USP-SP 2024 Flashcards

1
Q

Tratamento bronquiolite viral aguda (1º episódio de sibilância em lactentes < 12 meses)

A

Oxigenoterapia, se possível com CNAF (2L/kg) objetivando satO2 92-94%.

*CNAF reduz a evolução para ventilação mecânica

Não estão indicados:
1Broncodilatadores
2 Corticoides
3 Solução hipertônica
4 Adrenalina inalatória
5 Terapia antiviral

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2
Q

Contraindicações ao CNAF:

A

1 Insuficiência respiratória hipercápnica
2 Anomalias faciais
3 Vômitos
4 Rebaixamento do nível de consciência

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3
Q

Manejo da asma (> 5 anos) ou na crise de sibilância em sibilantes recorrentes (< 5 anos)

A

1 Classificar a crise em leve, moderada e grave
2 Instituir tratamento com SABA (salbutamol) e SAMA (brometo de ipratróprio) se crise moderada/grave podendo ser repetidos 3x de 20/20 minutos.
3 Na falha, associar a corticoides sistêmicos
4 Na falha, sulfato de magnésio
5 Atentar continuamente a dispositivos de oferecimento de O2 conforme quadro clínico.
6 Rebaixamento do nível de consciência e tórax silencioso são indicações de IOT
7 Alta se O2 > 94% em ar ambiente
8 Corticoide inalatório domiciliar em crianças pequenas com alto risco para asma ou com crises graves recorrentes

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4
Q

Principais tipos de acidentes com corpos estranhos

A

1 Nasal
2 Otológico
3 Via aérea
4 TGI

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5
Q

Manejo do corpo estranho em vias aéreas

A

Diferenciar obstrução completa (incapacidade de respirar, ausência de MV ou RA, cianose e agitação intensa) de obstrução parcial (MV presentes com sibilos, estridor e pletora)

Obstrução completa = manobras de salvamento
- < 1 ano: 5 tapas na região interescapular intercaladas com 5 compressões torácicas
- > 1 ano: manobra de Heimlich

Obstrução parcial: broncoscopia de emergência.

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6
Q

Princípios dos cuidados paliativos pediátricos

A

1 Elegíveis para todas as crianças ou adolescentes que sofram de doenças crônicas, terminais ou que ameacem a sobrevida
2 A presença de proposta terapêutica curativa não se contrapõe à introdução de cuidados paliativos
3 Determinações expressas de “não ressuscitação” não são necessárias
4 Não se faz necessário que a expectativa de sobrevida seja breve

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7
Q

Diagnóstico e manejo da anemia fisiológica do lactente

Quando suspeitar de causa patológica?

A

Diagnóstico: Hb < 11 com nadir de 10 a 11 com 6 a 9 semanas de idade.

Tratamento: conduta expectante até resolução do quadro

Red flags de causas patológicas:
1 Anemia ainda no primeiro mês de vida
2 Anemia com Hb < 9 (não observado na anemia fisiológica)
3 Sinais de hemólise ou sintomas de anemia

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8
Q

Manejo da neutropenia febril

A

1 Identificar pacientes de alto risco para infecção: leucemias e linfomas não Hodgkin, primeiros 30 dias de transplante de célula hematopoiética e neutrófilos < 100 céls/mm3, sinais clínicos de sepse ou infecção severa, mucosite graus 3 e 4.

2 Coleta de hemoculturas periféricas e dos cateteres instalados, urina 1 e urocultura, RX de tórax SN, laboratoriais.

3 Antibioticoterapia

Neutropenia febril de alto risco: monoterapia com beta-lactâmico anti-pseudomonas (cefalosporina de 4ª geração ou carabapenêmico) associando a glicopeptídeo se presença de mucosite.

Neutropenia febril de baixo risco: antibiótico VO.

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9
Q

Toxíndromes e manejo (síndrome anticolinérgica)

A

Sintomas: midríase, taquicardia, hipertensão, confusão mental, PELE SECA, retenção urinária, constipação.

Causas: tricíclicos, escopolamina, antihistamínicos e antiparkinsonianos.

Tratamento: bicarbonato de sódio se alteração do QRS.

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10
Q

Neurocirurgia: mau funcionamento de DVP

A

Diante de sintomas de hipertensão intracraniana ou hipotensão liquórica (hiperdrenagem) são realizados RX de trajeto e TC de crânio para avaliar fraturas de cateter, mau posicionamento e sinais de agudização da hipertensão intracraniana. O manejo do mau funcionamento de DVP envolve retirada da prévia e passagem de nova DVP.

Atentar para ventriculite, que pode estar associada a obstrução de cateter, sobretudo nos primeiros 6 meses de doença. Tratamento com ATBterapia e DVE até resolução do quadro.

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11
Q

Vasculite por IgA (púrpura de Henoch-Schonlein)

A

1 Vasculite rpimária mais comum da infância
2 Petéquias, artrite, dor abdominal, intussuscepção e perfuração intestinal, e nefrite
3 Critério obrigatório: púrpuras palpáveis que não desaparecem a digitopressão.
4 Forma renal isolada: doença de Berger
5 Histopatologia: vasculite leucocitoclástica ou GN proliferativa com depósito de IgA
6 Tratamento com AINE’s com exceção da presença de nefrite e manifestações graves de TGI, que indicam uso de corticoide em regime ambulatorial.
7 Biópsia com mais de 50% de crescentes: corticoide + azatioprina/micofenolato/ciclofosfamida

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12
Q

Reanimação neonatal

A

1 Avaliar respiração e tônus muscular. Na alteração de um, está indicado clampeamento imediato de cordão e mesa de reanimação
2 RNPT < 34 semanas com boa vitalidade o clampeamento é após 30 a 60 segundos sendo levados para mesa após.
3 ASAP
4 Respiração irregular ou FC < 100 = VPP por 30 segundos
5 1 ventilação a cada 3 segundos com FiO2 de 21% se > 34 semanas e FiO2 de 30% se < 34 semanas
6 FC 100 após, checar técnica e considerar IOT ou novo VPP
7 FC < 60 iniciar MCE após via aérea definitiva
8 1 ventilação a cada 3 compressões com FiO2 a 100%
9 FC < 60 =passagem de cateter umbilical para uso de DVA

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13
Q

Indicação de uso de CPAP na reanimação neonatal

A

Desconforto respiratório (avaliado pelo boletim de Silverman-Andersen) com FC > 100

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14
Q

Conduta no carcinoma colorretal e metástase hepática sincrônica

A

Preferir sempre iniciar tratamento com QT, pois o acometimento hepático é definidor de prognóstico. Abordar lesão primária primeiramente com ou sem desvio de trânsito se lesão estenosante ou abdome agudo obstrutivo.

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15
Q

Conduta no volvo de sigmoide

A

Na vigência de sinais de sofrimento de alça, pneumoperitônio, peritonite (volvo complicado) está indicada laparotomia com cirurgia de Hartmann (retossigmoidectomia com colostomia proximal + fechamento de coto distal).

No volvo de sigmoide não complciada a conduta envolve realização de colonoscopia descompressiva com posterior retossigmoidectomia com anastomose primária.

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16
Q

Icterícia obstrutiva + sinal de Courvoisier-Terrier

A

Neoplasia periampular

1 Icterícia obstrutiva: hiperbilirrubinemia direta + acolia + colúria + icterícia

2 Sinal de Courvoisier-Terrier: dilatação crônica da via biliar gerando vesícula biliar cronicamente dilatada e palpável em hipocôndrio direito.

Causas:
1 Adenocarcinoma de pâncreas (80% dos casos)
2 Adenocarcinoma de papila (10%)
3 Adenocarcinoma duodenal
4 Colangiocarcinoma (tumor primário da via biliar ou de Klatskin).

Diagnóstico: TC de abdome com contraste + biópsia (ECOendoscopia/CPRE)

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17
Q

Tratamento de hérnia femoral

A

Tratamento de hérnia é sempre cirúrgico.

Preferência por técnicas livres de pressão, como plug femoral ou VLP.

Cirurgia de McVay (sutura contínua do ligamento de Cooper com o tendão conjunto) não é técnica de escolha.

WATCHFUL WAITING: homens idosos assintomáticos com alto risco cirúrgico

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18
Q

Conduta na síndrome de Fournier

A

Diferenciar 2 tipos de infecções necrotizantes a partir da flora:

a.) Tipo 1: polimicrobiana
b.) Estreptococo beta hemolítico do grupo A de Lancefield

ATBterapia empírica com carbapenêmico + vancomicina (opção: clindamicina + tazocin)

Tratamento cirúrgico:

a.) Desbridamento agressivo com cicatrização por 2ª intenção com curativo a vácuo

b.) Sonda vesical, flexi-seal e derivação de trânsito SN

c.) Reabordagem programada

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19
Q

Manejo de lesões de transição toraco-abdominal

A

Instabilidade: laparotomia exploradora ou toracotomia

Estabilidade: exame de imagem para avaliar lesão de vísceras ocas (pneumoperitônio ou líquido livre).

Na dúvida diagnóstica encontra-se indicada a videolaparoscopia ou toracoscopia.

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20
Q

Manejo do trauma cervical

A

1 Houve violação do músculo platisma?
Se não, é superficial.

2 Presença de Hard-signs?
Hematoma pulsátil, hemorragia ativa, instabilidade refratária, ausência de pulso, déficit neurológico, hemoptise/hematêmese maciça, ferida soprante.

Hard signs: cervicotomia exploradora

Soft signs/assintomático: exames complementares (EDA, broncoscopia e angioTC cervical)

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21
Q

Fatores de risco associados a deiscência

A

Pré-operatórios: cirurgia de emergência, estágio tumoral avançado, comorbidades, tabagismo, obesidade, etilismo, uso crônico de imunossupressores.

Intraoperatórios: peritonite, instabilidade hemodinâmica, cirurgia acima de 4 horas e necessidade de DVA.

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22
Q

Manejo de fraturas expostas

A

1 Classificação de Gustillo-Anderson

Grau 1 lesão < 1 cm com contaminação baixa (cefalosporina de 1ª ou 2ª)

Grau 2 lesão entre 1 a 10 cm com contaminação moderada (cefalosporina de 1ª ou 2ª)

Grau 3 lesão > 10 cm com contaminação grosseira (cefalosporina de 1ª ou 2ª + aminoglicosídeo)
3A cobertura adequada de partes moles
3B procedimento de cobertura
3C lesão vascular que necessita reparo

TODA FRATURA EXPOSTA NECESSITA DE ALINHAMENTO E IMOBILIZAÇÃO + ANALGESIA + PROFILAXIA ANTITETÂNICA + ATBTERAPIA CONFORME O GRAU

2 Instabilidade hemodinâmica + escore MESS (gravidade global) + escore ISS (gravidade de lesão por segmento).

Pacientes instáveis com lesões graves serão amputados. Pacientes instáveis com lesões menos graves farão cirurgia de damage control.

Pacientes estáveis com lesões graves múltiplas serão amputados. Estáveis com lesões graves não múltiplas recebem tratamento definitivo. Lesões leves múltiplas o tratamento é sequencial. Lesões leves e únicas recebem tratamento definitivo.

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23
Q

Indicações cirúrgicas no TCE grave

A

1 Hematoma com espessura > 10 mm
2 Desvio de linha média > 5 mm
3 Glasgow com queda maior que 1 ponto desde a lesão até admissão
4 Anisocoria ou midríase fixa

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24
Q

Manejo do trauma pélvico

A

1 Estabilização com lençol em altura de trocânteres
2 Tamponamento extraperitoneal
3 Angiografia para embolização de vaso sangrante
4 Fixação externa

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25
Q

Manejo miomatose uterina

A

Os principais tipos de miomas associados a sintomas clínicos e complicações gestacionais (abortamento, trabalho de parto prematuro, RCIU e apresentação fetal anômala) são os SUBMUCOSOS e intramurais.

Podem ser abordados por via histeroscópica (preferencial), VLP ou aberta.

Tratamento clínico envolve AINE’s, contraceptivos orais e seguimento clínico (se desejo reprodutivo).

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26
Q

Manejo do sangramento uterino anormal (SUA)

A

1 Investigar o PALM COEIN com USTV, hemograma, coagulograma e provas de função tireoidiana

2 Tratamento clínico com AINE’s, antifibrinolíticos (ácido tranexâmico), análogos de GnRH, progestagênio isolado, progestagênio + estrogênio, SIU-LNG

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27
Q

Manejo do câncer de mama

A

Fatores de risco: menarca precoce, menopasua tardia, nuliparidade, TRH, HF + na pré-menopausa, obesidade e etilismo.

Rastreamento:
MS: 50 a 69 anos a cada 2 anos
febrasgo: 40 a 74 anos, anual.

Tratamento:
Cirurgia: setorectomia/quadrantectomia, mastectomia e adenectomia.

Radioterapia: cirurgia conservadora, lesão T3-T4 ou com acometimento linfonodal.

Quimioterapia

Trastuzumabe: expressão do gene HER2 mutado

Inibidores da aromatase: tamoxifeno se pré-menopausa e anatrozol se pós-menopausa. Principal efeito colateral é a indução de perda de massa óssea. INDICAÇÃO DE USO DE BISFOSFONADOS.

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28
Q

Manejo da dismenorreia

A

Primária (2 anos após menarca, no começo do fluxo com atenuação progressiva, cefaleia, dor em hipogastro, náuseas, sem achados no exame físico com exames subsidiários normais).

Secundária: endometriose, miomatose uterina, adenomiose, malformações uterinas (independente da menarca, com sintomas durante todo o fluxo e progressivos, dor pélvica crônica, dispareunia, dor ao toque vaginal, massa palpáveis, alterações em propedêutica armada).

Tratamento: AINE’s, contraceptivos orais, SIU-LNG.

Para melhora dos sintomas cíclicos das amenorreias primárias preferir contraceptivo de uso contínuo.

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29
Q

Manejo da síndrome genitourinária da menopausa

A

Sintomas: secura, irritação, urgência urinária, disúria, ITU recorrente e dor.

Tratamento: hidratante vaginal associado a estrogenio vaginal se não houver contraindicação.

TRH se presença de fogachos associados e sem contraindicações.

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30
Q

Indução de ovulação

A

1 Clomifeno 50 mg/dia por 5 dias a partir do 5º dia do ciclo, podendo aumentar a dose para 100 mg/dia e repetir mais 2x.

2 Análogos agonistas do GnRH podem ser utilizados na metade da segunda fase do ciclo menstrual (21-22º dia) se ciclo longo e administracação junto com FSH no início do ciclo se ciclo curto, com administração de hCG após a 1ª metade para simular o pico de LH e induzir ovulação após 36h.

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31
Q

Manejo do câncer de ovário

A

Questão cobrou estadiamento de câncer de ovário:

1A - câncer em um ovário
1B - câncer em dois ovários
1C1 - extravamento cirúrgico
1C2 - ruptura de cápsula ovariana
1C3 - células malignas na ascite ou LPD

2A - câncer atingiu útero ou tubas uterinas
2B - câncer atingiu bexiga, reto ou cólon
2C1 - extravamento cirúrgico
2C2 - ruptura de cápsula ovariana
2C3 - células malignas na ascite ou LPD

3A - carcinomatose peritoneal
3B - carcinomatose peritoneal com lesão < 2 cm
3C - carcinomatose peritoneal com lesão > 2 cm e comprometimento linfático

4A - derrame pleural com citologia positiva
4B - metástases parenquimatosa ou extra-abdominal

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32
Q

Terapia de reposição hormonal

A

Indicação: presença de fogachos

Eficácia semelhante na via oral ou transdérmica.

Via oral deve ser evitada se hipertrigliceridemia, doença ativa de vias biliares ou trombofilias conhecidas, como fator V de Leiden.

Todas as vias podem estar associadas a risco de câncer de mama.

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33
Q

Etapas da colposcopia

A

1 Coleta de colpocitologia oncótica

2 Aplicação de solução salina isotônica: proporciona melhor visualização de vasos sanguíneos e anomalias superficiais (leucoplasia e condilomas)

3 Aplicação de ácido acético diluído 5%: inspeção de junção escamocolunar e avaliar áreas de atipia ou anormais na zona de transformação (coram-se acetobranco)

4 Aplicação de solução de Lugol (teste de Schiller): propicia avaliar áreas de epitélio normal e metaplasia madura (coram-se) e áreas anormais (teste de Schiller positivo portanto iodo negativo)

5 Biópsia das áreas suspeitas

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34
Q

Manejo da incontinência urinária

A

1 Diferenciar se incontinência urinária de esforço por defeito esfincteriano/hipermobilidade ou hiperatividade detrusora (urgência).

2 Tratamento inicial é conservador com exercícios de kegel, biofeedback, estimulação elétrica ou cones vaginais. Tratamento padrão nas gestantes.

3 Faixas vaginais livres de tensão (slings) por via transobturatória ou retropúbica (mais chance de lesão vesical (necessária cistoscopia pós procedimento)). Indicada para refratarieadade associada a hipermobilidade ou defeito esfincteriano.

4 Complicações pós-operatórias: hiperatividade do detrusor, retenção urinária, osteíte púbica e recidiva de incontinência. Avaliação com estudo urodinâmico.

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35
Q

Anatomia pélvica feminina

A

O útero se liga à parede pélvica por 4 pares de ligamentos: ligamentos largos (fixação lateral), ligamentos uterossacros (fixação posterior), ligamentos cardinais (fixação lateral) e ligamentos redondos (fixação do útero aos grandes lábios (fixação anterior).

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36
Q

Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT)

A

Indicadores operacionais de qualidade de serviço ambulatorial no tratamento de tuberculose:

1 Percentual de curas
2 Percentual de abandono de tratamentos (ideal é menor que 5 %)
3 Percentual de realização de culturas
4 Percentual de casos multirresistentes

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37
Q

Níveis de prevenção

A

Primária: promoção de saúde

Secundária: rastreamento universal (doença em fase pré-clínica)

Terciária: reabilitação e redução da morbimortalidade

Quartenária: evitar iatrogenias e promover o cuidado paliativo

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38
Q

Financiamento do SUS

A

1 Os maiores gastos são associados a saúde suplementar
2 Em geral, no SUS, 50% do gasto é do governo federal, 25% estadual e 25% municipal.
3 Programa Farmácia Popular é desvinculado do financiamento do SUS, sendo patrocinado para União.

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39
Q

Política nacional de Enfrentamento à Violência contra as mulheres e SINAN

A

1 A Política Nacional de Enfrentamento à violência contra as mulheres direciona ações para o combate a violência com princípios, diretrizes, medidas de prevenção e informações sobre assistência a garantia de direitos às mulheres em situação de violência.

2 SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) é um sistema alimentado por notificação e investigação de doenças e agravos que permite diagnóstico dinâmico e subsídios para identificação da realidade epidemiológica de determinada área, permitindo auxiliar o planejamento em saúde e avaliar o impacto de intervenções.

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40
Q

Indicadores

A

1 Indicadores demográficos: taxa de natalidade, mortalidade e esperança de vida ao nascer.

2 Indicadores socioeconômicos: IDH, taxa de analfabetismo e índice Gini

3 Indicadores de morbidade: taxa de incidência de doenças infecciosas, prevalência de doenças crônicas.

4 Indicadores de mortalidade: taxa de mortalidade infantil e taxa de mortalidade materna.

5 Indicadores de recursos: despesas em saúde por habitantes, densidade de médicos, número de leitos hospitalares.

6 Indicadores de cobertura: cobertura de vacinação, acesso a água potável, cobertura da atenção básica em saúde, proporção de partos cesáreos.

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41
Q

Calendário vacinal atrasado em crianças com menos de 7 anos:

A

1 Pentavalente: 7 anos ou mais não tomam. A partir dessa idade é dT.

2 Pneumo 10v: 5 anos ou mais NÃO TOMAM. Abaixo é DOSE ÚNICA.

3 MeningoC: 5 anos ou mais NÃO TOMAM. Dose única antes.

4 VIP: 5 anos ou mais. Antes disso fazer o esquema básico

5 VOP: 5 anos ou mais

6 SCRV: até 7 anos é o esquema normal

7 Influenza: 5 anos ou mais

8 Febre amarela: se só recebeu uma dose até os 5 anos, deve receber outra

9 Dengue: a partir de 4 anos

10 Hepatite A: menores de 1 ano não tomam

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42
Q

Condicionantes para utilização de tratamentos fora do rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar

A

1 Eficácia pautada em evidência científica

2 Plano terapêutico prescrito por médico

3 Recomendações favoráveis da Conitec

4 Recomendação de 1 órgão de renome internacional

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43
Q

Investigação de tuberculose

A

Realizar em sintomáticos respiratórios (tosse por mais 3 semanas), e populações de maior vulnerabilidade.

Baciloscopia direta do BAAR pelo método de Ziehl-Nielsen. Utilizado para diagnóstico de controle de cura e em casos de abandono/recidiva. 2 amostras de escarro. Mais falsos negativos.

Teste rápido molecular: detecta DNA dos bacilos e tria cepas resistentes à rifampicina. 1 amostra de escarro. Mais falsos positivos.

Cultura para micobactéria: alat sensibilidade e especificidade.

Na vigência de resistência a rifampicina o paciente deve ser encaminhado para referência terciária.

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44
Q

Investigação de ILTB

A

1 Excluir TB ativa
2 Diagnóstico com teste tuberculínico ou IGRA (BCG não influencia)
3 Tratamento preemptivo em crianças menores de 2 anos e HIV+

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45
Q

Razão de prevalência

A

Utilizada em estudos transversais e tem a mesma fórmula do risco relativo (RR).

Incidência de expostos/incidência de não expostos: (a/a+c)/(b/b+d).

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46
Q

Acessos para paciente em hemodiálise

A

1 Urgência: cateter temporário (Shilley)

2 FAV com veia nativa ou FAV com prótese: melhor acesso permanente. Ponto negativo é a demora para maturação da fístula (4 a 12 semanas).

3 Cateter semi-implantável de alto fluxo (permcath): opção a longo prazo, mas não permanente, que não demanda tempo de espera para diálise. É um Shilley de longa duração. Está associado a infecção, estenose venosa e trombose a longo prazo.

4 Diálise peritoneal: também precisa ser confeccionada e aguardar maturação, com o agravante do risco de peritonites que podem inviabilizar transplantes no futuro.

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47
Q

Diagnóstico diferencial de artrites sépticas

A

1 Gonocócica: adultos jovens, com vida sexual ativa, poliartralgia migratória com tenossinovites e lesões cutâneas com cultura do líquido sinovial ruim e bom prognóstico.

Não gonocócica: por S. aureus e S. pyogenes, geralmente em crianças pequenas, idosos e imunossuprimidos, com padrão de monoartrite com boa cultura de líquido sinovial e prognóstico ruim.

48
Q

Estatinas e risco cardiovascular

A

Baixo risco: estatinas de moderada potência. LDL < 100

Intermediário: idem baixo risco

Alto risco: estatinas de alta potência. LDL < 70

Muito alto risco: estatinas de alta potência. LDL < 50.

49
Q

Classes medicamentosas modificadoras de morbimortalidade na ICFER

A

1 - betabloqueadores cardiosseletivos (metoprolol, carvedilol e bisoprolol)
2 - espironolactona (antagonista do receptor de mineralocorticoide)
3 - iECA/BRA. Em especial o sacubitril/valsartana (inibe a degradação de BNP)
4 - iSGLT2

50
Q

Manejo de síndrome dispéptica + sinais de alarme

A

Endoscopia digestiva alta

51
Q

Vertigem aguda

A

Causas: AVC, neurite vestibular, doença de Meniere, migrânea, AIT, VPPB.

HINTS de padrão central:
1 Reflexo vestíbulo-ocular normal
2 Nistagmo que muda de direção
3 Teste of skew com desalinhamento vertical

INFARCT
1 IN impulse normal
2 FA fast phase alternating
3 RCT refixation (vertical) on cover test

Avaliar ainda acuidade auditiva e ataxia

52
Q

Protocolo RUSH (Rapid Ultrasound for Shock and Hypotension)

A

4 etapas:
1 bomba (4 janelas cardíacas)
2 tanque (veia cava inferior)
3 vazamento de canos (aorta, espaço perihepático, periesplênico e suprapúbico)
4 pulmões bilateral

53
Q

Taquiarritmias

A

1 QRS largo (TV) ou estreito (TSV)
2 Critérios de instabilidade (dor torácica, hipotensão, dispneia, RNC)
3 Tempo de evolução

54
Q

Manejo de encefalopatia hepática (hiperamonemia)

A

Complicação mais frequente da cirrose hepática

Classificação de West-Haven

Fatores desencadeantes: BZD, álcool, constipação, ingestão excessiva de proteína, sangramento de TGI, hipocalemia, desidratação, shunt portossistêmico, CHC primário.

Tratamento: lactulose (e rifamixina)

55
Q

Manejo de hipertensão arterial resistente

A

3 primeiras classes de drogas em dose máxima sem controle de PA

Manejo: investigar causas secundárias e associar espironolactona.

56
Q

Marcos básicos do crescimento uterino

A

12 semanas - altura da sínfise
20 semanas - altura da cicatriz umbilical
30 semanas - altura igual à idade gestacional

57
Q

Causas de altura uterina maior que a idade gestacional correspondente

A

Erro de datação da gravidez

Polidrâmnio (DMG, malformações fetais (atresia esofágica))

Gestação múltipla

Feto GIG

58
Q

Avaliação clínica da bacia obstétrica

A

Pelvimetria e pelvigrafia

Pelvimetria externa: diâmetro bituberoso. Deve ser maior que 10,5-11 cm.

Pelvimetria interna: conjugata diagonalis - 1,5 cm = conjugata vera obstétrica (promontório à parte posterior do púbis). Conjugata vera obstétrica deve ser maior que 10,5 cm (a conj. diagonalis maior que 12 cm).

Pelvigrafia externa: avaliação do ângulo subpúbico. Deve ser maior que 90º.

Pelvigrafia interna: diâmetro biespinhosas (espinhas isquiáticas)

59
Q

Tipos de bacia

A

Ginecoide: arredondada com diâmetro anterossuperior intermediário, ângulo subpubico intermediário, diâmetro bituberoso grande e prognóstico excelente.

Andropoide: elíptica com diâmetro anterossuperior grande, ângulo subpubico estreito, diâmetro bituberoso médio e prognóstico depende de haver insinuação.

Androide: triangular com diâmetro anterossuperior pequeno, ângulo subpubico estreito, diâmetro bituberoso pequeno e prognóstico ruim.

Platipoide: ovalado com diâmetro anterossuperior pequeno, ângulo subpubico grande, diâmetro bituberoso grande e prognóstico bom se não houver distocia na insinuação.

60
Q

Definição, fatores de risco e manejo da distocia de ombro

A

Definição: desprendimento do diâmetro biacromial após 60 segundos do desprendimento cefálico

Fatores de risco: macrossomia, gestação múltipla, trabalho de parto prolongado, gestação prolongada, distócia de ombros em gravidez prévia.

Manejo:

1º manobra de McRoberts (hiperextensão das coxas)

2º manobra de Rubin 1 (pressão suprapúbica)

3º manobra de Gaskiné (4 apoios)

4º posição de início de corrida

Manobras internas (falha das manobras anteriores)

5º manobras de Rubin 2 e Woods: tentativas de rotação do bebê pela escápula para apresentação no sentido oblíquo.

6º Jacquemier: rotação no sentido inverso

7º fratura de clavículas fetais ou cesariana ou manobra de Zavanelli (recolocar cabeça fetal dentro útero e converter para cesárea)

61
Q

Diagnóstico de DMG

A

Glicemia de jejum < 92: realizar TTOG entre 24 e 28 semanas (2º tri) para continuar rastreio para DMG

Glicemia de jejum entre 92 e 125: DMG confirmado.

Glicemia de jejum > 125. Overt diabetes (diabetes prévia à gestação).

62
Q

Semiologia mamária

A

Inspeção estática: paciente sentada com os braços para baixo

Inspeção dinâmica: paciente sentada elevando os braços, contraindo o peitoral ao colocar mãos sobre cinturas ou apertar uma mão contra a outra

Palpação 1: com a paciente sentada ainda realizar palpação de cadeias ganglionares cervicais e supraclaviculares

Palpação 2: paciente deitada em decúbito dorsal com os braços elevados palpar os 4 quadrantes laterais e o quadrante central (retroareolar)

63
Q

Diagnóstico e manejo da vaginose bacteriana

A

Quadro clínico: odor vaginal fétido com piora após relação sexual sem disúria e sem dispareunia (não há inflamação), com corrimento de coloração branco-acinzentado.

Diagnóstico (critérios de Amsel - presença de 3 dos 4):

1 - corrimento branco-acinzentado, fino, homogêneo
2 - pH > 4,5
3 - Teste das aminas (whiff test) positivo: volatilização de odor fétido após instilação de KOH 10%
4 - Presença de “clue cells” - células epiteliais recobertas por cocobacilos GRAM variáveis na bacterioscopia

Tratamento: metronidazol ou clindamicina intravaginais por 5 a 7 dias ou metronidazol 500 mg de 12 em 12 horas por 7 dias.

64
Q

Vacinação na gestação

A

Vacinas contraindicadas: sarampo, caxumba, rubéola, varicela e HPV (vírus vivo atenuado)

Vacinas indicadas: dTpa a partir da 20ª semana, influenza a qualquer momento da gestação, hepatite B se não houver imunização prévia e COVID-19.

Particularidades da dTpa:

1 Se vacinação com pelos 2 ou 3 doses prévias: 1 dose de dTpa a partir de 20 semanas

2 Vacinação prévia com 1 dose: dTpa a partir de 20 semanas e outra dose após 30 dias

3 Não vacinadas ou histórico vacinal desconhecido: dTpa a partir de 20 semanas e doses subsequentes com 30 dias de intervalo

65
Q

Diagnóstico e idade de resolução de gestações gemelares

A

Toda gestação dizigótica (2 óvulos : 2 espermatozoides) será dicoriônica (2 placentas).

70% das gestações monozigóticas (1 óvulo : 1 espermatozoide) serão monocoriônicas (1 placenta) e diamnióticas (2 cavidades amnióticas). 29% serão dicoriônicas e diamnióticas e 1% serão monocoriônicas e monoamnióticas

Diagnóstico:

USG de primeiro trimestre: datação, rastreamento de aneuploidias e avaliação de corionicidade.

Sinal do Lambda: dicoriônica

Sinal do “T”: monocoriônica

Após 14 semanas de gestação, confirmar corionicidade por diferença de genitália, sinal do lambda ou implantações placentárias diferentes.

Idade gestacional para o parto:

Dicoriônicas diamnióticas: 37 a 38 semanas
Monocoriônicas diamnióticas: 36 semanas
Monocoriônicas monoamnióticas: 32 a 34 semanas

66
Q

Diagnóstico das síndromes hipertensivas gestacionais

A

1 Hipertensão gestacional: HAS na 2ª metade da gestação

2 Hipertensão arterial crônica: HAS prévia a 20ª semana de gestação

3 Doença hipertensiva específica da gestação (DHEG) ou pré-eclâmpsia: HAS > 140/90 com proteinúria significativa (> 300 mg/24h).

4 DHEG superajuntada: a partir da 20ª semana aparece proteinúria associada a HAS prévia

Manejo: controle pressórico (PA < 140/90) ainda no primeiro trimestre das gestantes com PAD > 90. Se iniciado tratamento no fim do segundo trimestre reduzir PA em 20 a 30% dos valores iniciais.

67
Q

Periodicidade de exames ultrassonográficos nas gestações gemelares

A

1º trimestre: datação da gravidez, determinação de corionicidade, morfológico de 1º trimestre e avaliação de risco de cromossomopatias

2º trimestre:
Morfológico de 2º trimestre (18 a 22 semanas)
Medida do colo uterino por USTV (20 a 24 semanas)
Avaliação do crescimento fetal

Ecocardiografia fetal se FR maternos ou fetais

3º trimestre: avaliação de crescimento fetal, ILA e dopplervelocimetria materno-fetal

Realizada a cada 2 semanas nas monocoriônicas e a cada 4 semanas nas dicoriônicas

*Fatores de risco maternos: HAS, DM, HF+ para cardiopatia congênita, LES, s. de Sjogren e infecções maternas

*Fatores de risco fetais: suspeita a USG, malformações associadas, aneuploidias, hidropisia e gestação monocoriônica

Por lei, em tese, a ecocardiografia fetal deveria ser oferecida a todas as gestantes.

68
Q

Manejo da RPMO > 24 semanas

A

1 Internação + labs + pesquisa para S. agalactiae por swab anal e vaginal + cardiotocografia diária

2 Corticoterapia

3 Ampicilina por 48h

4 Sulfato de magnésio se < 32 semanas

5 Interromper antes de 34 semanas se: infecção materna (corioamnionite) ou fetal, alteração de vitalidade fetal ou trabalho de parto

6 Iniciar profilaxia com ampicilina no trabalho de parto de cultura positiva para S. agalactiae

7 Na USP, aguardar até 36 semanas se possível

69
Q

Diagnóstico de RPMO

A

1 Visualização de saída de líquido pelo orifício do colo uterino

2 Cristalização do muco cervical

3 pH por fita (fenol vermelho)

4 Redução do ILA na USG

5 Testes imunocromáticos: amnisure

70
Q

Diagnóstico de corioamnionite

A

Febre materna ou 2 ou mais critérios:

Taquicardia materna ou fetal

Leucocitose

Elevação de PCR

Ausência de movimentos respiratórios fetais no perfil biofísico fetal

Útero irritável

71
Q

Diagnóstico e manejo de sarcoma de partes moles

A

Diagnóstico: massa > 5 cm, profunda, crescimento progressivo, consistência fibrosa ou pétrea, recorrência após ressecção.

Diagnóstico diferencial com linfomas e neoplasias testiculares.

Manejo:

Estadiamento com TC de tórax (1º) e abdome após. RM é o exame de escolha

Biópsia com agulha grossa (trucut). Se não for possível, biópsia incisional com ressecção de cicatriz na ressecção com margens.

QT/RT para casos graves

72
Q

Manejo de infecções associadas a cateter

A

1º Coleta de hemoculturas de cateter periférico e central, com confrimação se resultado positivo em ambos com cateter central positivando primeiro

2º Retirar cateteres centrais de curta permanência em todos os casos

3º Retirar cateteres de longa permanência se choque séptico, infecção por S. aureus, fungos, organismo multiR, recorrência pelo mesmo organismo e tunelite

4º Se estabilidade, iniciar ATBterapia após culturas.

73
Q

Achados tomográficos associados a isquemia mesentérica não oclusiva

A

Pneumatose intestinal e aeroportia

Pneumobilia tende a ser mais central enquanto aeroportia é mais difusa e periférica.

A isquemia mesentérica não oclusiva sempre deve ser considerada em apcientes de UTI com hipoperfusão de órgãos e uso de DVA

74
Q

ATBterapia na colecistectomia

A

Uso profilático durante cirurgia (até 1 hora da incisão), reservando o uso terapêutico para casos de colecistite aguda com empiema, perfuração ou abscesso.

75
Q

Diagnóstico e manejo da colecistite aguda alitiásica

A

Quadro clínico: paciente de UTI com sinais de hipoperfusão e hipofluxo com febre, leucocitose, elevação de transaminases e provas inflamatórias.

Imagem: vesícula biliar distendida, com paredes espessadas à TC, sem evidência de cálculos.

Manejo: colecistostomia para tirar o paciente da urgência com colecistectomia eletiva tardiamente.

76
Q

Deficiências de micronutrientes e cirurgia bariátrica

A

Vitamina D: hiperparatireoidismo secundário com desmineralização óssea. Deficiência com reposição de 50.000 UI/semana. Profilaxia 3000 UI/dia.

Vitamina B12: anemia megaloblástica + neuropatia periférica. Deficiência com reposição de 1000 mcg/dia. Profilaxia com 1000 mcg/mês preferencialmente IM.

Vitamina B9: anemia megaloblástica. Deficiência com reposição de 1000 mcg/dia. Profilaxia com 400-800 mcg/dia por via oral.

Ferro: anemia hipocrômica e microcítica, mais comum no bypass, associada a queilite angular, coiloníquia. Deficiência com reposição de 150-300 mg/dia. Profilaxia com 18 mg/dia por via oral. Podendo ser feito parenteral semanal.

Vitamina B1: encefalopatia de Wernicke (ataxia + oftalmoplegia + confusão mental). Deficiência com reposição de 300 mg/dia. Profilaxia com 12 mg/dia por via oral.

Vitamina A: cegueira noturna, manchas de Bitot, hiperqueratinização da pele. Deficiência com reposição de 25.000 UI/dia. Profilaxia 5000 UI/dia.

77
Q

Diagnóstico e manejo do cisto pilonidal

A

Diagnóstico clínico, com presença de cisto com episódios intermitentes de dor e abaulamento, na fenda interglútea. Pode apresentar sinais flogísticos ou mesmo flutuação (cisto abscedado).

Tratamento: excisão cirúrgica do cisto fora do período inflamatório agudo.

Cisto abscedado: drenagem aberta e ampla da coleção e antibioticoterapia se presença de celulite associada.

78
Q

Diagnóstico e manejo da pancreatite crônica

A

Quadro clínico: etilista com dor abdominal crônica associada a esteatorreia e perda ponderal.

Imagem: TC de abdome com pâncreas de dimensões reduzidas e múltiplas calcificações.

Tratamento clínico: dieta + suporte nutricional + tratamento da insuficiência pancreática + controle de dor.

Tratamento cirúrgico:
1.) Dilatação ductal > 7 mm: pancreatojejunostomia latero-lateral

2.) Dilatação ductal < 7 mm: gastroduodenopancreatectomia ou pancreatectomia distal (cirurgia de Berger)

79
Q

Tratamento de CEC e CBC

A

Excisão da lesão com margens com 10 mm livres. RT se metástase ou cirurgia impeditiva.

Cirurgia de Mohs mais indicada para tumores < 2 cm.

80
Q

Anestésicos locais

A

Lidocaína com vaso: dose tóxica de 7-10 mg/kg, não utilizar em extremidades.

Lidocaína sem vaso: dose tóxica de 3 a 5 mg/kg.

81
Q

Tumor papilífero de tireoide

A

Revisar

82
Q

Diferença de “intenção de tratar (ITT)” e “ensaio por protocolo (PP)”

A

Intenção de tratar: paciente randomizado será mantido no grupo original mesmo que ocorram desvios (interrupção de tratamento, início de tratamento, etc). Tende a subestimar o efeito do tratamento, mas evita a perda do efeito da randomização.

Ensaio por protocolo: serão inseridos no cálculo apenas pacientes que cumpriram ao programado no protocolo, tendendo a superestimar o efeito do tratamento e perdendo o efeito da randomização.

83
Q

Intervalo de confiança e significância estatística

A

Quando intervalo de confiança inclui o número 1 não há significância estatística

84
Q

3 pilares dos determinantes sociais de saúde

A

Evidências científicas

Intersetorialidade

Participação social

85
Q

Estratos dos determinantes sociais de saúde de Dalgren e Whitehead

A

Fatores individuais: idade, sexo e fatores hereditários

Redes sociais e comunitárias

Condições de vida e trabalho: produção agrícola, educação, ambiente de trabalho, desemprego, água e esgoto, serviços sociais de saúde e habitação.

Condições socioeconômicas, culturais e ambientais gerais.

86
Q

Rede de assistência a saúde (RAS): urgência e emergência

A

Diretrizes da UPA 24h

1 Funcionamento ininterrupto

2 Equipe assistencial multiprofissional

3 Acolhimento

4 Classificar risco

87
Q

Dimensões da vulnerabilidade

A

Individual: aspectos individuais comportamentais, biológicos e afetivos que determinam desfechos adversos em saúde

Social: aspectos culturais, sociais e econômicos que determinam oportunidades de acesso a bens e serviços

Programática: recursos sociais necessários a proteção do indivíduo

88
Q

Indicações e contraindicações da laqueadura tubária

A

Mudanças da lei 14.443/2022:

1 Não é mais necessário consentimento do cônjuge

2 Idade mínima de 21 anos

3 Não precisa mais de dois filhos vivos

4 Prazo mínimo de 60 dias entre manifestação de vontade e realização de esterilização cirúrgica

5 Permissão para esterilização cirúrgica durante o parto desde que obedeça a regra 4.

89
Q

Componentes do ReSOAP

A

Subjetivo: experiência da doença vivida pela pessoa

Objetivo: dados positivos de exame físico ou exames complementares

Avaliação: hipótese diagnóstica

Plano: planos diagnósticos, planos terapêuticos, planos de seguimento, planos de educação em saúde

90
Q

Situações em que o sigilo médico-paciente deve ser interrompido durante consulta com adolescentes

A

1 Presença de qualquer tipo de violência

2 Uso escalonado de drogas/sinais de dependência química

3 Autoagressão/ideação suicida/fuga de casa/tendência homicida

4 Gravidez/abortamento

5 Sorologia positiva de HIV (familiares e parcerias)

6 Não adesão a tratamentos, deixando o adolescente em risco

7 Diagnóstico de doenças graves e transtornos do campo mental

91
Q

Níveis de atenção à saúde Leavell e Clark

A

Primário: proteção específica e promoção de saúde

Secundário: rastreamento, diagnóstico e tratamento

Terciário: reabilitação

Quartenário: prevenção a iatrogenias

92
Q

Fases da resposta sexual e disfunção sexual

A

Desejo -> excitação -> platô -> orgasmo -> resolução

Disfunção sexual: presença de disfunção em uma ou mais fases da resposta sexual por pelo menos 6 meses

93
Q

Critérios de Bradford-Hill

A

1 força da associação
2 consistência de diferentes estudos
3 especificidade
4 precedência temporal
5 gradiente biológico
6 plausibilidade biológica
7 coerência com outra conhecimento biológico
8 experiência
9 analogia

94
Q

Diagnóstico e manejo da hanseníase

A

Diagnóstico (um ou mais dos seguintes):

Lesões ou áreas da pele com alteração de sensibilidade térmica, dolorosa ou tátil

Espessamento de nervo periférico

Presença de M. leprae na baciloscopia de esfregaço intradérmico ou na biópsia de pele

Classificação da OMS:

Paucibacilar: 1 a 5 lesões cutâneas e baciloscopia negativa

Multibacilar: 5 ou mais lesões cutâneas ou baciloscopia positiva

Classificação de Madri:

Tuberculoide: paucibacilar, comprometimento cutâneo com lesões eritematosas de bordos bem delimitados e área hipocrômica/atrófica central com padrão de multineuropatia (assimétrico).

Virchowiana: multibacilar, com infiltração de áreas cutâneas difusas em face e membros, com comprometimento de linfonodos, baço, fígado, testículos e medula óssea.

Dimorfa: características mistas com lesões foveolares com bordos bem definidos, infiltradas e espraiadas, com comprometimento neurológico assimétrico.

Indeterminada: lesões hipocrômcias com alteração de sensibilidade sem comprometimento de nervos (forma inicial)

95
Q

Investigação e manejo de contatos

A

Definição de contatos: toda e qualquer pessoa que resida ou tenha residido com o doente com hanseníase nos últimos 5 anos anteriores ao diagnóstico.

Manejo de contatos: avaliação dermatológica e neurológica 1x/ano por pelo menos 5 anos de todos os contatos domiciliares e sociais.

Oferecer imunoprofilaxia aos contactuantes maiores de 1 ano de idade não vacinados.

Demais pacientes devem ser orientados a automonitoramento.

96
Q

Atresia esofágica: manifestações clínicas, síndrome associada, diagnóstico e tratamento.

A

Manifestações clínicas: polidrâmnio, estômago pequeno ou ausente, presença de bolsa esofágica proximal dilatada, distensão de hipofaringe e sialorreia importante.

Síndrome associada: VACTERL (malformações vertebrais, anorretais, cardíacas, fístula traqueoesofágica, atresia de esôfago, malformações de rins e vias urinárias e malformações de membros.

Diagnóstico: clínico e radiológico. Suspeitado em RNs com sialorreia importante. Realiza-se passagem de SNG para evitar pneumonia aspirativa.

Tratamento cirúrgico sempre.

97
Q

Hipocalcemia neonatal: fatores de risco, manifestações clínicas e tratamento

A

Fatores de risco: primeiras 72h de vida, RNPT, asfixia perinatal e filhos de mães diabéticas mal controladas.

Manifestações clínicas: apneia, tremores, irritabilidade, hiperreflexia, clônus e crises convulsivas.

Tratamento com reposição de cálcio podendo ser via oral em casos leves. Hipocalcemia persistente deve levar a pensar e hipomagnesemia associada, com mesmas manifestações clínicas da hipocalcemia.

98
Q

Sífilis congênita: manifestações clínicas e manejo

A

Manifestações clínicas: hepatoesplenomegalia, petéquias e icterícia (inespecíficos). Rinorreia sifilítica, exantema maculopapular, exantema vesicular, presneça de condilomas, pseudoparalisia de Parrot, citopenias, hiperproteinorraquia > 150 mg/dL, hipercelularidade liquórica > 26 cels/mm3 e periostite nas radiografias.

Manejo:

Verificar se mãe foi adequadamente tratada na gestação com a primeira dose de penicilina benzatina realizada pelo menos 4 semanas antes do parto e realizar teste não treponêmico de mãe e neonato.

Se gestante não adequadamente tratada ou RN com VDRL com duas diluições maior que a mãe ou exame físico aletrado com VDRL reagente deve-se realizar hemograma, líquor e RX de ossos longos. Se neurossífilis, realizar penicilina cristalina IV por 10 dias. Se não houver neurossífilis, realizar penicilina procaína IM ou cristalina por 10 dias.

Se mãe adequadamente tratada com VDRL de RN inferior a duas titulações acima da mãe com exame físico normal não há necessidade de tratamento imediato, devendo haver seguimento até 2 anos de idade.

Se exame físico alterado sem VDRl reagente, deve-se realizar invetsigação de outras STORCH’s.

99
Q

Avaliação e manejo de diarreia aguda e desidratação grave

A

Na vigência de sinais de gravidade: comatoso, hipotônico, letárgico, incapacidade de ingerir líquidos, pulso fraco ou ausente ou perda > 10% do peso. Realizar plano C com expansão EV de soro fisiológico 30 ml/kg em 30 minutos ou 1 hora (< 1 ano).

Se continuar desidratado, seguir coms egunda expansão com soro fisiológico 70 ml/kg em 5 horas se < 1 ano ou em 2,5h se > 1 ano.

Quando paciente conseguir ingerir por boca, iniciar soro de reidratação oral.

100
Q

Manejo de hipernatremia

A

Calcular o déficit de água

Reduzir sódio de 10 a 12 mEq/L/dia.

Nos casos de Na > 170 mEq/L oferecer água livre em 48h por via parenteral.

Se Na < 170 mEq/L corrigir a natremia em 48-72 horas, preferencialmente por via enteral.

101
Q

Manejo do estado de mal epiléptico

A

1.) Painel metabólico com glicemia + EEG + RM + LCR se febre

2.) BZD (midazolam ou diazepam) até 2 doses com intervalo de 5 minutos entre elas. No RN a primeira linha é o fenobarbital

Nunca faz diazepam IM!!!!!!

Nunca faz diazepam IM!!!!!!

Nunca faz diazepam IM!!!!!!

3.) Fenitoina, valproato ou levetiracetam infundidos em 15 a 20 minutos. Segunda linha é o fenobarbital

4.) UTI + EEG contínuo + IOT (EME refratário)

Anestésico endovenoso contínuo e mantida por 24-48h com dose guiada por EEG contínuo: midazolam, propofol, tiopental ou quetamina.

102
Q

Diagnóstico e manejo da sepse em pediatria

A

Diagnóstico pelo escore de Phoenix, que consiste em quadro infeccioso + acometimento dos principais sistemas afetados: respiratório, cardiovascular, neurológico e coagulação.

Manejo: expansão volêmica com alíquotas de 20 ml/kg de solução cristaloide. Considerar DVA precoce se manutenção de instabilidade. ATBterapia em até 1 hora no choque séptico (disfunção cardiovascular) e em 3 horas nos demais casos.

103
Q

Manejo da crise convulsiva febril

A

CCF é caracterizada por ter:

1 duração < 15 minutos

2 sem alterações neurológicas

3 crise tônico-clônica generalizada

4 ausência de recorrência durante a mesma doença febril.

É um diagnóstico de exclusão, no entanto, propedêutica armada deve ser utilizada apenas em casos atípicos.

Fatores de risco de recorrência:

1 idade menor que 18 meses

2 ocorrência da crise antes de 1 hora do início da febre

3 HF+ em aprente de primeiro grau

4 ocorrência com febre < 40ºC

104
Q

Manejo de febre na faixa pediátrica

A

1 Métodos físicos só são recomendados se temperatura > 40ºC

2 A realização de antitérmicos só deve ser feita quando a febre está associada a desconforto evidente

3 Não está recomendado uso de paracetamol/dipirona/ibuprofeno alternados, pois aumenta o risco de superdosagem.

4 Não está recomendado uso profilático de antitérmico profilático à vacinação. A exceção à regra é somente para a vacina meningoB.

105
Q

Marcos do desenvolvimento puberal clássicos nas meninas

A

1 Primeiro sinal da puberdade é o aparecimento de broto mamário (M2).

2 O pico da velocidade de crescimento ocorre em M3 (presença de mama ao redor da aréola).

3 A menarca ocorre cerca de 2 anos após a telarca

4 A sequência de eventos do desenvolvimento puberal é:

telarca -> pubarca -> estirão -> menarca

5 Puberdade feminina se inicia entre 8 e 13 anos

106
Q

Marcos do desenvolvimento puberal clássicos nos meninos

A

1 Puberdade masculina se inicia entre 9 e 14 anos

2 Primeiro sinal da puberdade é o aumento de volume testicular > 4 ml ou 2,5 cm de comprimeiro (G2).

3 A velocidade máxima do crescimento ocorre em G4 (pênis cresce em espessura e maior destaque da glande).

4 G3 é o crescimento do compriemnto do pênis e escurecimento do testículo

107
Q

Calendário vacinal do adolescente

A

HPV: tanto meninas quanto meninos iniciam o esquema entre 9 e 14 anos, 2 doses com intervalo de 6 meses entre elas.

Meningo ACWY: indicada entre 11 e 12 anos de idade, dose única.

Tríplice viral: 2 doses com 1 mês de intervalo.

Febre amarela: se dose antes do 5 anos de idade, realizar segunda dose. Se após 5 anos, manter dose única.

Hepatite B: 3 doses com 30 dias de diferença da primeira para a segunda e 6 meses da terceira para a primeira.

dT: 3 doses com 30 dias de intervalo entre cada uma.

108
Q

Diagnóstico diferencial de lesões cutâneas induzidas por fungos

A

Candidíase: lesões crônicas em placas eritematosas com bordos bem delimitados e lesões satélites, com achado de leveduras e pseudohifas em raspado da lesão.

Pitiríase versicolor: lesões irregulares com camada de escama fina que podem variar de cor conforme tom de pele. Fluorescem quando expostas a lâmpada de Wood.

Tinea nigra: mácula solitária, irregular, pigmentada nas palmas das mãos ou solas dos pés. Diagnóstico diferencial com melanoma.

Dermatofitoses: manchas eritemato-descamativas que se expandem centripetamente com área de clareamento central.

109
Q

Reconhecimento de padrões de POCUS no pulmão

A

Lembrar que linhas A com deslizamento pleural indicam padrão de aeração normal.

A presença de linhas B mesmo na ausência de deslizamento pleural indica edema pulmonar ou pneumonia.

A ausência de deslizamento pleurals em ondas B com presença de lung point confirmam a presença de pneumotórax.

110
Q

Questão de POCUS

A

Sepse com administração de fluido e veia cava distendida no POCUS com presença de linhas B bilaterais indicando congestõa. Na falha ou intolerância à administração de fluidos, iniciar DVA.

111
Q

Contraindicações ao uso de succinilcolina:

A

Miopatias hereditárias, queimaduras, lesão por esmagamento, imobilização corporal prolongada, rabdomiólise.

112
Q

Análise de gasometria

A

PCO2 esperado = 1,5 x HCO3 + 8 (acidose metabólica)

PCO2 esperado = 0,7 x HCO3 + 21 (alcalose metabólica)

HCO3 esperado = 24 + (PCO2 - 40) / 10 (acidose respiratória)

HCO3 esperado = 24 - (40 - PCO2 / 5) (alcalose respiratória)

Ânion-gap: Na - HO3 - Cl (referência 12)

Ânion-gap corrigido pela albumina = AG medido + 2,5 (4 - albumina sérica)

GAP osmolar = osmolaridade medida - osmolaridade estimada (2 Na + U/6 + gli/18)

DELTA-DELTA = AG paciente - 10 / 24 - HCO3 paciente

Ânion-gap urinário: Na u + K u - Cl u. Se positivo a perda é renal (ATR). Se é negativa é TGI.

113
Q

Avaliação do paciente em COMA

A

Consciência (nível de consciência): vigil, sonolento (contato fugaz com examinador após estímulo verbal), torporoso (contato fugaz com examinador após estímulo doloroso) e coma (não responde a estímulo nenhum)

Olhos (pupila, reflexo oculocefálico, reflexo oculovestibular, reflexo corneopalpebral)

Pupila:

Pequena e fotorreagente: tálamo e ponte (lesão de vias simpáticas)

Médio-fixa: porção ventral do mesencéfalo

Pupila grande: porção posterior mesencefálica, hérnia de uncus, botulismo, intoxicações

Reflexo oculocefálico ausente: lesão destrutiva de tronco ou intoxicação por barbitúrico.

Reflexo oculovestibular:

Água fria: fase rápida do nistagmo contralateral a onde foi instilada

Água quente: fase rápida do nsitagmo ipsilateral a onde foi instilada

Motricidade

Decorticação: lesão acima do tronco ou em sua parte superior

Decerebração: lesão abaixo do núcleo rubro mesencefálico

Ar (padrão ventilatório)

Cheynes Stokes: lesão encefálica difusa ou hérnia transtentorial

Biot (respiração atáxica): HIC e elsão bulbar

114
Q

Protocolo ME

A

2 exames clínicos com 1 hora de diferença (> 24 meses) confirmando coma não perceptivo com ausência de reatividade supraespinhal

Reflexo fotomotor, oculocefálico, oculovestibular, corneopalpebral, reflexo de tosse.

1 Teste de apneia

1 exame complementar (DTC, EEG, angiografia cerebral)

115
Q

Doença de Parkinson

A

Tríade clássica: rigidez, bradicinesia e instabilidade postural

Sintomas não motores: disfunções cognitivas, disautonomia, distúrbios do sono, sintomas de humor e sintomas psicóticos (mais tardios, podendo atingir 20% dos pacientes)

116
Q
A