15. Sincronizacao enxuta Flashcards

1
Q

O que é sincronização enxuta ?

A

Sincronização significa que o fluxo de itens (materiais, informações ou clientes) que constituem serviços e produtos sempre entrega exatamente o que os clientes desejam (qualidade perfeita), em quantidades exatas (nem muito nem pouco), exatamente quando necessárias (não muito antecipado nem muito tarde) e exatamente onde solicitadas (nunca em locais errados). A sincronização enxuta é para fazer tudo isso ao custo mais baixo possível. Resulta em itens fluindo rápida e suavemente ao longo de processos, operações e redes de suprimento. (Nigel 448)

Nigel, SLACK,, BRANDON-JONES, Alistair, JOHNSTON, Robert. Administração da Produção, 4ª edição. Atlas, 10/2015. VitalBook file.

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Q

Sincronização, “operação enxuta”, e “just-in-time”

A

Termos diferentes são usados para descrever o que aqui denominamos sincronização enxuta. Nossa definição – “a sincronização enxuta visa atender instantaneamente a demanda, com qualidade perfeita e sem desperdício – poderia também ser usada para descrever o conceito geral de “operação enxuta” ou “just-in-time” (JIT). O conceito de “operação enxuta” reforça a eliminação de desperdício, enquanto “just-in-time” enfatiza a ideia de produzir itens apenas quando são necessários. Entretanto, todos os três conceitos se sobrepõem em alto grau e nenhuma definição cobre plenamente as implicações amplas para a prática deadministração da produção. (Nigel 448-449)

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3
Q

Muda, mura, muri

A

Na filosofia enxuta, termos japoneses são frequentemente usados para descrever ideias essenciais. A eliminação de desperdício é certamente uma ideia enxuta central. Os termos muda, mura e muri são palavras japonesas que transmitem a ideia de três causas dos desperdícios que devem ser reduzidas ou eliminadas.

  • Muda. São as atividades em um processo que são desperdiçadoras porque não agregam valor à operação ou ao cliente. As principais causas dessas atividades desperdiçadoras são, provavelmente, os objetivos mal comunicados (incluindo o não entendimento das exigências do cliente) ou o uso ineficiente dos recursos. A implicação disso é que, para qualquer atividade ser efetiva, deve ser adequadamente gravada e comunicada a quem quer que a esteja desempenhando.
  • Mura. Significa “falta de consistência” ou irregularidades que resultam em sobrecarga periódica de funcionários ou equipamentos. Assim, por exemplo, se as atividades não forem adequadamente documentadas para que diferentes pessoas em ocasiões diferentes desempenhem a mesma tarefa de modo diferente, não surpreende que o resultado da atividade possa ser diferente. Os efeitos negativos disso são similares à falta de confiabilidade (veja o Capítulo 2).
  • Muri. Significa o absurdo ou a irracionalidade. Está baseado na ideia de que as exigências desnecessárias ou irracionais colocadas em um processo resultarão em maus resultados. A implicação disso é que habilidades apropriadas, planejamento efetivo, estimativa de tempos precisas e programações evitarão esse desperdício de sobrecarga “muri”. Em outras palavras, o desperdício pode ser causado pela falta de condução de tarefas de planejamento de operações básicas, como priorizar atividades (sequenciamento), entender o tempo necessário (programação) e recursos (carga) para desempenhar atividades. Todos esses assuntos são discutidos no Capítulo 10.

Essas três causas de desperdício estão obviamente relacionadas. Quando um processo é inconsistente (mura), pode levar à exaustão de equipamentos e pessoas (muri), que, por sua vez, causarão todos os tipos de atividades que não agregam valor (muda). (Nigel 455)

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4
Q

O que são os 5s ?

A

Mantenha as coisas simples – os 5 S
A terminologia dos 5 S veio originalmente do Japão, e embora a tradução seja aproximada, ela é, geralmente, adotada para representar o seguinte:

  1. Separe (seiri) – elimine o que não é necessário e mantenha o necessário.
  2. Organize (seiton) – posicione as coisas de tal forma que sejam facilmente alcançadas sempre que necessário.
  3. Limpe (seiso) – mantenha tudo limpo e arrumado; nenhum lixo ou sujeira na área de trabalho.
  4. Padronize (seiketsu) – mantenha sempre a ordem e a limpeza – arrumação permanente.
  5. Sustente (shitsuke) – desenvolva comprometimento e orgulho em manter padrões.

Os 5 S podem ser pensados como um simples método de arrumação da casa para organizar áreas de trabalho que enfatizem ordem visual, organização, limpeza e padronização. Isso ajuda a eliminar todos os tipos de desperdício relacionados à incerteza, espera, busca de informações relevantes, criação de variação etc. Ao eliminar o que for desnecessário e ao deixar tudo limpo e previsível, a desordem é reduzida, os itens necessários estão sempre nos mesmos lugares e o trabalho fica mais fácil e mais rápido. (Nigel 468)

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5
Q

Quais são as 5 etapas da Teoria das Restrições (TOC)?

A

As cinco etapas da teoria das restrições
Como método prático de sincronizar o fluxo, a TOC enfatiza as cinco etapas seguintes:11

  1. Identifique a restrição do sistema – a parte de um sistema que constitui seu elo mais fraco; pode ser uma restrição física, ou mesmo uma tomada de decisão, ou uma restrição política.
  2. Decida como explorar a restrição – obtenha a capacidade que for possível da restrição, preferivelmente sem mudanças onerosas. Por exemplo, reduza ou elimine qualquer tempo não produtivo no gargalo.
  3. Subordine tudo à restrição – os elementos de não restrição do processo são ajustados a um nível, de modo que a restrição possa operar em eficácia máxima. Após isso, o processo global é avaliado para determinar se a restrição alterou-se em algum ponto do processo. Se a restrição foi eliminada, siga para a etapa 5.
  4. Eleve a restrição – “elevar” a restrição significa eliminá-la. Essa etapa é apenas considerada se as etapas 2 e 3 não foram bem-sucedidas. As grandes mudanças no sistema existente são consideradas nesta etapa.
  5. Reinicie a partir da etapa 1. (Nigel 471-472)

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6
Q

Qual a relação da programação enxuta e MRP ?

A

há diferenças. MRP é programado pela programação mestre de produção que identifica a demanda futura do último item. Modela um ambiente de lead time fixo, usando o poder do computador para calcular quanto e quando cada parte deve ser fabricada. Sua produção está de acordo com os planos de exigências previstos no ciclo de tempo, centralmente calculada e coordenada. As partes são fabricadas em resposta às instruções centrais. Os distúrbios do dia a dia, como registros de estoque imprecisos, debilitam a autoridade do MRP e podem tornar os planos impraticáveis. Embora o MRP seja excelente para planejamento, é fraco no controle. Por outro lado, a programação da sincronização enxuta visa atender instantaneamente à demanda mediante sistemas de controle simples baseados em kanban. Se o tempo de atravessamento total (P) for inferior ao lead time da demanda (D), os sistemas de sincronização enxuta devem ser capazes de atender a essa demanda. Porém, se a razão P:D for maior do que 1, alguma produção especulativa será necessária. Repentinamente, se a demanda for maior do que o esperado para certos produtos, o sistema JIT pode não ter condições de atender. A programação “puxada” é um conceito reativo que funciona melhor quando a demanda independente estiver nivelada, e a demanda dependente, sincronizada. Enquanto a sincronização enxuta pode ser boa no controle, ela é fraca no planejamento. (Nigel 472)

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