VIAS AÉREAS Flashcards

1
Q

Qual a importância do histórico de intubação prévia na avaliação de uma via aérea difícil?

A

Pacientes com histórico de intubação difícil anterior têm maior probabilidade de apresentar dificuldade na intubação novamente.

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2
Q

: Quais comorbidades indicam maior dificuldade durante a intubação?

A

Pacientes com apneia obstrutiva do sono, obesidade mórbida, artrite reumatoide (que pode causar limitação na mobilidade cervical), e síndromes como a de Down e Marfan.

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3
Q

: Quais condições clínicas prejudicam a oxigenação durante a intubação?

A

Doenças pulmonares como DPOC, insuficiência cardíaca congestiva, obesidade mórbida (devido à restrição ventilatória), e edema pulmonar agudo.

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4
Q

Quais fatores aumentam o risco de aspiração durante a intubação?

A

Refluxo gastroesofágico, obesidade, gravidez, e pacientes em jejum inadequado ou com distúrbios de esvaziamento gástrico, como gastroparesia.

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5
Q

Por que a apneia obstrutiva do sono é uma comorbidade relevante na intubação?

A

: Pacientes com apneia obstrutiva do sono tendem a ter maior dificuldade de ventilação e intubação devido à anatomia alterada da via aérea superior, como hipertrofia de tecidos moles.

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6
Q

Como a artrite reumatoide pode impactar a intubação?

A

A artrite reumatoide pode causar limitação na movimentação do pescoço e da mandíbula, dificultando a manipulação da via aérea durante a intubação.

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7
Q

: Qual o impacto da obesidade na intubação?

A

A obesidade pode aumentar a dificuldade na visualização das estruturas da via aérea e também comprometer a ventilação adequada devido à pressão sobre o diafragma e vias respiratórias.

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8
Q

Qual é a abertura mínima da cavidade oral que pode indicar dificuldade na intubação?

A

: Abertura oral menor que 3 dedos (ou 3 cm) pode indicar uma via aérea difícil para intubação.

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9
Q

Como a dentição pode afetar a intubação?

A

Dentaduras podem facilitar a ventilação com máscara, mas devem ser removidas antes da intubação para evitar deslocamento ou danos durante o procedimento.

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10
Q

: Qual é a distância interincisiva mínima que indica possível dificuldade na intubação

A

Distância interincisiva menor que 3 cm (distância entre os dentes incisivos superiores e inferiores) é um preditor de dificuldade na manipulação da via aérea.

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11
Q

: O que significa um escore de Mallampati III ou IV na avaliação da via aérea?

A

: Um escore de Mallampati ≥ III (onde apenas a base da úvula ou o palato mole é visível) sugere uma via aérea potencialmente difícil de intubar.

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12
Q

: Como a distância tireomentoniana está relacionada à dificuldade de intubação

A

: Uma distância tireomentoniana inferior a 6 cm, ou baixa complacência submandibular, indica limitação na flexão/extensão do pescoço, dificultando a visualização das estruturas da via aérea.

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13
Q

Qual a importância da distância esterno-mento na previsão de uma intubação difícil?

A

Uma distância esterno-mento menor que 12 cm pode indicar uma limitação na capacidade de extensão do pescoço, o que pode dificultar a exposição da laringe durante a intubação.

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14
Q

: O que caracteriza o Grau 1 de protusão mandibular?

A

: No Grau 1, o paciente consegue cobrir os lábios superiores com os incisivos inferiores, indicando boa mobilidade mandibular.

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15
Q

O que caracteriza o Grau 2 de protusão mandibular?

A

No Grau 2, o paciente consegue apenas tocar os lábios superiores com os incisivos inferiores, sugerindo mobilidade moderada da mandíbula.

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16
Q

O que caracteriza o Grau 3 de protusão mandibular?

A

No Grau 3, o paciente não consegue alcançar os lábios superiores com os incisivos inferiores, o que indica limitação significativa da mobilidade mandibular e potencial dificuldade na intubação.

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17
Q

Como a avaliação da protusão mandibular pode auxiliar na previsão de uma intubação difícil?

A

: A limitação na protusão mandibular (especialmente Grau 3) pode dificultar a visualização das estruturas da via aérea e a manipulação durante a intubação, sendo um importante preditor de dificuldade.

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18
Q

: O que caracteriza a Classe I na classificação de Mallampati?

A

Toda a úvula, palato mole e pilares amigdalianos são visíveis. Indica baixa probabilidade de dificuldade na intubação.

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19
Q

O que caracteriza a Classe II na classificação de Mallampati?

A

A úvula e o palato mole são visíveis, mas os pilares amigdalianos estão obscurecidos. Intubação com possível leve dificuldade.

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20
Q

: O que caracteriza a Classe III na classificação de Mallampati?

A

Apenas a base da úvula e o palato mole são visíveis. Sinaliza possível dificuldade na intubação.

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21
Q

: O que caracteriza a Classe IV na classificação de Mallampati?

A

Apenas o palato duro é visível. Forte indicativo de via aérea difícil, com alta chance de complicações na intubação.

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22
Q

: Como o teste de Mallampati deve ser realizado?

A

: O paciente deve estar sentado, com a boca aberta e a língua para fora, sem realizar fonação.

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23
Q

oq é uma intubação difícil

A

quando houver 3 tentativas falhas de uma pessoa com proficiência

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24
Q

Como a idade avançada influencia na ventilação com máscara?

A

Pacientes com mais de 55 anos têm maior risco de dificuldade na ventilação com máscara, devido à perda de tônus muscular e alterações anatômicas relacionadas à idade.

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25
Q

Como o IMC elevado está associado à dificuldade de ventilação com máscara e intubação?

A

: IMC > 26 kg/m² aumenta o risco de ventilação e intubação difícil, devido ao acúmulo de tecido adiposo nas vias aéreas e ao aumento da pressão abdominal.

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26
Q

Qual o impacto da presença de barba na ventilação com máscara?

A

A barba pode comprometer a vedação da máscara, dificultando a ventilação adequada e aumentando o risco de falha na ventilação com máscara.

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27
Q

Por que a falta de dentes é um fator de risco para a dificuldade na ventilação com máscara?

A

A falta de dentes pode alterar o formato da cavidade oral, prejudicando a vedação da máscara e dificultando a ventilação.

28
Q

Como a apneia do sono afeta a intubação?

A

Pacientes com histórico de ronco ou apneia do sono frequentemente apresentam obstrução das vias aéreas superiores, o que aumenta o risco de dificuldade tanto na ventilação com máscara quanto na intubação.

29
Q

Como a anatomia anormal do pescoço pode complicar a ventilação com máscara?

A

: Alterações anatômicas no pescoço, como pescoço curto ou grande, dificultam a manipulação da via aérea, resultando em maior dificuldade para a ventilação e intubação.

30
Q

Qual a relação entre a distância tireomentoniana menor que 6 cm e a intubação difícil?

A

Uma distância tireomentoniana < 6 cm indica limitação na flexão e extensão do pescoço, tornando difícil o alinhamento das vias aéreas e a visualização da laringe durante a intubação.

31
Q

Qual a importância da protusão mandibular limitada na intubação difícil?

A

Limitação na protusão mandibular dificulta a abertura adequada da via aérea, sendo um fator de risco para ventilação e intubação difícil.

32
Q

: O que significa um escore de Mallampati 3 ou 4?

A

Um escore de Mallampati 3 ou 4 indica visibilidade reduzida das estruturas da via aérea, como a base da úvula ou apenas o palato duro, sendo um forte preditor de intubação difícil.

33
Q

O que caracteriza o Grau II na classificação de Cormack-Lehane?

A

Visualização parcial das cordas vocais, onde apenas a comissura posterior é visível. A intubação pode ser levemente difícil.

34
Q

O que caracteriza o Grau I na classificação de Cormack-Lehane?

A

Visualização completa das cordas vocais. Intubação considerada fácil.

35
Q

O que caracteriza o Grau III na classificação de Cormack-Lehane?

A

Visualização apenas da epiglote, sem visibilidade das cordas vocais. Indica laringoscopia difícil e necessidade de manobras adicionais.

36
Q

O que caracteriza o Grau IV na classificação de Cormack-Lehane?

A

Não é possível visualizar nem as cordas vocais nem a epiglote. Indica laringoscopia extremamente difícil, com alto risco de falha na intubação.

37
Q

a: Quando uma laringoscopia difícil é definida de acordo com a classificação de Cormack-Lehane?

A

: Laringoscopia difícil é definida como uma visão de Cormack-Lehane Grau 3 ou 4, em que as cordas vocais não podem ser vistas.

38
Q

O que avalia o “E” de 3-3-2 na mnemônica LEMON?

A

“Evaluate 3-3-2” é a avaliação das distâncias interincisivos (3 dedos), mento-hioide (3 dedos) e hioide-tireoide (2 dedos), para prever a facilidade de visualização da glote.

39
Q

O que significa o “L” em LEMON na avaliação da via aérea?

A

“Look externally” refere-se à ectoscopia geral do paciente, observando características físicas externas que podem prever dificuldades na intubação.

40
Q

Qual o significado de “M” em LEMON?

A

“Mallampati” refere-se à classificação de Mallampati usada para avaliar a visibilidade das estruturas da orofaringe e prever dificuldades na intubação.

41
Q

: Como o “N” em LEMON é utilizado na avaliação da via aérea?

A

“Neck mobility” refere-se à mobilidade do pescoço do paciente, com restrições nesta mobilidade indicando potenciais complicações na intubação.

41
Q

: O que o “O” representa na mnemônica LEMON?

A

“Obstruction/Obesity” indica a presença de obstrução das vias aéreas ou obesidade, que são fatores de risco para a intubação difícil.

42
Q

Quais são os principais mecanismos de obstrução da via aérea?

A

Prolapso da língua para a faringe posterior e perda do tônus muscular do palato mole; além de corpo estranho, tecido lesado, sangue e secreções.

43
Q

Qual a conduta diante de obstrução por corpo estranho em pacientes conscientes?

A

Realizar a manobra de Heimlich ou compressões torácicas para desobstruir a via aérea.

44
Q

: Como se corrige a queda da base da língua em pacientes com obstrução da via aérea?

A

: Manobras como Head-Tilt, Chin-Lift (extensão da cabeça e elevação do queixo) ou Jaw-Thrust (elevação da mandíbula) são eficazes para corrigir a obstrução causada pela queda da língua.

45
Q

: Qual é o risco de lesão neurológica ao não proteger a coluna cervical durante a manipulação da via aérea em casos de trauma?

A

: A ausência de proteção adequada da coluna cervical durante a manipulação da via aérea pode aumentar o risco de lesão neurológica em 7 a 10 vezes.

45
Q

Qual a conduta para obstrução por corpo estranho em pacientes inconscientes?

A

Iniciar RCP (ressuscitação cardiopulmonar) imediatamente.

45
Q

O que pode causar obstrução da via aérea além da língua e corpos estranhos?

A

Sangue, tecido lesado e secreções podem causar obstrução da via aérea, especialmente em traumas ou condições patológicas.

46
Q

Qual a vantagem da estabilização manual em relação ao uso do colar cervical durante a instrumentação da via aérea?

A

A estabilização manual in-line oferece melhor acesso às vias aéreas do que o colar cervical, sem comprometer a imobilização da coluna.

47
Q

: Em que situação o colar cervical pode ser removido durante o manejo da via aérea?

A

O colar cervical pode ser removido, desde que a estabilização manual da coluna seja mantida de forma contínua.

48
Q

O que é a estabilização manual in-line e quando ela é utilizada?

A

A estabilização manual in-line é uma técnica utilizada para imobilizar a coluna cervical manualmente, minimizando o movimento durante a intubação em pacientes com suspeita de lesão cervical.

49
Q

Qual o principal risco do uso da cânula orofaríngea em pacientes conscientes?

A

A cânula orofaríngea pode provocar vômitos e reflexo de náusea, sendo indicada apenas para pacientes inconscientes.

50
Q

Em quais pacientes a cânula orofaríngea (Guedel) deve ser utilizada?

A

A cânula orofaríngea deve ser usada somente em pacientes inconscientes para evitar vômitos e aspiração.

51
Q

Como escolher o tamanho adequado da cânula orofaríngea?

A

: O tamanho correto da cânula é medido pela distância entre a boca do paciente e o ângulo da mandíbula.

52
Q

Qual é a principal função da cânula orofaríngea (Guedel)?

A

A cânula orofaríngea ajuda a manter as vias aéreas desobstruídas, prevenindo o colapso da língua em pacientes inconscientes.

53
Q

Quando a cânula nasofaríngea é indicada?

A

A cânula nasofaríngea é útil quando a boca não pode ser aberta ou o paciente está semiconsciente.

54
Q

Como determinar o tamanho adequado da cânula nasofaríngea?

A

O tamanho é escolhido medindo-se a distância da ponta do nariz até o ângulo da mandíbula.

55
Q

: Qual é o risco de sangramento associado à inserção da cânula nasofaríngea?

A

Lesão da mucosa nasal com sangramento ocorre em até 30% das inserções, com risco de aspiração de sangue ou coágulos.

55
Q

: Qual lubrificante deve ser utilizado antes da inserção da cânula nasofaríngea

A

: Deve-se utilizar lubrificante à base de água ou lidocaína em gel antes da inserção.

56
Q

: Quais os riscos de uma distensão gástrica com a cânula nasofaríngea?

A

Uma cânula muito longa pode entrar no esôfago, causando distensão gástrica e agravando a ventilação.

57
Q
A
58
Q
A
59
Q
A
60
Q
A
61
Q
A