INTRODUÇÃO Flashcards
O que é a Classificação ASA?
É uma escala usada para avaliar o estado físico do paciente antes de um procedimento cirúrgico, estimando o risco anestésico baseado nas condições clínicas.
Quais são as categorias da Classificação ASA?
ASA I: Paciente saudável, sem doença sistêmica.
ASA II: Doença sistêmica leve ou controlada.
ASA III: Doença sistêmica grave, limitante, mas não incapacitante.
ASA IV: Doença sistêmica grave, com risco constante à vida.
ASA V: Paciente moribundo, com expectativa de morte sem a cirurgia.
ASA VI: Paciente com morte cerebral, sendo mantido para doação de órgãos.
O que caracteriza um paciente ASA I?
Paciente saudável, sem doenças sistêmicas, com função física normal e sem risco adicional no procedimento cirúrgico.
Quando o paciente é classificado como ASA II?
: Quando o paciente tem uma doença sistêmica leve, como hipertensão controlada ou diabetes sem complicações.
: Qual a diferença entre ASA III e ASA IV?
ASA III: Doença sistêmica grave que limita atividades normais, mas não é incapacitante (ex: insuficiência cardíaca moderada).
ASA IV: Doença sistêmica grave com ameaça constante à vida (ex: insuficiência cardíaca descompensada).
O que significa um paciente classificado como ASA V?
Paciente moribundo, que provavelmente não sobreviverá sem a cirurgia (ex: aneurisma aórtico rompido).
Como a classificação ASA ajuda no planejamento anestésico?
A classificação ASA permite estimar o risco operatório e escolher a técnica anestésica mais adequada, além de auxiliar na comunicação entre a equipe cirúrgica e anestesiológica.
O que a classe ASA VI representa?
Pacientes com morte cerebral, mantidos vivos apenas para fins de doação de órgãos.
Quais fatores podem influenciar a classificação ASA de um paciente?
Idade avançada, tabagismo, obesidade, doenças cardíacas, respiratórias, renais, entre outras condições clínicas, podem aumentar a classificação ASA.
O que é o Índice de Risco Cardíaco Revisado (IRCR) de Lee?
É uma ferramenta usada para avaliar o risco de complicações cardíacas em pacientes que serão submetidos a cirurgias não cardíacas.
Quais são os seis fatores de risco incluídos no IRCR de Lee?
Doença coronariana.
Insuficiência cardíaca.
Doença cerebrovascular (AVC ou AIT).
Insuficiência renal (creatinina ≥ 2 mg/dL).
Diabetes mellitus insulino-dependente.
Cirurgia de alto risco (cirurgia vascular, intraperitoneal ou intratorácica).
Como o IRCR de Lee é calculado?
O índice atribui 1 ponto para cada fator de risco presente. A soma dos pontos determina a categoria de risco para complicações cardíacas.
Como os escores do IRCR de Lee são interpretados?
0 pontos: Baixo risco (~0,4% de complicação cardíaca).
1 ponto: Risco moderado (~1%).
2 pontos: Risco intermediário (~2,4%).
≥ 3 pontos: Alto risco (~5,4%).
Quais complicações cardíacas o IRCR de Lee busca prever?
O índice ajuda a prever eventos como infarto agudo do miocárdio, edema pulmonar, parada cardíaca, e morte relacionada ao coração no período perioperatório.
: Em que situações o IRCR de Lee é mais utilizado?
É usado para pacientes que irão passar por cirurgias não cardíacas, especialmente cirurgias de médio ou alto risco, para orientar o manejo pré-operatório.
Quais são as limitações do IRCR de Lee?
O índice não inclui variáveis como fração de ejeção do ventrículo esquerdo, idade avançada, ou presença de arritmias, que também podem afetar o risco cardíaco perioperatório.
Como o IRCR de Lee influencia a conduta pré-operatória?
Dependendo da pontuação, pode ser necessário adiar a cirurgia para otimizar o tratamento clínico, solicitar exames adicionais, ou monitorar o paciente com mais cuidado no pós-operatório.
: O que deve ser considerado na avaliação pré-operatória de pacientes asmáticos?
Verificar se a asma está controlada, ajustar a medicação (broncodilatadores e corticosteroides), e evitar gatilhos como infecções respiratórias e exposição a alérgenos.
Quais são os principais pontos da avaliação respiratória em pacientes com doenças pulmonares?
: Incluem a história clínica (dispneia, tosse, sibilos), exame físico (ruídos respiratórios), função pulmonar (espirometria) e exames de imagem (radiografia de tórax).
: Como a insuficiência renal afeta o pós-operatório?
: Pacientes com insuficiência renal têm maior risco de complicações, como infecções, desequilíbrios hidroeletrolíticos, e necessidade de suporte dialítico, aumentando o tempo de internação.
O que é DPOC e quais são suas causas principais?
: Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma condição caracterizada por limitação crônica do fluxo aéreo, causada principalmente pelo tabagismo e exposição prolongada a poluentes.
: O que caracteriza a asma?
A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, caracterizada por obstrução variável do fluxo de ar e hiper-responsividade brônquica, com sintomas como sibilos, tosse e dificuldade para respirar.
: Quais exames são recomendados na avaliação de pacientes com DPOC ou asma antes de cirurgias?
Espirometria para avaliar a função pulmonar, radiografia de tórax, e gasometria arterial, especialmente em casos graves ou cirurgias de risco elevado.
Qual o manejo pré-operatório de pacientes com DPOC?
Inclui otimização da função pulmonar com broncodilatadores, corticosteroides, fisioterapia respiratória, e, em alguns casos, antibióticos e oxigenoterapia.