Vulvovaginites Flashcards
Vaginite Atrófica
fisiopatologia, quadro clínico e tratamento
- Hipoestrogenismo (pós menopausa)
- Quadro clínico: corrimento acinzentado/amarelado, odor fétido (tipo vaginose bacteriana) + atrofia vaginal + irritação vaginal
pH > 5,0, aumento de PMN, presença de células basais e parabasais - Tratamento: estrogênio vaginal
Tricomoníase
Tratamento e condutas adicionais
Metronidazol 2g VO dose única ou 500mg V0 2x/dia
Tratar parcerias sexuais
Investigar outras ISTs
Se CCO alterado → repetir 3 meses após o fim do tratamento
Tricomoníase
Clínica e diagnóstico
Clínica: Corrimento amarelo esverdeado, por vezes acinzentado, bolhoso e espumoso, acompanhado de odor fétido. Associado a importante inflamação local
pH > 5,0
Diagnóstico:
- Microscopia: protozoário flagelado
- Colo em framboesa/morango
- Colo com lugol = tigroide
Vaginite aeróbica
agentes etiológicos mais comuns
E. coli, s. aureus, streptococcus agalactiae, enterococcus faecalis
Vaginose citolítica
clínica, microscopia, tratamento
Clínica: leucorreia grumosa, com muito prurido. Muitas vezes paciente fez tratamento para candidíase sem melhora
Microscopia: Proliferação exarcebada de lactobacillus sp + ausência de leucócitos + citólise importante
Tratamento: ducha vaginal com bicarbonato de sódio 2-3x por semana (com a intenção de aumentar o pH)
Candidíase
Clínica, diagnóstico e tratamento
- Clínica: Prurido, corrimento grumoso, disúria, dispareunia
- Dx: Corrimento grumoso, com placas aderidas à parede vaginal, cor branca, pH < 4,5, microscopia a fresco com presença de pseudo-hifas
- Tratamento: Tópico (miconazol ou nistatina) ou oral (fluconazol)
Não trata parceiros!
Vulvovaginite inespecífica
causa, faixa etária, clínica, tratamento
Causa: Má higiene, não se identifica agente etilógico específico
Faixa etária: crianças
Clínica: corrimento multicolor, odor fétido, pH de 4,7-6,5
Tratamento: medidas gerais de higiene
obs: Sempre pesquisar corpo estranho
Candidíase recorrente
definição
4 ou + episódios em 1 ano
Leucorréia fisiológico neonatal
fisiopatologia e características
Fisiopatologia: Exposição estrogênica intraútero → descamação das céls superficiais ricas em glicogênio logo após o nascimento
Características: corrimento claro, inodoro, mucóide, pouca ou nenhuma quantidade de piócitos. É comum e tende a desaparecer em até 1 mês de vida
Vaginose Bacteriana
diagnóstico
Critérios de Amsel: 3 dos seguintes critérios
- Corrimento: acizentado, bolhoso, de odor fétido, que se agrava durante a menstrualão e após o coito
- pH > 4,5
- Teste de Whiff +
- Microscopia a fresco: presença de clue cells → células epiteliais envoltas por grande quantidade de bactéricas
Vulvogaginites
Separar entre pH ácima ou abaixo do normal
pH > 5,0:
- Vaginose Bacteriana
- Tricomoníase
- Vaginite descamativa/ inflamatória > 6,0
- Vaginite aeróbica
- Vaginite atrófica
- Vaginite inespecífica
pH < 4,5:
- Candidíase
- Vaginose citolítica
Como diferenciar, na clínica, VB, Candidíase e tricomoníase
não sei se é certo, foi de acordo com uma questão
Odor fétido: VB
Prurido: Candidíase
Odor fétido + prurido = tricomoníase
Clue Cells
pensar em:
Vaginose bacteriana
Colo em framboesa, morango, microulcerações
pensar em:
Tricomoníase
Conduta: cisto da glândula de Bartolin x infecção da glândula (Bartolinite)
Cisto → exérese ou marsupialização da glândula
Bartolinite → drenagem e ATB (qual)