Vias biliares Flashcards

1
Q

O que é colelitíase

A

Corresponde a presença de cálculo(s) na vesícula

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2
Q

Qual a prevalência da colelitiase?

A

Possui prevalência de até 20% da população.

Conforme o envelhecimento, mais pedras se formam;

Apenas 20% dos 20% desenvolvem sintomas;

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3
Q

Triângulo da bile - formação de cálculo:

A

Triângulo normal da bile:

● Sais biliares x Lecitina x Colesterol;

  • Quando ocorre um desbalanço em um dos componentes, formam-se
    os cálculos;
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4
Q

Quais os fatores de risco para colelitiase?

A

Principais fatores de risco – 4 Fs:
○ Fat
○ Feminino;
○ Fértil;
○ Familiar (histórico);

O Forty (40 anos) também pode entrar nesse quarteto – formando um
quinteto.

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5
Q

Fatores de risco para colelitiase menos prevalentes:

A

Outros fatores de risco:
Doença ileal, cirrose, anemia, hemolítica, hipertrigliceridemia, estase biliar (DM, NPT, pós-vagotomia), uso de ceftriaxone, ACO, obesidade, gestação, lesão espinal;

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6
Q

De que são formados os cálculos? Quais fatores de risco?

A

Cálculos de colesterol são a maioria;
Cálculos pigmentares (10%)

○ fatores de risco: hemólise crônica, falciforme, talassemia, esferocitose,
prótese, cirrose, infecção biliar;

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7
Q

Colelitiase: qual o quadro clínico?

A

○ Dor em HCD; (ou nada)
○ A dor ocorre principalmente após alimentação;
○ É autolimitada;

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8
Q

Diagnóstico de colelitíase:

A

História típica + USG;

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9
Q

Tratamento da colelitíase

A

○ Colecistectomia eletiva (sintomáticos);

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10
Q

Quando operar assintomáticos?

A

Paciente apresenta:
● Drenagem anômala;
● Vesícula em porcelana;
● Adenoma, pólipos;
● Cálculos grandes > 3cm, micro cálculos;
● Doenças hemolíticas, anemia falciforme;
● By-pass gástrico;
● Jovens (< 50 anos);
● DM, NPT prolongada

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11
Q

Quando o paciente apresenta sintomas, mas não possui cálculos, ou
apresenta pancreatite sem litíase biliar:

A

Primeiro, deve-se fazer um diagnóstico diferencial preciso:
● Gastrite? SII?

Pode ser o caso de microcálculos/lama biliar, pois a ultrassom não
identifica. Por isso, deve-se fazer USG endoscópico, análise da bile ou
colecistografia/DISIDA

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12
Q

Colecistite aguda: qual a fisiopatologia?

A

A obstrução da vesícula por cálculos provoca microtraumas, levando à ativação da** fosfolipase.** Isso resulta na conversão da lecitina em lisolecitina, que causa inflamação, gerando edema, necrose e provável infecção.

Medcof: Obstrução do ducto cístico - leva à liberação de mediadores inflamatórios - estase de bile –> edema-distensão-inflamação –> necrose, além da proliferação bacteriana

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13
Q

Quais bactérias fazem essa proliferação bacteriana na colecistite?

A

● aeróbios = E.Coli, Kleibsiela, proteus, faecallis;
● anaeróbios = peptoestrepto, clostridium, bacterioides;

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14
Q

Qual o quadro clínico da colecistite?

A
  • Dor abdominal em QSD por mais de 6h;
  • Náuseas e vômitos;
  • Febres + incomum;
  • Defesa abdominal;
  • Sinal de Murphy (parada abrupta da inspiração à palpação profunda do ponto de Murphy – rebordo costal direito).
  • Aumento de provas inflamatórias,* leucocitose*
  • Paciente apresenta dor intensa, refratária, febre alta, leucocitose > 15000, plastrão palpável  suspeitar de complicações

Quando o paciente apresentar icterícia, aumento de TGO, TGP, FA, GGT –> suspeitar de coledocolitíase, Mirizzi ou colangite.

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15
Q

O que é a sindrome mirizzi?

A

A síndrome de Mirizzi é uma complicação rara da colelitíase que ocorre quando um cálculo biliar impacta no ducto cístico ou no infundíbulo da vesícula biliar, obstruindo o ducto hepático comum ou o colédoco

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16
Q

Diagnóstico de colecistite?

A

Clínica + laboratoriais + exame de imagem
● Critérios de Tokyo:
○ A – Sinais locais de inflamação:
Murphy + dor, rigidez em HCD
○ B- Sinais sistêmicos de inflamação:
Febre, leucocitose, PCR elevada
○ C – Imagem compatível:
Achado compatível

A + B + C = Colecistite aguda. Se 2/3 é Probabilidade apenas
17
Q

Exame de imagem na colecistite:

A

○ USG abdome superior: espessamento (> 4mm), edema de parede, Murphy ultrassonográfico, cálculo impactado, parede delaminada, edema líquido perivesicular.

○ TC abdome – deve ser feita quando há dúvidas: espessamento (>4mm), edema de parede, cálculo impactado, parede delaminada, edema e líquido perivesicular. Principalmente para avaliar complicações e diferenciais.

○ DISIDA/ Colecistografia – padrão ouro

18
Q

**Critérios de Tokyo – Classificação: **

A

**Critérios de Tokyo – Classificação: **

** Leve:** colecistite aguda e mais nada;

Moderada: paciente apresenta leucocitose > 18.000, massa palpável, duração maior de 72 horas e complicações locais;

Grave: paciente apresenta disfunção orgânica, hipotensão, IRA, RNC, coagulopatia, Irpa;

Além da classificação, deve-se avaliar fatores associados:

● ASA;
● Charlson comorbity index;
● Paciente responsivo ao suporte inicial;
● Capacidade do pronto-socorro

19
Q
A