Abordagem histórica Flashcards
Quem somos, de onde vimos e para onde vamos?
Tentamos arranjar respostas para essas perguntas desde tempos imemoriais. Mais tarde foram tentadas dar respostas pelas religiões e pela filosofia.
Associacionismo
De John Locke, David Hume e John Stuart Mill, dizem que a mente humana à nascença é uma tábua rasa e que os comportamentos e pensamentos vão sendo moldados através das experiências mundanas, do ambiente, da cultura e da educação.
A priori
De Immanuel Kant, diz que a mente humana à nascença já tem uma pré-disposição que contribue para a nossa concepção do mundo e para o nosso comportamento.
“A origem das espécies” e “A origem do homem”
Ambos são de Darwin, o primeiro define os princípios da evolução e os seus mecanismos (seleção natural) e não fala de todo da evolução do homem, porque Darwin tinha medo de publicar sobre isso porque vivia numa sociedade muito religiosa e só depois publicou o segundo onde diz o seu pensamento sobre a evolução humana.
“A expressão das emoções nos animais e no homem”
Publicado em 1872 por Darwin, onde ele tenta perceber se existem expressões ou emoções iguais ou parecidas a todas as culturas e espécies animais, porque para Darwin, nenhuma função mental humana era única.
A teoria dos instintos
Defende que temos tendências instintivas para determinados comportamentos.
Freud
Defende que o instinto mais forte de ser humano é o sexual (líbido) e por isso criou a teoria psicossexual que diz que existem fases de desenvolvimento do comportamento e das emoções, a fase oral, anal e a fálica.
William James
Defendia que havia muitos potenciais instintos e não apenas um, que levavam a diversos comportamentos e esses instintos eram espontâneos e inerentes ao ser humano. Para ele, u instinto era a faculdade de realizar uma ação sem previsão e sem aprendizagem.
Behaviorismo
Criado em 1930 como uma nova hipótese para o estudo do comportamento humano por John Watson onde defendia que era errado dizer o que quer que fosse sobre os estados mentais humanos e sim que deviamos supor, observando os seus comportamentos para perceber como a mente humana se estrutura. Para Watson não há a priori, um determinado comportamento era moldado tendo em conta o seu ambiente e as aprendizagens. Watson diz que um indivíduo quando sujeito a um condicionamento apropriado como uma mudança de ambiente, pode mudar completamente o seu comportamento. Defende a ideia do associacionismo.
Condicionamento operante de Skinner
Para Skinner, todo o comportamento pode ser reduzido a um princípio básico de reforço (positivo ou negativo), ao premiar algumas formas de comportamento (reforço positivo) e outras não ele conseguia que um animal aprendesse, com maior probabilidade, um comportamento recompensado.
Homeostasia no desenvolvimento
Capacidade dos animais para adquirir e se adaptarem aos comportamentos que mais se assemelham aos comportamentos naturais.
Experiência de privação de Harlow
Um macaco rhesus recém-nascido foi separado da sua progenitora e posto numa jaula com 2 protótipos de imitação da mãe o A tinha feições semelhantes à mãe e corpo metálico alcatifado para imitar a pelugem e o B tinha um biberão. O macaco preferia o A e ia para o B só para comer. Esta experiência teve implicações no desenvolvimento social e psicológico do macaco, ele tinha medo de novos objetos, e não conseguia explorar o mundo com segurança. Prova que se o ambiente não tivesse implicância no desenvolvimento do comportamento e se o comportamento fosse inato, mesmo isolado, o macaco ia se desenvolver normalmente a nível físico, social e psicológico.
O efeito de Garcia
Surgiu como contestação à teoria behaviorista, devido ao facto desta defender que a aprendizagem não tem limites. Criada por John Garcia onde ele descobriu, através da técnica de aprendizagem por aversão, que os ratos brancos podem aprender a evitar pistas sensoriais quando associadas a determinadas consequências, mas não todas. Ratos aprendem a associar clicks com choques e determinados sabores a náuseas mas não conseguem associar um som a uma náusea o que prova que nem todos os comportamentos podem ser aprendidos, provando que existe uma limitação na aprendizagem.
Herbert Spencer
Defensor do “Darwinismo Social”, defende a aplicação da seleção natural à sociedade, para que haja uma sociedade ideal e boa, apenas os indivíduos mais aptos deveriam sobreviver. (Hunger games)
Francis Galton
Baseia-se na genética humana e defende os movimentos eugénicos em prol de uma sociedade de maior qualidade, indivíduos com problemas mentais, doenças ou criminosos, eram menos aptos e levavam à destruição da sociedade e por isso defendia que para que houvesse a melhoria da espécie humana, os indivíduos superiores e mais aptos deviam ser cruzados e os menos aptos não deviam reproduzir, para acabar a linhagem deles.