Ambulatório Flashcards

1
Q

A- Semiologia Pediátrica:

a - Geral

A

Criança - até 12 anos incompleto
Adolescente - entre 12 e 18 anos
Adulto - 18 anos ou mais.

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Q

A- Semiologia Pediátrica:

a - Geral

A

1- Consulta pediatrica
2 - Anamnese pediatrica
3 - Exame fisico :
geral, sinais vitais, ectoscopia e exame de linfonodo, aparelhos.
4- Hipótese Diagnóstica
5- Conduta

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3
Q

Semiologia Pediátrica:

b- Aparelhos

A

1- Dermatologica
2- Cabeça e pescoço
3 - torax e respiratorio
4 - Cardiovascular
5 - Abdome e pelve
6 - Geniturinario
7 - locomotor
8 - Sistema nervoso
9 - Tosse
10 - Cefaleia

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4
Q

Semiologia Pediátrica: Anamnese

A

Enfoca antecedentes relacionados à gestação, ao parto, ao período neonatal, aos hábitos alimentares, ao cronograma vacinal, ao crescimento e ao desenvolvimento neuropsicomotor

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5
Q

Exemplos de Anamnese:

A

Anamnese 1: resfriado comum

Caso Clínico: Resfriado Comum em Criança de 4 Anos

1 - Dados da Criança:
* Nome completo: Ana Clara Silva
* Data de nascimento: 15/07/2019
* Idade: 4 anos
* Sexo: Feminino
* Nome do responsável: Maria Silva (mãe)
* Contato do responsável: (XX) XXXX-XXXX

2 - Queixa Principal:

  • Coriza, tosse e febre baixa há 3 dias.
  • Exposição à prima com sintomas semelhantes na semana anterior.

3 - História da Doença Atual:

  • Início dos sintomas: 05/11/2023, pela manhã.
  • Descrição detalhada dos sintomas:
  • Coriza: Clara e abundante, com leve obstrução nasal.
  • Tosse: Seca, mais frequente à noite, com intensidade moderada.
  • Febre: Medida com termômetro digital, com pico de 38°C no segundo dia, persistindo em torno de 37,5°C nos demais dias.
  • Dor de garganta: Relatada pela criança como “garganta doendo”.
  • Outros sintomas: Irritabilidade leve e diminuição do apetite.
  • Medicações utilizadas: A mãe administrou paracetamol infantil (dose conforme peso) para a febre,
    com alívio temporário.
  • Melhora ou piora dos sintomas ao longo do tempo: A febre diminuiu, mas a coriza e a tosse persistem.

4 - História Médica Pregressa:

  • Alergias: Nenhuma conhecida.
  • Doenças prévias: Bronquite na primeira infância, com crises esporádicas controladas com medicação inalatória.
  • Internações hospitalares: Nenhuma.
  • Vacinação: Completa para a idade, conforme calendário vacinal.

5 - História Familiar:

  • Prima com sintomas semelhantes na semana anterior.
  • Histórico de rinite alérgica na mãe.
    Hábitos de Vida:
  • Alimentação: Diminuição do apetite nos últimos dias.
  • Sono: Sono interrompido pela tosse noturna.
  • Contato com outras crianças: Frequenta creche 3 vezes por semana.

6 - Exame Físico (a ser realizado pelo profissional de saúde):

  • Observação geral: Criança ativa, mas com sinais de desconforto nasal.
  • Medição da temperatura: 37,3°C.
  • Avaliação das vias aéreas superiores: Coriza clara, leve hiperemia de mucosa nasal e orofaringe.
  • Ausculta pulmonar: Murmúrio vesicular presente, sem ruídos adventícios.
  • Outros exames: não se aplica neste momento.

7 - Impressão diagmóstica:
* O quadro clínico sugere resfriado comum, possivelmente por rinovírus, dada a exposição recente e
os sintomas típicos.
* A história de bronquite prévia exige atenção para possível exacerbação, embora a ausculta pulmonar seja normal no momento.

8 - Observações:

  • É importante manter a hidratação da criança, aliviar o desconforto nasal com soro fisiológico e
    monitorar a evolução dos sintomas.
  • Caso a febre persista por mais de 3 dias, a tosse piore ou surjam outros sintomas, nova avaliação médica será necessária.
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6
Q

Exemplos de Anamnese:

A

Guia Anamnese - Puericultura para consulta de acompanhamento, sem doença aguda

Estrutura da Anamnese:
Identificação:

Nome completo da criança
Data de nascimento
Idade (em meses ou anos)
Nome dos pais ou responsáveis
Telefone e endereço para contato
História da Gestação e Nascimento:

Duração da gestação
Tipo de parto (vaginal ou cesárea)
Condições de nascimento (peso, comprimento, Apgar)
Intercorrências na gestação ou no parto

História alimentar:

Tipo de aleitamento (materno exclusivo, misto, fórmula)
Introdução de outros alimentos (idade, tipo, aceitação)
Hábitos alimentares atuais (frequência, variedade, preferências)
Suplementação vitamínica (se houver)
História do Sono:

Horário e duração do sono
Qualidade do sono (sono agitado, despertares noturnos)
Rotina para dormir
História do Desenvolvimento:

Marcos do desenvolvimento neuropsicomotor (sustentação da cabeça, sentar, engatinhar, andar, falar)
Desenvolvimento da linguagem (compreensão, vocabulário)
Habilidades sociais (interação com outras crianças, comportamento)
História Vacinal:

Verificar carteira de vacinação e atualizar se necessário
História de Saúde:

Alergias
Doenças prévias
Internações
Uso de medicamentos
História Familiar:

Doenças relevantes na família (alergias, doenças genéticas)
Composição familiar (pais, irmãos, outros cuidadores)
Hábitos e Rotina:

Rotina diária da criança (atividades, brincadeiras)
Exposição a telas (tempo e tipo)
Presença de animais de estimação
Ambiente domiciliar (condições de higiene, segurança)
Queixas e Observações dos Pais:

Quaisquer preocupações ou dúvidas dos pais
Observações sobre o comportamento ou desenvolvimento da criança

11 - Exame Físico:

Avaliação Antropométrica:

Peso: Aferir o peso da criança e comparar com as curvas de crescimento.

Comprimento/Altura: Medir o comprimento (até 2 anos) ou altura (após 2 anos) e comparar com as curvas de crescimento.

Perímetro Cefálico: Medir o perímetro cefálico (até 2 anos) e comparar com as curvas de crescimento.

Índice de Massa Corporal (IMC): Calcular o IMC e comparar com as curvas de crescimento (após 2 anos).

Exame Geral:

Estado Geral: Observar o estado geral da criança (ativa, reativa, irritada, sonolenta).

Pele: Avaliar a cor, textura, temperatura, hidratação e presença de lesões.

Cabelo e Unhas: Observar a textura, distribuição e higiene.

Linfonodos: Palpar os linfonodos cervicais, axilares e inguinais.

Cabeça e Pescoço:

Crânio: Observar a forma, tamanho e fontanelas (até 18 meses).
Olhos: Avaliar a acuidade visual, reflexos pupilares e presença de estrabismo.
Ouvidos: Observar o pavilhão auricular, conduto auditivo e membrana timpânica.
Nariz: Observar a permeabilidade das narinas e presença de secreções.
Boca e Garganta: Observar a mucosa oral, língua, palato e orofaringe.
Pescoço: Observar a mobilidade e presença de massas.
Sistema Respiratório:

Inspeção: Observar a frequência e ritmo respiratório, tiragem e uso de musculatura acessória.
Ausculta: Auscultar os sons respiratórios (murmúrio vesicular, ruídos adventícios).
Sistema Cardiovascular:

Inspeção: Observar o precórdio e pulsos periféricos.

Ausculta: Auscultar os sons cardíacos (ritmo, frequência, presença de sopros).
Sistema Gastrointestinal:

Inspeção: Observar o abdome (formato, distensão, cicatriz umbilical).
Ausculta: Auscultar os ruídos hidroaéreos.
Palpação: Palpar o abdome (presença de massas, hepatoesplenomegalia).

Sistema Geniturinário:

Inspeção: Observar os genitais externos (presença de alterações).
Palpação: Palpar os testículos (em meninos).

Sistema Musculoesquelético:

Inspeção: Observar a postura, marcha e simetria dos membros.
Palpação: Palpar as articulações (presença de edema, dor).
Avaliação da Mobilidade: Avaliar a amplitude de movimento das articulações.

Sistema Neurológico:

Avaliação do Desenvolvimento Neuropsicomotor: Avaliar os marcos do desenvolvimento (motor, linguagem, social).
Reflexos: Avaliar os reflexos neurológicos (reflexo de Moro, reflexo de preensão).
Tônus Muscular: Avaliar o tônus muscular

12- Considerações Gerais:

Impressão diagnóstica
Orientações

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7
Q

Modelos de Anamnese:
com doença ou sintomas

A

anexo

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8
Q

Modelos de Anamnese:
com doença ou sintomas

A

anexo

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9
Q

Modelos de Anamnese:
com doença ou sintomas

A

anexo

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10
Q

Modelos de Anamnese:
com doença ou sintomas

A

anexo

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11
Q

Modelos de Anamnese:
com doença ou sintomas

A

anexo

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12
Q

Modelos de Anamnese:
com doença ou sintomas

A

anexo

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13
Q
A
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14
Q

Modelos de Anamnese:

Puericultura para consulta de acompanhamento.

A

Anamnese - Guia Anamnese - Puericultura para consulta de acompanhamento, sem doença aguda

Estrutura da Anamnese:
Identificação:

Nome completo da criança
Data de nascimento
Idade (em meses ou anos)
Nome dos pais ou responsáveis
Telefone e endereço para contato
História da Gestação e Nascimento:

Duração da gestação
Tipo de parto (vaginal ou cesárea)
Condições de nascimento (peso, comprimento, Apgar)
Intercorrências na gestação ou no parto
História Alimentar:

Tipo de aleitamento (materno exclusivo, misto, fórmula)
Introdução de outros alimentos (idade, tipo, aceitação)
Hábitos alimentares atuais (frequência, variedade, preferências)
Suplementação vitamínica (se houver)
História do Sono:

Horário e duração do sono
Qualidade do sono (sono agitado, despertares noturnos)
Rotina para dormir
História do Desenvolvimento:

Marcos do desenvolvimento neuropsicomotor (sustentação da cabeça, sentar, engatinhar, andar, falar)
Desenvolvimento da linguagem (compreensão, vocabulário)
Habilidades sociais (interação com outras crianças, comportamento)
História Vacinal:

Verificar carteira de vacinação e atualizar se necessário
História de Saúde:

Alergias
Doenças prévias
Internações
Uso de medicamentos
História Familiar:

Doenças relevantes na família (alergias, doenças genéticas)
Composição familiar (pais, irmãos, outros cuidadores)
Hábitos e Rotina:

Rotina diária da criança (atividades, brincadeiras)
Exposição a telas (tempo e tipo)
Presença de animais de estimação
Ambiente domiciliar (condições de higiene, segurança)
Queixas e Observações dos Pais:

Quaisquer preocupações ou dúvidas dos pais
Observações sobre o comportamento ou desenvolvimento da criança

11 - Exame Físico:
Avaliação Antropométrica:

Peso: Aferir o peso da criança e comparar com as curvas de crescimento.
Comprimento/Altura: Medir o comprimento (até 2 anos) ou altura (após 2 anos) e comparar com as curvas de crescimento.
Perímetro Cefálico: Medir o perímetro cefálico (até 2 anos) e comparar com as curvas de crescimento.
Índice de Massa Corporal (IMC): Calcular o IMC e comparar com as curvas de crescimento (após 2 anos).
Exame Geral:

Estado Geral: Observar o estado geral da criança (ativa, reativa, irritada, sonolenta).
Pele: Avaliar a cor, textura, temperatura, hidratação e presença de lesões.
Cabelo e Unhas: Observar a textura, distribuição e higiene.
Linfonodos: Palpar os linfonodos cervicais, axilares e inguinais.
Cabeça e Pescoço:

Crânio: Observar a forma, tamanho e fontanelas (até 18 meses).
Olhos: Avaliar a acuidade visual, reflexos pupilares e presença de estrabismo.
Ouvidos: Observar o pavilhão auricular, conduto auditivo e membrana timpânica.
Nariz: Observar a permeabilidade das narinas e presença de secreções.
Boca e Garganta: Observar a mucosa oral, língua, palato e orofaringe.
Pescoço: Observar a mobilidade e presença de massas.
Sistema Respiratório:

Inspeção: Observar a frequência e ritmo respiratório, tiragem e uso de musculatura acessória.
Ausculta: Auscultar os sons respiratórios (murmúrio vesicular, ruídos adventícios).
Sistema Cardiovascular:

Inspeção: Observar o precórdio e pulsos periféricos.
Ausculta: Auscultar os sons cardíacos (ritmo, frequência, presença de sopros).
Sistema Gastrointestinal:

Inspeção: Observar o abdome (formato, distensão, cicatriz umbilical).
Ausculta: Auscultar os ruídos hidroaéreos.
Palpação: Palpar o abdome (presença de massas, hepatoesplenomegalia).
Sistema Geniturinário:

Inspeção: Observar os genitais externos (presença de alterações).
Palpação: Palpar os testículos (em meninos).
Sistema Musculoesquelético:

Inspeção: Observar a postura, marcha e simetria dos membros.
Palpação: Palpar as articulações (presença de edema, dor).
Avaliação da Mobilidade: Avaliar a amplitude de movimento das articulações.
Sistema Neurológico:

Avaliação do Desenvolvimento Neuropsicomotor: Avaliar os marcos do desenvolvimento (motor, linguagem, social).
Reflexos: Avaliar os reflexos neurológicos (reflexo de Moro, reflexo de preensão).
Tônus Muscular: Avaliar o tônus muscular

12- Considerações Gerais:

Impressão diagnóstica
Orientações

Estrutura da Anamnese:

1 - Identificação:
Nome completo da criança
Data de nascimento
Idade (em meses ou anos)
Nome dos pais ou responsáveis
Telefone e endereço para contato
História da Gestação e Nascimento:

2 - Duração da gestação:

Tipo de parto (vaginal ou cesárea)
Condições de nascimento: (peso, comprimento, Apgar)
Intercorrências na gestação ou no parto:

3 - História Alimentar:

Tipo de aleitamento (materno exclusivo, misto, fórmula)-
Introdução de outros alimentos (idade, tipo, aceitação)-
Hábitos alimentares atuais (frequência, variedade, preferências)-
Suplementação vitamínica (se houver)-

4 - História do Sono:

Horário e duração do sono-
Qualidade do sono (sono agitado, despertares noturnos)-
Rotina para dormir-

5 - História do Desenvolvimento:

Marcos do desenvolvimento neuropsicomotor (sustentação da cabeça, sentar, engatinhar, andar, falar) -
Desenvolvimento da linguagem (compreensão, vocabulário)-
Habilidades sociais (interação com outras crianças, comportamento)-

6 - História Vacinal:

Verificar carteira de vacinação e atualizar se necessário

7 - História de Saúde:

Alergias-
Doenças prévias -
Internações -
Uso de medicamentos -

8 -História Familiar:

Doenças relevantes na família (alergias, doenças genéticas)-
Composição familiar (pais, irmãos, outros cuidadores)-

9 -Hábitos e Rotina:

Rotina diária da criança (atividades, brincadeiras) -
Exposição a telas (tempo e tipo) -
Presença de animais de estimação -
Ambiente domiciliar (condições de higiene, segurança) -

10 - Queixas e Observações dos Pais:

Quaisquer preocupações ou dúvidas dos pais-
Observações sobre o comportamento ou desenvolvimento da criança-

11 - Exame Físico:

a - Avaliação Antropométrica:

-Peso: Aferir o peso da criança e comparar com as curvas de crescimento.
-Comprimento/Altura: Medir o comprimento (até 2 anos) ou altura (após 2 anos) e comparar com as curvas de crescimento.
-Perímetro Cefálico: Medir o perímetro cefálico (até 2 anos) e comparar com as curvas de crescimento.
-Índice de Massa Corporal (IMC): Calcular o -IMC e comparar com as curvas de crescimento (após 2 anos).

b- Exame Geral:

-Estado Geral: Observar o estado geral da criança (ativa, reativa, irritada, sonolenta).
-Pele: Avaliar a cor, textura, temperatura, hidratação e presença de lesões.
-Cabelo e Unhas: Observar a textura, distribuição e higiene.
-Linfonodos: Palpar os linfonodos cervicais, axilares e inguinais.

3 - Cabeça e Pescoço:

  • Crânio: Observar a forma, tamanho e fontanelas (até 18 meses).
    -Olhos: Avaliar a acuidade visual, reflexos pupilares e presença de estrabismo.
  • Ouvidos: Observar o pavilhão auricular, conduto auditivo e membrana timpânica.
  • Nariz: Observar a permeabilidade das narinas e presença de secreções.
  • Boca e Garganta: Observar a mucosa oral, língua, palato e orofaringe.
    -Pescoço: Observar a mobilidade e presença de massas.

4 - Sistema Respiratório:

  • Inspeção: Observar a frequência e ritmo respiratório, tiragem e uso de musculatura acessória.
  • Ausculta: Auscultar os sons respiratórios (murmúrio vesicular, ruídos adventícios).

5 - Sistema Cardiovascular:

  • Inspeção: Observar o precórdio e pulsos periféricos.
  • Ausculta: Auscultar os sons cardíacos (ritmo, frequência, presença de sopros).

6 - Sistema Gastrointestinal:

  • Inspeção: Observar o abdome (formato, distensão, cicatriz umbilical).
  • Ausculta: Auscultar os ruídos hidroaéreos.
  • Palpação: Palpar o abdome (presença de massas, hepatoesplenomegalia).

7 - Sistema Geniturinário:

  • Inspeção: Observar os genitais externos (presença de alterações).
  • Palpação: Palpar os testículos (em meninos).

8 - Sistema Musculoesquelético:

  • Inspeção: Observar a postura, marcha e simetria dos membros.
  • Palpação: Palpar as articulações (presença de edema, dor).
  • Avaliação da Mobilidade: Avaliar a amplitude de movimento das articulações.

9 - Sistema Neurológico:

  • Avaliação do Desenvolvimento Neuropsicomotor: Avaliar os marcos do desenvolvimento (motor, linguagem, social).
  • Reflexos: Avaliar os reflexos neurológicos (reflexo de Moro, reflexo de preensão).
  • Tônus Muscular: Avaliar o tônus muscular

12- Considerações Gerais:

Impressão diagnóstica
Orientações

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15
Q
A
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16
Q

a- Geral

1 - Anamnese:

Roteiro

A

1- Identificação
2 - Queixa principal
3 - H.D.A e ISDSO (‘interrogatório sobre os diversos sistemas orgânicos’ ou ‘revisão dos sistemas’)
4 - História Fisiológica
5 - História Gestacional
6- História Neonatal
7- História Alimentar
8 -Desenvolvimento Neuropsicomotor
9- História Vacinal
10- História Patológica Pregressa:
11 -Antecedentes Familiares
12- Características sócio ambientais
13. Outros Dados
14- Exame físico

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17
Q

a-
Geral
1 - Anamnese -

1- Identificação

A

1- Deve constar: nome, gênero, data de nascimento, idade, etnia, credo religioso, escolaridade, naturalidade, nacionalidade, nome dos pais, endereço e outros dados para contato.

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18
Q

a- Geral
1 - Anamnese -

2 - Queixa Principal

A

2- Motivo principal que fez com que a mãe da criança ou outro responsável a trouxesse à consulta. Descrever utilizando os termos - as mesmas palavras - do paciente ou acompanhante.

Exemplo: Tosse seca há 3 dias.

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19
Q

a- Geral
Anamnese -

3 - HDA( história da doença atual).

A

Obter o quadro clínico atual do paciente desde o seu início até o momento presente.

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20
Q

a- Geral
1- Anamnese -

3 - HDA( história da doença atual).

A

Queixa principal: com descrição de detalhes.

Ver no ícone ao lado&raquo_space;»

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21
Q

a- Geral
1 - Anamnese -

3 - HDA( história da doença atual).

A

Exemplo: Quando o sinal/sintoma começou, como começou, como evoluiu, aparecimento de novos sintomas no decorrer.

Exemplo:

Queixa principal: Tosse

HDA:

  • Início dos sintomas - começou há três dias.
  • Frequência - espaçada, muito frequente, ininterrupta…
  • Intensidade - leve, media…
  • Aspectos qualitativos ( características)- tosse seca, tosse espasmódica, tosse rouca, produtiva, noturna ou diurna.
  • Circunstâncias - ocorre após queda da temperatura ambiente, exposição a mofo…
  • Evolução até o presente - veio evoluindo com piora da intensidade e frequência do quadro, começou seca e agora esta produtiva, com expectoração mucopurulenta.
  • Situação atual- está mucopurulenta, febre, tosse várias vezes ao dia…
  • Exames já realizados e medicamentos usados -
  • situação atual - fez algum exame? usou alguma medicação e teve melhora? sem melhora com broncodilatador inalatório
  • Outros sintomas associados - dor torácica, sibilância, dispneia, febre, vômitos..
    descrever cada um no tempo e evolução.

Colocar dias , datas…

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22
Q

a -Geral
1- Anamnese -

HDA
3 - HDA( história da doença atual)- Continuação

A

Continuação na HDA com Interrogatório sobre os sistemas orgânicos:

-
-CABOONG (cabeça, boca, olho, ouvido, nariz e garganta - exemplo: queixou alguma dor em ouvido, garganta, dor de cabeça….?)
- SR (respiratório)
exemplo: apresentou chiado, falta de ar… ?
– SCV (cardiovascular) exemplo: apresentou palpitação, taquicardia…?
- SD (digestório)
exemplo: apresentou vômitos, diarreia, dor abdominal… ?
- SGU (geniturinário) exemplo: apresentou algum sintoma urinário, dor para urinar, alteração no aspecto da urina… ?
–SL (locomotor)
exemplo: apresentou dor em membros inferiores, dor articular… ?
–SN (nervoso) exemplo: apresentou cefaleia, tontura, desmaio… ?)

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23
Q

a - Geral
1- Anamnese:

4 -História Fisiológica

A

Indagar sobre:

diurese e jato urinário, hábito intestinal, ritmo de sono, apetite, atividades físicas, lazer, estado de ânimo…

Na adolescência:

vida sexual e prevenção de IST’s;
meninas adolescentes - aspectos sobre o ciclo ovulatório, contracepção e gestação.

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24
Q

a- Geral
1- Anamnese:

5 - História Gestacional

A

Idade materna ao engravidar:
No- Gesta.: Partos: Abortos:
Fez Pré-Natal? ( ) Não ( ) Sim Nº de consultas:
Exames realizados na Gestação (sorologias, USG, outros…):
Intercorrências na gestação e saúde materna durante a gestação:
Medicamentos na gestação:
Tabagismo / Etilismo / Drogas ilícitas na gestação

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25
a - Geral 1- Anamnese: 6- História Parto e Período Neonatal:
6- História Neonatal: a- Parto: _ Tipo (normal, cesariana, fórceps) – Local: hospitalar (citar o hospital), domiciliar. Indicação (no caso de cesariana).
26
a -Geral 1- Anamnese: 6- História Parto e periodo Neonatal:
Continuação- b- Período Neonatal: APGAR: Idade Gestacional ao nascer: Peso ao nascer: ( ) PIG ( ) AIG ( ) GIG Comprimento: PC ( cefálico); PT( torácico): Peso na alta: Teste do Olhinho: Teste do coraçãozinho: Teste da Orelhinha: Teste do Pezinho: Teste da Linguinha: Grupo sanguíneo mãe: Grupo sanguíneo RN: Problemas Neonatais: Queda do coto umbilical:
27
a -Geral 1- Anamnese: 6- História Neonatal:
APGAR 0 1 2 FC - ausente <100 >10 FR - ausente irreg regular Tônus Musc- flácido algum reflexo Mov. ativo Irritação refl- ausente alguma reação tosse, espirro Cor - cianose cianose rósea global periférica
28
a - Geral 1- Anamnese: 6- História Neonatal: Peso
Tabela de classificação do Peso ao nascer: Peso menor que 1000 gramas – RN com extremo Baixo Peso Peso menor que 1500 gramas – RN com Muito Baixo Peso Peso menor que 2500 gramas – RN com Baixo Peso Peso entre 2500 e 3999 gramas – RN com Peso Adequado Peso maior ou igual a 4000 gramas - RN Macrossômico
29
a - Geral 1- Anamnese: 6- História Neonatal: Peso
Ganho ponderal: Até o quarto dia de vida - perda de 10%. recuperando-o até o décimo dia. Recuperando-o até o décimo dia. Crescimento em 1 ano - 6600 ( 700+600+500+400) g por mês e muda a cada 3 meses. ( 30+20+15+12) g dia e muda a cada 3 meses. 1º trimestre: 700 gramas por mês 2º trimestre: 600 gramas por mês 3º trimestre: 500 gramas por mês 4º trimestre: 400 gramas por mês Dobra - 4 a 5 meses. Triplica - 12 meses Quadruplica - 2 anos - 2º e 3º anos: 2,5 Kg/ ano. - 1 a 3 anos: 24g dia( 240 g/mês). - A Partir dos 3 anos: Peso = (Idade x 2) + 9
30
a - Geral 1- Anamnese: 6- História Neonatal: Peso
Classificação: PIG - Pequeno para Idade Gestacional: peso abaixo do percentil 10 AIG - Adequado para a Idade Gestacional: peso entre os percentis 10 e 90 GIG - Grande para a Idade Gestacional: peso acima do percentil 90
31
a - Geral 1- Anamnese: 6- História Neonatal: Peso
Técnica de medição: - 0 a 23 meses - aferido com balança do tipo pesa - bebê, mecânica ou eletrônica; até 16 kg. Técnica- completamente despida (sem fraldas) e descalça, - Superior a 24 meses - balanças do tipo plataforma para adultos, Técnica - posicionada de costas para o medidor da balança descalça, com o mínimo possível de roupas, no centro do equipamento, ereta, com os pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo.
32
a - Geral 1- Anamnese: 6- História Neonatal: Perímetro cefálico
Tabela de classificação do Perímetro cefálico ao nascer e decorrer: - Ao Nascer- 34 a 35 cm, - Crescimento em 1 ano- 12 cm (2; 1; 0,5 ;0,5) 1º trimestre: 2 cm por mês 2º trimestre: 1 cm por mês 3º e 4º trimestre: cerca de 0,5 cm por mês - 2º ano de vida: 2 cm/ano - 2 a 5 anos: 0,5 cm/ano - 5 a 12 anos: 2 cm - adulto: 54 cm Cresce uma média de 20 cm , até 18 anos.
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a - Geral 1- Anamnese: 6- História Neonatal: Perímetro cefálico.
Técnica de medição: Fita métrica.
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a - Geral 1- Anamnese: 6- História Neonatal: Perímetro cefálico.
Gráfico/ tabela De zero a dois anos De zero a cinco anos Microcefalia - Z <-2 a -3 Adequado - Z > -2 e +2( p3 a P97) Macrocefalia - Z > +2
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a - Geral 1- Anamnese: 6- História Neonatal: Estatura
Tabela de classificação da estatura ao nascer e decorrer: - Ao Nascer- 50 cm - Crescimento em 1 ano- 25 cm 1º trimestre: 3 cm por mês 2º trimestre: 2 cm por mês 3º e 4º trimestre: cerca de 1,5 cm por mês - 1 a 2 anos: 12 cm - 2 a 3 anos : 8 cm - 3 anos até a puberdade: 6 cm ao ano. - Estatura aproximada da criança: Estatura = (Idade x 6) + 77. - Puberdade: Feminino( 8 - 13 anos) - 8 a 9 cm ano. Masculino( 9- 14 anos) - 19- 11 cm ano.
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a - Geral 1- Anamnese: 6- História Neonatal: Estatura
Técnica de Medição: - Até 1 metro de estatura/comprimento: criança deitada e com o auxílio de régua antropométrica sobre uma superfície plana. - 1 Passo: decúbito dorsal, descalça e com a cabeça livre de adereços. pescoço reto, o queixo afastado do peito e os ombros encostado na maca. - Segundo passo: Os braços estendidos ao longo do corpo. - Terceiro passo. As nádegas e os calcanhares da criança em pleno contato com a superfície de apoio. - Quarto passo. Pressionar os joelhos da criança para baixo - Quinto passo. Fazer a leitura do comprimento - Sexto passo. Anotar o valor obtido. - Mais de 1 metro: Em pé e fazer a aferição com estadiômetro vertical. Descalça e ser colocada no centro do equipamento, com a cabeça livre de adereços, de pé, ereta, com os braços estendidos ao longo do corpo, a cabeça erguida, olhando para um ponto fixo na altura dos olhos. Joelhos e pés juntos.
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a - Geral 1- Anamnese: 6- História Neonatal: Estatura
Grafico: OMS 0 a 5 anos = 2006 Peso para a idade Estatura para a idade Peso para a estatura IMC para a idade 5 a 10 anos= 2007 Peso para a idade Estatura para a idade IMC para a idade Adolescente: 10 a 19 anos - 2007 Estatura para a idade IMC para a idade
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a - Geral 1- Anamnese: 6- História Neonatal: Estatura / Adolescente
Tunner: Feminino: Mamas- M1- Fase pré-adolescência (elevação das papilas) . M2 - Mamas em fase de botão (elevação da mama e aréola como pequeno montículo) . 8- 13anos ( puberdade) M3- Maior aumento da mama, sem separação dos contornos. 10 - 14 anos. M4- Projeção da aréola e das papilas para formar montículo secundário por cima da mama. 11 a 15 anos. M5 - Fase adulta, com saliência somente das papilas. 13 a 18 anos. Pêlos Pubianos: P1- Fase pré-adolescência (não há pelugem) P2- Presença de pêlos longos, macios, ligeiramente pigmentados, ao longo dos grandes lábios . 9- 13anos ( puberdade) P3- Pêlos mais escuros, ásperos, sobre o púbis . 10 - 14 anos e meio. P4- Pelugem do tipo adulto, mas a área coberta é consideravelmente menor que no adulto. 11 a 15 anos P5- Pelugem tipo adulto, cobrindo todo o púbis e a virilha. 12 a 16 anos e meio. Masculino: Genitália G1- Pró- adolescência (infantil). G2- Aumento do escroto e dos testículos, se m aumento do pênis. 9 anos e meio a 13 anos e meio. G3- Ocorre também aumento do pênis, inicialmente em toda a sua extensão. 10 anos e meio a 15 anos. G4- Aumento do diâmetro do pênis e da glande, crescimento dos testículos e escroto, cuja pele escure.11 anos e meio a 16 anos. G5- Tipo adulto. 12 anos e meio a 17 anos. Pelos Pubianos P1- Fase pré-adolescência (não há pelugem). P2- Presença de pêlos longos, macios , ligeiramente pigmentados, na base do pênis. 11 anos a 15 anos e meio. P3- Pêlos mai s escuros , ásperos, sobre o púbis. 11 anos e tre quartos a 16 anos. P4- Pêlos mai s escuros , ásperos, sobre o púbis. 12 anos a 16 anos e meio. P5- Tipo adulto, estendendo-se até a face interna das coxas. 13 anos a 17 anos.
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a -Geral 1- Anamnese: 7- História Alimentar:
7- História Alimentar: - Aleitamento materno exclusivo até quantos meses e se no peito ou com mamadeira: - Tipo de aleitamento se não exclusivo( misto ou complementar) e se usava leite , fórmula, ou acrescentava algo mais, etc: - Frequência das mamadas, - Tempo de aleitamento materno total: - Idade de introdução de alimentação complementar: - Suplementação de ferro? - Suplementação de vitamina D? - Alimentação até 2 anos de vida - Alimentação habitual (recordatório do cardápio com quantidades): tabela no formulário
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a -Geral 1- Anamnese: 7- História Alimentar:
Continuação: - Alimentação habitual (recordatório do cardápio com quantidades): tabela no formulário - Avaliação: Dieta Adequada para a Idade Dieta Inadequada para a Idade Erro alimentar com excesso de Erro alimentar com falta de
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a - Geral 1- Anamnese: 7- História Alimentar:
Quantidade Kcal dia: pelo peso. 0 a 6 meses = alimentação exclusiva 7 a1 2 meses: 700 a 900Kcal dia. 1 a 2 anos: 1000 a 1300 Kgc 2 a 3 anos: 1000 a 1300 Kgc 5 a 5 anos: 1200 a 1600 Kgc Peso: Evolução Ao Nascer: Ganho de peso: até um ano- 700/600/500/400 a cada 3 meses 1 a 2 anos- 2 a 5 anos - 5 a 10 anos- 10 a 12 anos -
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a- Gerala - Geral 1- Anamnese: 7- História Alimentar
Ferro: Termo, peso adequado sem fator de risco = 6 meses a 2 anos - 1mg/dia. Termo, peso adequado com fator de risco = 3 meses a 2 anos - 1mg/dia Peso inferior a 2500mg( termo)= 3 meses a 2 anos - 2mg/kg Peso inferior a 2500mg( termo) e pré - maturo = 3 meses a 2 anos > 2500 - 2mg/dia; 2500 a 1500 mg - 3mg /dia; 1500 a 1000mg - 4mg. Vitamina D: 1a semana - até 12 meses = 400 UI dia( 2 gts) 12 meses até 24 meses = 600 UI dia(3 gts). Vitamina A: 6 meses a 11 meses - 100.000UI VO ( dose única) 12 meses a 59 meses - 200.000UI VO ( a cada 6 meses)
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1- Anamnese 8 -Desenvolvimento Neuropsicomotor:
8 -Desenvolvimento Neuropsicomotor: Tabela no formulário de anamnese.
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a- Geral 1- Anamnese: 8 -Desenvolvimento Neuropsicomotor:
Os principais marcos do desenvolvimento(escala de DNPM de Denver II) - Motor grosseiro, - Motor fino/adaptativo - Linguagem - Pessoal- social
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a- Geral 1- Anamnese: 8 -Desenvolvimento Neuropsicomotor:
- aspectos cognitivos e comportamentais, - desenvolvimento da visão e audição. - Adolescência, avaliar o desenvolvimento puberal.
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a - Geral 1- Anamnese: 9- História Vacinal:
9- História Vacinal: Ver carteira de vacinação
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a - Geral 1- Anamnese: 9- História Vacinal:
Vacinação: Criança: Ao nascer - BCG e hep B 2 meses - Pentavalente + VIP + pneumo+ Rotavírus. 3 meses - Meningo V 4 meses - Pentavalente + VIP 5 meses - meningo C 6 meses - Pentavalente + VIP+ Covid 19 + Influenza 7 meses - Covid 19 + influenza 9 meses - Febre Amarela 12 meses- Tríplice viral + pneumo + meningo C 15 meses - Tetra viral + Hep A + VIP + DTP 4 anos - Febre amarela + DTP + catapora Pré maturo - vacinação pela ordem cronológica de vacinação. Penta - DTP/HB/Hib Tríplice bacteriana - difteria, tétano, coqueluche.
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a - Geral 1 - Anamnese: 9- História Vacinal:
Adolescente: - Hepatite B - Iniciar ou completar 3 doses, de acordo com situação vacinal - dT - Iniciar ou completar 3 doses, de acordo com situação vacinal. - Febre Amarela - Dose única. Reforço, caso a pessoa tenha recebido uma dose da vacina antes de completar 5 anos de idade. - Tríplice viral - Iniciar ou completar 2 doses, de acordo com situação vacinal.. - HPV4 - Dose única. 9 a 14 anos (meninas e meninos) - Meningocócica ACWY - Uma dose. 11 a 14 anos.
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a- Geral 1- Anamnese: 10- História Patológica Pregressa:
10- História Patológica Pregressa: Doenças anteriores? descrever Cirurgia? Acidente? Internação? Alergia? Faz uso contínuo de medicamentos? (Qual, quais?): Exames realizados?
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a - Geral 1- Anamnese: 11 -Antecedentes Familiares:
11 -Antecedentes Familiares: focar principalmente quem mora na mesma casa. - Mãe (nome, idade, morbidade, ocupação, escolaridade, tabagismo, alcoolismo, drogadição): - Pai (nome, idade, morbidade, ocupação, escolaridade, tabagismo, alcoolismo, drogadição): - Irmãos (algum irmão portador de doença? Especificar): - Doenças recorrentes em demais membros da família: Consanguinidade dos pais? (Qual?)
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a - Geral 1- Anamnese: 12- Características sócio ambientais:
12- Características sócio ambientais: - Habitação:Cômodos, banheiro, sol, umidade, poeira, mofo, poluição ambiental, tabagismo, animais domésticos... - Água Tratada: - Rede de Esgoto: - Coleta de Lixo: - Número de pessoas na casa: - Renda mensal per capita (salários mínimos):
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a - Geral 1- Anamnese: 13- Outros
13- Outros O que ocorrer a mais de importante.
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Resumo das tabelas: APGAR Vacinação Alimentação DNPM
1- Tabela APGAR 0 1 2 FC - ausente <100 >10 FR - ausente irreg regular Tônus Musc- flácido algum reflexo Mov. ativo Irritação refl- ausente alguma reação tosse, espirro Cor - cianose cianose rósea global periférica
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Resumo das tabelas: APGAR Vacinação Alimentação DNPM
2 - Tabela Vacinação: Criança: Ao nascer - BCG e hep B 2 meses - Pentavalente + VIP + pneumo+ Rotavírus. 3 meses - Meningo V 4 meses - Pentavalente + VIP 5 meses - meningo C 6 meses - Pentavalente + VIP+ Covid 19 + Influenza 7 meses - Covid 19 + influenza 9 meses - Febre Amarela 12 meses- Tríplice viral + pneumo + meningo C 15 meses - Tetra viral + Hep A + VIP + DTP 4 anos - Febre amarela + DTP + catapora
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Resumo das tabelas: APGAR Vacinação Alimentação DNPM
Tabela alimentar: Aos 6 meses Entre 7 e 8 meses Entre 9 e 12 meses Entre 1 e 2 anos Aleitamento materno sempre que a criança quiser. Café da manhã – leite materno Café da manhã Fruta ou Cereal (pães caseiros ou processados, aveia, cuscuz de milho) ou raízes e tubérculos (aipim/ macaxeira, batata-doce, inhame) Lanche da manhã – fruta e leite materno Almoço - 1 alimento do grupo dos cereais ou raízes e tubérculos; - 1 alimento do grupo dos feijões; - 1 ou mais alimentos do grupo dos legumes e verduras; - 1 alimento do grupo das carnes e ovos. Junto à refeição, pode ser dado um pedaço pequeno de fruta Quantidade aproximada – 2 a 3 colheres de sopa no total. Quantidade aproximada – 3 a 4 colheres de sopa no total. Quantidade aproximada – 4 a 5 colheres de sopa no total. Quantidade aproximada – 5 a 6 colheres de sopa no total. Lanche da tarde – fruta e leite materno Jantar – leite materno Jantar – igual ao almoço Antes de dormir – leite materno Fonte: Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos (2019). * É melhor oferecer a fruta ao natural, e não em forma de sucos. ** Carnes e ovos são as principais fontes de ferro e a criança deve comê-los diariamente. Para que o organismo da criança aproveite o ferro das carnes e ovos, deve-se oferecer também um alimento rico em vitamina C: folhas verdes escuras (couve, espinafre, agrião etc.) e frutas cítricas (laranja, limão, acerola, caju etc.).
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Resumo das tabelas: APGAR Vacinação Alimentação DNPM
Tabela: colar
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Resumo das tabelas: APGAR Vacinação Alimentação DNPM
Orientação: Grupo dos feijões (leguminosas) Todos os tipos de feijão (branco, carioca, feijão-de-corda, feijão-fava, fradinho, jalo-roxo, mulatinho, preto, rajado, roxinho, vermelho) e também ervilha, grão de bico, soja e lentilha. Grupo dos cereais Arroz, arroz integral, aveia, centeio, milho, trigo, triguilho (trigo para quibe), e os diferentes tipos de farinha, como fubá, flocão, amido de milho, farinha de trigo, entre outros. Grupo das raízes e tubérculos Batatas – baroa (também chamada de mandioquinha, batata - salsa ou cenourinha - amarela), doce e inglesa, entre outras; cará; inhame e mandioca – conhecida também como aipim ou macaxeira. Grupo dos legumes e verduras Abóbora (ou jerimum), abobrinha, berinjela, beterraba, cenoura, chuchu, gueroba, ervilha torta, jiló, jurubeba, maxixe, pepino, pimentão, quiabo, tomate e vagem. Acelga, agrião, alface, almeirão, beldroega, brócolis, catalonha, cebola, chicória, couve, couve-flor, espinafre, jambu, majorgomes, mostarda, ora-pro-nóbis, repolho, taioba. Grupo das frutas Abacate, abacaxi, abiu, açaí, acerola, ameixa, amora, araçá, banana, cajá, caju, caqui, carambola, cereja, cupuaçu, figo, goiaba, graviola, jabuticaba, jaca, jenipapo, laranja, tangerina (também conhecida como bergamota ou mexerica), lima, maçã, mangaba, mamão, maracujá, melancia, melão, morango, pequi, pêra, pêssego, pitanga, pomelo, romã, umbu, uva. Grupo das carnes e ovos Carnes de boi, suíno (porco), cabrito, cordeiro, búfalo, aves, coelho, pescados, frutos do mar, ovos de galinha e de outras aves. Vísceras ou miúdos de animais (fígado bovino e de aves, estômago ou bucho, tripa, moela de frango). Grupo dos leites e queijos Leite materno e de outros animais, coalhadas, iogurtes naturais sem açúcar e queijos. Grupo de amendoim, castanhas e nozes Amêndoas, amendoim, avelã, castanhas-de-caju, castanha-do-Pará/do Brasil, castanha- de- baru, noz - pecã, pistache. Fonte: Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos (2019).
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Resumo das tabelas: APGAR Vacinação Alimentação DNPM
Continuação: Doze Passos para uma Alimentação Adequada e Saudável – Crianças menores de 2 anos PASSO 1. Amamentar até os 2 anos ou mais, oferecendo somente leite materno até os 6 meses. PASSO 2. Oferecer alimentos in natura ou minimamente processados, além do leite materno a partir dos 6 meses. PASSO 3. Oferecer água própria para o consumo em vez de sucos, refrigerantes e outras bebidas açucaradas. PASSO 4. Oferecer a comida amassada quando a criança começar a comer outros alimentos além do leite materno. PASSO 5. Não oferecer açúcar nem preparações ou produtos que contenham açúcar à criança de até 2 anos de idade. PASSO 6. Não oferecer alimentos ultraprocessados. PASSO 7. Cozinhar a mesma comida para a criança e para a família. PASSO 8. Zelar para que a hora da alimentação da criança seja um momento de experiências positivas, aprendizado e afeto junto da família. PASSO 9. Prestar atenção aos sinais de fome e de saciedade da criança e conversar com ela durante a refeição. PASSO 10. Cuidar da higiene em todas as etapas da alimentação da criança e da família. PASSO 11. Oferecer alimentação adequada e saudável também fora de casa. PASSO 12. Proteger a criança da publicidade dos alimentos.
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Resumo das tabelas: APGAR Vacinação Alimentação DNPM
Dez Passos para uma Alimentação Adequada e Saudável – Crianças de 2 anos a 9 anos PASSO 1. Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação. PASSO 2. Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias. PASSO 3. Limitar o consumo de alimentos processados. PASSO 4. Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados. PASSO 5. Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados, e, sempre que possível, com companhia. PASSO 6. Fazer compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou minimamente processados. PASSO 7. Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias. PASSO 8. Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece. PASSO 9. Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora. PASSO 10. Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais
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a - Geral 2 - Exame físico
- Estado Geral - Sinais Vitais: FC, FR, temperatura e pressão( se aplicar). Antropometria: Peso, estatura, perímetro cefálico. - Ectoscopia - Segmentar: Inspeção, palpação e ausculta
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a - Geral - 2 - Exame físico - Resumo: PA Sinais vitais Respiratório FC Débito Urinário
Sinais Vitais: Pressão arterial Crianças e adolescentes( 1 a 17 anos): Normal: < p90 (menor que o percentil 90 da tabela) pressão arterial elevada: p90 a p95 (entre os percentis 90 e 95 da tabela) Hipertensão estágio 1: p95 a p95 + 12 mmHg (entre os percentis 95 e 95+12mmHg) Hipertensão estágio 2: > p95 +12 mmHg (maior que o percentil 95+12mmHg da tabela). ​
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a - Geral - 2 - Exame físico - Resumo: PA Sinais vitais Respiratório FC Débito Urinário
Crianças e adolescentes > 13 anos de idade (parâmetros fixos) normal: < 120x80 mmHg pressão arterial elevada: PAs: 120-129 mmHg; PAd: < 80 mmHg hipertensão estágio 1: PAs: 130-139 mmHg; PAd: 80-89 mmHg hipertensão estágio 2: > 140×90 mmHg
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a - Geral 2 - Exame físico PA Sinais vitais Respiratório FC Débito Urinário
Sinais Vitais: Temperatura - 35.8 e 37.3° C Saturação - 94 a 100%. Perfusão - inferior a 2 segundos
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a - Geral 2 - Exame físico PA Sinais vitais Respiratório FC Débito Urinário
FREQUENCIA RESPIRATÓRIA NORMAL POR IDADE IDADE/RESPIRAÇÕES POR MINUTO Lactente (<1 ano) - 30 a 60 Crianças pequenas (1 a 3 anos) - 24 a 40 Pré-escolares (4 a 5 anos) - 22 a 34 Idade escolar (6 a 12 anos) -18 a 30 Adolescentes (13 a 18 anos) - 12 a 16 PALS AHA
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a - Geral 2 - Exame físico PA Sinais vitais Respiratório FC Débito Urinário
P.A. < percentil 5 HIPOTENSÃO POR PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA E IDADE IDADE PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA (mmHg) Recém-nascidos a termo (0 a 28 dias) - <60 Lactentes (1 a 12 meses) - <70 Crianças 1 a 10 anos, 5º percentil de PA - < 70 + (idade em anos x 2) Crianças > 10 anos - < 90
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a - Geral 2 - Exame físico PA Sinais vitais Respiratório FC Débito Urinário
FREQUENCIAS CARDÍACAS NORMAIS (POR MINUTO) POR IDADE IDADE/FC PACIENTE ACORDADO/ MÉDIA/FC PACIENTE DORMINDO RN-3 meses 85 a 205- 140 - 80 a 160 3 meses 2 anos 100 a 190- 130-75 a 160 2-10 anos 60 a 140- 80-60 a 90 > 10 anos 60 a 100- 75 - 50 a 90 Recém-nascidos (até 28 dias): 100 a 205 batimentos por minuto (bpm) acordado; 90 a 160 bpm dormindo. 28 dias a 1 ano: 100 a 180 bpm acordado; 90 a 160 bpm dormindo. 1 a 3 anos: 98 a 140 bpm acordado; 80 a 120 bpm dormindo. 4 a 5 anos: 80 a 120 bpm acordado; 65 a 100 bpm dormindo. 6 a 12 anos: 75 a 118 bpm acordado; 58 a 90 bpm dormindo. A partir de 13 anos: 60 a 100 bpm acordado; 50 a 90 bpm dormindo.
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a - Geral 2 - Exame físico
Débito Urinário DÉBITO URINÁRIO NORMAL POR IDADE IDADE/ DÉBITO URINÁRIO NORMAL Lactentes e crianças pequenas- 1,5 a 2 ml/kg/h Crianças mais velhas e adolescentes- 1 ml/kg/h
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a - Geral 2 - Exame físico
1 - Peso(com o escore Z): Estatura atual( com o escore Z): PC( com o escore Z): IMC: 2 - Sinais vitais: temperatura, PA; perfusão 3 -FC; FR; Oxigenação 4- Débito urinário. 5 - Ectoscopia( inspeção geral; CABOONG, aparelhos
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a - Geral 2 - Exame físico
Ectoscopia ou inspeção Geral: Aspecto geral - Bom estado geral Estado geral regular Estado geral ruim Fácies: Atípica - normal Típica - presença de alterações. ex: fáceis de dor, fácies hiper ou hipotireoideana, fácies cushingoide, fácies lupoide (lupus eritematoso), miastênica e outras. Atitude: Atitude Passiva: algum problema neurologico ou coma. Ativa: atípica (quando o paciente não possui nenhuma morbidade) ou típica de alguma patologia( tétano) Estado psíquico: avaliação do comportamento, atenção, concentração, estado emocional, capacidade de interação e comunicação e orientação tempo - espacial. Mucosas - Coloração da pele: - Palidez: vasoconstrição, choque, desidratação, anemia... - Cianose periférica: redução na perfusão tecidual, vasoconstrição periférica, lentidão na circulação sanguínea, frio... - Cianose central: insuficiência respiratória, cardiopatia... - Icterícia: hemólise, colestase, insuficiência hepática... - Vermelhidão: pletora, policitemia... Grau de hidratação - Comportamento da criança (irritado, ávido por líquidos ou sonolento, letárgico..) mucosa labial e oral (saliva fluida e abundante ou escassa e pegajosa ou ainda mucosas ressecadas) presença de lágrimas durante o choro, fontanela (deprimida na desidratação), globos oculares (enoftalmia na desidratação), palidez cutânea, entre outros. Estado nutricional - Eutrófico, sobrepeso, obeso, emagrecido, marasmo, kwarshiorkor. Outros aspectos- biotipo, o comportamento, a presença de alterações cutâneas, a existência de malformações congênitas aparentes, o padrão higiênico da criança.
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a - Geral 2 - Exame físico
Continuação ectoscopia Lifonodos: Localização e número de linfonodos comprometidos e cadeias envolvidas - Tamanho ou volume: linfonodos patológicos geralmente atingem tamanho acima de 2 centímetros. - Delimitação e mobilidade (ou aderência) em relação aos tecidos vizinhos - Consistência (fibroelástica, endurecida, pétrea, presença de flutuação...) - Sensibilidade (dor), calor, eritema suprajacente (sinais inflamatórios) - Coalescência com linfonodos vizinhos (agregação), fistulização - Velocidade de crescimento do linfonodo: verificar se o crescimento ocorreu em dias (agudo), semanas ou meses (crônico
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a - Geral 2 - Exame físico
Localizações - cadeias pré - auriculares - cadeias auriculares posteriores - cadeias occipitais - linfonodos do ângulo da mandíbula - cadeias submandibulares - linfonodos submentonianos - cadeias cervicais: cadeia anterior e posterior - cadeias supraclaviculares - cadeias axilares e epitrocleares - cadeias inguinais e poplíteas
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a - Geral 2 - Exame físico
Cabeça e pescoço: Crânio e couro cabeludo- Couro cabeludo - ectoparasitoses, lesões cutâneas fúngicas ou bacterianas, a distribuição e as características dos cabelos, que podem informar sobre problemas nutricionais, metabólicos, endocrinológicos ou dermatológicos. No crânio, examinamos principalmente suas dimensões, conformação anatômica, suturas, fontanelas e consistência. Face: expressão facial, simetria , edema de face. Avaliar os olhos, nariz, orelhas, lábios, mandíbula, glândulas salivares (parótida, submaxilar, sublingual). Crânio e couro cabeludo: No couro cabeludo deve ser avaliada a existência de ectoparasitoses, lesões cutâneas fúngicas ou bacterianas, a distribuição e as características dos cabelos, que podem informar sobre problemas nutricionais, metabólicos, endocrinológicos ou dermatológicos. No crânio, examinamos principalmente suas dimensões, conformação anatômica, suturas, fontanelas e consistência. Face: Aspectos a serem observados na face: expressão facial, simetria (idenficar se há dismetrias faciais), movimentos faciais paralisias (facial, trigêmeo), edema de face. Avaliar os olhos, nariz, orelhas, lábios, mandíbula, glândulas salivares (parótida, submaxilar,sublingual). Olhos: Tamanho do globo ocular, posição (exoftalmia, enoftalmia), pálpebras (ptose, infecções), conjuntiva e córnea. Otoscopia Orelhas: Tamanho, posição, anomalias, secreção, sensibilidade, otoscopia (conduto auditivo, membrana auditiva – triângulo luminoso, hiperemia, retração, abaulamento), audição Oroscopia e Rinoscopia Boca e Faringe: Palidez perioral. Lábios: (paralisias, fissuras, vesículas e pústulas, cor, edema). Boca: (odor, trisma, salivação). Dentes: (número, conservação, escovação, etc). Gengiva: (infecção, coloração, sangramento, cisto, hipertrofia). Mucosa oral: aspecto, coloração, monilíase, enantema, petéquias, ulcerações. Língua: papilas, cor, aspecto (geográfica, escrotal, framboesa), tamanho (macroglossia), Laringe: voz, rouquidão, estridor. Nariz: aspectos e secreções. Pescoço: forma, tamanho, posição, simetria, mobilidade, anomalias, tumorações e vasos sanguíneos. Observar se há turgência venosa jugular (presente na insuficiência cardíaca congestiva), palpar os pulsos carotídeos e realizar ausculta (buscando identificar a existência de sopros).
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a - Geral 2 - Exame físico- segmentar
Sistema respiratório; Tórax- Inspeção- abaulamento, simetria, desenvolvimento mamário, alterações cutâneas. Respiratório: Inspeção - frequência respiratória, (taquipnéia, eupnéia, bradipnéia), os tipos respiratórios (respiração abdominal ou torácica, respiração nasal ou bucal, ritmos patológicos), o ritmo (Kussmaul, Cheyne-Stokes, Biot) e amplitude (hiperpnéia), dispnéia (esforço respiratório com utilização de musculatura acessória), tiragem intercostal, subcostal, retração esternal ou de fúrcula. Palpação- amplitude da expansibilidade torácica e o frêmito tóraco-vocal. Percussão poderá mostrar som claro pulmonar, hipersonoridade, timpanismo, submacicez, macicez Ausculta - murmúrio vesicular e a presença de ruídos adventícios (roncos, sibilos, estertores finos e grossos, sopro tubário, atrito pleural), bem como alterações da voz à ausculta (broncofonia, pectorilóquia, egofonia).
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a - Geral 2 - Exame físico- segmentar
Sistema Cardiovascular: Inspeção- inicia-se pela localização, inspeção e palpação do ictus cordis, verificando sua extensão, amplitude, duração e presença de frêmito. Palpação- dos pulsos, pela qual é possível contar sua frequência e verificar seu ritmo e amplitude. Na região cervical (pulsos carotídeos) e nos quatro membros (pulsos radiais e braquiais nos membros superiores, pediais e femurais nos membros inferiores). Pressão arterial (PA). Ausculta- frequência e o ritmo cardíacos, as características das bulhas e a existência de sopros. intensidade.
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a - Geral 2 - Exame físico- segmentar
Abdomen: Inspeção: forma (abdome plano, escavado, globoso, distendido, presença de abaulamentos ou retrações localizadas),coloração, aspectos da pele, hérnias, malformações. Ausculta: tem por objetivo principal a avaliação da frequência e intensidade dos ruídos intestinais (burborismo ou ruídos hidroaéreos). Percussão: timpânico (timpanismo) ao som maciço (macicez). Palpação: tensão, sensibilidade, textura , temperatura, resistência .
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a - Geral 2 - Exame físico- segmentar
Gênito urinário e região perineal: Inspeção - edema Palpação - bexiga ; punho percussão lombar ausculta - topografia das artérias renais. genitália, região perineal, glútea e ânus- Meninos: Exposição da glande ao se tracionar o prepúcio, identificar se existe fimose. Identificar a forma do pênis , a localização da uretra procurando a existência de hipospádia ou epispádia. Palpar a bolsa escrotal e verificar a presença dos testículos. Nos adolescentes- estadiamento do desenvolvimento dos caracteres sexuais de Tanner. Meninas: Inspecionar - tamanho e características do clitóris, orifício uretral, lábios maiores e menores. verificar a existência de sinéquia de pequenos lábios. Checar sinais inflamatórios ou corrimento vaginal. Observar o aspecto do hímen e se há anomalias congênitas himenais. região glútea, ânus (fístulas, fissuras, abscessos, anomalias congênitas anorretais), prolapso retal, outras protrusões, (pólipos, etc).
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a - Geral 2 - Exame físico- segmentar
Sistema Locomotor: A inspeção e palpação de ossos, articulações e músculos (estática e dinâmica): permitem identificar e localizar quadros dolorosos, sinais inflamatórios, assimetrias, deformidades, limitação na mobilidade, atrofias e alterações do tônus e da força muscular. Extremidades: a existência de edema de membros inferiores, alterações da mobilidade dos quatro membros, sinais inflamatórios (artrites, miosites); deformidades (genu varo, genu valgo), alterações de marcha (atáxica, claudicante); anomalias congênitas (polidactilias, sindactilias, amelias, focomelias); tamanho dos membros, simetria. No recém nascido e lactentes jovens, a manobra de Ortolani pode identificar a luxação congênita do quadril. Coluna vertebral: Cistos dermóides, fístulas, dimple sacral, tufos capilares, espinha bífida, mielomeningocele, mobilidade, opistótono, lordose, cifose, escoliose.
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a - Geral 2 - Exame físico- segmentar
Exame Neurológico: Aferição da circunferência craniana, a inspeção da pele em busca de estigmas neurocutâneos, avaliação do nível de consciência, Glasgow e pupilas (tamanho, simetria e reflexo pupilar). motricidade - exame do tônus e da força muscular, dos reflexos osteotendíneos, a avaliação do equilíbrio, da coordenação motora e verificação da integridade dos pares de nervos cranianos. Sensibilidade superficial e profunda. Recém-nascido e lactentes são relacionados os reflexos primitivos e posturais. Sinais de irritação meníngea (Brudzinsky, Kernig e Lasegue).
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a - Geral 2 - Exame físico- segmentar
Outros: permite avaliar o estado nutricional. Mensuração (antropometria): medidas de peso, altura ou estatura, perímetro cefálico, perímetro torácico e Índice de Massa Corporal. Anotar os respectivos escores Z, consultando os gráficos de acordo com a faixa etária.
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a - Geral 2 - Exame físico- segmentar
Hipótese Diagnóstica e conduta: - Após a Anamnese e o Exame Físico, se estabelecem: As hipóteses diagnósticas: Diagnóstico (s) Clínico(s) - Hipótese(s) principal (ais) e diagnósticos diferenciais Diagnóstico Nutricional Diagnóstico Neuropsicomotor Diagnóstico Vacinal PS; Levar em consideração o contexto epidemiológico. - A partir das hipóteses diagnósticas, se propõe a conduta: Solicitação de exames complementares e pareceres se for o caso; Prescrição (Tratamento farmacológico, tratamento não farmacológico, orientações...)
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b- Doenças da Pediatria:
Respiratórios: Infecções de Vias Aéreas Superiores Resfriado comum Influenza Otite média aguda Rinossinusite bacteriana aguda Faringoamigdalite aguda Laringite aguda ​ Infecções de Vias Aéreas Inferiores Bronquiolite Viral Aguda Pneumonia Adquirida na Comunidade
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b- Doenças da Pediatria:
Infecções de Vias Aéreas Superiores 1- Resfriado comum( nasofarinfite): Agente- Rinovírus ( 50 a 80%). Sintomas- coriza serosa ou mucosa, espirros, congestão nasal, tosse seca discreta, hiporexia e odinofagia. Poderá ter febre e cefaleia Incubação - 3 a 5 dias. ( depende do vírus). Tempo: 5 dias. alguns casos chega a 10 dias ou mais. Disseminação: via aérea, por meio de gotículas respiratórias de espirros ou tosse, mãos. Tratamento: sintomática (analgésicos/antitérmicos), higienização nasal com solução salina fisiológica e maior aporte hídrico.
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b- Doenças da Pediatria:
Medicação: Paracetamol Apresentação: solução (gotas) 200 mg/mL (cada gota tem aproximadamente 13 a 14 mg); comprimidos 500 mg Calcular a dose: 10 a 15 mg/kg/dose Posologia: A dose pode ser repetida a cada 4 a 6 horas em caso de dor ou febre. ​ Dipirona Apresentação: solução (gotas) 500 mg/mL (cada gota tem 25 mg); comprimidos 500 mg Calcular a dose: 15 a 20 mg/kg/dose Posologia: A dose pode ser repetida a cada 6 horas em caso de dor ou febre. ​ Ibuprofeno Apresentação: solução (gotas) 50 ou 100 mg/mL (cada mL tem 10 gotas); comprimidos 400 mg Calcular a dose: 5 a 10 mg/kg/dose Posologia: A dose pode ser repetida a cada 6 horas em caso de dor ou febre.
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b- Doenças da Pediatria:
Infecções de Vias Aéreas Superiores 2- Influenza( gripe): Agente- Myxovirus influenzae Sintomas- febre persistente, congestão nasal, espirros, rinorreia, odinofagia, rouquidão, tosse), fadiga, mal estar geral, calafrios, cefaleia, artralgia, mialgia, persistem por cerca de quatro a sete dias após o desaparecimento da febre Incubação - semelhante a gripe Tempo: semelhante a gripe Disseminação: semelhante a gripe Tratamento: analgésicos/antitérmicos​, higienização nasal com solução salina fisiológica e maior aporte hídrico.
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b- Doenças da Pediatria:
Infecções de Vias Aéreas Superiores Continuação: Oseltamivir( Tamiflur)- Indicação- para casos: de Síndrome aguda grave( desconforto respiratório, taquipneia, esforço respiratório, queda de saturação, cianose, desidratação, hipotensão arterial, entre outros sinais de comprometimento sistêmico grave). Alterações laboratoriais (leucocitose/leucopenia, alterações de enzimas musculares e hepáticas) e alterações radiológicas (padrão de infiltrado intersticial difuso ou mesmo áreas de condensação. Quadros de síndrome gripal em pacientes com condições ou fatores de risco para complicações por influenza, independentemente da situação vacinal. Na população pediátrica estão incluídos nesse grupo: Todas as crianças menores de 5 anos; Crianças e adolescentes em uso prolongado de ácido acetilsalicílico; Crianças e adolescentes portadores de comorbidades (pneumopatias crônicas; cardiopatias; nefropatias; hepatopatias; doença falciforme; diabetes mellitus; transtornos neurológicos com risco potencial para a função respiratória; doenças neuromusculares; imunossupressão, entre outras).
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b- Doenças da Pediatria:
Infecções de Vias Aéreas Superiores Continuação: Fosfato de Oseltamivir Apresentação: cápsulas de 30 mg, 45 mg ou 75 mg Calcular a dose de acordo com o peso do paciente: peso < 10 kg: 3 mg/kg/dose 10 a 15 Kg: 30 mg 15 a 23 Kg: 45 mg 23 a 40 Kg: 60 mg acima de 40 Kg: 75 mg Preparo da dose: Abrir a cápsula e adicionar todo seu conteúdo em um copo de vidro limpo. Com uma seringa graduada, adicione 5 ml de água. Misture bem o pó com a água. A concentração da suspensão preparada a partir da cápsula de 75 mg é de 15 mg/ml. Aspire com a seringa o volume correspondente ao peso do paciente. Posologia: A dose deve ser dada a cada 12 horas Duração do tratamento: 5 dias
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b- Doenças da Pediatria:
Infecções de Vias Aéreas Superiores 3- Otite média aguda Agente- Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis sintomas- desconforto, otalgia, choro, irritabilidade, alterações do sono, febre, sensação de hipoacusia e, eventualmente, otorreia. Incubação - no decorrer da infecção respiratória Tempo: melhoram espontaneamente sem antibióticos, em 48 a 72 horas), cerca de 80%. Tratamento: analgésicos para o controle da dor e da febre e, em alguns casos, antibióticos.
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Continuação Indicação de ATB: Lactentes menores de seis meses de idade (tratar todos); Lactentes entre seis meses e dois anos de idade com otite média aguda bilateral ou com otorreia; Qualquer paciente que evoluir com agravamento do quadro (febre persistente e/ou otalgia intensa) após 48 horas de conduta expectante.
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Continuação; Medicação: Amoxicilina Apresentação: suspensão 250 mg/5mL; 400 mg/5mL; cápsulas 500 mg Calcular a dose: 50 mg/kg/dia ou 90 mg/Kg/dia (em casos de pneumococos com resistência intermediária) Posologia: A dose diária deve ser fracionada em duas ou três tomadas, de 8/8 h ou 12/12 horas Duração do tratamento: 7 a 10 dias ​ Amoxicilina + Clavulanato Apresentação: suspensão 250 mg + 62,5 mg/5 ml; 400 mg + 57 mg/5 ml; comprimidos 500 mg Calcular a dose: Calcular pela amoxicilina 50 mg/kg/dia ou 90 mg/Kg/dia (pneumococos com resistência intermediária) Posologia: A dose diária deve ser fracionada em duas ou três tomadas, de 8/8 h ou 12/12 horas Duração do tratamento: 7 a 10 dias ​ Claritromicina Apresentação: suspensão 125 ou 250 mg/5mL; comprimidos de 500 mg Calcular a dose: 15 mg/kg/dia Posologia: A dose diária deve ser fracionada em duas tomadas, de 12/12 horas Duração do tratamento: 7 a 10 dias Cefuroxima (axetilcefuroxima) Apresentação: suspensão 250 mg/5mL; comprimidos de 250 ou 500 mg Calcular a dose: 30 mg/kg/dia Posologia: A dose diária deve ser fracionada em duas tomadas, de 12/12 horas Duração do tratamento: 7 a 10 dias
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b- Doenças da Pediatria:
Infecções de Vias Aéreas Superiores Rinossinusite bacteriana aguda: Agente- agentes virais ou bacterianos. Vírus - do resfriado comum Bactérias- Streptococcus pneumoniae, o Haemophilus influenzae não tipável e a Moraxella catarrhalis. sintomas- Viral- secreção nasal hialina que evolui naturalmente para um aspecto mais espesso e opaco, podendo apresentar coloração amarelada ou esverdeada que retorna, após alguns dias, para o aspecto claro. Pode apresentar febre. Bacteriana aguda é eminentemente clínico. 1- Evolução de resfriado comum- sintomas persistentes por 10 dias ou mais. congestão nasal, rinorreia mucopurulenta, tosse noturna, cefaleia, dor ou pressão facial, halitose, anosmia ou hiposmia, hiporexia, hipoatividade. A presença de secreção mucopurulenta espessa pós nasal pode contribuir para o diagnóstico. 2- Uma outra possibilidade é o surgimento de sintomas intensos desde o início, incluindo febre alta (> 39ºC), astenia, secreção nasal e/ou pós nasal mucopurulenta, tosse, dor ou pressão facial. 3- evolução bifásica. Neste caso o paciente apresenta um quadro clínico compatível com um resfriado comum, com febre, coriza, congestão nasal etc. que evolui inicialmente com melhora, mas após esse curto período de melhora, há um ressurgimento de sintomas mais intensos. Volta a apresentar febre, astenia, hiporexia, dor ou pressão facial, aumento de secreção nasal mucopurulenta, piora da tosse, entre outros. Incubação - no decorrer da evolução. Tempo: variável Viral - duram de 5-10 dias, atingindo um pico entre o 3º ao 6º dia, com melhora progressiva. Tratamento: soro fisiológico, analgésicos/antitérmicos. nos casos de rinossinusite bacteriana, antibioticoterapia.
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Continuação: Medicação: Primeira linha- amoxicilina Segunda linha - amoxicilina com clavulanato. Outras opções: axetilcefuroxima, claritromicina, levofloxacina (adolescentes), reservando a ceftriaxona para quadros mais graves. Portadores concomitante de rinite alérgica podem se beneficiar do uso de corticoide tópico nasal e de anti-histamínico oral durante a fase aguda. Diagnóstico diferencial: corpo estranho.
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b- Doenças da Pediatria:
Infecções de Vias Aéreas Superiores 4 - Faringoamigdalite aguda Agente- vírus, tais como, parainfluenza, influenza, adenovírus, coxsackie, rhinovírus, coronavírus, entre outros, bactérias (tipicamente o Streptococcus pyogenes - beta-hemolítico do grupo A, Sintomas- viral - A maioria, antes de 3 anos de idade. Dor de garganta e odinofagia, em geral associados a outros sintomas leves como congestão nasal, coriza e tosse. Exsudato e adenomegalia, durando até 7 dias, sendo frequentemente associada a conjuntivite. Bacteriano - Crianças acima de cinco anos de idade e adolescentes. Dor de garganta intensa, odinofagia significativa, febre alta, cefaleia, fadiga, dor abdominal, entre outros. linfonodos cervicais e submandibulares aumentados e dolorosos. hiperemia acentuada, edema, petéquias no palato e exsudato faríngeo branco amarelado. Diagnóstico: Bacteriana- teste swab, cultura, hemograma. Incubação - Tempo: Variável Diagnóstico diferencial: Mononucleose inecciosa; febre faringoconjuntival; herpangina; PFAPA; difteria. Tratamento: Viral - medicamentos sintomáticos( resolução espontânea). Bacteriano - ATB. iniciar o tratamento com penicilina ou amoxilina, e em caso de alergia aos mesmos, pode-se tratar com azitromicina por 5 dias, claritromicina ou clindamicina por 10 dias.
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Continuação Medicação: - Penicilina Benzatina Apresentação: frasco-ampola contendo 1.200.000 ui / 4 mL Calcular a dose: 25.000 a 50.000 ui/Kg (Cada 1 ml = 300.000 ui) Esquema simplificado: Peso até 10 Kg: 300.000 ui (1 ml); 10 a 27 Kg: 600.000 ui (2 ml); acima de 27 kg: 1.200.000 ui (4 ml) Posologia: dose única por via intramuscular - Amoxicilina Apresentação: suspensão 250 mg/5mL; 400 mg/5mL; cápsulas 500 mg Calcular a dose: 50 mg/kg/dia ou 90 mg/Kg/dia (em casos de pneumococos com resistência intermediária) Posologia: A dose diária deve ser fracionada em duas ou três tomadas, de 8/8 h ou 12/12 horas Duração do tratamento: 7 a 10 dias - Azitromicina Apresentação: suspensão 200 mg/5 ml; comprimidos 500 mg Calcular a dose: 10 mg/kg/dia Posologia: uma dose diária (24/24 horas) Duração do tratamento: 5 dias
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b- Doenças da Pediatria:
Infecções de Vias Aéreas Superiores. Laringite aguda( Crupe): Estreitamento da faringe. Agente - vírus parainfluenza (tipos 1, 2 e 3), influenza A e B e vírus sincicial respiratório. sintomas- 1 a 6 anos de idade, com pico de incidência aos 18 meses. Pródromos de coriza, obstrução nasal, tosse seca e febre baixa, evoluindo para rouquidão, disfonia ou afonia, choro rouco, tosse ladrante e estridor inspiratório. Incubação - variável. Tempo: melhora quase que imediata dos sintomas, mais aguardar até 4 horas em observação. Tratamento: A primeira linha de tratamento é a adrenalina (epinefrina) inalatória na dose de 0,2 a 0,5 ml/kg até dose máxima de 5 ml (5 ampolas), nebulizada com fluxo de oxigênio de 6 a 10 litros/minuto. Também corticosteroides. Tem sido recomendado o uso da dexametasona na dose de 0,2 a 0,6 mg/Kg por ser um glicocorticoide potente e de longa ação, embora, alternativamente a prednisolona seja uma boa opção também, na dose de 1 a 2 mg/kg.
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Continuação Medicação - Adrenalina (Epinefrina) Apresentação: ampolas com 1 mg/1 mL Calcular a dose: 0,2 a 0,5 mL/kg (máximo de 5 mL) Posologia: Nebulização da medicação pura (sem diluir) em fluxo de oxigênio de 6 a 10 litros/minuto. Pode ser repetida após duas horas, se necessário - Dexametasona injetável Apresentação: ampolas com 2 mg/1 mL; frasco-ampola com 10 mg/2,5 mL (4 mg/mL) Calcular a dose: 0,15 a 0,6 mg/kg Posologia: dose única por via intramuscular - Dexametasona oral Apresentação: Elixir 0,5 mg/5mL Calcular a dose: 0,15 a 0,6 mg/kg Posologia: dose única na urgência - Prednisolona Apresentação: solução oral (xarope) 3 mg/mL Calcular a dose: 1 a 2 mg/kg Posologia: Dose única na urgência
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b- Doenças da Pediatria: Infecções de Vias Aéreas Inferiores
Infecções de Vias Aéreas Inferiores Bronquiolite Viral Aguda - Agente - VSR - Sintoma - Prodromos - coriza, congestão nasal, tosse seca e febre baixa. após taquipnéia, sibilos. - Incubação - 3 a 4 dias - Tempo - variável -Diagnóstico: clínico - Tratamento - Oxigênio, Nutrição e hidratação.
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b- Doenças da Pediatria: Infecções de Vias Aéreas Inferiores
Continuação: Quando Internar: - neonatos e lactentes menores de três meses de idade - taquipneia ou apneia - esforço respiratório (retração torácica, gemência, batimentos de aletas nasais) - cianose - hipoxemia - queda do estado geral - desidratação - recusa da ingesta oral - presença de comorbidades (prematuridade, cardiopatia, - displasia broncopulmonar, imunodeficiência, entre outros) - risco social
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Continuação: O que não usar - broncodilatador; Corticoide( relativo) Fisioterapia respiratória
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b- Doenças da Pediatria: Infecções de Vias Aéreas Inferiores
Continuação: Profilaxia: Lavar as mãos; Anticorpo monoclonal( palivizumabe).
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b- Doenças da Pediatria: Infecções de Vias Aéreas Inferiores
Continuação- Palivizumabe (SYNAGIS ®) Apresentação: Solução injetável 100 mg/mL em frasco-ampola para dose única (frascos-ampolas de 0,5 mL ou 1,0 mL) Calcular a dose: 15 mg/kg por via intramuscular (preferencialmente no músculo vasto lateral da coxa) Posologia: Aplicações consecutivas mensais durante o período de sazonalidade do vírus sincicial respiratório. A primeira dose deve ser um mês antes do início da estação do vírus e a seguir, uma dose a cada mês até completar o total de 5 doses no ano. ​ Nirsevimabe (BEYFORTUS ®) Apresentação: Solução injetável de 100 mg/mL em embalagem com 1 seringa preenchida contendo 0,5 mL ou 1 mL de solução. Calcular a dose: Dose única intramuscular de 50mg para crianças com peso inferior a 5kg ou de 100mg para aquelas a partir de 5kg, um mês antes ou durante a primeira sazonalidade do VSR após o nascimento (primeiro ano de vida). Para crianças que fazem parte dos grupos de risco, é recomendada uma nova dose de nirsevimabe, de 200 mg, administrada como duas injeções de 100 mg/mL, na segunda sazonalidade do VSR (segundo ano de vida).
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b- Doenças da Pediatria: Infecções de Vias Aéreas Inferiores
Coqueluche: Agente - Bordetella pertussis. Sintomas- 1. Catarral (1-2 semanas): 1-2 semanas; Síndrome gripal inespecífica - +2. Paroxística (2-6 semanas): 2-6 semanas; Paroxismos de tosse intensa + guincho ± vômitos ("tosse emetizante"). 3. Convalescença (≥ 2 semanas): Duração ≥ 2 semanas; Redução da tosse, fase sem características típicas. Incubação - Variável Tempo: variável Tratamento: Azitromicina ( dose única); notificar.
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b- Doenças da Pediatria: Infecções de Vias Aéreas Inferiores
Asma: Agente- agentes inflamatorios e alergenos Sintomas- sibilãncia, dispnéia, tosse e aperto no peito. Incubação - variável Tempo: variável Disseminação: agentes alérgenos, respiração. Tratamento: < 5 anos: escala - beta de curta, corticoide inalatório, especialista. 6 a 11 anos: escala- corticoide inalatório + b 2 de curta, corticoide, corticoide + B2 de , especialosta. > 12 anos - corticoide inalatório + b 2 de longa( formoterol) tiotrópio, especialista.
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b- Doenças da Pediatria: Infecções de Vias Aéreas Inferiores
4 perguntas: 1- Sintomas Diurnos + de 2 vezes por semana? 2 - Algum despertar noturno por causa da asma? 3 - Necessidade de medicamentos de resgate + de 2 vezes por semana? 4 - alguma limitação nas atividades por causa da asma? Conclusão: 1- Se nenhuma resposta positiva = asma controlada 2 - 1 a 2 resposta positiva = parcialmente controlada 3 - 3 a 4 respostas positivas = asma não controlada
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b- Doenças da Pediatria: Infecções de Vias Aéreas Inferiores
Pneumonia: Agente- depender da idade < 2 anos - staphylococcus aureus ou streptococcus ; eschericia coli. >2 anos - Strptpcoccus pneumoniae. pneumonia afebril - chlamidia trachomatis. Sintomas- tosse, taquipneia, febre Incubação - variável Tempo: variável Disseminação: via aérea, por meio de gotículas respiratórias de espirros ou tosse, mãos. Exames : Rx de tórax; hemocultura( leucocitose); hemocultura; líquido pleural. Tratamento: Ambulatório- < 2 meses - penicilina( ou penicilina cristalina) + aminoglicosídeo e internar. > 2 meses - Amoxicilina Vo por 10 - 14 dias ou penicilina procaína IM. Hospitalar- ≥ 2 meses - Ampicilina ou Penicilina Cristalina < 2 meses - Ampicilina/Penicilina + Aminoglicosídeo Ampicilina/Penicilina + Cefalosporina de 3ª
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b- Doenças da Pediatria: Infecções de Vias Aéreas Inferiores
Indicação de Internação: < 2 MESES SatO2 < 92% Desconforto respiratório (gemência, BAN, retrações e/ou apneia) 个个个FR (> 70irpm nos < 12m / > 50irpm nos ≥ 12m) Rebaixamento do nível de consciência Desnutrição grave Comorbidades Complicações INT
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b- Doenças da Pediatria: Gástrico
Gástrico: 1- Diarreia- 2- Parasitoses
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b- Doenças da Pediatria: Gástrico
1- Diarreia- Três ou mais evacuações menos consistentes ou líquidas” por dia, com duração de até 14 dias.
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b- Doenças da Pediatria: Gástrico
Diarreia- Diarreia Aguda - < 14 dias. Persistente - 14 a 30 dias. Crônica - >30 dias.
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b- Doenças da Pediatria: Gástrico
Diarreia- Vírus - rotavírus, coronavírus, adenovírus, calicivírus, norovírus e astrovírus, entre outros Bactérias - E. coli enteropatogênica clássica, E.coli enterotoxigenica, E. coli enterohemorrágica, E. coli enteroinvasiva, Salmonella, Shigella, Campylobacter jejuni, Yersinia, Vibrio cholerae, entre outras Parasitos - Entamoeba histolytica, Giardia lamblia, Cryptosporidium, Isosopora, entre outros
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b- Doenças da Pediatria: Gástrico
Diarreia: - Estado Geral: A criança desidratada apresenta-se irritada, inquieta, ávida por ingesta de líquidos e a criança desidratada grave, encontra-se pálida, apática, letárgica, sonolenta, inconsciente, hipotônica. - Fontanela: No lactente que ainda apresenta fontanela, esta pode se encontrar deprimida (funda) - Olhos: Enoftalmia (olhos encovados, fundos) e choro sem lágrimas - Mucosa oral: Varia de ressecada a muito seca - Sinal da prega cutânea: A perda do turgor e elasticidade cutânea pode ser avaliada com esse sinal. Quando maior que 2 segundos, a desidratação pode ser grave. - Frequência cardíaca: Taquicardia compensatória - Pulsos: Pulsos periféricos finos ou ausentes - TEC: Maior que 2 segundos na criança desidratada. Se maior que 5 segundos o quadro é grave. - Pressão arterial: Em geral ela se mantém, graças aos mecanismos compensatórios. Se houver hipotensão, o paciente pode estar em choque hipovolêmico hipotensivo. - Diurese: Varia de oligúria a anúria, dependendo da gravidade da desidratação. ​
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b- Doenças da Pediatria: Gástrico
Diarreia Tabela: Observar: A B C Condição - Bem alerta Irritado, intranquilo Comatoso, hipotônico* Olhos - Normais Fundos Muito fundos Lágrimas - Presentes Ausentes Ausentes boca e língua - Úmida Secas Muito secas Sede - Bebe normalmente Sedento, bebe rápido e avidamente Bebe mal ou não é capaz de beber* Examinar: Sinal da prega - Desaparece Rapidamente Desaparece lentamente Desaparece muito lentamente (mais de 2 segundos) Pulso - Cheio Rápido, débil Muito débil ou ausente Enchimento capilar - Normal (até 3 segundos) Prejudicado (3 a 5 segundos) Muito prejudicado (mais de 5 segundos)* DECIDA A - SEM SINAIS DE DESIDRATAÇÃO B - Se apresentar dois ou mais sinais: COM DESIDRATAÇÃO C - Se apresentar dois ou mais sinais, incluindo pelo menos um dos destacados com asterisco (*): DESIDRATAÇÃO GRAVE TRATE USE O PLANO A USE O PLANO B (pese o paciente) USE O PLANO C (pese o paciente)
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b- Doenças da Pediatria: Gástrico
Diarreia Tratamento: TRATAMENTO Reidratação O plano A - consiste em liberar o paciente para casa, com as seguintes orientações: Reconhecimento dos sinais de desidratação, preparo do soro e medidas de higiene em geral; Aumento da ingesta de água, chás, sucos (não adoçados) e outros líquidos (exceto refrigerantes). O soro de reidratação oral (SRO) deverá ser oferecido após cada evacuação (aproximadamente 10 mL/Kg); Manutenção da alimentação habitual e continuidade do aleitamento materno, se for o caso; Retorno para reavaliação em caso de piora da diarreia, vômitos incoercíveis, sede intensa, recusa alimentar, presença de sangue nas fezes ou diminuição da diurese; Administração de zinco uma vez ao dia (para crianças até os 5 anos de idade), durante 10 a 14 dias. O plano B - consiste em terapia de reidratação oral (TRO) na própria unidade de saúde, onde o paciente deverá permanecer até a sua completa reidratação. Calcular o volume de soro de reidratação oral entre 50 e 100 mL/kg, para ser oferecido durante 4 a 6 horas, fracionado em pequenos volumes, a cada 10 a 15 minutos. A alimentação só deve ser reiniciada após a completa reidratação, exceto o aleitamento materno, que pode ser mantido durante a TRO, se for bem tolerado. Se o paciente apresentar vômitos persistentes, deve-se administrar ondansetrona nas seguintes doses: 2 mg para lactentes acima de 6 meses de idade; 4 mg para pré escolares e escolares e 8 mg para adolescentes. Plano C- Pelo MS- preconizam administrar 30 mL/kg de soro fisiológico por via endovenosa, em um período de 30 a 60 minutos. Após esse período administrar mais 70 mL/kg de soro fisiológico em um período variável de 2h30min a 5 horas Pelo PALS - 20 mL/kg de soro fisiológico a cada 20 minutos
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b- Doenças da Pediatria: Gástrico
Ministério da Saúde: 1º) 8 kg x 30 mL = 240 mL de soro fisiológico EV em 1 hora. 2º) 8 kg x 70 mL = 560 mL de soro fisiológico EV em 5 horas. - PALS/AHA: 8 kg x 20 mL = 160 mL de soro fisiológico em 20 minutos. Repetir esse volume até o desparecimento dos sinais de desidratação.
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Medicação: - Paracetamol Apresentação: solução (gotas) 200 mg/mL (cada gota tem aproximadamente 13 a 14 mg); comprimidos 500 mg Calcular a dose: 10 a 15 mg/kg/dose Posologia: A dose pode ser repetida a cada 4 a 6 horas em caso de dor ou febre. - Dipirona Apresentação: solução (gotas) 500 mg/mL (cada gota tem 25 mg); comprimidos 500 mg Calcular a dose: 15 a 20 mg/kg/dose Posologia: A dose pode ser repetida a cada 6 horas em caso de dor ou febre. ​-Ondansetrona Apresentação: comprimidos orodispersíveis de 4 ou 8 mg; ampolas de 4 mg/2 mL ou 8 mg/4mL (IM ou EV diluído em SF 0,9%) Calcular a dose: 0,2 mg/kg (ou: lactentes de 6 meses a 2 anos = 2 mg; crianças de 2 a 10 anos = 4 mg; > 10 anos = 8 mg) Posologia: A dose pode ser repetida a cada 8 horas em caso de vômitos persistentes. ​- Azitromicina Apresentação: suspensão 200 mg/5 ml; comprimidos 500 mg Calcular a dose: 10 mg/kg no primeiro dia e mais quatro dias na dose de 5 mg/kg/dia Posologia: 24/24 horas Duração do tratamento: 5 dias - Ciprofloxacino Apresentação: comprimidos 500 mg Calcular a dose: 1 comprimido Posologia: 12/12 horas Duração do tratamento: 3 dias - Ceftriaxona Apresentação: Frascos de 500 mg ou 1 g (para aplicação IM) Calcular a dose: 50 a 100 mg/kg Posologia: 24/24 horas Duração do tratamento: 3 a 5 dias - Racecadotrila (Tiorfan®) Apresentação: Sachês de 10 mg ou 30 mg (caixas com 10 ou 18 sachês); cápsulas de 100 mg (caixas com 6 ou 9 cápsulas) Calcular a dose: 1,5 mg/kg/dose (ou: 3 a 9 meses: 10 mg; 9 meses a 3 anos: 20 mg; 3 a 8 anos: 30 mg; 9 a 14 anos: 60 mg (8/8 h) Posologia: 8/8 horas Duração do tratamento: o medicamento deve ser interrompido assim que cessar a diarreia ​- Saccharomyces boulardii (Floratil® 200 mg) Apresentação: envelopes com pó oral 200 mg (caixas com 4 ou 6 envelopes) Calcular a dose: 1 envelope 12/12 horas Posologia: 12/12 horas Duração do tratamento: 5 dias
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b- Doenças da Pediatria: Gástrico
Diarreia Sais de Reidratação oral Apresentação: Envelopes contendo pó para reconstituição em 1 litro de água filtrada Calcular a dose: Prevenção da desidratação (Plano A): Prescrever 10 ml/Kg do soro para ser oferecido em casa após cada episódio de vômito ou diarreia. Tratamento oral (Plano B): Calcular 15 a 20 ml/Kg/hora (fracionar em intervalos de 10 a 15 minutos) para ser administrado na unidade de saúde, durante um período de 4 a 6 horas.
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b- Doenças da Pediatria: Gástrico Parasitose
Parasitose Sintomas gerais - Dor abdominal, diarreia, náuseas, vômitos, alterações do apetite, anemia, perda ponderal, eosinofilia periférica.
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b- Doenças da Pediatria: Gástrico Parasitose
Parasitose Semi-oclusão ou oclusão intestinal: Ascaris lumbricoides Anemia ferropriva: Ancylostoma duodenale, Necator americanus e Trichuris trichiura Hiperinfestação em imunodeficientes e risco de sepse por enterobactérias: Strongyloides stercoralis Síndrome de Löeffler: Strongyloides stercoralis, A. duodenale/Necator americanus e A. lumbricoides (parasitas com ciclo pulmonar) Comprometimento hepático, intestinal,esplênico e varizes esofágicas: Schistossoma mansoni Síndrome desabsortiva, perda ponderal, déficit de vitaminas A, D, E, K, vitamina B12, ferro e lactase: Giardia lamblia, Strongyloides stercoralis. Disenteria, invasão da mucosa intestinal atingindo sítios extra intestinais por via hematogênica: Entamoeba histolitica Crises epilépticas, hipertensão intracraniana, meningite, distúrbios neurológicos: Taenia solium (neurocisticercose) Edema linfático, elefantíase: larvas da Wulchereria bancrofti (filariose)
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b- Doenças da Pediatria: Gástrico: Parasitose
Exames: Para a visualização de ovos e larvas de helmintos, cistos de protozoários: Método de Hoffman-Pons-Janer e Método Lutz (Sedimentação espontânea) ou Método do MIF-c (Sedimentação por centrifugação) Para a visualização de ovos leves (Ancilostomídeos): Método de Willis (Flutuação espontânea) Para a visualização de cistos e oocistos de protozoários e ovos leves (Ancilostomídeos): Método de Faust (Flutuação e centrifugação) Para a visualização de larvas (Strongyloides): Método de Baerman-Morais e Rugai Para a visualização de ovos de helmintos: Método de Kato-Katz Para a visualização de Enterobius vermiculares: Método da fita adesiva.
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b- Doenças da Pediatria: Gástrico
Tratamento farmacológico - Ascaridíase, ancilostomíase e necatoríase: Albendazol 400 mg em dose única, ou Mebendazol 100 mg 2 vezes ao dia por 3 dias. O mebendazol precisa ser repetido em duas a três semanas, pois não é larvicida e não atinge as larvas no ciclo cardiopulmonar. - Tricuríase: Albendazol 400 mg/dia por 5 dias, associado com Ivermectina 0,2 mg/kg/dia por 3 dias. - Estrongiloidíase: Ivermectina 0,2 mg/kg/dia por 3 dias ou Albendazol 400 mg duas vezes ao dia por 7 dias ou Tiabendazol 25mg/kg/dose, 2 vezes ao dia durante 3 dias. - Enterobíase (Oxiuríase): Albendazol 400 mg em dose única (Repetir em 2 semanas) ou Pamoato de pirvínio 10 mg/kg em dose única. (Repetir em 2 semanas) - Toxocaríase: Albendazol 400 mg, 2 vezes ao dia, 5 dias - Triquinose: Albendazol 400 mg 2 vezes ao dia, 10-14 dias - Teníase: Praziquantel 5-10 mg/Kg em dose única ou Albendazol 400 mg/dia por 3 dias - Cisticercose: Praziquantel 50mg/kg/dia,1 vez ao dia, por15 dias ou Albendazol 400 mg 2 vezes ao dia durante 2-4 semanas - Himenolopíase: Praziquantel 25 mg/Kg em dose única - Schistossomose: Praziquantel 40 a 60 mg/Kg em dose única - Giardíase: Metronidazol 15 mg/kg/dia, 8/8h ou 12/12h, por 7 dias ou Albendazol 400mg/dia, 5 dias ou Nitazoxanida 7,5mg/kg /dose, 2 vezes ao dia, durante 3 dias (acima de 12 anos de idade 500 mg 2 vezes ao dia por 3 dias) - Amebíase: Metronidazol 30 mg/kg/dia, 8/8h ou 12/12h, por 10 dias ou Secnidazol 30 mg/kg dose única - Balantidiose: Metronidazol 30 mg/kg/dia, 8/8h ou 12/12h, por 5 dias - Blastocistose: Metronidazol 15 mg/kg/dia, 8/8h ou 12/12h, por 7 dias ou Nitazoxanida 7,5mg/kg /dose, 2 vezes ao dia, durante 3 dias (acima de 12 anos de idade 500 mg 2 vezes ao dia por 3 dias) - Criptosporidiose: Nitazoxanida 7,5mg/kg /dose, 2 vezes ao dia, durante 3 dias (acima de 12 anos de idade 500 mg 2 vezes ao dia por 3 dias)
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b- Doenças da Pediatria: Gástrico
Tratamento: - Albendazol Apresentação: suspensão 400 mg/10 ml (Frasco com 10 mL); comprimidos 400 mg (caixa com 1 comprimido) Dose máxima: 800 mg/dia Idade mínima: 2 anos - Ivermectina Apresentação: comprimidos 6 mg (caixa com 2 ou 4 comprimidos) Dose máxima: 12 mg/dia Idade mínima: 3 anos ou peso de 15 kg - Mebendazol Apresentação: 100 mg/5 ml suspensão (Frasco com 30 mL); 100 mg comprimidos (caixa com 6 comprimidos) Dose máxima: 400 mg/dia Idade mínima: 1 ano - Benzoil-metronidazol Apresentação: 200 mg/5 ml suspensão (Frascos com 80, 100 ou 120 ml) Dose máxima: 2g/dia Idade mínima: não há restrição de faixa etária - Metronidazol Apresentação: comprimidos 250 mg ou 400 mg (caixa com 20 ou 24 comprimidos) Dose máxima: 2g/dia Idade mínima: não há restrição de faixa etária - Nitazoxanida Apresentação: suspensão 20 mg/ml (Frasco com 45 mL ou 100 mL); comprimidos 500 mg (caixa com 6 comprimidos) Dose máxima: 600 mg/dia (em menores de 12 anos) Idade mínima: 1 ano - Pamoato de Pirvínio Apresentação: suspensão 10 mg/mL (Frasco com 40 mL); drágea 100 mg (caixa com 6 drágeas) Dose máxima: 600 mg/dia Idade mínima: 1 ano - Praziquantel Apresentação: comprimidos 600 mg Dose máxima: 600 mg/dia Idade mínima: 4 anos ​- Secnidazol Apresentação: comprimidos 1.000 mg (caixa com 2 ou 4 comprimidos) Dose máxima: 2g/dia Idade mínima: não há restrição de faixa etária ​- Tiabendazol Apresentação: suspensão 250 mg/5ml (Frasco com 40 mL); comprimidos 500 mg (caixa com 6 comprimidos) Dose máxima: 3g/dia Idade mínima: 3 anos
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b- Doenças da Pediatria: dças exantemáticas
Dças exantemáticas Sarampo ( Paramyxoviridae)- Pródromo gripal com TOSSE + Koplik → Exantema: maculopapular, cefalocaudal → Toxemia → Remissão (descamação furfurácea) Complicações (diarreia, OMA, laringite, pneumonia...) Rubéola( Togaviridae) - Febre↓ + Adenopatia retroauricular e occipital + Exantema maculopapular difuso, cefalocaudal, com raras áreas de confluência Eritema infeccioso ( Parvovirus B19) - Exantema trifásico: Esbofeteada → Rendilhado → Recidiva Complica em pacientes com Anemia Falciforme → Crise aplástica Exantema Súbito (Herpes Vírus 6 e 7) - Lactentes FEBRE alta (pode ter crise febril) → Febre cessa → Exantema Varicela( Vírus Varicela-Zóster) - Exantema com polimorfismo regional Mácula → Pápula → Vesícula → Crosta Escarlatina( Estrep.BHGA) - Febre↑+ Micropapulas (em lixa) + Faringoamigdalite purulenta + Sinal de Pastia/Filatov + Lingua em framboesa Complicações: GNPE/FR Kawasaki ( Autoimune) - Febre por 25 dias + Conjuntitivite não purulenta, língua em framboesa, edema mãos e pés, exantema e adenomegalia Complicações: Disfunção ventricular + Aneurisma de coronária Tratamento: Imunoglobulina + AAS
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b- Doenças da Pediatria:
Endócrino: Obesidade