62 Fratura Do Joelho Do Adulto Flashcards
Qual é a porcentagem de fraturas do fêmur que correspondem às fraturas do fêmur distal?
5% das fraturas do fêmur são fraturas do fêmur distal.
Quais são as principais causas de fraturas do fêmur distal em pessoas idosas e jovens?
Fraturas do fêmur distal em pessoas idosas são resultantes de traumas de baixa energia, enquanto em pacientes jovens, são resultado de traumas de altas energias e velocidade.
O que é a fossa intercondilar do fêmur distal e qual é a sua importância na avaliação de fraturas?
Na vista lateral, o côndilo femoral medial é maior, mais baixo e mais posterior que o côndilo lateral, e a parte posterior dos côndilos femorais está colocada por trás do grande eixo da diáfise.
Por que é importante considerar o formato trapezoidal do fêmur distal durante a fixação de fraturas?
O formato trapezoidal do fêmur distal, com a parte anterior mais estreita que a posterior, é relevante durante a fixação do fragmento distal de uma fratura, para evitar a colocação inadequada do material de síntese intra-articular.
Qual é o mecanismo de trauma produtor da fratura supracondiliana do fêmur?
A fratura supracondiliana do fêmur é produzida por trauma em hiperextensão, forçando o osso em flexão no plano sagital. A base da patela pressionada sobre a região metafisária pode agir como um fulcro, contribuindo para a fratura.
Quais são os dois mecanismos de trauma para as fraturas unicondilares do fêmur?
As fraturas unicondilares do fêmur podem ocorrer no plano frontal ou no plano sagital. No plano frontal, o mecanismo de trauma é o forçamento do joelho em varo ou valgo, enquanto no plano sagital, há um grau de flexão do joelho, concentrando o choque entre o planalto tibial e a parte posterior do côndilo femoral.
Como ocorre a fratura supra e intercondiliana do fêmur?
A fratura supra e intercondiliana ocorre por trauma direto contra o joelho em flexão. Nessa posição, a patela atua como um fulcro entre os dois côndilos, forçando sua separação e levando à fratura.
Qual é a classificação mais simples para as fraturas do fêmur distal?
A classificação mais simples é a de Neer, que classifica fraturas com extensão articular do traço em tipos I, IIA, IIB e III, com base no grau de desvio da fratura.
Como é a classificação proposta pelo Grupo AO para as fraturas do fêmur distal?
A classificação AO usa um código alfanumérico que divide as fraturas do fêmur distal em três principais grupos:
tipo A (extra-articular)
tipo B (parcialmente articular ou unicondilar)
tipo C (fratura articular ou bicondilar).
Cada tipo é subdividido em três grupos, permitindo classificar todas as fraturas.
Qual é a representação alfanumérica de uma fratura extra-articular simples do fêmur distal?
A representação alfanumérica de uma fratura extra-articular simples do fêmur distal seria 33A1.1.
Como é realizada a colocação da placa angulada de 95° ou do parafuso condiliano dinâmico (DCS)?
A colocação da placa angulada ou do parafuso condiliano envolve a realização de fios-guias provisórios e do fio-guia definitivo para guiar a colocação correta do implante. A posição do fio-guia deve ser checada com radiografias ou intensificador de imagem, e o parafuso deve ser colocado a 1 cm da superfície articular.
Qual é a incidência de fraturas da patela em relação a todas as ocorrências de fraturas?
As fraturas da patela representam menos de 1% de todas as ocorrências de fraturas.
O que pode ser considerado uma vantagem no tratamento das fraturas multifragmentárias da patela?
Na maioria dos casos de fraturas multifragmentárias da patela, não há lesão do aparelho extensor
Qual é o mecanismo mais comum de trauma que produz fraturas da patela?
O mecanismo mais comum é o trauma direto, geralmente relacionado a alta energia, como quedas de altura ou acidentes automobilísticos.
Como as fraturas da patela podem ser classificadas com base no desvio dos fragmentos?
As fraturas podem ser classificadas em sem desvio e desviadas. Fraturas com desvio apresentam mais de 3 mm entre os fragmentos e um desnível articular maior que 2 mm.