AIN M1 Flashcards
Na hanseníase como é a resposta Th1?
Produção de IFN-γ e TNF-α, ativando macrófagos para eliminar o bacilo.
Na hanseníase como é a resposta Th2?
Produção de IL-4, IL-5 e IL-10, inibindo a ativação de macrófagos, associada à forma lepromatosa da hanseníase.
Qual resposta imune da hanseníase está associada a forma lepromatosa da hanseníase?
Resposta Th2
A resposta imune Th1 está associada a qual tipo de hanseníase?
Hanseníase Tuberculóide
Como se dá a invasão neural da hanseníase?
M. leprae infecta células de Schwann nos nervos periféricos, causando desmielinização e danos neurais, resultando em perda de sensibilidade e fraqueza muscular.
Como se formam a lesão de pele na hanseníase?
Formam-se granulomas na pele, variando de manchas hipopigmentadas (TT) a nódulos e placas infiltradas (LL).
Uma complicação na hanseníase é a neurite, como se dá essa complicação?
Inflamação dos nervos periféricos, causando dor e perda de sensibilidade.
Na hanseníase, o que acontece na reação tipo 1?
(Reação Reversa): Inflamação aguda em resposta ao tratamento, piorando temporariamente as lesões cutâneas e neurite. Relacionada à ativação Th1.
Na hanseníase, o que acontece na reação tipo 2?
(Eritema Nodoso Hansênico): Inflamação sistêmica com febre e nódulos subcutâneos dolorosos, ligada à formação de imunocomplexos.
O que avaliar para o diagnóstico clínico na hanseníase?
Avaliação de lesões cutâneas típicas, perda de sensibilidade, espessamento de nervos periféricos.
Quais são os exames laboratoriais para hanseníase?
Baciloscopia de raspado de pele, teste de Mitsuda, biópsia de pele ou nervo.
Qual é o tratamento da Hanseníase?
Rifampicina, dapsona e clofazimina por 6-12 meses, dependendo da classificação (PB ou MB)
Dose mensal supervisionada e dose diária autoadministrada.
Qual o tratamento para manejar as reações hansenicas?
Corticoides e talidomida
Como classificar a hanseníase paucibacilar?
Pacientes com até 5 lesões de pele e baciloscopia negativa.
Como classificar a hanseníase multibacilar?
Pacientes com mais de 5 lesões de pele e/ou baciloscopia positiva.
Como é a hanseníase tuberculóide?
Características Clínicas: Lesões bem definidas, hipopigmentadas ou eritematosas, com bordas elevadas, geralmente únicas ou poucas. Perda significativa de sensibilidade e anidrose nas lesões.
Baciloscopia: Negativa.
Prognóstico: Resposta imune robusta, tende a ser estável, mas pode evoluir para formas intermediárias.
Como é a hanseníase Lepromatosa?
Características Clínicas: Lesões difusas, nódulos, placas, infiltração generalizada da pele. Envolvimento nervoso extenso e simétrico.
Baciloscopia: Fortemente positiva com numerosos bacilos.
Prognóstico: Crônica e progressiva se não tratada adequadamente.
Forte resposta Th1 na hanseníase gera formas?
Tuberculóides
Predominância de resposta Th2 na hanseníase gera formas?
Lepromatosas
O que é a Miastenia Gravis?
A MG é uma doença autoimune mediada por anticorpos que atacam os receptores de acetilcolina (AChR) na junção neuromuscular, impedindo a transmissão do impulso nervoso e levando à fraqueza muscular.
Como é a fisiopatologia da miastenia grave?
a ligação dos anticorpos aos receptores de AChR provoca a internalização e destruição dos receptores, além de ativar o complemento, levando à destruição da membrana pós-sináptica. Isso resulta em uma redução do número de receptores de AChR disponíveis para a transmissão neuromuscular, causando fraqueza muscular.
Quais são as manifestações clínicas da MG?
Fraqueza e fadiga muscular, que pioram com a atividade e melhoram com o repouso. .Ptose, diplopia, disgafia e disartria.
O que são as crises miastênicas?
Emergências médicas caracterizadas por fraqueza severa dos músculos respiratórios e bulbares, necessitando de ventilação assistida.
Quais são os testes para avaliação neurológica da MG?
Teste de Simpson (para ptose) e o teste de esforço repetitivo.
O diagnóstico topográfico da MG é baseado?
Na localização da fraqueza muscular (ocular, bulbar, axial ou generalizada).
Qual a relação entre o timo e a MG?
O órgão é um local de maturação de células T autoimunes que atacam os AChRs.
Como é o fluxograma diagnóstico da MG?
Avaliação Clínica: Identificação de fraqueza muscular flutuante.
Testes Sorológicos: Detecção de anticorpos anti-AChR e anti-MuSK.
Testes de Função Neuromuscular: Teste de estimulação repetitiva e eletromiografia de fibra única (o mais sensível).
Imagens do Timo: Tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM) para detectar anormalidades tímicas.
Quais são as principais linhas de tratamento da MG?
Piridostigmina, prednisona e imunossupressores como azatioprina, micofenolato mofetil e ciclosporina.
Como é a terapia de resgate da MG?
Suporte ventilatório
Plasmaférese, imunoglobulina
intravenosa e timectomia.
Quais são os dg diferenciais das síndromes miastênicas?
Síndrome de Lambert-Eaton, Guillain-Barré.
Qual a genética da Distrofia Muscular de Duchenne?
Mutação no gene DMD localizado no cromossomo Xp21, responsável pela produção de distrofina.
Qual a fisiopatologia da Distrofia Muscular de Duchenne?
A ausência de distrofina leva à fragilidade da membrana muscular e necrose muscular progressiva.
Qual a genética da Distrofia Muscular de Becker?
Mutação no gene DMD, mas com produção parcial de distrofina funcional.
Qual a fisiopatologia da Distrofia Muscular de Becker?
A menor quantidade de distrofina resulta em uma progressão mais lenta da degeneração muscular.
Qual o quadro clínico da Distrofia Muscular de Duchenne?
Início dos Sintomas: Entre 2 a 3 anos de idade.
Manifestações: Fraqueza muscular proximal, dificuldade para caminhar, sinais de Gowers, pseudohipertrofia de panturrilhas, e escoliose.
Qual o prognóstico da Distrofia Muscular de Duchenne?
Progressão rápida com necessidade de cadeira de rodas por volta dos 12 anos e expectativa de vida reduzida devido à insuficiência respiratória e cardiomiopatia.
Qual o quadro clínico da Distrofia Muscular de Becker?
Início dos Sintomas: Adolescência ou início da idade adulta.
Manifestações: Semelhantes às da DMD, mas menos severas e com progressão mais lenta.
Qual o prognóstico da Distrofia Muscular de Becker?
Expectativa de vida variável, podendo chegar à idade adulta média-avançada.
Qual o tratamento da DMD?
Corticosteroides (prednisona, deflazacorte) para retardar a progressão, suporte ventilatório, e tratamentos ortopédicos para escoliose.
Qual o tratamento da DMB?
Similar ao da DMD, com foco em fisioterapia e manejo das complicações cardíacas e respiratórias.
Quais são os principais nervos que devem ser avaliados na hanseníase?
Nervo ulnar e nervo fibular comum.
Quais são as características clínicas da ataxia cerebelar?
Marcha atáxica
Disartria
Disdiadococinesia
Dismetria
Tremor de intenção
Quais são as características da ataxia sensitiva?
Marcha tabética
Perda de sensibilidade Proprioceptiva
Ataxia de membros
Quais podem ser as etiologias da ataxia cerebelar?
Ataxia espinocerebelares
Esclerose múltipla, AVC, intoxicação por alcool, abscesso cerebelar.
Quais são algumas etiologias da ataxia sensitiva?
Neuropatias periféricas, infarto na medula, deficiencia de B12, diaberes, sífilis, HIV.
Quais são as características clínicas de ataxia vestibular?
Vertigem
Nistagmo
Marcha instável
Quais são algumas etiologias da ataxia vestibular?
Doença de Meniere, neurite vestibular, AVC, labirintite
Quais são as causas de ataxia?
Infecciosa
Tóxica
Metabólica
Imune
Degenerativa
Vascular
Quais são as manobras de diferenciação entre causas periféricas e centrais?
Testde de Dix-Hallpike
Teste de Romberg (periférica)
HINTS
Provas vestibulares
Como é o protocolo HINTS para diferenciação?
Head-Impulse Test:
Positivo: Indica lesão periférica (ex.: neurite vestibular).
Negativo: Sugere lesão central (ex.: AVC).
Nystagmus:
Unidirecional e horizontal: Indica causa periférica.
Vertical ou bidirecional: Sugere causa central.
Test-of-Skew:
Positivo (desvio vertical): Sugere lesão central.
Quais são as caracteristicas do nistagmo periférico?
Unidirecional, horizontal ou rotatório.
Inibe com fixação visual.
Intensidade varia com a direção do olhar.
Quais são as caracteristicas do nistagmo central?
Bidirecional ou vertical.
Não inibe com fixação visual.
Pode ser constante e não variar com a direção do olhar.
Qual o quadro clínico da Vertigem Posicional Paroxística Benigna?
Episódios breves de vertigem, geralmente desencadeados por mudanças na posição da cabeça (ex.: rolar na cama, olhar para cima).
Nistagmo posicional, que pode ser observado durante manobras provocadoras.
Como realizar o dg de Vertigem Posicional Paroxística Benigna?
Manobra de Dix-Hallpike: Induz nistagmo e sintomas de vertigem, confirmando VPPB.
Teste de Roll: Usado para diagnosticar VPPB no canal horizontal.