4.1. INTRODUÇÃO À ATIVIDADE DE INTELIGÊNCIA Flashcards

1
Q

SSINTE

A

Subsecretaria de Inteligência

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2
Q

Fases da Atividade de Inteligência no Brasil (Institucionalização)

A

1 ➜ Eins ➜ Embrionária // 2 ➜ BI ➜ BIpolaridade // 3 ➜ TRês ➜ TRansição // 4 ➜ Cuatro ➜ Contemporânea
1) Fase Embrionária
2) Fase da Bipolaridade
3) Fase de Transição
4) Fase Contemporânea

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3
Q

1° Órgão de Inteligência

A

CDN – Conselho de Defesa Nacional

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4
Q

1) FASE EMBRIONÁRIA

A

• 1° Órgão de Inteligência: CDN – Conselho de Defesa Nacional.
• Atividade de Inteligência se encontrava em conselhos do governo e no Serviço Federal de Informações e Contrainformações.

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5
Q

FASE EMBRIONÁRIA - Conselho de Defesa Nacional (CDN)

A
  • Criado em meio aos grandes movimentos Tenentismo (1922-1927) e movimento operário.
  • Função: analisar e coordenar as informações sobre as questões de ordem financeira, econômica, bélica e moral, relativas à defesa da pátria.
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6
Q

1) FASE EMBRIONÁRIA - Serviço Federal de Informações e Contrainformação (SFCI)

A

• Função: “tratar das informações no Brasil”.
• O órgão possuía duas missões:
1) Levantar informações sobre inimigos, e
2) Preparar o país para a guerra.

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7
Q

FASE EMBRIONÁRIA - Centro de Informações da Marinha (CENIMAR)

A
  • Repercussão histórica: investigações contra os movimentos subversivos durante a Ditadura Militar.
  • Função: repressão à luta armada exercida por organizações de extrema esquerda que tentavam derrubar o regime militar vigente no país.
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8
Q

2) FASE DA BIPOLARIDADE

A
  • Contexto: Guerra Fria.
  • SNI – Serviço Nacional de Informações
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9
Q

2) FASE DA BIPOLARIDADE - Serviço Nacional de Informações (SNI)

A
  • Função: superintender e coordenar as atividades de informações e contrainformações, em particular, as que interessem à Segurança Nacional.
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10
Q

3) FASE DE TRANSIÇÃO

A

A atividade de Inteligência tornou-se vinculada a Secretarias da Presidência da República:
1°) Departamento de Inteligência (DI)
2°) Subsecretaria de Inteligência (SSI)

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11
Q

3) FASE DE TRANSIÇÃO - Departamento de Inteligência (DI)

A

• Subordinado diretamente à Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE).
• Em 92, assume o Presidente Itamar Franco: o DI passou a ser denominado de Subsecretaria de Inteligência (SSI).

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12
Q

4) FASE CONTEMPORÂNEA

A
  • Criação da ABIN – Agência Brasileira de Inteligência.
  • Instituição do SISBIN – Sistema Brasileiro de Inteligência.
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13
Q

4) FASE CONTEMPORÂNEA - Agência Brasileira de Inteligência (ABIN)

A
  • Objetivo: ser um órgão de inteligência adequado aos padrões do regime democrático, com estrita obediência às leis, aos princípios constitucionais, aos direitos e às garantias individuais.
  • Órgão central do SISBIN.
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14
Q

INTELIGÊNCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA (ISP)

A
  • RJ 1995: foi criado o CISP (Centro de Inteligência de Segurança Pública). Por extensão, surge a Inteligência de Segurança Pública (ISP).
    Criada primeiro no RJ com vistas ao combate ao crime organizado.
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15
Q

DISPERJ

A
  • RJ 2005: foi aprovada a primeira doutrina de ISP do Brasil ➜ DISPERJ.
    DISPERJ - Doutrina de Inteligência de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro
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16
Q

SSINTE/SEPOL - Conceito

A

• É a atual AGÊNCIA CENTRAL de Inteligência do SISPERJ (Sistema de Inteligência de Segurança Pública do Rio de Janeiro) e do SISEPOL (Sistema de Inteligência da Polícia Civil).
• É uma AGÊNCIA EFETIVA!
• É órgão subordinado diretamente ao Secretário de Estado de Polícia Civil.

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17
Q

SSINTE/SEPOL - Funções

A

• Exercer as atividades de inteligência e contrainteligência, de acordo com a Política e Estratégia de Inteligência Estadual.
• Atuar como AGÊNCIA CENTRAL do SISPERJ e SISEPOL.
• Ser representante estadual no SISP (Sistema Nacional de Inteligência de Segurança Pública).

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18
Q

SSINTE/SEPOL - Finalidades

A

Planejamento, reunião de dados, processamento e difusão de conhecimentos sobre fatos e situações de imediata ou potencial ameaça, risco ou oportunidade à Sociedade, ao estado do Rio de Janeiro e à Polícia Civil do Rio de Janeiro, no âmbito da Segurança Pública, assim como:
I – manter intercâmbio contínuo e sistemático de dados e conhecimentos entre os órgãos de segurança;
IV – desenvolver e gerenciar projetos de interesse da atividade de inteligência;
V – desenvolver, lecionar e disseminar o conhecimento;
VI – prover a segurança orgânica, dos bens, instalações e pessoas vinculadas à Segurança Pública, bem como da própria atividade de inteligência;
VII – realizar ações de busca.

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19
Q

Agências de inteligência

A

1) SSI/SEPM: Secretaria de Estado de Polícia Militar
2) SSINTE/SEPOL: Agência Central
3) SISPEN/SEAP: Secretaria de Estado de Administração Penitenciária
+ 13 agências especiais
+ 8 agências afins

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20
Q

CLASSES DE AISP - Classificação

A
  • Nível hierárquico na organização que integram;
  • Estrutura organizacional / Recursos humanos e materiais; e
  • Ciclo de Produção que realiza.
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21
Q

CLASSES DE AISP - SSINTE/SEPOL

A

• AI classe “A”.
• É uma AGÊNCIA EFETIVA ➜ participa diretamente na produção de conhecimentos de interesse de Segurança Pública, pertence à estrutura organizacional do poder executivo do Estado do Rio de Janeiro.
• É a AGÊNCIA CENTRAL DOS SEU PRÓPRIO SUBSISTEMA (SISEPOL).

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22
Q

POR QUE INTELIGÊNCIA?

A
  • Conhecimento é poder.
  • Assessoramento ao processo decisório.
  • Fundamental onde houver decisões sensíveis a serem tomadas (setores público e privado).
  • Riscos da falta de inteligência.
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23
Q

CONCEITO DE INTELIGÊNCIA - AUTOR

A
  • SHERMAN KENT
  • A definição mais conhecida é de Sherman Kent (Strategic intelligence for American World Policy, 1949).
  • Produziu a “definição trina” de inteligência.
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24
Q

“DEFINIÇÃO TRINA” DE INTELIGÊNCIA

A

POC ➜ Processo; Organização; Conhecimento
1) Processo
2) Conhecimento/produto
3) Organização

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25
Q

“DEFINIÇÃO TRINA” DE INTELIGÊNCIA - Inteligência como Processo

A

• Atividade de inteligência;
• É o método aplicado com todas as suas fases (MPC).

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26
Q

“DEFINIÇÃO TRINA” DE INTELIGÊNCIA - Inteligência como Conhecimento ou Produto

A

É o conhecimento produzido após a aplicação da metodologia, ou seja, o documento de inteligência.

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27
Q

“DEFINIÇÃO TRINA” DE INTELIGÊNCIA - Inteligência como Organização

A

Como essa atividade é organizada – agências, órgãos e sistemas que compõem as estruturas organizacionais.

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28
Q

INTELIGÊNCIA x CONTRAINTELIGÊNCIA

A

INTELIGÊNCIA:
Atividade que objetiva a obtenção, análise e disseminação de conhecimentos.

CONTRAINTELIGÊNCIA:
Atividade voltada à neutralização da Inteligência adversa.

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29
Q

ASPECTOS DA INTELIGÊNCIA

A
  • Busca do dado negado.
  • Neutralização de ações adversas.
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30
Q

CONCEITO DE ISP

A
  • ISP = Inteligência de Segurança Pública
  • Inteligência + Contrainteligência
  • É o exercício permanente e sistemático de ações especializadas para identificar, avaliar e acompanhar ameaças reais ou potenciais na esfera de Segurança Pública.
  • É uma subespécie da Inteligência de Estado.
  • Assessora nos quatro níveis de decisão.
  • Atua no campo psicossocial, particularmente, contra a criminalidade.
  • Utiliza tanto a fonte humana quanto a fonte eletrônica.
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31
Q

INTELIGÊNCIA CLÁSSICA

A
  • É gênero e origem de várias espécies de Inteligência, dentre as quais a Inteligência de Estado.
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32
Q

SUBESPÉCIES DE ISP

A
  • Inteligência Bombeiro Militar
  • Inteligência Policial Judiciária
  • Inteligência Policial Militar
  • Inteligência Policial Rodoviária
  • Inteligência Policial Penitenciária
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33
Q

CONCEITO DA ATIVIDADE DE ISP

A
  • Atividade permanente e sistemática de ações especializadas
  • Finalidade: identificar, avaliar e acompanhar as ameaças reais ou potenciais na esfera considerada.
  • Objetivo: produzir e salvaguardar os conhecimentos necessários ao assessoramento para a decisão dos dirigentes e dos planejadores, nos diversos e respectivos níveis, campos de atuação e fontes.
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34
Q

CARACTERÍSTICAS DA ISP

A
  • Produção de Conhecimento,
  • Assessoria,
  • Verdade com Significado,
  • Busca de Dados Protegidos,
  • Ações Especializadas,
  • Economia de Meios,
  • Iniciativa,
  • Abrangência,
  • Dinâmica, e
  • Segurança.
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35
Q

COMPARTIMENTAÇÃO

A

Proteção do conhecimento, em todas as fases de sua produção, de forma a que o seu acesso seja limitado apenas a pessoas credenciadas e com necessidade de conhecê-lo.

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36
Q

PRINCÍPIOS DA ISP

A
  • Amplitude;
  • Interação;
  • Objetividade;
  • Oportunidade;
  • Permanência;
  • Precisão;
  • Simplicidade;
  • Imparcialidade;
  • Compartimentação;
  • Controle;
  • Sigilo.
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37
Q

RAMOS DA ATIVIDADE DE ISP

A

INTELIGÊNCIA e CONTRAINTELIGÊNCIA

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38
Q

INTELIGÊNCIA X CONTRAINTELIGÊNCIA

A

INTELIGÊNCIA:
“Inteligência Positiva”
Produção de conhecimentos para a atividade-fim, de acordo com os objetivos e as finalidades da AISP.

CONTRAINTELIGÊNCIA:
“Inteligência Negativa”
Produção de conhecimentos para proteger a atividade de ISP e a Instituição a que pertence, para prevenir, obstruir, detectar e neutralizar as ações adversas.

39
Q

DADO x CONHECIMENTO

A

DADO:
Dado = Matéria bruta
Toda e qualquer representação de fato, ainda não submetida, pelo profissional de ISP, à Metodologia de Produção de Conhecimento (MPC).

CONHECIMENTO:
Conhecimento = Resultado final
É o resultado final – expresso por escrito ou oralmente pelo profissional de ISP – da utilização da MPC sobre dados e/ou conhecimentos anteriores.

40
Q

PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO PELA AGÊNCIA DE INTELIGÊNCIA (AI)

A

a) de acordo com um Plano de Inteligência;
b) em atendimento à solicitação de uma agência congênere;
c) em atendimento à determinação da autoridade competente;
d) por iniciativa própria do analista.

41
Q

CONCEITOS DE INTELIGÊNCIA

A
  • Sherman Kent: Concepção trina - Processo; Organização; Conhecimento.
  • Joanisval Brito Gonçalves: “Inteligência é um conhecimento processado”.
  • Marco Cepik: “É toda informação coletada, organizada ou analisada para atender as demandas de um tomador de decisão qualquer.”
42
Q

CONCEPÇÃO TRINA

A
  • Produto ➜ Conhecimento
    Resultado do processo de produção do conhecimento e tem como cliente o tomador de decisão em diferentes níveis.
  • Processo ➜ Atividade
    Meios pelos quais certos tipos de informação são requeridos, reunidos, por meio de coleta ou busca), analisados e difundidos, e, ainda, os procedimentos para a obtenção de determinados dados.
  • Organização ➜ Serviço Secreto
    Estruturas funcionais que têm como missão primordial a obtenção de informações e produção de conhecimento de inteligência.
43
Q

JOANISVAL BRITO GONÇALVES

A
  • Inteligência é um conhecimento processado.
  • Inteligência é também atividade de obtenção e processamento desses dados e informações e, ainda, a organização especializada encarregada dessa tarefa.
  • NÃO fala de Contrainteligência.
44
Q

DISPERJ

A

Doutrina de Inteligência de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro.

45
Q

DISPERJ - Definição

A

DISPERJ/2015
(…) é o exercício permanente e sistemático de ações especializadas para identificar, avaliar e acompanhar ameaças reais ou potenciais na esfera de Segurança Pública, basicamente orientadas para produção e salvaguarda de conhecimentos necessários para subsidiar os tomadores de decisão para o planejamento, execução de uma política de Segurança Pública;
e das ações para prever, prevenir, neutralizar e reprimir atos criminosos de qualquer natureza que atentem à ordem pública e à incolumidade das pessoas e do patrimônio.

46
Q

DNISP

A

Doutrina Nacional de Inteligência de Segurança Pública

47
Q

DNISP - Definição

A

(…) é o exercício permanente e sistemático de ações especializadas para identificar, avaliar e acompanharameaças reais ou potenciais na esfera de Segurança Pública, orientadas para produção e salvaguarda de conhecimentos necessário para assessorar o processo decisório no planejamento, execução e acompanhamento de uma política de Segurança Pública; nas investigações policiais, EXCETO AS MILITARES; e nas ações para prever, prevenir, neutralizar e reprimir atos criminosos de qualquer natureza que atentem à ordem pública e à incolumidade das pessoas e do patrimônio.

48
Q

ESPÉCIES DE ISP

A

1) Inteligência Bombeiro Militar
2) Inteligência Policial Militar
3) Inteligência Policial Judiciária
4) Inteligência Policial Rodoviária

49
Q

INFILTRAÇÃO

A
  • Representada pelo delegado de polícia ou requerida pelo Ministério Público.
  • Precisa de manifestação técnica do delegado de polícia.
  • Será precedida de circunstanciada, motivada e sigilosa autorização judicial.
  • Será admitida se a prova NÃO puder ser produzida por outros meios disponíveis.
50
Q

INFILTRAÇÃO - INVESTIGAÇÃO x INTELIGÊNCIA

A

INVESTIGAÇÃO:
Meio de prova.

INTELIGÊNCIA:
NÃO pode ser requerido para a produção do conhecimento.

51
Q

AGENTE INFILTRADO x AGENTE DE INTELIGÊNCIA

A

Informativo 932 do STF: a distinção entre agente infiltrado e agente de Inteligência se dá em razão da finalidade e amplitude da investigação.

AGENTE INFILTRADO:
INVESTIGAÇÃO
* Finalidade: buscar provas.
* Age com finalidades repressivas e investigativas em busca da obtenção de elementos probatórios relacionados a fatos.
( ) Precisa de autorização judicial

AGENTE DE INTELIGÊNCIA:
INTELIGÊNCIA
* Finalidade: produzir conhecimento.
* Tem uma função preventiva e genérica.
(x) NÃO precisa de autorização judicial

52
Q

INVESTIGAÇÃO POLICIAL X INTELIGÊNCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA

A

INVESTIGAÇÃO POLICIAL:
Obtenção de provas, autoria e materialidade

INTELIGÊNCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA
Produção de conhecimento
( ! ) EXCEÇÃO: pode apresentar informações sob forma de:
PODE Relatório TÉCNICO
NÃO PODE Relatório de Inteligência!!

53
Q

PROFISSIONAIS A SEREM EMPREGADOS NA ATIVIDADE DE ISP

A
  • Todos os candidatos deverão ser submetidos a um Processo de Recrutamento Administrativo (PRA);
  • PRA é executado pela Contrainteligência.
54
Q

PROFISSIONAIS A SEREM EMPREGADOS NA ATIVIDADE DE ISP - Requisitos gerais

A
  • ser voluntário,
  • ser leal,
  • ter afinidade com a atividade,
  • não possuir antecedentes incompatíveis,
  • ter sido aprovado pelo Processo de Recrutamento Administrativo (PRA), e
  • ser usuário em informática.
55
Q

PROCESSO DE RECRUTAMENTO ADMINISTRATIVO (PRA)

A
  • Busca garantir a segurança no trabalho e a seleção de pessoas discretas e idôneas, como requer o perfil do profissional de Inteligência.
56
Q

ANALISTAS x AGENTES

A

ANALISTAS:
Processamento de dados

AGENTES:
Busca de dados

57
Q

ENGENHARIA SOCIAL

A

(=) “Arte do engodo”
Engodo = qualquer tipo de cilada, manobra ou ardil que vise enganar, ludibriar outrem, induzindo-o a erro.

58
Q

Tipos de engenheiros sociais

A
  • Casual: composto com um grupo grande, motivado ao ataque por curiosidade e o desafio de invadir sistemas (Ex.: hackers);
  • Político: tomam ação por uma causa, utilizando suas habilidades com o intuito de divulgar esta causa ou prejudicar entes que representam o oposto de sua causa;
  • Criminoso: elaborado por profissionais no crime;
  • Interno: este é caracterizado por serem funcionários ou terceiros de uma organização, são os mais perigosos devido ao seu acesso padrão a informações da empresa.
59
Q

SISTEMA x SUBSISTEMA

A

SISTEMA:
É o conjunto harmônico, integrado e ordenado de AI e subsistemas de ISP. Ex: SISPERJ.

SUBSISTEMA:
São frações do sistema, formados por conjuntos específicos de AISP, hierarquizadas, sob a gerência de uma Agência Central (AC).

60
Q

SITUAÇÕES QUE IMPACTAM NO TRABALHO SISTÊMICO FAVORECEM

A

FAVORECEM:
* Utilizar e cruzar dados de diferentes fontes;
* Reforça os P. Oportunidade, Iniciativa, Amplitude, Interação e Permanência;
* Dados e conhecimentos fluem c/maior capilaridade;
* Nivelamento de conhecimento.
(X) PREJUDICAM:
* Secretismo;
* Competição;
* Perda da confiança.

61
Q

SISTEMA BRASILEIRO DE INTELIGÊNCIA (SISBIN)

A
  • Responsável pela obtenção e análise de dados e informações e pela produção e difusão de conhecimentos necessários tomada de decisão do PR, bem como pela salvaguarda de assuntos sigilosos de interesse nacional.
  • Agência central: ABIN
62
Q

SUBSISTEMA DE INTELIGÊNCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA (SISP)

A
  • Órgão central: SENASP;
  • Coordena e integra as atividades de ISP em todo o país; suprir o governo federal e estadual de informações que subsidiem a tomada de decisões neste campo.
63
Q

SISPERJ - AGÊNCIAS ESPECIAIS

A
  • Participam direta ou indiretamente na produção de conhecimentos de interesse de Segurança Pública.
  • Pertencem à estrutura organizacional do poder executivo do Estado do Rio de Janeiro.
64
Q

SISPERJ - AGÊNCIAS EFETIVAS

A
  • Participam diretamente na produção de conhecimentos de interesse de Segurança Pública.
  • São agências centrais dos seus próprios subsistemas.
    São 3:
    1) Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Estado da Polícia Civil (SSINTE/SEPOL);
    2) Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Estado da Polícia Militar (SSI/SEPM); e
    3) Subsecretaria de Inteligência do Sistema Penitenciário da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SISPEN/SEAP).
65
Q

SISPERJ - AGÊNCIAS AFINS

A

• NÃO pertencem à estrutura organizacional do Poder Executivo do Estado do RJ, mas participam indiretamente na produção de conhecimentos de interesse da Segurança Pública.
• Essas AISP integram o SISPERJ mediante o estabelecimento de Convênios ou instrumentos congêneres, respeitando-se as prerrogativas constitucionais e no interesse da Segurança Pública.

66
Q

CLASSES DE AISP

A

I - AI classe “A”:
a) SSINTE/SEPOL;
II - AI classe “B”:
a) Órgãos de Correição e Fiscalização;
b) Órgãos Operacionais (p.ex., Departamentos Gerais e de Área e Delegacias).
III - AI classe “C”: os demais

67
Q

CANAL DE COMANDO

A
  • Estabelece as ligações, de natureza hierárquica, entre as chefias dos órgãos que compõem a instituição.
  • Organicamente, a Agência se subordina ao chefe da instituição a que pertence organicamente.
  • Nenhuma AISP se subordina hierarquicamente a outra!
68
Q

CANAL TÉCNICO

A
  • Forma de comunicação entre as AISPs;
  • Estabelece as ligações diretas entre as AISP, sem criar vinculações orgânicas ou de chefias;
  • Ligações formalizadas pela difusão de documentos de Inteligência padronizados, enviando e recebendo conhecimentos.
69
Q

APLICAÇÃO DA INTELIGÊNCIA

A

A Inteligência produz conhecimento para assessorar o tomador de decisão no processo decisório.
* Nível político
* Nível estratégico
* Nível tático
* Nível operacional

70
Q

PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO

A

Compreende o tratamento, pelo profissional de ISP, de dados e conhecimentos valendo-se metodologia própria (CPC) transformando-os em outro conhecimento com seus requisitos básicos.

71
Q

REQUISITOS BÁSICOS DO CONHECIMENTO

A
  • Avaliado;
  • Verdadeiro;
  • Imparcial;
  • Bem apresentado;
  • Simples;
  • Seguro;
  • Oportuno;
  • Significativo;
  • Preciso;
  • Objetivo;
  • Útil.
72
Q

DENISP

A
  • Doutrina Nacional de Inteligência de Segurança Pública
  • É o resultado final da utilização da Metodologia de Produção de Conhecimento sobre dados e/ou conhecimentos anteriores.
73
Q

CICLO DE PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO (CPC) - Objetivos

A
  • Racionalizar o trabalho
  • Sistematizar a produção do conhecimento
  • Evitar o erro
  • Evitar ações intuitivas
74
Q

DADO

A
  • É a matéria bruta.
  • Sem trabalho de análise.
  • É toda e qualquer representação de fato, situação, comunicação, notícia, documento, extrato de documento, fotografia, gravação, relato, denúncia etc, ainda não submetida, pelo profissional de ISP, à metodologia de Produção de Conhecimento.
75
Q

CICLO DE PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO (CPC)
FASES

A

PRODU ➜ Planejamento; Reunião de dados; PROcessamento; Utilização
1. Planejamento;
2. Reunião de dados;
3. Processamento;
4. Utilização.

76
Q

MEDIDAS EXTRAORDINÁRIAS

A

Medidas que extrapolam os recursos normais da agência mas são indispensáveis para a produção do conhecimento
* Técnicas quantitativas: análise e interpretação de dados estatísticos;
* Painel: debates entre especialistas experientes;
* Delfos: utilização de questionários;
* Análise associativa: matrizes de associação.

77
Q

DADO PROTEGIDO x DADO NEGADO

A

DADO PROTEGIDO:
Precisa de credenciamento (senha)

DADO NEGADO:
Precisa do acionamento do elemento de operações (Elo)

78
Q

AÇÕES DA ISP: COLETA x BUSCA

A

COLETA:
DADOS ABERTOS
- Consulta aos arquivos da ISP
- Pesquisa
- Ligações com órgãos congêneres

BUSCA:
DADOS PROTEGIDOS
- Acionamento do Elo
(Ex.: infiltração, interrogatório, etc.)

79
Q

TIPOS DE DOCUMENTOS DE INTELIGÊNCIA

A
  • Relatório de Inteligência (RELINT)
  • Ordem de Busca (OB)
  • Pedido de Busca (PB)
80
Q

ORDEM DE BUSCA x PEDIDO DE BUSCA

A

ORDEM DE BUSCA:
ordeM ➜ iNterno
Interno

PEDIDO DE BUSCA:
Externo
(pedido a outra Agência)

81
Q

CICLO DE PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO (CPC) - FASES: Processamento

A
  • É a terceira fase do Ciclo da Produção do Conhecimento.
  • É nesta fase que o conhecimento é produzido.
  • Conhecida como a fase intelectual do ciclo.
  • É nela que o analista utilizando toda a sua capacidade e experiência percorre quatro etapas lógicas não necessariamente cronológicas.
82
Q

PARÂMETROS QUE INFLUEM NA PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO

A
  • Estados da mente
  • Trabalhos intelectuais
  • Tempo
83
Q

DOCUMENTOS INTERNOS x DOCUMENTOS EXTERNOS

A

DOCUMENTOS INTERNOS:
• Ordem de Busca (OB)
• Relatório de Busca (RB)
• Informe Interno (INFIN)

DOCUMENTOS EXTERNOS:
• Pedido de Busca (PB)
• Relatório de Inteligência (RELINT)
• Relatório Periódico de Inteligência (RPI)
• Relatório Especial de Inteligência (REI)
• Mensagem (Msg)
• Sumário (SUM)
• Relatório Técnico (RT)

84
Q

SEÇÃO DE INTELIGÊNCIA POLICIAL (SIP) - Composição

A
  • Composta por equipes de Inspetores de Polícia ou Investigadores Policiais.
  • Os agentes lotados na SIP estarão subordinados hierárquica e administrativamente à UPAJ na qual estejam lotados, porém manterão vinculação técnica com a Assessoria de Inteligência Policial - Assinpol.
85
Q

SEÇÃO DE INTELIGÊNCIA POLICIAL (SIP) - Atribuições

A

I. executar a atividade de inteligência policial;
II. executar atividade de identificação biométrica, datiloscópica e fotográfica;
III. providenciar o pedido de anotação criminal;
IV. solicitar folha de antecedentes penais;
V. receber, em caso de prisão em flagrante, a fiança arbitrada pelo Delegado de Polícia;
VI. acautelar e escriturar livro de fianças e seus respectivos valores;
VII. acautelar e manter atualizados os arquivos relativos às guias de pessoa presa ou apreendida;
VIII. expedir pelo sistema informatizado e arquivar em pasta própria;
IX. zelar pela inviolabilidade dos dados e informações registradas na SIP;
X. arquivar fotografia e retrato falado digitalizado no sistema;
XI. realizar consultas a órgãos do serviço público referentes a antecedentes penais do investigado ou indiciado;
XII. elaborar análise criminal ou estatística de ocorrências policiais;
XIII. analisar dados e informações de inteligência policial coletados nas investigações ou em outras fontes para fins de cadastro;
XIV. analisar preliminarmente informações relativas a patrimônio incompatível atribuído a servidores da UPAJ;
XV. inserir de imediato em sistema próprio, ocorrências relativas a veículos;
XVI. manter as senhas de acesso aos principais sistemas sempre ativas e atualizadas.

86
Q

DADO/INFORME - Classificação

A
  • Fonte:
    A – Inteiramente idônea ➜ F – Não pode ser avaliada
  • Conteúdo:
    1 – Confirmado por outras fontes ➜ 6 – Não pôde ser avaliado
87
Q

DADO/INFORME - Para que a informação seja válida

A

DICA
Disponibilidade
Integridade
Confidencialidade
Autenticidade

88
Q

TRAMITAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE INTELIGÊNCIA

A
  • Os documentos de inteligência tramitarão entre a Subsecretaria e as unidades de polícia através de canal técnico próprio.
  • Os documentos de inteligência recebidos e transmitidos através destas caixas não devem ser excluídos, pois constituirão o acervo eletrônico de documentos de inteligência da unidade.
89
Q

SISPERJ

A
  • SISPERJ = Sistema de Inteligência de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro;
  • Agência Central: SSINTE.
  • Composto por agências efetivas, especiais e afins.
90
Q

SISPERJ - Escopo

A

Necessidade do permanente processamento de dados, visando à produção e difusão de conhecimentos de inteligência, relativos à criminalidade e à violência, e a efetiva ampliação, integração e otimização da tramitação dos documentos de inteligência.

91
Q

SISEPOL

A
  • SISEPOL = Sistema de Inteligência da Secretaria de Estado da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
  • Subsistema integrante do SISPERJ.
  • Órgão central: SSINTE/SEPOL.
92
Q

SISEPOL - Constituição

A
  • Será constituído pelas unidades da estrutura da - definidas expressamente como Agências de Inteligência – AI.
  • As AI do SISEPOL deverão difundir conhecimentos de Inteligência pelo canal técnico, desde que o façam, obrigatória e simultaneamente, para a SSINTE/SEPOL.
93
Q

DIFUSÃO DE CONHECIMENTO

A

Apenas por meio de Canal Técnico.