Anato P1 Flashcards
Anatomia da Raquianestesia (planos atravessados)
Pele, TCS, Lig. Supraespinal, Lig. Interespinal, Lig. Amarelo, Corpo Adiposo Extradural, Dura-Máter, Aracnóide-Máter
Anatomia das duas primeiras vértebras
C1: sem corpo (virou dente de C2). Corpos laterais sustentam côndilos occipitais.
C2: se articula com C1 por meio do processo odontóide (Lig. Cruciforme do Atlas). Proc. espinhoso frequentemente bífido.
Base anatômica da perda total de flexão das falanges distais em “facada” na região anterior do punho, porção central
Coerente com lesão do tendão do M. Flexor Profundo dos Dedos (flexão das falanges distais), investigar possível lesão do N. Mediano
Causas prováveis da Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT)
- Hipertrofia dos Mm. Escalenos, do M. Subclávio ou do M. Peitoral Menor
- Fratura com ossificação exagerada da clavícula ou primeira costela
- Processo Coracóide aumentado
- Aneurisma de A. Subclávia
- Arco Axilar de Langer
Conteúdo da Fossa Poplítea
A. e V. Poplítea Extremidade da V. Safena Parva N. Isquiático (e bifurcação) N. Cutâneo Femoral Posterior Linfonodos Poplíteos
Conteúdo do compartimento anterior da perna
M. Tibial Anterior, M. Extensor Longo dos Dedos e M. Extensor Longo do Hálux
M. Fibular Terceiro (Ocasionalmente)
N. Fibular Profundo
A. Tibial Anterior
Conteúdo do compartimento lateral da perna
M. Fibular Curto e M. Fibular Longo
N. Fibular Superficial
A. Fibular e da A. Tibial Anterior (ramos perfurantes)
Conteúdo do compartimento posterior da perna
Superficiais: M. Gastrocnêmio, M. Sóleo e M. Plantar
Profundos: M. Poplíteo, M. Tibial Posterior, M. Flexor Longo dos Dedos, M. Flexor Longo do Hálux
N. Tibial
A. Tibial Posterior e A. Fibular
Conteúdo do Trígono Femoral (ou de Scarpa)
Nervo, Artéria e Veia Femoral, Ramo Femoral do N. Genitofemoral, Linfonodos Inguinais, Vasos Linfáticos Inguinais, V. Safena Magna
Cortes topográficos das regiões superior, média e inferior do braço: relação de intimidade de estruturas nobres
Superior: íntima relação com o N. Axilar. A A. Braquial está mais medializada
Médio: íntima relação entre o úmero e o N. Radial e a A. Braquial Profunda
Inferior: íntima relação com o N. Mediano, N. Ulnar e a A. Braquial
Descreva a anatomia da região supraespinal
Localiza-se posteriormente acima da Espinha da Escápula, compondo-se da Fossa Supraespinal que contém o M. Supraespinal (Abdução do Ombro). A Incisura da Escápula é coberta pelo Lig. Transverso Superior da Escápula, por sobre onde passa a A. Supraescapular. Inferiormente a este Lig. transita o N. Supraescapular, responsável pela inervação do M. de mesmo nome e também do M. Infraespinal
Descreva a articulação do ombro, citando os seus componentes intra e extra-articulares
- Ossos: Úmero, Escápula e Clavícula
- Articulações: Glenoumeral, Acromioclavicular, Esternoclavicular
- Ligg.: Glenoumeral, Acromioclavicular, Esternoclavicular, Coracoacromial, Coracoumeral, Coracoclavicular
- Intra-articulares: Bolsas Sinoviais, Cápsula da Art. Glenoumeral, Cavidade Articular, Cartilagens Articulares Glenoumerais, Membrana Sinovial
- Mm.: Romboides, Serrátil Anterior, Manguito Rotador, Deltoide
Descreva a articulação entre C1 e C2
Feita por meio dos Ligg. Cruciformes.
Duas articulações laterais entre as faces inferiores dos corpos laterais de C1 e faces superiores de C2 (sinoviais) e uma articulação mediana entre o dente de C2 e o arco anterior de C1 (trocoidea).
Descreva a articulação esternoclavicular e a sua participação na dinâmica do membro superior
A art. faz a conexão do MS ao esqueleto axial. É do tipo selar, sinovial com um disco entre as superfícies ósseas e uma cápsula ao redor (gde amplit de mov).
Possui os movs de elevação, depressão, protração e retração, pelos movs de deslize da clavícula. Associado à escápula ainda temos a rotação.
Descreva a formação do plexo braquial e suas relações anatômicas em sua origem
Origem C5-T1. Tronco Sup: C5+C6, Med: C7, Inf: C8+T1 Exteriorização no Hiato Interescalênico Cada tronco emite divisões ant e post Fascículo Post: Divs Posts, Lat: Ant dos Troncos Sup e Med, Med: Ant do Tronco Inf. Topografia em relação à A. Axilar N. Musculocutâneo = Fasc. Lateral na Axila Nn. Radial e Ulnar = Fasc. Posterior N. Ulnar = Fasc. Medial N. Mediano = Fascs. Medial e Lateral
Descreva as diferenças entre os cortes transversais anatômicos na coxa, entre os terços superior, médio e inferior
Superior: A., V. e N. Femoral estão distantes e ântero-medialmente ao fêmur
Médio: N. Safeno e AVN Femoral estão próximos e medialmente ao fêmur
Distal: AVN Femoral estão no hiato dos adutores, posteriormente ao fêmur
Descreva como é a disposição dos elementos no conteúdo do canal vertebral ao nível de C1 e C2
De acordo com a regra de Steele: 1/3 - Processo Odontoide de C2 1/3 - Medula Espinal 1/3 - "vazio" (líquido e tecidos) Então há espaço suficiente para luxação posterior de odontoide.
Descreva o exame físico da região escapular
Palpar o pulso axilar e ver amplitude de movimento
Descreva o plexo braquial na Axila
- Fascículo Lateral: N. Peitoral Lateral, N. Musculocutâneo
- Fascículo Posterior: Nn. Subescapulares Superior e Inferior, N. Toracodorsal, N. Radial, N. Axilar
- Fascículo Medial: N. Peitoral Medial, N. Cutâneo Medial do Braço e do Antebraço, N. Ulnar
- Fascículo Medial + Fascículo Lateral: N. Mediano
Descreva o RX de Coluna Cervical: AP (ânteroposterior)
Análise dos processos espinhosos e dos corpos vertebrais, observando-se o alinhamento lateral dessas estruturas. Pode-se visualizar também o processo odontóide do Áxis
Descreva o RX de Coluna Cervical: Perfil
Confirmar amplitude desde a base do crânio até C7-T1.
Análise dos Corpos vertebrais (simetria, número, processos espinhosos, discos intervertebrais)
Descreva o RX de Coluna Cervical: Transoral
Análise do processo odontóide de C2 e as massas laterais de C1 e C2, observando-se também o seu alinhamento
Descreva o RX de Pé: AP
Visualização clara dos 5 ossos metatarsais, falanges proximais, médias e distais (e as tuberosidades das 1º e 5º falanges). Além dos ossos navicular, cuboide, cuneiformes e a presença de sesamoides.
Descreva o RX de Pé: Perfil
Visualização clara dos ossos calcâneo e tálus, mas ainda se é possível visualizar os mesmos ossos vistos no RX AP
Diferenças das janelas óssea e de partes moles nas regiões superior, média e inferior do crânio.
- Superior: Abóbada Craniana, Lobos Frontais e Parietais
- Média: parte superior do osso occipital, ossos temporais, parte ântero-inferior do osso frontal, lobos occipitais, temporais, frontais, ventrículos laterais, núcleos da base, tálamo e corpo caloso
- Inferior: osso maxilar, zigomático, etmoide, esfenoide, cerebelo, tronco encefálico, quiasma óptico e NCII, globos oculares, hipófise, IV ventrículo
Dificuldade para fechar a mão completamente, parestesias no 4º e 5º dedos e atrofia da região hipotenar. Provável diagnóstico? Explique
Sem história de trauma: Síndrome do Canal Ulnar - Perda de atuação de estruturas inervadas pelo N. Ulnar (Locais de parestesia e atrofia dos Mm. da região hipotenar)
Dor em região perianal, febre e tumoração em região inguinal condizente com abcesso perianal e linfadenomegalia inguinal reacional (porque?)
Drenagem linfática dos MMII, pelve, períneo, ânus e canal anal drenam para os linfonodos inguinais superficiais -> profundos -> linfonodo de Cloquet (no canal femoral)
Escápula Alada
Lesão ou ausência do M. Serrátil Anterior
Lesão do N. Torácico Longo
Estruturas da Goteira Retromaleolar Lateral na posição anatômica
do Maléolo Lateral para o Tendão Calcâneo, de superficial para profundo:
V. Safena Parva, N. Cutâneo Lateral Dorsal do Pé, Tendão do M. Fibular Longo e do M. Fibular Curto
Estruturas da Goteira Retromaleolar Medial na posição anatômica
do Maléolo Medial para o Tendão Calcâneo:
Tendão do M. Tibial Posterior, do M. Flexor Longo dos Dedos, A. Tibial Posterior, N. Tibial e Tendão do M. Flexor Longo do Hálux
Estruturas lesadas e repercussão de fratura de terço distal do úmero
Lesão do N. Ulnar e A. Braquial, determinando “Mão em Garra”, déficits sensoriais nos 4º (metade) e 5º dedos, e ausência de pulso radial à palpação, perda da abdução/adução dos dedos.
Circulação colateral compensa a lesão arterial.
Estruturas lesadas e repercussão de fratura de terço medial do úmero com posteriorização
Lesão do N. Radial: déficit sensorial na face posterior do antebraço e no dorso do 1º e 2º e metade do 3º dedos; “Queda da mão” e possível lesão da A. Braquial Profunda, com perda da irrigação do M. Tríceps Braquial (possível Síndrome Compartimental). Pode ser lesado também por pressão ascendente na axila, fratura da cabeça do rádio ou compressão do dorso do punho.
Estruturas lesadas e repercussão de fratura de terço proximal do úmero ou luxação de ombro
Lesão do N. Axilar, dos Vasos Circunflexos e do Tendão do M. Bíceps Braquial, que pode cursar com Necrose da Cabeça do Úmero e Paresia do M. Deltoide (Perda da abdução do braço)
Estruturas lesadas e repercussões de fratura exposta no terço proximal da face lateral da perna
Lesão do N. Fibular Comum, cursando com “Pé em Gota” por perda da inervação dos compartimentos anterior e lateral
Estruturas lesadas e repercussões de fratura na cabeça da fíbula
Lesão do N. Fibular Comum com possível lesão da A. Fibular ou N. Fibular Profundo. Paralisia do compartimento anterior e lateral da perna, perda da dorsiflexão: PÉ EM GOTA ou PENDURADO
Estruturas lesadas e repercussões de luxação posterior do Fêmur
Lesão de N. Isquiático, cursando com paresia do compartimento posterior da coxa e dos compartimentos da perna e do pé, além de déficits sensoriais. Encurtamento e Rotação Medial do MI
Lesão de A. Femoral, cursando com isquemia da região anteromedial da coxa e de toda a perna.
Estruturas lesadas e repercussões em uma fratura de cabeça e colo de fêmur
Em adultos, necrose da cabeça de fêmur por lesão dos vasos circunflexos, e rotação lateral do MI, por perda de equilíbro entre os Mm. da coxa e da região glútea
Estruturas lesadas e repercussões em uma fratura de diáfise de fêmur
Rotação interna da perna e encurtamento de membro por ação da musculatura flexora e adutora, lesão de estruturas neurovasculares no hiato dos adutores
Estruturas lesadas e repercussões em uma fratura de terço distal do fêmur
Posteriorização da parte proximal e anteriorização da parte distal, com lesão da A. Poplítea e N. Isquiático, cursando com paresia e isquemia da perna e do pé
Estruturas lesadas e repercussões em uma fratura transtrocantérica
Rotação lateral do MI sem necrose da cabeça do fêmur, por perda de equilíbrio entre os Mm. da Coxa e da Região Glútea
Estruturas lesadas em tiro entrando na fossa poplítea e saindo na patela, com fratura do terço distal do fêmur
Pele, TCS, Fáscia Poplítea, N. Isquiático ou suas bifurcações, V. Poplítea, A. Poplítea, Linfonodos Poplíteos, Ligamentos Poplíteos (Oblíquo e Arqueado), LCA, LCP, LCL, LCM, meniscos
Estruturas lesadas em tiro que entrou no terço médio da coxa, na região póstero-medial e saiu pela patela
Lesão da A. Femoral, V. Femoral e N. Safeno, Vasos Poplíteos, N. Isquiático, Epicôndilos Femorais, Meniscos, Ll. Cruzados e possível L. Patelar
Estruturas lesadas em tiro que entrou pela base da axila e saiu pela porção infraclavicular
Bissetriz do MS abduzido 90º:
Pele, TCS, Fáscia Axilar, V. e A. Axilar, fascículos do Plexo Braquial, M. Subclávio, Mm. Peitorais
Estruturas lesadas em um corte na região anterior do punho
Pele, TCS, Ramos da V. Intermédia do Antebraço e do N. Cutâneo Lateral e Medial do Antebraço, Fáscia do Antebraço, Tendões dos Mm. Flexores Superficiais, Ramo Palmar do N. Mediano, Aa. e Vv. Radial e Ulnar, N. Ulnar, N. Mediano, Tendões dos Mm. Profundos Flexores, M. Pronador Quadrado
Estruturas presentes em um corte coronal de Ombro
Acrômio, Clavícula, Bolsa Subdeltóidea e Subacromial, Cápsula da Art. Glenoumeral, Cavidade Articular + Tendão da Cabeça Longa do M. Bíceps Braquial, Cartilagens Articulares Glenoumerais, Membrana Sinovial, Cabeça do Úmero, Escápula, M. Deltóide, Tendão do M. Supraespinal
Exame físico do joelho para avaliação de seus ligamentos
Estresse da adução: (LCL) estresse varo no joelho do paciente primeiro em extensão completa e então com 20/30º de flexão
Estresse da abdução: (LCM) estresse valgo no joelho do paciente primeiro em extensão completa e então com 20/30º de flexão
Sinal da Gaveta Anterior: LCA
Sinal da Gaveta Posterior: LCP
Rotação Medial-Lateral: LCL/LCM
Fatores que permitem que o sangue enfrente a gravidade e suba
- Contração Muscular
- Válvulas, que impedem o refluxo
- Pressão negativa do tórax
Fratura de C2 (Áxis)
Mais grave é o acometimento da base (pedículo) do processo odontoide do Áxis (Fratura do Enforcador), com separação entre corpo e arco vertebral e mobilidade excessiva entre C1 e C2, podendo cursar com transecção medular
Fratura de Escápula
Fratura de Alto Impacto
Homem, 40 anos, apresenta lombalgia intensa com irradiação para MID, com parestesia. Relata dificuldade para ficar nas pontas dos pés. Hipoestesia é esperada?
Sim, devido ao prejuízo do N. Cutâneo Sural Medial (originado do N. Tibial)
Homem, 40 anos, apresenta lombalgia intensa com irradiação para MID, com parestesia. Relata dificuldade para ficar nas pontas dos pés. Qual o nível da lesão? Explique.
Nível L5-S1: flexão plantar prejudicada por perda funcional dos Mm. do compartimento posterior da perna inervados pelo N. Tibial (ramos S1-S2)
Homem, 40 anos, apresenta lombalgia intensa com irradiação para MID, com parestesia. Relata dificuldade para ficar nas pontas dos pés. Qual o provável diagnóstico?
Hérnia lombar com compressão das raízas de S1 e S2
Homem, 40 anos, apresenta lombalgia intensa com irradiação para MID, com parestesia. Relata dificuldade para ficar nas pontas dos pés. Se evoluir com anestesia da região perineal e dificuldade para urinar, qual o diagnóstico?
Síndrome da Cauda Equina
Lesão do terço proximal da parte lateral da perna, com deslocamento lateral dos fragmentos e formação de hematoma. Estruturas lesadas e repercussões
M. Fibular Longo, M. Fibular Curto (eversão do pé)
N. Fibular Comum (Pé em Gota)
A. Fibular e Vv. Satélites (Hematoma e Síndrome Compartimental), com possível lesão de A. Tibial Anterior (Síndrome do Hiato Solear)
Limites da Fossa Poplítea
Superior Medial: M. Semimembranáceo Superior Lateral: M. Bíceps Femoral Inferior: M. Gastrocnêmio Teto: Fáscia Poplítea, TCS, Pele Assoalho: Face poplítea do Fêmur
Limites do Trígono Femoral (ou de Scarpa)
Superior: Ligamento Inguinal Infero-medial: M. Grácil Infero-lateral: M. Sartório Assoalho: M. Iliopsoas e M. Pectíneo Teto: Pele, TCS, Fáscia Lata e Fáscia Cribriforme
Limites e Conteúdo da Axila
Ápice: Canal cervico-axilar
Base: Pele, TCS, e Fáscia Axilar
Parede Anterior: Mm. Peitorais
Parede Posterior: Escápula/M. Subescapular, M. Redondo Maior, M. Latíssimo do Dorso
Parede Medial: Parede Torácica e M. Serrátil Anterior
Parede Lateral: Sulco Intertubercular do Úmero
Conteúdo: A. e V. Axilar, Vasos Linfáticos, Linfonodos Axilares, Plexo Braquial
Limites e conteúdos da fossa cubital estratigráficamente e em posição anatômica
Superior: Linha entre epicôndilos medial e lateral do úmero
Inferior: M. Pronador Redondo e M. Braquiorradial
Assoalho: M. Braquial e M. Supinador
Teto: Pele, TCS, Lacertus Bicipital, Fáscia Antecubital
Conteúdo (L->M): Tendão do M. Bíceps Braquial, A. Braquial, N. Mediano
Limites superior e distal do braço
Superior: Linha transversal/circular que passa na extremidade da inserção do M. Deltóide
Distal: Linha transversal/circular que passa na prega cubital
Locais e estruturas responsáveis pela Síndrome do Desfiladeiro Torácico
Compressão da V. Subclávia, da A. Subclávia e do Plexo Braquial na região entre a primeira costela e a clavícula
Locais no MS com Bolsas Sinoviais
Palma, Dorso da Mão, Subacromial, Subescapular
Local no punho para bloqueio anestésico de toda a mão e quais nervos estão sendo bloqueados
N. Radial: na tabaqueira anatômica, mais para os tendões com cuidado para não lesionar A. Radial
N. Ulnar: na prega anterior do punho entre tendão do M. Flexor Ulnar do Carpo e margem lateral do processo estiloide da ulna, com cuidado para não lesionar A. Ulnar
N. Mediano: entre tendões do M. Palmar Longo e M. Flexor Radial do Carpo
Loja Anterior do Braço: limites, conteúdo e inervação
Limites: Septos Intermusculares Medial e Lateral, Úmero
Conteúdo: M. Bíceps Braquial, M. Coracobraquial, M. Braquial, N. Musculocutâneo, N. Mediano, N. Ulnar, N. Cutâneo Lateral do Antebraço, A. Braquial, A. Colateral Ulnar Superior, V. Basílica e a V. Cefálica
Inervação: N. Musculocutâneo
Loja posterior do braço: limites, conteúdo e inervação
Limites: Septos Intermusculares Medial e Lateral, Úmero
Conteúdo: M. Tríceps Braquial, N. Radial, N. Cutâneo Posterior do Antebraço, e A. e V. Braquiais Profundas
Inervação: N. Radial
Nervo lesado na correção cirúrgica da Síndrome do Túnel do Carpo (STC)
Possível lesão do Ramo Palmar do N. Mediano, levando a um déficit sensitivo no primeiro, segundo e metade do terceiro dedos
O que é a Síndrome do Hiato Solear?
É uma síndrome marcada por dor (de isquemia), “Pé Caído”, ausência de pulso na A. Dorsal do Pé, atonia muscular e hipertonia do compartimento anterior da perna. Pode ocorrer por edema de qualquer causa que comprima o hiato solear (A. Tibial Anterior)
O que é Síndrome Compartimental?
Distúrbio em que o aumento da pressão em um espaço anatômico limitado (por aumento de volume decorrente de trauma de músculos e/ou vasos) afeta a circulação local e ameaça a viabilidade do tecido. É tratado, normalmente, por fasciotomia.
O que é uma fratura em galho verde?
Fratura óssea incompleta no osso de um indivíduo jovem, devido a uma maior quantidade de colágeno, que sempre produz grande deformidade
Onde o anestésico é depositado nos bloqueios anestésicos?
Os anestésicos são infiltrados nas bainhas dos nervos
Orientações anatômicas para administração de medicação IM na região glútea
Feita na área ventroglútea, campo triangular delimitado por dois dedos afastados e a crista ilíaca, na porção lateral do glúteo, com o dedo indicador na EIAS e a palma no trocanter maior. Evita a punção acidental dos Nn. clúnios superiores e vasos sanguíneos.
Para estudar um trauma crânio-encefálico, qual o exame de imagem mais indicado? Quais janelas devem ser pedidas?
TC de Crânio. Janelas são graus relativos de densidade das estruturas demonstradas no exame, devendo-se pedir janela óssea e janela de partes moles em um TCE
Parâmetros anatômicos para a realização do bloqueio anestésico da nuca e os respectivos nervos que serão anestesiados
- Nn. Occipital Maior e Menor: medial e lateralmente à A. Occipital, no ponto médio entre a Protuberância Occipital Externa e o Processo Mastoide
- N. Occipital Terceiro: 2cm lateralmente à linha mediana da nuca
- N. Auricular Magno: Abaixo do Processo Mastoide e Posterior ao MECM
Parâmetros anatômicos para a realização do bloqueio sensitivo do 5º dedo do pé e os respectivos nervos que serão anestesiados
N. Sural (Face Lateral): na goteira retromaleolar lateral, com infiltração em leque até o plano interósseo
N. Plantar Lateral (Face Plantar): na goteira retromaleolar medial
N. Fibular Superficial (Face Dorsal): anterior ao maléolo lateral e lateral à A. Dorsal do Pé, em leque no TCS
Parâmetros anatômicos para a realização do pentabloqueio anestésico do pé e os respectivos nervos que serão anestesiados
- N. Tibial: posterior ao maléolo medial
- N. Fibular superficial: anterior ao maléolo lateral
- N. Sural: posterior ao maléolo lateral
- N. Safeno: anterior ao maléolo medial
- N. Fibular profundo: lateral ao pulso pedioso
Parâmetros anatômicos para bloqueio anestésico do hálux e nervos anestesiados
- Injeção de anestésico profundamente entre o primeiro e segundo metatarsos e redirecionamento da agulha, com nova injeção: bloqueio do N. Plantar Medial e ramos do N. Fibular Superficial e N. Safeno. Um pouco mais distal, para bloqueio do N. Fibular Profundo.
- Injeção de anestésico inferiormente ao primeiro metatarso, na face medial do pé, bloqueando outros ramos distais do N. Plantar Medial e N. Safeno.
Parâmetros anatômicos para o bloqueio anestésico axilar do plexo braquial
Com o paciente em decúbito dorsal e o MS em abdução de 90º, insere-se a agulha a 45º em direção à A. Axilar, injetando o anestésico na bainha axilar
Parâmetros anatômicos para o bloqueio anestésico cervical do plexo braquial
Acima do terço médio da clavícula, no hiato interescalênico (entre M. Escaleno Anterior e M. Escaleno Médio)
Parâmetros anatômicos para o bloqueio anestésico do antebraço e nervos anestesiados
- N. Cutâneo Posterior do Antebraço (no Sulco Tricipital Lateral)
- Nn. Cutâneo Medial do Braço e Antebraço (satélite à Veia Basílica)
- N. Cutâneo Lateral do Antebraço (satélite à Veia Cefálica)
Parâmetros anatômicos para o bloqueio anestésico do braço e nervos anestesiados
- Nn. Cutâneo Lateral Superior do Braço e Cutâneo Posterior do Braço (na margem posterior do deltoide)
- Nn. Cutâneo Lateral Inferior do Braço e Cutâneo Medial do Braço (satélite à Veia Basílica)
Parâmetros anatômicos para o bloqueio anestésico do períneo e nervos anestesiados
Bloqueio do N. Pudendo: palpa-se o túber isquiático e injeta-se o anestésico medialmente a ele
Parâmetros anatômicos utilizados para a dissecação da V. Basílica no terço distal do braço, além das possíveis estruturas lesadas durante o procedimento e suas repercussões
É traçado um triângulo de base e altura iguais que tem como base a linha transversal na prega cubital entre margem medial do Tendão do M. Bíceps Braquial até Epicôndilo Medial. O ápice é o local para incisão e acesso da veia.
Possível lesão dos Nn. Cutâneo Medial do Braço e do Antebraço, com anestesia no compartimento medial do braço e do antebraço
Parâmetros anatômicos utilizados para a dissecção da V. Cefálica, além das possíveis estruturas lesadas durante o procedimento
No trígono clavipeitoral, delimitado pelo M. Deltoide, pela margem superior do M. Peitoral Maior e pela margem inferior da Clavícula.
Possível lesão do ramo acromial da A. Toracoacromial e do N. Peitoral Lateral
Parâmetros anatômicos utilizados para a dissecção da V. safena Magna na coxa, além das possíveis estruturas lesadas durante o procedimento e suas repercussões
Mesma distância entre Tubérculo Púbico e EIAS projetada lateralmente, a V. Safena Magna estará na união dos terços médio e intermédio, na linha entre o ponto mais lateral projetado e o Tubérculo Púbico.
Pode-se lesar os Ramos Cutâneos Anteriores do N. Femoral, cursando com anestesia nos compartimentos anterior e lateral da coxa.
Parâmetros anatômicos utilizados para a dissecção da V. safena Magna na perna, além das possíveis estruturas lesadas durante o procedimento e suas repercussões
Incisão anterior ao maléolo medial, estando ali presente a estrutura desejada. Pode ser lesado o N. Safeno, cursando com déficit sensorial na parte medial do pé e calcanhar
Por que as infecções do 2º, 3º e 4º metacarpos não atingem o antebraço e a do 1º e 5º dedos atingem?
Bainhas sinoviais dos 1º e 5º dedos chegam até o antebraço, enquanto a dos 2º, 3º e 4º dedos chegam, no máximo, até o punho.
Por que uma lesão em C6 deixa o paciente tetraplégico?
Nervos motores para abaixo do pescoço começam a ser formados a partir de C5.
OBS: Ainda respira pois N. Frênico (C3, C4, C5)
Possíveis estruturas lesadas na Síndrome do Canal Ulnar (ou de Guyon)
Fratura de Hamato, compressão do Lig. Carpal Palmar, tumor de tecidos moles, atrofia dos mm. intrínsecos da mão
Principais locais de palpação de Aa. para verificação de lesões
A. Femoral: abaixo da metade do Lig. Inguinal
A. Poplítea: prega poplítea com joelho fletido
A. Tibial Posterior: posterior ao maléolo medial da Tíbia
A. Dorsal do Pé: entre tendões dos Mm. Extensor Longo dos Dedos e do Hálux
A. Radial: processo estilóide do rádio lateral ao tendão do M. Flexor Radial do Carpo
A. Braquial: medial ao tendão do M. Bíceps Braquial
Quais músculos compõem os “Músculos do Jarrete”?
- Cabeça longa do M. Bíceps Femoral
- M. Semitendíneo
- M. Semimembranáceo
Quais músculos cujos tendões formam a chamada “Pata de Ganso”?
- M. Grácil
- M. Sartório
- M. Semitendíneo
Ramos das Aa. Tibiais no pé (irrigação do pé)
- Ramos da Tibial Anterior: A. metatarsal do 1º dedo, A. arqueada (ramos: Aa. metatarsais do 2º ao 4º), Aa. tarsais lateral e medial, A. dorsal profunda
- Ramos da Tibial Posterior: ramos plantar medial e plantar lateral
Repercussões da Síndrome do Túnel Carpal
Déficit sensorial na porção radial da palma, dedos 1-3 e metade do 4º. Perda da oposição polegar, paralisia (aplainamento) dos M. tenares e dos lumbricais 1 e 2.
Repercussões de lesão do N. Glúteo Superior e qual teste é feito para verificação
Cursa com paresia dos Mm. Glúteo Médio e Mínimo, que sustentam a pelve durante elevação do MI.
Teste de Trendelenburg positivo: queda da pelve para o mesmo lado do membro levantado
Repercussões de um corte na região anterior do punho
Lesão de N. Mediano: mão em Benção na flexão dos dedos, com possível atrofia da região tenar (Mão Simiesca por perda de ação opositora do polegar)
Déficit sensorial do 1º, 2º, 3º e metade lateral do 4º dedos na superfície palmar.
Lesão de N. Ulnar: mão em garra, perda da abdução/adução dos dedos
Lesão de Tendões: extensão não-oposta, por atuação dos Mm. extensores
Lesão da A. Ulnar: síndrome compartimental ou perda de grande parte da irrigação da mão
Repercussões neurológicas de lesão de elementos da fossa cubital
Lesão de N. Mediano: “Mão em Juramento” perda motora dos flexores (exceto M. Flexor Ulnar do Carpo e M. Flexor Profundo dos Dedos); Anestesia do 1/2/3º dedos e metade do 4º dedo (no dorso, só a ponta dos dedos)
Se a A. Poplítea for ocluída, qual a circulação colateral que compensará?
A. Descendente do Joelho
A. Recorrente Tibial Anterior
Aa. Geniculares
Ramo descendente da A. Circunflexa Femoral Lateral
Tiro que entrou na porção central e anterior do punho levou a perda distal da flexão das falanges distais. Explique o achado e se pode haver lesão neurológica associada
Lesão do tendão do M. Flexor Profundo dos Dedos, investigar lesão do N. Mediano (verificar déficit sensorial na área de inervação)
Três divisões da A. Axilar e seus ramos
Primeira: A. Torácica Superior (inconstante)
Segunda: A. Toracoacromial, A. Torácica Lateral
Terceira: A. Subescapular, Aa. Circunflexa anterior e posterior do Úmero
Tumor na região escapular com manutenção do pulso distal. Como você explicaria a manutenção do pulso distal do membro?
Muitas anastomoses na região formam circulação colateral que evita a isquemia em casos de obstrução lenta da A. Axilar.
Tumor no terço médio do braço, lesando o nervo radial. Tirou-se o tumor e ressecou o nervo radial. Repercussões dessa ressecção
Enfraquecimento ou paralisia dos Mm. do compartimento posterior do braço e antebraço. Déficit sensorial no dorso da mão e 1º, 2º e metade do 3º dedos. Sinal Clínico: Queda da Mão
Úlceras de decúbito (pressão)
Ocorrem em pontos anatômicos específicos de idosos, malnutridos, acamados e imóveis