ABDOME Flashcards
INTESTINO PRIMITIVO E IRRIGAÇÃO
INTESTINO PRIMITIVO- 4 semana:
I. anterior: irrigado pelo tronco celíaco
i. médio: irrigado pela AMS
i. posterior: irrigado pela AMI
TONSILAS
Tonsilas linguais: no fundo da língua
Tonsilas palatinas: nas laterais; ´´amigdalas``
Tonsilas faríngeas: no teto
As 3 tonsilas formam o anel de waldeyer
ARCOS
Arco palato grosso: anterior
Tonsilas palatinas: entre os arcos
Arco palatofaríngeo: posterior
PAPILAS
Papilas valadas: circunferências, fundo da boca
Papilas folheadas: nas laterais e posterior
Papilas fungiformes: no dorso da língua
Papilas filiformes: são as únicas sem botões gustativos; conferem o aspecto áspero da língua não são visíveis
PARTES DO ESÔFAGO
Parte cervical (8 cm)
Parte torácica (16 cm)
Parte abdominal (1 cm)
POR ONDE SE TEM ACESSO AO ESÔFAGO TORÁCICO?
Sempre pela cavidade pulmonar direita, pois do lado esquerdo há o arco da aorta
CAMADAS MUSCULARES
Camada muscular longitudinal: externa
Camada muscular circular: interna
CONSTRIÇÕES
Cervical: Músculo cricofaríngeo (15 cm)
Broncoaórtica: Arco da aorta (22,5 cm) e brônquio principal esquerdo (27,5 cm)
Diafragmática: Hiato esofágico (40 cm)
IRRIGAÇÃO DO ESÔFAGO
Parte cervical: a. tireóidea inferior (ramo do tronco tireocervical da artéria subclávia)
Parte torácica: ramos esofágicos da aorta
Parte abdominal: a. gástrica esquerda (ramo do tronco celíaco) e a. frênica inferior esquerda
DRENAGEM VENOSA DO ESÔFAGO
Parte cervical: v. tireóidea inferior - tributárias das braquiocefálicas
Parte torácica: v.submucosas- v. esofágicas- v. ázigos. Sistema venoso sistêmico
Parte abdominal: v. submucosas- v. gástrica esquerda. Sistema porta
DRENAGEM LINFÁTICA DO ESÔFAGO
Parte cervical: linfonodos cervicais profundos
Parte torácica: linfonodos frênicos superiores- linfonodos mediastinais posteriores- linfonodos traqueais
Parte abdominal: linfonodos gástricos esquerdos- linfonodos celíacos
INERVAÇÃO DO ESÔFAGO
Inervação parassimpática (para os movimentos peristálticos): nervo vago
Inervação simpática: fibras da medula espinal
PARTE CERVICAL
Parassimpático: n. laríngeo recorrentes
Simpático: troncos simpáticos- a. tireóidea
PARTE TORÁCICA
Parassimpático: troncos vagais e plexos
Simpático: troncos simpáticos e n. esplâncnicos maiores
PARTE ABDOMINAL
Parassimpático: troncos vagais e plexos esofágicos
Simpático: troncos simpáticos, n. esplâncnicos maiores e menores e plexos
Ligamento frenicoesofágico
Torna possível os movimentos independentes do diafragma e do esôfago
Linha Z
Junção esofagogástrica; mudança abrupta da mucosa esofágica para a mucosa gástrica
QUAIS AS PARTES DO ESTÔMAGO
Cárdia: nível da vértebra T11
Fundo gástrico: há entre o esôfago e o fundo gástrico a incisura cardíaca
Corpo gástrico
Parte pilórica: Antro pilórico (largo) e canal pilórico (estreito)- no canal pilórico há o piloro, que controla a saída de conteúdo gástrico para o duodeno
CURVATURA MENOR E CURVATURA MAIOR
Curvatura menor:
-côncava
-incisura angular: junção do corpo gástrico com a parte pilórica
Curvatura maior:
-convexa
LEITO DO ESTÔMAGO
É onde o estômago repousa:
- cúpula esquerda do diafragma
- baço
- rim e glândula suprarrenal esquerdos
- a. esplênica
- pâncreas
- mesocolo transverso
IRRIGAÇÃO DO ESTÔMAGO
Curvatura menor: a. gástrica esquerda e a. gástrica direita
Curvatura maior: a. grastromental esquerda e a. gastromental direita
O fundo gástrico e a parte superior do corpo gástrico recebem sangue das artérias gástricas curtas e posteriores
DRENAGEM VENOSA DO ESTÔMAGO
Veias gástricas- veia porta
Veia gastromental esquerda- veia esplência
Veia gastromental direita- VMS
Veias gástricas curtas- veia esplênica
DRENAGEM LINFÁTICA DO ESTÔMAGO
Os vasos eferentes dos linfonodos gástricos na curvatura menor e dos linfonodos gastromentais na curvatura maior drenam para os linfonodos celíacos
INERVAÇÃO PARASSIMPÁTICA DO ESTÔMAGO
A inervação parassimpática do estômago provém dos troncos vagais anterior e posterior e de seus ramos
Tronco vagal anterior: originado pelo nervo vago esquerdo; dá origem aos ramos gástricos anteriores
Tronco vagal posterior: originado pelo nervo vago direito; dá origem aos ramos gástricos posteriores
INERVAÇÃO SIMPÁTICA DO ESTÔMAGO
A inervação simpática do estômago, proveniente dos segmentos T6 a T9 da medula espinal, segue para o plexo celíaco
por intermédio do nervo esplâncnico maior e é distribuída pelos plexos ao redor das artérias gástricas e gastromentais
INTESTINO DELGADO
É formado pelo duodeno, jejuno e íleo
Estende-se do piloro até a junção ileocecal, onde o íleo une-se ao ceco (a primeira parte do intestino
grosso).
DUODENO
É dividido em 4 partes:
Superior
Descendente
Horizontal
Ascendente
PARTE SUPERIOR DO DUODENO
Nível de L1
5 cm
Ampola duodenal: parte intraperitoneal do duodeno; é os primeiros 2 cm do duodeno e possui mucosa lisa
PARTE DESCENDENTE DO DUODENO
Nível de L1 a L3
7 cm a 10 cm
À direita da VCI
Ducto colédoco e ducto pancreático formam a ampola hepatopancreática, que se abre na papila maior do duodeno
O ducto pancreático acessório se abre na papila menor do duodeno
PARTE INFERIOR DO DUODENO
Nível de L3
5 cm
Passa sobre a VCI e aorta
PARTE ASCENDENTE DO DUODENO
Nível de L3 até L2
5 cm
Se une ao jejuno na flexura duodenojejunal; essa flexura é sustentada pelo músculo suspensor do duodeno (ligamento de Treitz)
IRRIGAÇÃO DO DUODENO
Parte superior e início da parte descendente:
- A. supraduodenal (a. gastroduodenal)
- A. pancreaticoduodenal superior(a. gastroduodenal)
Parte final da descendente e parte horizontal:
- A. pancreaticoduodenal inferior (AMS)
Parte ascendente
- A. duodenal
DRENAGEM VENOSA DO DUODENO
As veias do duodeno acompanham as artérias e drenam para a veia porta, algumas diretamente e outras indiretamente,
pelas veias mesentérica superior e esplênica
DRENAGEM LINFÁTICA DO DUODENO
Acompanha as artérias
Os vasos linfáticos anteriores drenam para os linfonodos pancreaticoduodenais, localizados ao longo das artérias pancreaticoduodenais superior e inferior, e para os linfonodos pilóricos, situados ao longo da artéria gastroduodenal
Os vasos linfáticos posteriores seguem posteriormente à cabeça do pâncreas e drenam para os linfonodos mesentéricos superiores.
Os vasos linfáticos eferentes dos linfonodos duodenais drenam para os linfonodos celíacos.
INERVAÇÃO DO DUODENO
Os nervos do duodeno derivam do nervo vago e dos nervos esplâncnicos(abdominopélvicos) maior e menor por meio dos plexos celíaco e mesentérico superior.
VEIA MESENTÉRICA INFERIOR
Tributária da a. esplênica em 60%
Tributária da AMS em 40%
JEJUNO E ÍLEO
É a segunda parte do intestino delgado
O jejuno começa na flexura duodenojejunal, onde o sistema digestório volta a ser intraperitoneal
O íleo termina na junção ileocecal
Juntos: 6-7m; jejuno 2/5 e íleo 3/5
CARACTERÍSTICAS CIRÚRGICAS PARA A DIFERENCIAÇÃO DO JEJUNO E ÍLEO
JEJUNO:
+ vascularizado
vermelho vivo
arcos vasculares grandes e poucos
vasos retos longos
pregas circulares altas, próximas e muitas
quase não há placas de peyer
pouca gordura no mesentério
+ espesso
alça intestinal mais larga
IRRIGAÇÃO JEJUNO E ÍLEO
Ramos da AMS
15-18 a. jejunais e ileais
As artérias se unem para formar alças ou arcos, chamados arcos arteriais, que dão origem a artérias retas, denominadas vasos retos
DRENAGEM VENOSA JEJUNO E ÍLEO
V. jejunais e V. ileais- tributárias da VMS
VASOS LACTÍFEROS
Via linfática que drena a gordura do intestino
DRENAGEM LINFÁTICA JEJUNO E ÍLEO
Os vasos lactíferos drenam para os vasos linfáticos entre as camadas do mesentério. No mesentério, a linfa
atravessa sequencialmente três grupos de linfonodos:
Linfonodos justaintestinais- Linfonodos mesentéricos- Linfonodos centrais superiores
INERVAÇÃO SIMPÁTICA DO JEJUNO E ÍLEO
As fibras simpáticas nos nervos para o jejuno e o íleo originam-se nos segmentos T8 a T10 da medula espinal e chegam ao plexo mesentérico superior por intermédio dos troncos simpáticos e nervos esplâncnicos (maior, menor e imo) torácicos abdominopélvicos
A estimulação simpática reduz a atividade peristáltica e secretora do intestino e atua como um vasoconstritor, reduzindo ou
interrompendo a digestão e disponibilizando sangue (e energia) para “fugir ou lutar”.
INERVAÇÃO PARASSIMPÁTICA DO JEJUNO E ÍLEO
As fibras parassimpáticas nos nervos para o jejuno e íleo provêm dos troncos vagais posteriores.
A estimulação parassimpática aumenta a
atividade peristáltica e secretora do intestino, restaurando o processo de digestão após uma reação simpática.
FÍGADO
Armazena glicogênio e secreta a bile
Está posteriormente as costelas VII a XI
O QUE É A BILE
A bile é um líquido amarelo-acastanhado/verde que auxilia na emulsificação de gorduras
TRÍADE PORTAL
Veia porta, Artéria hepática própria e Ducto colédoco
Face diafragmática
Lisa e convexa
É coberta por peritônio visceral, exceto na área nua do fígado, que é onde há contato direto com o diafragma e a VCI atravessa
Face visceral
Não é lisa e é côncava
É coberta por peritônio visceral, exceto na fossa da vesícula biliar e na porta do fígado
Ligamento redondo do fígado
É o remanescente fibroso da veia umbilical, que levava sangue oxigenado e rico em nutrientes para o feto
Lobos anatômicos
Lobo hepático direito: lobo quadrado anterior inferior e lobo caudado posterior superior
Lobo hepático esquerdo
IRRIGAÇÃO DO FÍGADO
Artéria hepáticas direita e esquerda- suprem as parte direita e esquerda do fígado.
As ramificações secundárias dessas artérias irrigam as divisões lateral e medial de cada parte
As ramificações terciárias são originadas de 3 dos 4 ramos secundários e irrigam independentemente 7 dos 8 segmentos hepáticos
DRENAGEM VENOSA
Veia hepática direita, veia intermediária e veia hepática esquerda- fixadas à VCI
VEIA PORTA (75%) e ARTÉRIA HEPÁTICA (25%)
A veia porta leva sangue com pouco oxigênio mas muitos nutrientes para o fígado
A artéria hepática leva sangue oxigenado
Tronco celíaco- a. hepática comum- a. hepática própria (a partir da origem da a. gastroduodenal)- a. hepática direita e esquerda
DRENAGEM LINFÁTICA DO FÍGADO
Vasos linfáticos superficiais anteriores: drenam para os linfonodos hepáticos- linfonodos celíacos- cisterna do quilo
Vasos linfáticos superficiais posteriores: drenam para a área nua do fígado- linfonodos frênicos- linfonodos mediastinais posteriores- ducto direito e ducto torácico
INERVAÇÃO DO FÍGADO
Nervos derivados do plexo hepático (maior derivado do plexo celíaco), que tem:
Fibras parassimpáticas: troncos vagais
Fibras simpáticas: fibras simpáticas do plexo celíaco
DUCTOS BILIARES
Conduzem a bile do fígado para a vesícula
Hepatócitos secretam para os
canalículos biliares
ductos biliares Inter lobulares
ductos biliares coletores da tríade portal intra-hepática
ductos hepáticos direito e esquerdo
ducto hepático comum- recebem o ducto cístico e forma o
ducto colédoco- leva bile para o duodeno
ducto colédoco e ducto pancreático- ampola hepatopancreática- desemboca na papila maior do duodeno
IRRIGAÇÃO DO DUCTO COLÉDOCO
PARTE PROXIMAL: A. cística
PARTE MÉDIA: A. hepática direita
PARTE RETRODUODENAL: A.pancreaticoduodenal superior posterior e A. gastroduodenal
DRENAGEM VENOSA DO DUCTO COLÉDOCO
A drenagem venosa proximal e média desemboca diretamente no fígado
A drenagem venosa da parte distal é feita pela veia pancreaticoduodenal superior posterior até a veia porta ou uma de suas tributárias
DRENAGEM LINFÁTICA DO DC
Linfonodos císticos, linfonodos do forame omental e linfonodos hepáticos para os linfonodos celíacos
VESÍCULA BILIAR
A VB armazena a bile, que é liberada quando entra gordura no duodeno
IRRIGAÇÃO DA VB
A. cística- normalmente se origina da a. hepática direita no triângulo cisto-hepático (triângulo de calot), formado pelo ducto colédoco, ducto hepático comum e face visceral do fígado
DRENAGEM VENOSA DA VB
Veias císticas- entram no fígado diretamente ou drenam para a veia porta
DRENAGEM LINFÁTICA DA VB
Linfonodos císticos- linfonodos hepáticos- linfonodos celíacos
INERVAÇÃO DO DUCTO COLÉDOCO E VB
Fibras simpáticas e aferentes viscerais: plexo nervoso celíaco
Fibras parassimpáticas: nervo vago
Fibras aferentes somáticas: nervo frênico direito
ANASTOMOSES PORTOSSISTÊMICAS
Comunicação entre o sistema venoso porta e o sistema venoso sistêmico
Obstrução da circulação porta- ainda é possível chegar ao AD pela VCI por intermédio das veias colaterais; as v.colaterais estão disponíveis porque a veia porta e suas tributárias não possuem válvulas, assin o sangue pode fluir em sentido inverso para a VCI
Varizes: surgem quando o volume de sangue drenado pela veias colaterais é muito grande
BAÇO
Peritônio visceral, exceto no hilo esplênico
Ligamento gastroesplênico: une o baço à curvatura maior
Ligamento esplenorrenal: une o baço ao rim esquerdo
IRRIGAÇÃO DO BAÇO
A. esplênica (maior ramo do tronco celíaco)
DRENAGEM VENOSA DO BAÇO
V. esplênica
DRENAGEM LINFÁTICA DO BAÇO
Linfonodos pancreaticoesplênicos- linfonodos celíacos
INERVAÇÃO DO BAÇO
Nervos esplênicos derivados do plexo celíaco
IRRIGAÇÃO ARTERIAL DO PÂNCREAS
Ramos da a. esplênica: cauda e corpo
a. pancreática dorsal
a. pancreática inferior
a. pancreática caudal
Ramos da a. gastroduodenal: cabeça
a. pancreaticoduodenal superior anterior
a. pancreaticoduodenal superior posterior
Ramos da a. mesentérica superior: cabeça
a. pancreaticoduodenal inferior anterior
a. pancreaticoduodenal inferior posterior
DRENAGEM VENOSA DO PÂNCREAS
Por meio das veias pancreáticas correspondentes, tributárias das partes esplênica e mesentérica superior da veia porta; a maioria drena para a veia esplênica
DRENAGEM LINFÁTICA DO PÂNCREAS
Linfonodos pancreaticoesplênicos e linfonodos pilóricos- linfonodos hepáticos- linfonodos mesentéricos superiores ou linfonodos celíacos
INERVAÇÃO DO PÂNCREAS
Nervos derivados do nervo vago e nervo esplâncnico abdominopélvico