Abdome - Patologias Flashcards

1
Q

CISTO HEPÁTICO > Generalidades

A
  • Achado comum e frequente
  • Simples x Complexos/ Únicos x Múltiplos
  • Mais de 10 > Doença policística autossomica dominante
  • Geralmente assintomática ou Efeito de massa (dor abd, icterícia)
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2
Q

CISTO HEPÁTICO > USG

A
  • Arredondada/ Anecoica/ Bem definida/ Contornos regulares/ Sem septos ou calcificações parietais/ Pode haver reforço acústico
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3
Q

CISTO HEPÁTICO > TC E RM

A
  • TC > Lesão hipoatenuante, paredes finas, sem septos ou nódulos sólidos/ Não realça pós contraste/ Densidade liquido
  • RM > Não realça/ Hipossinal T1 e Hipersinal T2 (sinal de água)
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4
Q

ABSCESSO HEPÁTICO > Definição

A
  • Coleções localizadas de céls inflamatórias com destruição do parênquima adjacente / Etiologias bacterianas, amebíases ou fúngicas
  • E.coli mais comum (geralmente associada a obstrução de vias biliares)
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5
Q

ABSCESSO HEPÁTICO > Clínica

A
  • Febre, calafrios, mal-estar, dor HDD, náuseas, vômitos

- Laboratório > Leucocitose/ Elevação FA/ Diminui Albumina

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6
Q

ABSCESSO HEPÁTICO > USG

A
  • Lesões pequenas (1,5cm)

- Varia ecogenicidade (anecoico, hiper ou hipoecoicos)

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7
Q

ABSCESSO HEPÁTICO > TC/RM

A
  • Cisto complexo > lesões liquefeitas arredondadas com realce anelar periférico, pode haver septos
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8
Q

HEMANGIOMA HEPÁTICO > Generalidades

A
  • Tumor primário mais comum do fígado
  • 4° a 5° déc de vida
  • Múltiplos ou únicos
  • Geralmente assintomáticos/ >10cm faz efeito compressivo
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9
Q

HEMANGIOMA HEPÁTICO > USG

A
  • Hiperecoico (branco)
  • Limites bem definidos, pode haver reforço acústico posterior
  • Doppler > pode haver fluxo periférico ou central
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10
Q

HEMANGIOMA HEPÁTICO > TC/RM

A
  • Lesão hipodensa com realce típico
  • Realce globular periférico e descontínuo (fase art) > Progressivo e centrípeto tendendo a homogenização nas fases tardias do exame
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11
Q

METÁSTASES HEPÁTICAS > Generalidades

A
  • São as lesões focais malignas mais comuns do fígado não cirrótico
  • Fígado é 2° local mais acometido por metástases
  • Principais > Colorretal, estômago, pâncreas, mama, pulmão
  • Frequentemente múltiplos
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12
Q

METÁSTASES HEPÁTICAS > USG

A
  • Hiper ou Hipoecogênico, heterogêneo, em alvo

- Doppler pode demonstrar fluxo periférico e/ou vascularização central

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13
Q

METÁSTASES HEPÁTICAS > RM/TC

A
  • TC> Hipodensa/ Hiper ou hipovascularizadas
  • RM > Hiposinal em T1
  • Realce periférico ou heterogêneo
  • Algumas lesões > calcificação/ hemorragia/ necrose central
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14
Q

CHC > Generalidades

A
  • Neoplasia primária maligna mais comum em fígado
  • Geralmente em cirrose com causa conhecida (hepb, hepc, alcoolismo)
  • Macroscopicamente 3 tipos > Lesão focal, multifocal ou infiltrativa
  • Clínica (mascarada pela hepatopatia crônica)
  • Aumento alfafetoproteína
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15
Q

CHC > USG

A
  • Rastreamento em pctes com FR
  • Nódulo Hipoecogênico (preto), discreto reforço acústico posterior
  • Doppler padrão em cesta (indica hipervascularização e shunt)
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16
Q

CHC > TC/RM

A
  • Realce Tipico
  • Realce arterial precoce com lavagem rápida de contraste na fase portal e formação de pseudocápsula na fase tardia
  • Pode ocorrer > calcificações, necrose, fibrose, hemorragia, infiltração gordurosa
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17
Q

CIRROSE HEPÁTICA > Generalidades

A
  • Tríade > Fibrose + Transformação nodular + Distorção arquitetural
  • Diagnóstico final é histopatológico
  • Micronodular (alcoolica + comum) x Macronodular (hepatite viral + comum)
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18
Q

CIRROSE HEPÁTICA > DD e Complicações

A
  • Complicações > CHC/ Hipertensão portal (varizes esofágicas, hepatomegalia, ascite)
  • DD > Pseudocirrose (secundária a quimioterapia metastática)
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19
Q

CIRROSE HEPÁTICA > Imagem

A
  • Determinar a distribuição anatômica da doença
  • Fígado de volume reduzido/ Contornos irregulares e nodulares/ Heterogeneidade difusa do parênquima/ Áreas de fibrose/ Alargamento hilar/ Hipertrofia lobo caudado
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20
Q

ESTEATOSE HEPÁTICA > Generalidades

A
  • Acúmulo de gordura em hepatócitos
  • Mais frequentemente > Distribuição difusa, podendo ser focal ou multifocal
  • Maioria > Assintomáticos (pode haver hepatomegalia/ aumento enz hepáticas)
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21
Q

ESTEATOSE HEPÁTICA > USG

A
  • Hiperecogenicidade difusa do fígado em relação ao baço ou córtex renal; OU
  • Áreas hiperecogênicas focais
  • Perda definição de V.hepáticas e do diafragma
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22
Q

ESTEATOSE HEPÁTICA > TC/RM

A
  • TC > Hipodensidade (preto) focal ou difuso na fase sem contraste
  • RM > Diferenciação de hipodensidades focais vistas à TC (podem simular nódulos)
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23
Q

TRAUMA HEPÁTICO > Generalidades

A
  • Pode se apresentar como Lacerações, hematomas intraparenquimatosos e subcapsulares, lesões vasculares ou de vias biliares
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24
Q

TRAUMA HEPÁTICO > Laceração

A
  • Faixa hipodensa irregular, linear ou ramificada acompanhando vasos portais ou periferia
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25
Q

TRAUMA HEPÁTICO > Hematoma intraparenquimatoso

A
  • Área hipodensa (preta) mal definida por vezes com área hiperdensa central (sangue coagulado)
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26
Q

TRAUMA HEPÁTICO > Hematoma subcapsular

A
  • Hiperdenso (branco) na fase aguda, forma biconvexa, pode exercer efeito compressivo sobre parenquima subjacente
27
Q

COLELITÍASE > Definição

A
  • Cálculos vesícula biliar
  • Maioria assintomáticos
  • Complicações podem gerar clínica
28
Q

COLELITÍASE > USG

A
  • Padrão Ouro

- Nódulos hiperecogênicos, com sombra acústica posterior, móveis com mudança de posição do pcte

29
Q

COLEDOCOLITÍASE > Generalidades e métodos

A
  • Cálculo vias biliares
  • CPRE (colangiopancreatografia retrógrada endoscópica) e CRPM são escolhas
  • RM para litíase biliar intra-hepática
30
Q

COLECISTITE AGUDA > Generalidades

A
  • Inflamação da vesícula (geralmente secundária a colelitíase)
  • Clínica > Dor HDD, náuseas, vômitos, febre baixa, leucocitose
31
Q

COLECISTITE AGUDA > USG e TC

A
  • USG > Padrão ouro/ Sinal de Murphy ultrassonográfico/ Aumento dimensões da vesícula, espessamento parietal difuso, líquido perivascular, presença de cálculos
  • TC > Complicações
32
Q

COLANGIOCARCINOMA > Generalidades

A
  • Neoplasia maligna das vias biliares
  • Clínica > Icterícia obstrutiva
  • Tumor de Klatskin > localizado nas junções dos ductos hep direito e esquerdo/ intra ou extra -hep
33
Q

COLANGIOCARCINOMA > TC/RM

A
  • Difícil
  • Interrupção abrupta e dilatação das vias biliares
  • Expessamento parietal do ducto acometido
  • Presença de lesão expansiva com realce tardio pós-contraste
  • Atrofia focal do parênquima
34
Q

PANCREATITE AGUDA > Generalidades

A
  • Causas principais > Coledocolitíase (75%) e Alcolismo (15%)
  • Outras causas > distúrbios metabólicos/ infecções/ traumas/ medicamentos
  • Clínica > dor abdominal intensa, inicialmente epigástrica e irradiando para dorso, em faixa ou todo o abdome; Náuseas e vômitos
35
Q

PANCREATITE AGUDA > USG

A
  • Detecta coledocolitíase / Segmento evolutivo de coleções e pseudocistos
  • Pâncreas normal ou levemente aumentado/ Difusamente hipoecogênico
36
Q

PANCREATITE AGUDA > TC

A
  • Padrão ouro/ 1° TC após, no mínimo, 24h da dor
  • Estadiamento da pancreatite/ Avalia pâncreas e complicações
  • Pâncreas aumentado, borramento gordura peripancreática; Área focal ou difusamente hipodensa; podem haver coleções líquidas peripancreáticas
37
Q

PANCREATITE AGUDA > Classificação de Baltazar

A
A - Normal
B - Aumento
C - Borramento
D - Coleção
E - Duas ou mais coleções
38
Q

PANCREATITE CRÔNICA > Generalidades

A
  • Danos morfológicos e funcionais irreversíveis
  • Clínica > Dor epigástrica, perda de peso, sinais de deficiência pancreática endócrina ou exócrina
  • Podem haver exacerbações agudas
39
Q

PANCREATITE CRÔNICA > TC

A
  • Pâncreas pode estar normal (20%)/ Ou aumento difuso (50%) ou focal (30%)
  • Dilatação irregular do ducto pancreático principal
  • Pequenas alterações císticas, calcificações parenquimatosas e ductais difusas, falhas de enchimento ductais
  • Glândula pode atrofiar com o tempo
40
Q

ADENOCARCINOMA DE PÂNCREAS > Generalidades

A
  • A mais comum das neoplasias pancreáticas
  • 60 a 80% acometem cabeça do pâncreas (sintomatologia mais precoce do que quando acomete a cauda)
  • Clínica > Variável. Icterícia obstrutiva, Emagrecimento, dor, anorexia
41
Q

ADENOCARCINOMA DE PÂNCREAS > USG

A
  • Lesão hipoecogênica focal ou difusa/ Dilatação ducto pacreático e/ou vias biliares
42
Q

ADENOCARCINOMA DE PÂNCREAS > TC

A
  • Escolha/ estadiamento
  • TC Contrastada > Lesão focal hipodensa (hipovascular), limites pouco precisos, dilatação ductos pancreático principal e vias biliares/ Realça pelo contraste/ Gera atrofia do restante do pâncreas
43
Q

LESÕES CÍSTICAS DO PÂNCREAS > Generalidade

A
  • Compreendem:
    > Pseudocistos inflamatórios (80%) (em geral, antecedentes de pancreatite há 4/6semanas)

> Neoplasias císticas (10%) (Cistoadenoma seroso/ Neoplasias císticas mucinosas/ IPMN/ Tumor sólido pseudopapilar do pâncreas)

44
Q

LESÕES CÍSTICAS DO PÂNCREAS > TC/RM

A
  • Difícil diferenciação e caracterização

- Coleção líquida ovalada/ Uni ou multiloculada/ Paredes finas ou espessas/ No parênquima ou região peripancreática

45
Q

LESÕES CÍSTICAS DO PÂNCREAS > USG ENDOSCÓPICA

A
  • útil para morfologia das lesões e guiar coleta por punção
46
Q

INFARTO ESPLÊNICO (BAÇO) > Generalidades

A
  • Etiologias variadas > Tromboembolismos/ Doenças hematológicas/ Inflamação/ Neoplasias
  • Clínica > Dor HDE, Dor torácica pleurítica, dor costas, febre, calafrios
47
Q

INFARTO ESPLÊNICO > TC

A
  • Área hipodensa cuneiforme (defeitos de perfusão)/ Geralmente periférica e preservando realce da cápsula esplênica
48
Q

TRAUMA ESPLÊNICO > Generalidades

A
  • Baço é o órgão mais frequentemente acometido no trauma abdominal
  • Lembrar do algoritmo do trauma abdominal
49
Q

TRAUMA ESPLÊNICO > USG

A
  • Pesquisa líquido livre intraperitoneal
50
Q

TRAUMA ESPLÊNICO > TC

A
  • trauma fechado + estáveis hemodinamicamente
  • Hematomas subcapsulares, hematomas intraparenquimatosos, lacerações, fraturas, lesões pedículo vascular, explosão esplênica
  • Padrão bem semelhante ao infarto esplênico ( o que diferencia é a clínica/ ver outros sinais de trauma abdominal)
51
Q

APENDICITE AGUDA > Generalidades

A
  • Geralmente associada a obstrução intraluminal (fecalito ou outro fator obstrutivo) seguido de distenção de apêndice e inflamação
  • Apresentações atípicas e típicas (dor periumbilical mal localizada que migra para FID, náuseas, vômitos)
52
Q

APENDICITE AGUDA > Imagem indicações

A
  • Diagnóstico é clínico. Porém, como 20% das laparotomias apresentam apêndice branco a imagem é respaldo jurídico;
  • Indicações em > Respaldo, Complicações, planejar cirurgias, casos duvidosos
53
Q

APENDICITE AGUDA > USG

A
  • Preferível em crianças, gestantes e mulheres jovens
54
Q

APENDICITE AGUDA > TC/RM

A
  • Distensão líquida do apêndice cecal (>0,6cm)/ Espessamento parietal (e realce pós contraste na TC)/ Apendicolito (calcificação)/ Borramento gordura periapendicular/ Sinais de perfuração
55
Q

DIVERTICULITE AGUDA > Generalidades

A
  • Resulta da obstrução do divertículo e posterior inflamação
  • Mais acometido > Sigmoide (FIE)
  • Sintomas inespecíficos > Dor abdominal (freq na FIE), febre, massa abdominal, náuseas, diarreia, constipações;
56
Q

DIVERTICULITE AGUDA > TC

A
  • Escolha; Diagnóstico, estadiamento e complicações
  • Presença de diverticulos, espessamento parietal segmentar, borramento gordura pericólica, pode haver gás extraluminal, fístulas e coleções líquidas pericólicas
57
Q

OBSTRUÇÃO INTESTINAL > Generalidades

A
  • Mecânica X Funcional (íleo paralítico)
  • Causas obstrução delgado > aderências, hérnias de parde abdominal, DC, tumores
  • Causas obstrução grosso > carcinoma, diverticulite, volvo
58
Q

OBSTRUÇÃO INTESTINAL > RX

A
  • Alças dilatadas/ Níveis hidroaéreos/ Aspecto empilhamento de moedas/ Volvo ceco ou sigmoide?
59
Q

OBSTRUÇÃO INTESTINAL > TC

A
  • Mais eficaz para etiologia
  • Dilatação de alças/ Níveis hidroaéreos/ Zona de transição entre segmento normal e dilatado/ Torção vasos mesentéricos (sinais de estrangulamento > borramento mesentério, espessamento parietal, líq livre ou peumoperitônio)
  • Na ausência de lesões expansivas as aderências são os principais diagnósticos de exclusão
60
Q

DII > Generalidades

A
  • DC > pode acometer qualquer segmento intestinal, da boca ao ânus, com preferência pelo íleo terminal/ Lesões salteadas
  • RCU > acomete o cólon, ascendentemente de distal para proximal
61
Q

DII > Imagem

A
  • DC > Transito Intestinal > Espessamento e distorção das pregas intestinais/ nodularidades de mucosa em calcamento de pedras/ Casos graves > Sinal de corda (estiramento)
  • TC/RM > Avalia acometimento transmural das patologias
62
Q

ADENOCARCINOMA DE CÓLON > Generalidades

A
  • O cancer colorretal é uma das neoplasias malignas mais frequentes no ocidente
  • Clínica > Alteração do hábito intestinal, diarreia, constipação, enterorragia, dor abdominal e eventualmente massa retal tocável
  • Diagnóstico histopatológico
  • FREQ metástase para pulmão, suprarrenais e ossos
63
Q

ADENOCARCINOMA DE CÓLON > Enema Opaco duplo contrase

A
  • Sinais da maça mordida e anel de guardanapo > Resultam da falha de enchimento irregular concêntrica e estenosante causada pelo tumor
64
Q

ADENOCARCINOMA DE CÓLON > TC

A
  • Estadiamento e planejamento cirúrgico

- Apresenta-se como lesão expansiva com atenuação de partes moles que gera estreitamento luminal