ACIDENTES OFIDICOS Flashcards

1
Q

Quais as gêneros mais comuns de ofidismo?

A
  1. Bothrops (jararacas/urutus/cotiaras/jararacuçu)
  2. Crotalus (cascavel)
  3. Lachesis (surucucu)
  4. Micrurus (coral verdadeira)
  5. Philodryas *
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2
Q

Fosseta loreal o que é?

A

A fosseta loreal, órgão sensorial termorreceptor, é um orifício situado entre o olho e a narina

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3
Q

Quais os gêneros tem fosseta loreal ?

A

Bothrops, Crotalus e Lachesis

Micrurus NÃO tem

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4
Q

Cauda da Bothrops

A

Lisa

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5
Q

Cauda da Croalus

A

Guizo ou chocalho

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6
Q

Cauda da lachesis

A

eriçada

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7
Q

Quais as cores da coral verdadeira?

A

Pretos, Brancos e Vermelhos

  • As falsas corais podem apresentar o mesmo padrão de coloração das corais verdadeiras, sendo distinguíveis pela ausência de dente inoculador.
    • Na Amazônia, ocorrem corais verdadeiras desprovidas de anéis vermelhos
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8
Q

Acidente Botrópico

Ação do veneno

A
  1. proteolítica
  2. coagulante (fator X e protrombina)
  3. Ação hemorrágica
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9
Q

Acidente Botrópico

Quadro clinico local

A

São caracterizadas pela dor e edema endurado no local da picada, de intensidade variável e, em geral, de
instalação precoce e caráter progressivo. Equimoses e sangramentos no ponto da picada são freqüentes.
Infartamento ganglionar e bolhas podem aparecer na evolução, acompanhados ou não de necrose.

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10
Q

Acidente Botrópico

Quadro clinico sistêmico

A

Além de sangramentos em ferimentos cutâneos preexistentes, podem ser observadas hemorragias à distância
como gengivorragias, epistaxes, hematêmese e hematúria. Em gestantes, há risco de hemorragia uterina.
Podem ocorrer náuseas, vômitos, sudorese, hipotensão arterial e, mais raramente, choque.

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11
Q

Acidente Botrópico

Classificação

A

a) Leve: forma mais comum do envenenamento, caracterizada por dor e edema local pouco intenso ou ausente,
manifestações hemorrágicas discretas ou ausentes, com ou sem alteração do Tempo de Coagulação. Os acidentes causados por filhotes de Bothrops (< 40 cm de comprimento) podem apresentar como único elemento de diagnóstico alteração do tempo de coagulação.
b) Moderado: caracterizado por dor e edema evidente que ultrapassa o segmento anatômico picado, acompanhados ou não de alterações hemorrágicas locais ou sistêmicas como gengivorragia, epistaxe e hermatúria.
c) Grave: caracterizado por edema local endurado intenso e extenso, podendo atingir todo o membro picado, geralmente acompanhado de dor intensa e, eventualmente com presença de bolhas. Em decorrência do edema, podem aparecer sinais de isquemia local devido à compressão dos feixes vásculo-nervosos.
Manifestações sistêmicas como hipotensão arterial, choque, oligoanúria ou hemorragias intensas definem o caso
como grave, independentemente do quadro local.

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12
Q

Acidente Botrópico

Complicações locais

A

a) Síndrome Compartimental: é rara, caracteriza casos graves, sendo de difícil manejo. Decorre da compressão
do feixe vásculo-nervoso conseqüente ao grande edema que se desenvolve no membro atingido, produzindo isquemia de extremidades. As manifestações mais importantes são a dor intensa, parestesia, diminuição da temperatura do segmento distal, cianose e déficit motor.
b) Abscesso: sua ocorrência tem variado de 10 a 20%. A ação “proteolítica” do veneno botrópico favorece o aparecimento de infecções locais. Os germes patogênicos podem provir da boca do animal, da pele do acidentado
ou do uso de contaminantes sobre o ferimento. As bactérias isoladas desses abscessos são bacilos Gramnegativos, anaeróbios e, mais raramente, cocos Gram-positivos.
c) Necrose: é devida principalmente à ação “proteolítica” do veneno, associada à isquemia local decorrente de lesão vascular e de outros fatores como infecção, trombose arterial, síndrome de compartimento ou uso indevido de torniquetes. O risco é maior nas picadas em extremidades (dedos) podendo evoluir para gangrena.

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13
Q

Acidente Botrópico

Complicações sistêmica

A

a) Choque: é raro e aparece nos casos graves. Sua patogênese é multifatorial, podendo decorrer da liberação de substâncias vasoativas, do seqüestro de líquido na área do edema e de perdas por hemorragias.
b) Insuficiência Renal Aguda (IRA): também de patogênese multifatorial, pode decorrer da ação direta do veneno sobre os rins, isquemia renal secundária à deposição de microtrombos nos capilares, desidratação ou hipotensão arterial e choque.

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14
Q

Acidente Botrópico

Tratamento específico

A

Consiste na administração, o mais precocemente possível, do soro antibotrópico (SAB) por via intravenosa e, na falta deste, das associações antibotrópico-crotálica (SABC) ou antibotrópicolaquética (SABL).
Se o TC permanecer alterado 24 horas após a soroterapia, está indicada dose adicional de duas ampolas de antiveneno.

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15
Q

Acidente Botrópico

Tratamento específico - quantidade

A

Leve: 2-4
Moderada: 4-8
Grave: 12

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16
Q

Acidente Botrópico

Tratamento geral

A

a) Manter elevado e estendido o segmento picado;
b) Emprego de analgésicos para alívio da dor;
c) Hidratação: manter o paciente hidratado, com diurese entre 30 a 40 ml/hora no adulto, e 1 a 2 ml/kg/hora na criança;
d) Antibioticoterapia: o uso de antibióticos deverá ser indicado quando houver evidência de infecção. As bactérias isoladas de material proveniente de lesões são principalmente Morganella morganii, Escherichia coli, Providentia sp e Streptococo do grupo D, geralmente sensíveis ao cloranfenicol. Dependendo da evolução clínica, poderá ser indicada a associação de clindamicina com aminoglicosídeo.

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17
Q

Acidente crotálico

Ação do veneno

A

a) neurotóxica (acetilcolina)
b) miotóxica
c) coagulante (trombina)

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18
Q

Acidente crotálico

Quadro clínico local

A

São pouco importantes, diferindo dos acidentes botrópico e laquético. Não há dor, ou esta pode ser de pequena intensidade. Há parestesia local ou regional, que pode persistir por tempo variável, podendo ser acompanhada de edema discreto ou eritema no ponto da picada.

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19
Q

Acidente crotálico

Quadro clínico sistêmico

A

a) Gerais: mal-estar, prostração, sudorese, náuseas, vômitos, sonolência ou inquietação e secura da boca podem aparecer precocemente e estar relacionadas a estímulos de origem diversas, nos quais devem atuar o medo e a tensão emocional desencadeados pelo acidente.
b) Neurológicas: decorrem da ação neurotóxica do veneno, surgem nas primeiras horas após a picada, e caracterizam o fácies miastênica (fácies neurotóxica de Rosenfeld) evidenciadas por ptose palpebral uni ou bilateral, flacidez da musculatura da face, alteração do diâmetro pupilar, incapacidade de movimentação do globo ocular (oftalmoplegia), podendo existir dificuldade de acomodação (visão turva) e/ou visão dupla (diplopia). Como manifestações menos freqüentes, pode-se encontrar paralisia velopalatina, com dificuldade à deglutição, diminuição do reflexo do vômito, alterações do paladar e olfato.
c) Musculares: a ação miotóxica provoca dores musculares generalizadas (mialgias) que podem aparecer precocemente. A fibra muscular esquelética lesada libera quantidades variáveis de mioglobina que é excretada pela urina (mioglobinúria), conferindo-lhe uma cor avermelhada ou de tonalidade mais escura, até o marrom. A mioglobinúria constitui a manifestação clínica mais evidente da necrose da musculatura esquelética
(rabdomiólise).
d) Distúrbios da Coagulação: pode haver incoagulabilidade sangüínea ou aumento do Tempo de Coagulação
(TC), em aproximadamente 40% dos pacientes, observando-se raramente sangramentos restritos às gengivas
(gengivorragia)

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20
Q

Acidente crotálico

Classificação

A

a) Leve: caracteriza-se pela presença de sinais e sintomas neurotóxicos discretos, de aparecimento tardio, sem mialgia ou alteração da cor da urina ou mialgia discreta.
b) Moderado: caracteriza-se pela presença de sinais e sintomas neurotóxicos discretos, de instalação precoce, mialgia discreta e a urina pode apresentar coloração alterada.
c) Grave: os sinais e sintomas neurotóxicos são evidentes e intensos (fácies miastênica, fraqueza muscular), a mialgia é intensa e generalizada, a urina é escura, podendo haver oligúria ou anúria.

21
Q

Acidente crotálico

Complicações

A

a) Locais: raros pacientes evoluem com parestesias locais duradouras, porém reversíveis após algumas semanas.
b) Sistêmicas: a principal complicação do acidente crotálico, em nosso meio, é a insuficiência renal aguda (IRA), com necrose tubular geralmente de instalação nas primeiras 48 horas.

22
Q

Acidente crotálico

Tratamento específico

A

O soro anticrotálico (SAC) deve ser administrado intravenosamente. A dose varia de acordo com a gravidade do caso, devendo-se ressaltar que a quantidade a ser ministrada à criança é a mesma do adulto. Poderá ser utilizado o soro antibotrópico-crotálico (SABC).

23
Q

Acidente crotálico

Tratamento geral

A

A hidratação adequada é de fundamental importância na prevenção da IRA e será satisfatória se o paciente mantiver o fluxo urinário de 1 ml a 2 ml/kg/hora na criança e 30 a 40 ml/hora no adulto.
A diurese osmótica pode ser induzida com o emprego de solução de manitol a 20% (5 ml/kg na criança e 100 ml no adulto). Caso persista a oligúria, indica-se o uso de diuréticos de alça tipo furosemida por via intravenosa (1 mg/kg/ dose na criança e 40mg/dose no adulto).
O pH urinário deve ser mantido acima de 6,5 pois a urina ácida potencia a precipitação intratubular de mioglobina. Assim, a alcalinação da urina deve ser feita pela administração parenteral de bicarbonato de sódio, monitorizada por controle gasométrico.

24
Q

Acidente crotálico

Tratamento específico - quantidade

A

Leve: 5
Moderada: 10
Grave: 20

25
Q

Acidente Laquético

Ação do veneno

A

a) proteolítica
b) coagulante (trombina)
c) hemorrágica (hemorraginas)
d) neurotóxica (estimulação vagal)

26
Q

Acidente Laquético

Manifestações locais

A

São semelhantes às descritas no acidente botrópico, predominando a dor e edema, que podem progredir para todo o membro. Podem surgir vesículas e bolhas de conteúdo seroso ou sero-hemorrágico nas primeiras horas após o acidente. As manifestações hemorrágicas limitam-se ao local da picada na maioria dos casos.

27
Q

Acidente Laquético

Manifestações sistêmicas

A

São relatados hipotensão arterial, tonturas, escurecimento da visão, bradicardia, cólicas abdominais e diarréia (síndrome vagal).

28
Q

Acidente Laquético

Classificação

A

Os acidentes laquéticos são classificados como moderados e graves. Por serem serpentes de grande porte, considera-se que a quantidade de veneno por elas injetada é potencialmente muito grande. A gravidade é avaliada segundo os sinais locais e pela intensidade das manifestações sistêmicas.

29
Q

Acidente Laquético

Tratamento específico

A

O soro antilaquético (SAL), ou
antibotrópico-laquético (SABL) deve ser utilizado por via intravenosa.
Nos casos de acidente laquético comprovado e na falta dos soros específicos, o tratamento deve ser realizado com soro antibotrópico, apesar deste não neutralizar de maneira eficaz a ação coagulante do veneno laquético.

30
Q

Acidente Laquético

Tratamento específico - quantidade

A

De 10 a 20

31
Q

Acidente Elapídico

Ação do veneno

A

a) pós sináptica (Ach)

b) pré-sináptica

32
Q

Acidente Elapídico

Manifestações locais

A

Há discreta dor local, geralmente acompanhada de parestesia com tendência a progressão proximal.

33
Q

Acidente Elapídico

Manifestações sistêmicas

A

Inicialmente, o paciente pode apresentar vômitos. Posteriormente, pode surgir um quadro de fraqueza muscular progressiva, ocorrendo ptose palpebral, oftalmoplegia e a presença de fácies miastênica ou “neurotóxica”. Associadas a estas manifestações, podem surgir dificuldades para manutenção da posição ereta, mialgia localizada ou generalizada e dificuldade para deglutir em virtude da paralisia do véu palatino.
A paralisia flácida da musculatura respiratória compromete a ventilação, podendo haver evolução para insuficiência respiratória aguda e apnéia.

34
Q

Acidente Elapídico

Tratamento específico

A

O soro antielapídico (SAE) deve ser administrado na dose de 10 ampolas, pela via intravenosa. Todos os casos de acidente por coral com manifestações clínicas devem ser considerados como potencialmente graves.

35
Q

Acidente Elapídico

Tratamento geral

A

Nos casos com manifestações clínicas de insuficiência respiratória, é fundamental manter o paciente adequadamente ventilado, seja por máscara e AMBU, intubação traqueal e AMBU ou até mesmo por ventilação mecânica.
Estudos clínicos controlados e comunicações de casos isolados atestam a eficácia do uso de anticolinesterásicos (neostigmina) em acidentes elapídicos humanos. Os dados disponíveis justificam esta indicação nos acidentes com veneno de ação exclusivamente pós-sináptica (M. frontalis, M. lemniscatus). No entanto, este esquema pode ser utilizado quando houver envenenamento intenso por corais de espécies não identificadas.

36
Q

Acidente Elapídico

Tratamento de neostigmina

A

a) Teste da Neostigmina: aplicar 0,05 mg/kg em crianças ou uma ampola no adulto, por via IV. A resposta é rápida, com melhora evidente do quadro neurotóxico nos primeiros 10 minutos.
b) Terapêutica de Manutenção: se houver melhora dos fenômenos neuroparalíticos com o teste acima referido, a neostigmina pode ser utilizada na dose de manutenção de 0,05 a 0,1 mg/kg, IV, a cada quatro horas ou em intervalos menores, precedida da administração de atropina.

37
Q

Acidente Elapídico

Tratamento de atropina

A

Criança 0,05 mg/kg IV

Adulto 0,05 mg IV

38
Q

Acidente por Colubrídeos

Ação do veneno

A

Estudos com animais de experimentação mostraram que o veneno de Philodryas olfersii possui atividades hemorrágica, proteolítica, fibrinogenolítica e fibrinolítica estando ausentes as frações coagulantes.

39
Q

Acidente por Colubrídeos

Quadro clínico

A

Acidentes por Philodryas olfersii e Clelia clelia plumbea podem ocasionar edema local importante, equimose e dor, semelhantes aos observados nos acidentes botrópicos, porém sem alteração da coagulação.

40
Q

Acidente por Colubrídeos

Tratamento

A

Sintomáticos

41
Q

Acidente por escorpiões

Ação do veneno

A

Estudos bioquímicos experimentais demonstraram que a inoculação do veneno bruto ou de algumas frações purificadas ocasiona dor local e efeitos complexos nos canais de sódio, produzindo despolarização das terminações nervosas pós-ganglionares, com liberação de catecolaminas e acetilcolina. Estes mediadores determinam o aparecimento de manifestações orgânicas decorrentes da predominância dos efeitos simpáticos ou parassimpáticos.

42
Q

Acidente por escorpiões

Quadro clínico local

A

A dor local, uma constante no escorpionismo, pode ser acompanhada por parestesias

43
Q

Acidente por escorpiões

Quadro clínico sistemático

A

a) Gerais: hipo ou hipertermia e sudorese profusa.
b) Digestivas: náuseas, vômitos, sialorréia e, mais raramente, dor abdominal e diarréia.
c) Cardiovasculares: arritmias cardíacas, hipertensão ou hipotensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva e choque.
d) Respiratórias: taquipnéia, dispnéia e edema pulmonar agudo.
e) Neurológicas: agitação, sonolência, confusão mental, hipertonia e tremores.

44
Q

Acidente por escorpiões

Classificação

A

a) Leves: apresentam apenas dor no local da picada e, às vezes, parestesias.
b) Moderados: caracterizam-se por dor intensa no local da picada e manifestações sistêmicas do tipo sudorese discreta, náuseas, vômitos ocasionais, taquicardia, taquipnéia e hipertensão leve.
c) Graves: além dos sinais e sintomas já mencionados, apresentam uma ou mais manifestações como sudorese profusa, vômitos incoercíveis, salivação excessiva, alternância de agitação com prostração, bradicardia, insuficiência cardíaca, edema pulmonar, choque, convulsões e coma.

45
Q

Acidente por escorpiões
O encontro de sinais e sintomas mencionados impõe a suspeita diagnóstica de escorpionismo, mesmo na ausência
de história de picada e independente do encontro do escorpião.
V ou F

A

VERDADEIRO

46
Q

Acidente por escorpiões

Tratamento sintomático

A

Consiste no alívio da dor por infiltração de lidocaína a 2% sem vasoconstritor (1 ml a 2 ml para crianças; 3 ml a 4 ml para adultos) no local da picada ou uso de dipirona na dose de 10 mg/kg de peso a cada seis horas. Os distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-básicos devem ser tratados de acordo com as medidas apropriadas a cada caso.

47
Q

Acidente por escorpiões

Tratamento específico

A

Consiste na administração de soro antiescorpiônico (SAEEs) ou antiaracnídico (SAAr) aos pacientes com formas moderadas e graves de escorpionismo.

48
Q

Acidente por escorpiões

Tratamento específico - quantidade

A

Leve : não pois só possui dor e parestesia
Moderada: 2 a 3 IV
Grave: 4 a 6 IV