Gastro Flashcards
Enterocolite necrotizante
A enterocolite necrotizante é a mais comum no periodo neonatal é caracterizada pela isquemia e necrose da parede do intestino e corresponde a uma emergência gastrointestinal. A doença acomete principalmente recém-nascidos prematuros, devido a imaturidade do trato intestinal e do sistema imunológico, levando a uma suscetibilidade da mucosa. Apesar de ser mais comum em prematuros, a termo também podem desenvolver a doença e geralmente eles apresentam condições predsponentes, como cardiopatia congênitas, distúrbios endócrinos e doenças respiratórias
Sinais: e por atividade irritabilidade má aceitação da dieta PCR e hemograma alterados, dor, distinção abdominal, vômito e evacuação com sangue e resíduos gástricos.
Tratamento: ATB e sonda orogástrica.
Ileo meconial
O íleo meconial é a obstrução intestinal causada por mecônio (primeiras fezes do RN. cor verde-escuro) excessivamente espesso. Costuma estar relacionado à RNs com fibrose cística. O RN costuma evacuar o mecônio nas primeiras 12-24h, porém, se ele for muito espesso, ele acaba bloqueando o ileo. O quadro clínico inclui vômitos, aumento do volume abdominal e não evacuação nos primeiros dias de vida. As principais complicações do íleo meconial são: volvo. perfuração, atresia intestinal e peritonite. A perfuração do intestino delgado pode acontecer porque ele está muito distendido ou porque houve torção (volvo), bloqueando o suprimento de sangue para o intestino. Essa perfuração vai liberar mecônio para a cavidade abdominal, podendo levar a peritonite.
Fatores de risco para enterocolite necrotizante
principal fator de risco a prematuridade, e a incidência inversamente proporcional ao peso e a idade gestacional de nascimento. Outros fatores de risco incluem: peso ao nascer inferior a 1500 g, restrição de crescimento intrauterino, asfixia perinatal, policitemia ou hiperviscosidade sanguínea, persistência do canal arterial, cardiopatias congênitas, hipotensão, exsanguineotransfusão e transfusão sanguínea, uso de fórmulas lácteas, uso de indometacina e uso materno de cocaína.
Encefalopatia hipóxico - isquêmica(EHI):
! A encefalopatia hipóxico-isquêmica (EHI) é a manifestação clínica da asfixia perinatal mais estudada e descrita na literatura. Os achados clínicos são inespecíficos; portanto, para distinguir de outras causas de lesão cerebral, é importante a história perinatal. O quadro clínico agrava-se durante os primeiros 3 dias de vida, o óbito é comum entre 24 e 72 horas de vida. As convulsões podem estar presentes como única manifestação neurológica após insulto asfíxico, geralmente se iniciam durante as primeiras 24 horas de vida do recém nascido, são prolongadas e resistentes ao tratamento anticonvulsivante. O cálcio aumentado no espaço intracelular pode iniciar vários eventos bioquímicos com geração de radicais livres: 1. ativação de fosfolipase A2, causando uma maior geração de radicais livres pelas vias da cicloxigenase e lipoxigenase: 2. ativação da enzima óxido nítrico sintetase (NOS), que promove formação de peroxinitrito e geração de radicais livres; 3. ativação de proteases, que convertem xantina dehidrogenase em xantina oxidase, gerando redicais livres, 4. ativação de fosfolipase C, que resulta no aumento dos estoques de cálcio intracelular. Alternativa
Como descrito anteriormente, há ativação de fosfolipase A2, causando uma maior geração de radicais livres pelas vias da cicloxigenase e lipoxigenase.
A ação dos aminoácidos excitatórios como glutamato e aspartato é mediada por vários subtipos de receptores, principalmente. N-metil-D-aspartato (NMDA) e amino-3-hidroxi-5-metil-4-isoxazole ácido propiônico (AMPA). O receptor NMDA parece ser essencial para os mecanismos de lesão cerebral hipóxico-isquêmica: apresenta sítios modulatórios para exercer um influxo altamente regulado de cálcio pelos canais iônicos. É necessária a ativação simultânea de NMDA e receptores da glicina, um co-agonista, além da liberação do bloqueio de canais iônicos magnésio-dependente para o cálcio passar através do canal. O glutamato é um neurotransmissor excitatório de aminoácido.
Estenose hipetrófica do piloro
Aumento da camada muscular circular do piloro, impossibilitando o adequado esvaziamento. Clínica: vómitos em jato, progressivos e não biliosos, iniciando entre a 2 e 3 semana de vida.
RN desnutrido, desidratado e imitado MC
Palpaca- massa moral no HD, oliva pilorica, ondas de Kussmaul( peristaltismo de luta).
pilouca, ondes de Kussmanly peristaltiono de
Diagnóstico: US.
Trat: correção dos distúrbios hidroeletrolítico e de alcalose metabólica hipoclorêmica e hipocalímica e hiponatremica.
Cirurgia: pilorotomia a Fredt ronstedt
Atresia e obstrução e obstrução duodenal
Diminuição do duodeno
Causas: atresia, estenose, má rotação intestinal.
Anomalias associadas: síndrome de down, síndrome Vacterl e as anomalias do sistema nervoso central e cardíaco, dupla bolha.
Tratamento: descompressão gástrica com sonda calibrosa e correção dos distúrbios hidroeletrolítico.
Duodenoduodenoanastomosr do tipo diamond slope,
Ma rotação intestinal
defeito na notação e na fixação do intestino: duodene e intestino delgade à direita e intestino grosso à esqueda.
Dig: Rx simples e enema opaco.
Clínica: vômitos biliosos, obstrução duodenal, acidose metabólica e volvo de intestino médio.
Atresia intestinal
Acidente vascular isquêmico mesentérico no período intra-útero.
Clínica: vomito bilioso, distensão abdominal, obstipação e presença de polidramnios.
Diagnóstico: raio x simples.
Tratamento: descompressão gástrica com sonda calibrosa e correção de distúrbios eletrolítico.
Cirurgia.
Ileo meconial
espessamento do meconio
clinica: distensão abdominal e vomitos.
Diag: raio x, vidro moido e sinal - de Neuhauser.
Trot: conservador (substância pas diluiz e remora o mecônes expesso-distrijaa to de meglumina. ciníigico - ressece e anostomose
primária ou ileostomia.
Dca Hirschsprung( megacolon congênit).
ausência de célules ganglionares distais
clínica: Constipação na 1 a semana de vida, dilatação do colo
Diag: enema opaco com bário
Rx
Biópsia retal( padrão ouro).
Trat:
3 tempos: limpeza mecânica do cólon
Colostomia acima da zona de transição.
Abaixamento de cólon, com ressecção de zona aganglionar ( duhamel, soave, swenson) é a De Lá Torre - Modragon( abaixamento endoanal, por via perineal exclusiva, sem colostomia prévia).
Conduta:
1 - AAR alta - mecônio na urina ou cloaca ou invertograma.
Conduta: colostomia em 2 blocos( no sigmoide) e posterior cirurgia de penã( anorretoplastia posterior).
2 - AAR baixa - fístula perineal sem colostomia.
Conduta: cirurgia perineal sem colostomia.( Anorretoplastia).
Invaginação intestinal ( intussuscepção):
um segmento Intestinal dentro do outro.
•clinica: entre o 5 e 9 mês de vida, história de não vacinação ou quadro viral ha 15 dias. choro muito forte e irritabilidade, dor em cólica, que ao cessar a criança desfalece , pálida e sudoreica, vômito e distensão abdominal.
Exame físico: massa palpável aldominal (sind de chourico) e sinal de Dance.
Toque retal: evacuação mucosanguinolenta- geleia de morango.
Diag: clínico + faixa etária + Us( sinal do alvo no corte transversal ou imagem de pseudorim no corte longitudinal) e enema opaco( sinal da casca de cebola ou do cálice).
Trat: conservador nos casos menos de 12 horas, ausência de sangramento retal e de obstição intestinal em menores de 2 anos( redução por enema, não cirúrgico).
Padrão - Ouro - redução com infusão de solução Salinas aquecida via retal.
Falha - cirurgia ( compressão do segmento intestinal proximal).
Apêndice Aguda:
Inflamação do apêndice.
Clínica: 10 a 12 anos, dor periumbilical( dor visceral), QID e fossa ilíaca direita, náuseas, vômitos, anorexia e febre.
Diag: hemograma, PCR, Rx simples de abdômen, USG de abdômen, TC de abdômen.
Trat: limpeza da cavidade, ATB, videolaparoscopia.
Divertículo de Merckel
Persistência parcial do conduto onfalomesenterico.
Clínica: assintomatico (96%), hemorragia, obstrução intestinal, diverticulite.
Tratamento: cirúrgico ( enterectomia).
Atresia de vias biliares
Inflamação progressiva causando doença colestate neonatal, pelo obstrução completoou ausência dos ductos biliares.
Clínica: 2 a 3 semana de vida, icterícia, coluria, hipocolia ou acolia e hepatomegalia.
Diag:
laboratório - bilirrubina direta, fosfatose alcalina e Gama GT.
Us abdominal, cintilografia hepática.
Trat: Kasai( porta-enteronastomose em y de Roux , após colônigiografia intraoperatória.
Complicação: colangite
Dilatação congênita das vias biliares
Dilatação cística da árvore biliar Extra hepática.
Clínica: dor abdominal intermitente, icterícia, lesão palpável no hiprocondrio direito, primeira década de vida.
Diagnóstico: colangiorressonância
Tratamento: ressecção cirúrgica do cisto.