a Sd. de Claude-Bernard-Horner?

A

Caracterizada pela perda de atuação do SNS em uma hemiface, evidenciado clinicamente por ptose palpebral, miose, pele seca (sem sudorese) e enoftalmia.
Pode ocorrer por compressão do tronco simpático toracolombar, possivelmente por um tumor de ápice de pulmão (tumor de Pancoast, comprimindo especificamente o gânglio estrelado).

55
Q

Por que uma ligadura de carótida provavelmente não gerará uma isquemia?

A

Devido à possibilidade de reverter fluxos de sangue e permitir uma chegada de irrigação contralateral por meio dos Rr. da A. carótida externa que fazem anastomose com seus respectivos vasos contralaterais: A. tireóidea superior, A. lingual, A. facial e A. maxilar

56
Q

Descreva o fenômeno da “Cabeça de Medusa” e o por que ocorre

A

Distensão de V. epigástrica superficiai (originária da V. femoral, que potencialmente se anastomosa com a V. torácica lateral), por também ter conexão com a V. porta hepática através das Vv. paraumbilicais. É sinal clássico de hipertensão portal.

57
Q

Qual a relação entre as fáscias cervicais e infecções de mediastino?

A

As fáscias cervicais pré-traqueal e pré-vertebral e a bainha carotídea possuem comunicação com a cavidade torácica, podendo assim disseminar infecções da cavidade oral e região cervical para o mediastino.

58
Q

Quais os parâmetros anatômicos para o acesso à veia jugular interna?

A

A punção é realizada no ápice do trígono formado pelas duas cabeças do MECM. Esta punção segue em direção ao mamilo ipsilateral, formando um ângulo de 20-30º com a pele.

59
Q

Quais os sintomas clássicos da presença de um divertículo faringoesofágico (DFE) ou divertículo de Zenker?

A

Esse divertículo falso, pois não envolve todas as camadas do esôfago, pode cursar com disfagia, obstrução e halitose (partículas alimentares no DFE)

60
Q

Descreva a irrigação da Gl. tireóide

A

É irrigada pela A. tireóidea superior, um dos três ramos anteriores da A. carótida externa, e pela A. tireóidea inferior, ramo do tronco tireocervical da primeira parte da A. subclávia. Pode também estar presente a A. ima da tireóide, um ramo médio do tronco braquiocefálico.
É drenada pelas Vv. tireóidea superior e média, que drenam para a V. jugular interna, e pela V. tireóidea inferior, que drenam para o Tronco Venoso Braquiocefálico

61
Q

Descreva a drenagem linfática da Gl. tireóide

A

A tireóide drena para os:

  • Lnn. pré-laríngeos, que drenam para os Lnn. cervicais superiores
  • Lnn. pré-traqueais e para-traqueais, que drenam para os Lnn. cervicais profundos inferiores
  • Os linfonodos pré-traqueais são chamados de Linfonodos de Delfos por serem frequentemente acometidos em casos de metástase de câncer de tireóide.
62
Q

Quais as diferenças na intubação de uma criança?

A

Como a via aérea é mais estreita, não é necessário o uso do balonete pois o tubo se fixa pela cartilagem cricóide. É importante não usar excessivamente a força, para evitar o rompimento dessa cartilagem, o que faria com que a traquéia desabasse para o tórax

63
Q

Planos atravessados na realização de tireoidectomia

A

Pele, TCS, fáscia superficial, M. platisma, camada superficial da fáscia cervical profunda, M. esternohióideo, M. esternotireóideo, camada pré-traqueal da fáscia cervical profunda, cápsula fibrosa da tireóide.

64
Q

Quais as possíveis “complicações anatômicas” de uma tireoidectomia?

A

Lesão da A. ima da tireóide ou da A. tireóidea inferior, da V. jugular anterior ou do N. laríngeo recorrente. Também é possível a ocorrência de um Pneumotórax, por dano ao domo cervical da pleura, e lesão esofágica, devido à sua localização imediatamente posterior

65
Q

O que é, qual sua provável causa e complicações de um edema de glote?

A

É um edema na região laríngea, entre o ádito da laringe e as pregas vocais, principalmente decorrente de reação anafilática e cursa com dispneia e desconforto respiratório, com possível ausculta de estridor

66
Q

O que é a área de Ziedler?

A

Também conhecida como cardiac box, é limitada pela linha paraesternal direita, pela linha axilar anterior esquerda, linha horizontal no manúbrio esternal/ângulo de Louis/incisura jugular/clavícula e rebordo costal (achei várias limitações diferentes para a área, se alguém souber o que o Major disse me avisa). É a área de projeção cardíaca no tórax, lesões nessa área pressupõem lesões cardíacas

67
Q

O que é a área de Sauer-Murdock?

A

A área representa a projeção cardíaca no dorso e se localiza na região entre as escápulas, no dorso

68
Q

Como é feita a punção de Marfan?

A

Introduz-se uma agulha no ângulo sub-xifoideano à esquerda (ângulo entre o processo xifóide e o rebordo costal esquerdo) em direção ao ângulo inferior da escápula. É útil para o esvaziamento de um hemopericárdio, principalmente no caso de tamponamento cardíaco

69
Q

Diferencie hérnias umbilicais congênita e adquirida

A

As congênitas se devem a uma incapacidade do intestino primitivo médio de retornar para o abdome no começo da vida fetal, e as adquiridas ocorrem em situações de aumento de pressão intra-abdominal, como obesidade, levantamento de pesos, história crônica de tosse ou paciente multípara.

70
Q

O que é a bainha (ou estojo) do reto?

A

Estrutura formada pelas aponeuroses dos Mm. oblíquos externo e interno do abdome e transverso do abdome e sua formação depende da posição em relação à linha arqueada (que delimita o ponto onde não há mais formação de lâmina posterior do estojo do reto). A bainha contém o M. reto do abdome, os vasos epigástricos superiores e inferiores e os ramos ventrais primários dos Nn. T7 a T12.

71
Q

Por que há edema de MS relacionado a câncer de mama?

A

Maior incidência dessa neoplasia é no QSL (maior quantidade de tecido, incluindo a cauda de Spence), que drena para os Lnn. axilares (junto com 75% de linfa da mama), podendo bloquear a drenagem linfática do MS ao tomar as vias linfáticas axilares

72
Q

Descreva a vascularização do testículo

A

É irrigado pelas Aa. testiculares, originárias da aorta abdominal e a drenagem se dá pelas Vv. testiculares, que se anastomosam no plexo pampiniforme. A V. testicular direita drena para a V. cava inferior, enquanto a V. testicular esquerda drena para a V. renal esquerda

73
Q

Descreva a vascularização do escroto

A

A irrigação vem do R. escrotal anterior da A. pudenda externa e do R. escrotal posterior da A. pudenda interna.

74
Q

Como se distribuem os ramos do N. Facial (VII) desde a sua origem?

A

Se originam na substância da Gl. parótida:

- N. auricular posterior: segue anteriormente para a região auriculo-occipital
- R. temporal: segue para a Reg. aurículo-temporal-orbital
- R. zigomático: segue para a Reg. infraorbital
- R. bucal: passa externamente ao M. bucinador
- R. marginal da mandíbula: segue da borda inferior da parótida e cruza a borda inferior da mandíbula
- R. cervical: segue posteriormente à mandíbula para suprir o M. platisma
75
Q

Explique a alteração no exame físico de um paciente paraplégico pós-FAF com entrada no dorso e sem saída, com sensibilidade até o umbigo

A

Como o paciente tem sensibilidade na região ao nível do umbigo, o FAF danificou a medula abaixo de T10. Ele apresentará perda de sensibilidade da região, além de perda de movimento dos MMII, da função esfinctérica do ânus e da bexiga, da função da bexiga, da ereção do pênis (=Sd. cauda equina)

Dermátomos: T4 (mamilos), T6 (proc. xifóide), T10 (umbigo), T12 (supra-púbico)

76
Q

Como é feita a irrigação da parede anterior do abdome?

A

Parte lateral:
- A. circunflexa ilíaca superficial (A. femoral)
- A. epigástrica superficial (A. femoral)
- A. circunflexa ilíaca profunda (A. ilíaca externa)
Parte medial:
- A. epigástrica superior (cont. da A. torácica interna)
- A. epigástrica inferior (A. ilíaca externa)

77
Q

Motoqueiro que sofreu corte no pescoço por cerol faleceu por embolia gasosa. Descreva as possíveis estruturas lesadas e as consequências

A
  • Pele, tela subcutânea, fáscia superficial: infecção, destruição estética
  • M. platisma: perda da corrugação da pele do pescoço
  • Lâmina superficial da fáscia cervical profunda
  • M. esternohióideo e m. esternotireóideo: perda de abaixamento da laringe
  • Lâmina pré-traqueal da fáscia cervical profunda: espalhamento de infecção, mediastinite
  • Se presente, artéria ima da tireóide: sangramento profuso
  • Artérias tireoidianas: sangramento
  • Glândula tireóidea: hipotireoidismo
  • Cartilagens laríngeas, ligamento cricotireóideo, membrana tireohióidea: insuficiência respiratória, alteração do timbre de voz
  • N. laríngeo recorrente: alteração, perda de voz
  • Esôfago: sangramento, disfagia
  • Lateralmente, veia jugular externa (sangramento profuso), MECM (perda de flexão lateral do pescoço, rotação)
  • M. omohióideo: perda de abaixamento do hióide
  • Bainha carotídea
  • V. jugular interna: sangramento profuso, embolia gasosa
  • A. carótida comum (interna, externa): sangramento profuso, isquemia para estruturas da cabeça caso bilateral, embolia gasosa
  • N. vago: perda de atividade parassimpática dos órgãos abdominais
  • Plexo simpático carotídeo: síndrome de Claude-Bernard-Horner
78
Q

Descreva o RX de crânio em AP

A
  • Terço superior (calvária): sutura sagital, integridade do osso frontal, seio frontal e margem superior da órbita
  • Terço médio: órbita e seus componentes ósseos, osso nasal, seios etmoidais e parte óssea do septo nasal
  • Terço inferior: mandíbula, maxila, palato duro e dentes
79
Q

Descreva o RX de crânio em Perfil

A

Deve-se checar o ABCD:
A (abóbada): lâmina externa, a díploe e a lâmina interna
B (base do crânio): células etmoidais, seio esfenoidal, processo mastoide, fossa hipofisária e órbita
C (cara): órbita e seios maxilares e frontais
D (dentes e mandíbula)

80
Q

Descreva o exame físico do pescoço.

A

Inspeção:
- Estática: visualização da integridade tegumentar, do contorno muscular do MECM, da proeminência laríngea e sua posição, e da fúrcula esternal. Procuram-se abaulamentos e retrações.
- Dinâmica: são pedidos movimentos para visualizar e testar a integridade das estruturas.
Palpação: de contornos musculares, da tireóide, das cartilagens laríngeas, dos pulsos da A. carótida comum, avaliação da turgência e curva de pulso da VJI, e a palpação das cadeias ganglionares linfonodais.

81
Q

Quais cadeias devem ser palpadas em um exame físico de pescoço?

A

As cadeias retroauriculares, pré-auriculares, occipitais, submandibulares, submentuais, cervicais anteriores e posteriores, e supraclaviculares.

82
Q

Descreva a drenagem linfática do pescoço

A

Os tecidos superficiais do pescoço drenam para os Lnn. cervicais superficiais (ao redor da VJE), que drenam seu conteúdo para os Lnn. cervicais profundos inferiores, e, por último para os Lnn. supraclaviculares.
No lado esquerdo, estes linfonodos enviam seus vasos para o ducto torácico. No lado direito, enviam para o ducto linfático direito.

83
Q

Cite os limites, conteúdo e importância do trígono lombar (ou de Petit, além de existir o trígono de Grynfeltt)

A

Limites:
- Inferior: crista ilíaca
- Medial: M. latíssimo do dorso
- Lateral: M. oblíquo externo do abdome
- Assoalho: M. oblíquo interno do abdome
Conteúdo: N. iliohipogástrico e Nn. clúneos superiores
Importância: local de frequente ocorrência de hérnias lombares

84
Q

Parâmetros anatômicos para o ponto de McBurney

A

É dado pela junção entre o terço inferior e o terço intermédio de uma linha entra a espinha ilíaca ântero-superior direita e a cicatriz umbilical, localização mais comum da base do apêndice

85
Q

Parâmetros anatômicos para o ponto cístico

A

É dado pela intersecção com o rebordo costal direito de uma linha que segue da prega axilar anterior direita até a cicatriz umbilical. Local para pesquisa de colecistite.

86
Q

Parâmetros anatômicos para a localização da cabeça do pâncreas

A

Se localiza, comumente, no ponto médio de uma linha entre o ponto cístico e o umbigo, local para pesquisa do sinal de Courvoisier-Terrier

87
Q

Paciente sofreu queda de meia altura e lesão medular. Qual a maneira mais comum/fácil de identificar a altura da lesão?

A

O aspecto clínico mais comumente verificado nas lesões medulares é a verificação de sensibilidade por dermátomos. O último dermátomo em que há sensibilidade é o que está no nível imediatamente acima da lesão.
Parada respiratória: C3, C4 e C5 (N. frênico)
Tetraplegia: C5 a T4
Paraplegia: T4 para baixo
T4 (altura mamilar), T6 (altura do processo xifóide), T10 (altura umbilical) e T12 (altura da sínfise púbica)

88
Q

Limites e conteúdo da órbita ocular

A

Limites:
- Superior: parte orbital do frontal, asa menor do esfenóide
- Inferior: maxila/seio maxilar, zigomático e palatino
- Medial: etmóide, frontal, lacrimal
- Lateral: processo frontal do zigomático, asa maior do esfenóide
Conteúdo: Bulbo do olho, Mm. extrínsecos do olho, nervos cranianos (II, III, IV, Vi, Vii, VI), A. oftálmica, Vasos centrais da retina, gordura retrobulbar, e Gl. e saco lacrimais

89
Q

Explique por que processos infecciosos no pescoço podem levar a mediastinite

A

Processos infecciosos que chegam ao espaço entre a lâmina superficial da fáscia cervical e a lâmina pré-traqueal podem se propagar para o mediastino, porque a lâmina pré-traqueal se estende até o pericárdio, levando a uma mediastinite

90
Q

Descreva as relações entre os seios da face, a órbita, a cavidade nasal e oral

A
  • Teto do seio maxilar: assoalho da órbita ocular
  • Assoalho do seio maxilar: teto da cavidade oral
  • Parede medial do seio maxilar: parede lateral inferior da cavidade nasal
  • Seio esfenoidal: parede póstero-superior da cavidade nasal
  • Células etmoidais: teto da cavidade nasal e parede medial da órbita ocular
  • Seio frontal: parede súpero-medial da órbita ocular
91
Q

Parâmetros anatômicos, estratigrafia e possíveis estruturas lesadas durante uma apendicectomia

A

É realizada no ponto de McBurney (junção entre o terço inferior e o terço intermédio de uma linha entra a espinha ilíaca ântero-superior direita e a cicatriz umbilical).
Planos: Pele, TCS, Aponeurose do M. oblíquo externo do abdome, M. oblíquo interno do abdome, M. transverso do abdome, Fáscia transversalis, peritônio parietal
Possível lesão do N. iliohipogástrico, que segue por sobre o M. oblíquo interno do abdome

92
Q

Descreva a drenagem linfática da face

A

A face possui linfonodos apenas na região parotídeomassetérica e próximos da bochecha. Toda a linfa da face drena para os linfonodos do “anel superficial” (submentual, submandibular, mastoideo e occipital). Toda a linfa da cabeça e do pescoço em algum momento chega aos linfonodos cervicais profundos, próximos à VJI. Daqui eles seguem para tronco linfático jugular e ducto torácico (lado esquerdo) ou para o ducto linfático direito (do lado direito).

93
Q

Descreva a anatomia das pregas umbilicais

A
  • Mediana: Lig. umbilical mediano, resultante do úraco (resquício do alantóide) fibrosado
  • Mediais: Aa. umbilicais obliteradas
  • Laterais: Aa. e Vv. epigástricas inferiores
94
Q

Descreva a anatomia do testículo e do funículo espermático

A

Os testículos são compostos por túbulos seminíferos, separados por septos de tecido conjuntivo, que afluem posteriormente e seguem superiormente ao epidídimo. Cada testículo é envolvido pela túnica albugínea, lâminas visceral e parietal da túnica vaginal, fáscia espermática interna, fáscia cremastérica e M. cremaster, fáscia espermática externa, túnica dartos (TCS) e pele.
O funículo espermático contém o ducto deferente, as Aa. e Vv. testiculares, o plexo venoso pampiniforme, o R. genital do N. genitofemoral e a A. e V. do ducto deferente. É revestido pela fáscia espermática interna, fáscia cremastérica e M. cremaster, fáscia espermática externa, TCS e pele.

95
Q

Quais as possíveis estruturas lesadas em uma fratura do ramo da mandíbula?

A

O N. Facial (VII) e V. retromandibular

96
Q

Quais as possíveis estruturas lesadas em um deslocamento posterior da mandíbula?

A

Lesão de A. carótida interna

97
Q

O que é a Área (ou Região) de Kiesselbach, ou Área de Little?

A

É uma região onde a grande maioria das epistaxes ocorrem, localizada na parte ântero-inferior do septo nasal onde quatro artérias se anastomosam para formar um plexo vascular (Aa. etmoidais anterior e posterior, A. esfenopalatina, A. palatina magna e R. septal da A. labial superior)

98
Q

O que é o sinal do duplo halo?

A

É a presença de sangue e líquor no nariz e/ou nos ouvidos, comum em traumas de face

99
Q

O que é a Linha de Spiegel?

A

Também conhecida como Linha Semilunar, é uma linha curva que marca a zona de transição do M. transverso do abdome para a sua aponeurose

100
Q

Por que sangramentos no couro cabeludo são de difícil controle?

A

Vasos sanguíneos do couro cabeludo formam uma rede e estão ancorados na camada de tecido conjuntivo extremamente denso, impedindo a vasoconstrição destes vasos frente a um trauma

101
Q

Estruturas lesadas em fratura de processo mastóide/parte petrosa do osso temporal

A

Lesão do N. facial, com paralisia periférica facial

102
Q

Que estruturas drenam para cada meato nasal?

A
  • Meato nasal superior: abertura das células etmoidais
  • Meato nasal médio: abertura do hiato semilunar (dos seios maxilar e frontal) e também do restante das células etmoidais
  • Meato nasal inferior: abertura do ducto lacrimonasal
103
Q

O que é o sinal de Grey-Turner?

A

Refere a equimoses nos flancos. Leva 24-48h para aparecer e prediz um ataque severo de pancreatite aguda necrohemorrágica