7 Economia comportamental Flashcards
Da economia comportamental
É chamada de finanças comportamentais uma área de estudos da Economia que visa _______. Em diferentes épocas, essas duas ciências “flertaram”, sem nunca fixarem um ponto verdadeiramente comum entre si. Em especial, porque _______. E se tem uma coisa que a ______. Foi somente quando os estudos com base psicológica chegaram à Economia, dando origem a essa linha de pesquisa que explica nossos comportamentos por vezes contraditórios e autossabotadores, que _______.
- década de 70, com pesquisas ligadas às finanças comportamentais sendo lideradas por cientistas como ______.
- é nesse momento que os estudos do ______. Em suma, o behaviorismo é uma área da Psicologia que tem o comportamento humano como sua principal fonte de análise.
- isso se dá especialmente pelo próprio desenvolvimento da tecnologia aplicada à ciência, como no caso da própria ________.
- uma das categorias mais importantes dentro das finanças comportamentais é a que estuda equívocos de lógica que todos nós cometemos, mas que temos grande dificuldade em perceber no dia a dia. Em outras palavras, ela ______.
Essa categoria é formada por dois grupos principais:
- vieses: representam _______. Vieses que mais costumam influenciar investidores: viés de confirmação, viés de custo afundado, viés de informação, viés de retrospectiva.
- heurísticas: são atalhos criados pelo cérebro para ________. Heurísticas que mais costumam influenciar investidores: heurística do afeto, heurística da ancoragem, heurística de disponibilidade, heurística da representatividade.
as finanças comportamentais podem te ajudar muito a:
- encontrar o ______, mesmo quando se comprometeu poupar.
- entender o porquê você se mostra tão _______ (como os de renda variável) ou ________.
- identificar a forma como amigos e familiares, além de outros agentes do mercado, podem estar ______, nem sempre de modo positivo.
Da economia comportamental
É chamada de finanças comportamentais uma área de estudos da Economia que visa entender as decisões que as pessoas tomam no âmbito financeiro, a partir da própria estrutura do comportamento humano, das suas motivações e, de modo geral, da Psicologia. Em diferentes épocas, essas duas ciências “flertaram”, sem nunca fixarem um ponto verdadeiramente comum entre si. Em especial, porque durante muito tempo a Economia viu os componentes que estudava seguindo o ideal do Homo Economicus, isto é, o de um ser humano que produz e consome seguindo apenas a própria racionalidade. E se tem uma coisa que a Psicologia sabe é que uma parcela mínima das nossas escolhas são verdadeiramente racionais. Foi somente quando os estudos com base psicológica chegaram à Economia, dando origem a essa linha de pesquisa que explica nossos comportamentos por vezes contraditórios e autossabotadores, que as finanças englobaram o aspecto emocional do ser humano nas teorias econômicas, nascendo assim, as finanças comportamentais.
- década de 70, com pesquisas ligadas às finanças comportamentais sendo lideradas por cientistas como Daniel Kahneman, Amós Tversky e Richard Thaler.
- é nesse momento que os estudos do behaviorismo, também conhecido como comportamentalismo, já estão amadurecidos. Em suma, o behaviorismo é uma área da Psicologia que tem o comportamento humano como sua principal fonte de análise.
- isso se dá especialmente pelo próprio desenvolvimento da tecnologia aplicada à ciência, como no caso da própria neurociência, que estuda o sistema nervoso central e por vezes embasa teorias econômicas dentro das finanças comportamentais.
- uma das categorias mais importantes dentro das finanças comportamentais é a que estuda equívocos de lógica que todos nós cometemos, mas que temos grande dificuldade em perceber no dia a dia. Em outras palavras, ela explica como o cérebro engana a si mesmo.
Essa categoria é formada por dois grupos principais:
- vieses: representam padrões de julgamento equivocado, “peca” no processamento do mundo. Vieses que mais costumam influenciar investidores: viés de confirmação, viés de custo afundado, viés de informação, viés de retrospectiva.
- heurísticas: são atalhos criados pelo cérebro para tomar decisões mais rapidamente, “peca” no momento de fazer escolhas. Heurísticas que mais costumam influenciar investidores: heurística do afeto, heurística da ancoragem, heurística de disponibilidade, heurística da representatividade.
as finanças comportamentais podem te ajudar muito a:
- encontrar o motivo pelo qual você gasta com certos itens, mesmo quando se comprometeu poupar.
- entender o porquê você se mostra tão resistente a alguns produtos financeiros (como os de renda variável) ou tem menos sucesso do que gostaria nas suas escolhas de ativos.
- identificar a forma como amigos e familiares, além de outros agentes do mercado, podem estar usando as suas emoções para influenciar as suas decisões financeiras, nem sempre de modo positivo.
Da economia comportamental
Quando falamos de investimentos, decisões erradas, enviesadas ou tomadas de maneira automática, podem nos colocar em sérios apuros. Não raro casos de impulsividade, falta de prudência, comportamento de manada, dentre outros, produzem histórias de investidores que saíram do lucro para a completa bancarrota.
Lista de alguns vieses e heurísticas (automatismos):
- ________
as pessoas fazem julgamentos sobre a probabilidade de um evento acontecer com base na facilidade com que um exemplo ou caso recente vem à mente. Por exemplo, os investidores podem julgar a qualidade de um investimento com base em informações recentemente divulgadas ou histórico de rentabilidade, ignorando outros fatos relevantes.
- _________
a influência que outros exercem em nosso comportamento. Em decisões de investimento vemos muita influência do tipo informacional. Em situações ambíguas onde não temos certeza sobre como nos comportar e buscamos informações ou pistas em outras pessoas. A prova social é uma influência informativa e pode levar ao comportamento de manada. O recebimento de informações sobre como os outros se comportam (prova social) leva a uma maior conformidade entre as pessoas.
- _________
Esse efeito é evidente quando as pessoas fazem o que os outros estão fazendo, em vez de usar suas próprias informações, análises ou conclusões ou tomar decisões independentes. No mercado financeiro é relativamente comum vermos grandes movimentos de compra e venda baseados em especulações ancoradas em comportamentos de grandes investidores ou fundos.
- _________
supervalorizamos algo que possuímos, independentemente de seu valor objetivo de mercado. Em investimentos podemos considerar como se fosse a valorização de uma ação acima do preço praticado pelo mercado, só pelo fato a possuirmos em nossa carteira. Pode acontecer quando investidores, negligenciam fundamentos, análise e a própria realidade do ativo no mercado, valorizando o mesmo acima daquele valor praticado no mercado.
- _________
as pessoas preferem que as coisas permaneçam as mesmas sem fazer nada (comportamento inercial) ou seguindo uma decisão tomada anteriormente. Isso pode acontecer mesmo quando apenas pequenos custos de transição estão envolvidos e a importância da decisão é grande.
- ________
expressão “perdas maiores do que ganhos”. Estudos dão conta de que a dor da perda seja psicologicamente duas vezes mais poderosa que o prazer de ganhar. Assim, as pessoas acabam por estar mais dispostas a correr riscos para evitar uma perda do que para obter um ganho. Nos leva a refletir o quão perigoso pode ser estar posicionado de forma aversiva às perdas do mercado e como essa aversão pode comprometer um investidor a ponto de o fazer assumir ainda mais risco na busca por evitar perdas em sua carteira.
- _________
As escolhas podem ser apresentadas de uma forma que destaque os aspectos positivos ou negativos da mesma decisão, levando a mudanças em sua relativa atratividade. É comum acontecer quando valorizamos determinada característica ou informação por diferentes ângulos. Dessa forma dizer que um investimento, por exemplo, tem 5% de chances de valorização, certamente levará mais pessoas a investirem nesse ativo, do que se for dito que o ativo tem 95% de chances de não se valorizar.
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a confiança subjetiva das pessoas em sua própria habilidade é maior do que seu desempenho objetivo (real). Pode acontecer quando investidores julgam entender determinadas informações muito além do que a própria informação tem limite de explicar. Em resumo, pessoas tendem a superestimar sua capacidade de avaliar eventos.
- _______
A tendência que temos de buscar apenas informações que comprovam nosso ponto de vista prévio e já estabelecido. Pergunte a um investidor posicionado no ativo A porque ele acha um bom investimento e ele lhe dirá apenas informações que comprovem que o ativo A é um bom investimento.
- _______
comportamento ou decisão por já haver comprometido algo, sejam recursos, tempo ou atenção. Em situações onde prejuízos são suportáveis, podemos evitar realizar pequenos prejuízos, por julgar que o custo empregado de tempo, atenção e dinheiro, tenha sido alto demais para desistir de forma precoce do ativo.
Da economia comportamental
Quando falamos de investimentos, decisões erradas, enviesadas ou tomadas de maneira automática, podem nos colocar em sérios apuros. Não raro casos de impulsividade, falta de prudência, comportamento de manada, dentre outros, produzem histórias de investidores que saíram do lucro para a completa bancarrota.
Lista de alguns vieses e heurísticas (automatismos):
- heurística da disponibilidade
as pessoas fazem julgamentos sobre a probabilidade de um evento acontecer com base na facilidade com que um exemplo ou caso recente vem à mente. Por exemplo, os investidores podem julgar a qualidade de um investimento com base em informações recentemente divulgadas ou histórico de rentabilidade, ignorando outros fatos relevantes.
- prova social
a influência que outros exercem em nosso comportamento. Em decisões de investimento vemos muita influência do tipo informacional. Em situações ambíguas onde não temos certeza sobre como nos comportar e buscamos informações ou pistas em outras pessoas. A prova social é uma influência informativa e pode levar ao comportamento de manada. O recebimento de informações sobre como os outros se comportam (prova social) leva a uma maior conformidade entre as pessoas.
- efeito manada
Esse efeito é evidente quando as pessoas fazem o que os outros estão fazendo, em vez de usar suas próprias informações, análises ou conclusões ou tomar decisões independentes. No mercado financeiro é relativamente comum vermos grandes movimentos de compra e venda baseados em especulações ancoradas em comportamentos de grandes investidores ou fundos.
- efeito posse, endowment effect
supervalorizamos algo que possuímos, independentemente de seu valor objetivo de mercado. Em investimentos podemos considerar como se fosse a valorização de uma ação acima do preço praticado pelo mercado, só pelo fato a possuirmos em nossa carteira. Pode acontecer quando investidores, negligenciam fundamentos, análise e a própria realidade do ativo no mercado, valorizando o mesmo acima daquele valor praticado no mercado.
- status quo
as pessoas preferem que as coisas permaneçam as mesmas sem fazer nada (comportamento inercial) ou seguindo uma decisão tomada anteriormente. Isso pode acontecer mesmo quando apenas pequenos custos de transição estão envolvidos e a importância da decisão é grande.
- **aversão à perda **
expressão “perdas maiores do que ganhos”. Estudos dão conta de que a dor da perda seja psicologicamente duas vezes mais poderosa que o prazer de ganhar. Assim, as pessoas acabam por estar mais dispostas a correr riscos para evitar uma perda do que para obter um ganho. Nos leva a refletir o quão perigoso pode ser estar posicionado de forma aversiva às perdas do mercado e como essa aversão pode comprometer um investidor a ponto de o fazer assumir ainda mais risco na busca por evitar perdas em sua carteira.
- framing, enquadramento
As escolhas podem ser apresentadas de uma forma que destaque os aspectos positivos ou negativos da mesma decisão, levando a mudanças em sua relativa atratividade. É comum acontecer quando valorizamos determinada característica ou informação por diferentes ângulos. Dessa forma dizer que um investimento, por exemplo, tem 5% de chances de valorização, certamente levará mais pessoas a investirem nesse ativo, do que se for dito que o ativo tem 95% de chances de não se valorizar.
- **excesso de confiança **
a confiança subjetiva das pessoas em sua própria habilidade é maior do que seu desempenho objetivo (real). Pode acontecer quando investidores julgam entender determinadas informações muito além do que a própria informação tem limite de explicar. Em resumo, pessoas tendem a superestimar sua capacidade de avaliar eventos.
- heurística da confirmação
A tendência que temos de buscar apenas informações que comprovam nosso ponto de vista prévio e já estabelecido. Pergunte a um investidor posicionado no ativo A porque ele acha um bom investimento e ele lhe dirá apenas informações que comprovem que o ativo A é um bom investimento.
- viés do custo afundado, sunk cost
Quando insistimos em determinado comportamento ou decisão por já haver comprometido algo, sejam recursos, tempo ou atenção. Em situações onde prejuízos são suportáveis, podemos evitar realizar pequenos prejuízos, por julgar que o custo empregado de tempo, atenção e dinheiro, tenha sido alto demais para desistir de forma precoce do ativo.