Abdomen agudo Flashcards
O abdômen agudo nunca é traumático. O abdômen agudo pode ser (5) :
1- Inflamatório (diverticulite, colecistite, pancreatite)
2- Obstrutivo (bridas, neoplasia colorretal, íleo biliar)
3- Perfurativo (ulcera peptica perfurada)
4- Vascular (isquemias)
5- Hemorrágico (aneurisma aorta roto, gravidez ectopica rota)
Embriologia do intestino: Intestino anterior gera _______
Boca, faringe, esôfago, estômago, fígado, ves biliar, pâncreas e metade proximal do duodeno. Artéria celíaca
Embriologia do intestino: Intestino médio gera _________
Metade distal duodeno, jejuno, íleo, cólon ascendente, e 2/3 do cólon transverso. Artéria mesentérica superior
Embriologia do intestino: Intestino posterior gera ________
1/3 distal cólon transverso, cólon descendente, sigmoide e reto. Artéria mesentérica inferior
Dor visceral: nociceptores no _____
parênquima e cápsula dos órgãos sólidos, superfícies serosas, parede visceras ocas e no mesentério
Dor visceral: estímulos de fibras ________ que fazem parte do sistema nervoso __________.
Aferentes viscerais (peritônio visceral) não mielinizadas do tipo C de condução lenta. Fazem parte do sistema nervoso autônomo.
A dor visceral é lenta, difusa, vaga, imprecisa. Acompanha resposta _______ e diminuição da __________
Vagal (bradicardia, sudorese, hipotensão);
Peristalse (resposta simpática)
Rotina radiológica do abdômen agudo *primeiro exame a ser feito:
Tórax PA em pé
Abdômen AP em pé e deitado (ou decúbito lateral com raios horizontais quando não conseguem ficar em pé)
Pacientes instáveis não podem fazer TC, então escolhe-se ____
USG beira leito
___ mL de ar já pode ser detectado como pneumoperitônio no Rx
1mL
Peritonite bacteriana espontânea (PBE) costuma estar associada a _____
e líquido ascítico monobacteriano bom bilirrubina normal. Glicose ____, diferença entre soro e líquido ascítico de ALBUMINA _____
Cirrose com hipertensão portal
> 50mg/dL
> 1,1g/dL - PATOGNOMONICO
Cultura líquido ascítico polibacteriano, com alta bilirrubina, CEA (antígeno carcinoembrionario) e Fosfatase Alcalina sugere
PBS - peritonite bacteriana secundária. Conduta cirúrgica
Na peritonite terciária pode não aparecer agente patógeno na análise líquido ascítico e é comum agentes mais raros como ____. É uma peritonite persistente após intervenção médica
fungos e pseudomonas
Antes da laparatomia exploradora é obrigatório que o paciente esteja ______.
Estável.
Fazer cristaloide e ATB amplo espectro.
61% de abd agudo nas provas é inflamatório. 26% perfurativo. Dentre os abd inflamatórios agudos, _____ é apendicite.
40% apendicite
obs:
23% colecistite
21% diverticulite
6-7% da população irá ter apendicite aguda eventualmente, com pico de incidência na ______ décadas. A principal causa de apendicite é o _____
Segunda e terceira. 10-30 anos
Fecalito (causa obstrução)
Bacteroidis fragilis (80%) anaeróbico e ______ aeróbico (77%) são os mais comuns na apendicite.
E. coli
Apendicite dor peri-umbilical migra para fossa iliaca direita, passando de visceral para parietal. Comum acompanhar _______
Anorexia, nauseas, vomitos, febre baixa e BLUMBERG positivo. SInal de Rovsing (Consiste em despertar dor no ponto de Mac Burney ao fazer pressão abdominal no ponto correspondente do lado esquerdo(
Sinal de Rovsing:
Consiste em despertar dor no ponto de McBurney ao fazer pressão abdominal no ponto correspondente do lado esquerdo. Gazes colônicos distendem o lado direito ao se comprimir o lado desquerdo
Sinal de Blumberg:
Sinal para pesquisa de peritonite de etiologia apendicular. O sinal é positivo quando, ao comprimir-se o abdómen na fossa ilíaca direita (ponto de Mcburney), a descompressão brusca desperta uma dor aguda.
Não é patognomônico.
Ponto de Mcburney:
Entre terço lateral e medial entre linha imaginária crista ilíaca anterosuperior e cicatriz umbilical
Sinal do ileopsoas:
Decubito lateral esquerdo, perna direita hiperextensão
Sinal do obturador:
músculo obturador interno: rotação interna da coxa flexionada
Escore de Alvarado:
1- baixa probabilidade _____pontos
2- provável apendicite > ___ pontos
3-alto risco apendicite> ____ pontos
0-3
> =4
> =7
Sintomas Alvarado (3)
1- dor migratória (periumbilical visceral indo para fossa ilíaca direita, parietal) 1pt
2- anorexia 1pt
3- nausea e vomito 1pt
Sinais Alvarado (2)
1- defesa da parede no quadrante inf direito (involuntário/voluntário) 2pts
2- Blumberg + 1pt
Laboratório Alvarado (2)
1- Leucocitose> 10x10^9/L 2pts
2- desvio à esquerda do leucograma 1pt
O diagnóstico apendicite pode-se fechar somente clínica.
Jovem masculino com <48h evolução e Alvarado forte=
cirurgia laparoscopica. Não precisa de exame inicialmente
Jovem feminina idade fértil com Alvarado forte =
Primeiro descartar gravidez e solicitar exame de imagem (para eliminar gravidez ectópica rota) para então considerar apendicite
Raio X na apendicite (4):
1) escoliose antálgica
2) fecalito visível em 5-10% casos
3) alça sentinela*
4) apagamento do psoas
Obs sensibilidade exame ruim
USG apendicite (3):
1) Diâmetro apendicular>6mm (achado mais preciso)
2) Espessamento parede apendicular >2mm (IMAGEM EM ALVO)
3) Borramento gordura periapendicular
4) Fecalito
TC abd apendicite:
Obs com contraste ENDOVENOSO
1) Diâmetro apendicular >7mm
2) Sinal do alvo (espessamento>2mm parede)
3) Abscesso periapendicular
4) fecalito em 25%
Apendicite aguda não complicada: _____
Apendicite aguda instável com peritonite: _______
Laparoscopia
Laparotomia (laparoscopia ainda pode ser indicada se paciente estável hemodinamicamente)
Apendicite não complicada gram - anaeróbicos ATB dose única ___ minutos antes da cirurgia
Apendicite aguda complicada (abscesso ou peritonite) ATB por _____ dias antes da cirurgia
60 minutos
4-7 dias
Gravidez não é contraindicação à laparoscopia.
V ou F
V
*Grávida sempre opera
A apendicite pode ser dividida em fases, estagiadas de 0 – 4, uma divisão utilizada pelo Hospital das Clínicas da USP – SP.
0 – _______________;
I – apêndice com hiperemia e edema (catarral) → apendicite não-complicada;
II – apêndice com exsudato fibrinoso (flegmonosa) → apendicite não-complicada;
III – apêndice com necrose e abscesso (supurativa) → apendicite complicada; e
IV – apendicite perfurada (gangrenosa) → apendicite complicada.
apêndice normal
A apendicite pode ser dividida em fases, estagiadas de 0 – 4, uma divisão utilizada pelo Hospital das Clínicas da USP – SP.
0 – apêndice normal;
I – _________;
II – apêndice com exsudato fibrinoso (flegmonosa) → apendicite não-complicada;
III – apêndice com necrose e abscesso (supurativa) → apendicite complicada; e
IV – apendicite perfurada (gangrenosa) → apendicite complicada.
apêndice com hiperemia e edema (catarral) → apendicite não-complicada
A apendicite pode ser dividida em fases, estagiadas de 0 – 4, uma divisão utilizada pelo Hospital das Clínicas da USP – SP.
0 – apêndice normal;
I – apêndice com hiperemia e edema (catarral) → apendicite não-complicada;
II – ___________________;
III – apêndice com necrose e abscesso (supurativa) → apendicite complicada; e
IV – apendicite perfurada (gangrenosa) → apendicite complicada.
apêndice com exsudato fibrinoso (flegmonosa) → apendicite não-complicada
A apendicite pode ser dividida em fases, estagiadas de 0 – 4, uma divisão utilizada pelo Hospital das Clínicas da USP – SP.
0 – apêndice normal;
I – apêndice com hiperemia e edema (catarral) → apendicite não-complicada;
II – apêndice com exsudato fibrinoso (flegmonosa) → apendicite não-complicada;
III – _______________; e
IV – apendicite perfurada (gangrenosa) → apendicite complicada.
apêndice com necrose e abscesso (supurativa) → apendicite complicada
A apendicite pode ser dividida em fases, estagiadas de 0 – 4, uma divisão utilizada pelo Hospital das Clínicas da USP – SP.
0 – apêndice normal;
I – apêndice com hiperemia e edema (catarral) → apendicite não-complicada;
II – apêndice com exsudato fibrinoso (flegmonosa) → apendicite não-complicada;
III – apêndice com necrose e abscesso (supurativa) → apendicite complicada; e
IV – apendicite perfurada (gangrenosa) → apendicite complicada.
Sinal de Lapinsky:
Dor em fossa ilíaca direita à flexão/elevação da perna direita
Sinal de Lenander:
Temperatura retal > Temperatura axilar (>1 grau)
Sinal de Dunphy:
Dor fossa ilíaca direita à tosse
Diagnóstico diferencial apendicite: Linfadenite mesentérica. Como diferenciar
Leucopenia ao invés de leucocitose.
Febre alta ao invés de baixa.
Após quadros de infecção virais ou gastroenterite por Yersinia