UNIFESP 2024 Flashcards

1
Q

Manejo de aneurisma de aorta abdominal

A

Indicações de abordagem cirúrgica:

1 Aneurismas saculares. Diferente dos fusiformes ateroscleróticos, estão associados a vasculites e têm maior propensão à ruptura.

2 Aneurismas > 5,5 cm em homens e > 5 cm em mulheres

3 Aneurismas com crescimento > 1 cm em 1 ano ou 0,5 cm em 6 meses

4 Aneurismas sintomáticos na urgência: dolorosos, embolizantes e rotos (abdome agudo hemorrágico)

Rastreio indicado para homens > 65 anos com seguimento de USG +. Semestral se inferior a 5,5 e semestral se próximo ao valor.

Tipos de abordagem: endovascular versus aberto

Aberto: ideal para pacientes jovens sem múltiplas comorbidades, vigência de instabilidade por rotura de aneurisma ou sem possibilidade de reparo endovascular. Apresenta maior mortalidade e maior risco de hérnia incisional. Seguimento pode ser feito com USG e apresenta menor taxa de recidiva.

Endovascular: ideal para idosos com múltiplas comorbidades, menor mortalidade, maior taxa de recidiva, com endoleak e necessidade de realização de angioTC de abdome anual.

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2
Q

Padrões capnográficos

A

Situações de diminuição da perfusão do parênquima pulmonar, como hipotensão e hiperinsuflação do pneumoperitônio tendem a gerar decrescimento das curvas capnográficos sem no entanto alterar sua formologia. Broncoespasmo e obstruções geram padrão de barbatana. Recuperação de BNM e deslocamento tende a gerar irregularidades na morfologia da capnografia.

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3
Q

Indicações e efeitos colaterais de sedativos

A

Midazolam: efeito hipotensor e meia-vida longa

Propofol: efeito hipotensor e meia-vida curta

Etomidato: sem efeito hipotensor e sem taquicardia ou hipertensão. Ideal para indução em cardiopatas. Diminui limiar convulsivo e suprime adrenal.

Cetamina: broncodilatação, taquicardia e hipertensão (cuidado em cardiopatas e HIC). Apresenta efeito analgésico. Usado na sequência atrasada de intubação.

Lidocaína/fentanil: analgésicos e simpatolíticos. Utilizados em dissecção aórtica e hipertensão intracraniana.

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4
Q

Tratamento inicial de queimadura de segundo grau

A

1 ABCDE do trauma para avaliar necessidade de intubação como lesão de via aérea (estridor, rouquidão, queimadura de face) ou SCQ > 50%.

2 Exposição do paciente e monitorização

3 Limpeza abundante em água corrente ou soro fisiológico por 20 minutos

4 Cobertura inicial com curativo estéril

5 Optimizar analgesia e atualização vacinal

6 Cálculo de SCQ pela regra de Wallace: 2 x SCQ de 2º e 3º grau x peso em 24 horas, sendo 50% do volume infundido nas primeiras 8 horas.

Pomadas não são utilizadas no atendimento inicial ao trauma.

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5
Q

Cirurgia de plástica: linhas de Langer

A

Conhecer o homúnculo de Langer e as linhas de tensão da pele para realização uma incisão com menor tração ao fechar.

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6
Q

Medicações que devem ser mantidas no pós-operatório de pacientes submetidos a revascularização miocárdica

A

1 Não há recomendação de dupla antiagregação plaquetária. Só manter AAS.

2 Não há evidência de anticoagulação profilática ou uso de diuréticos

3 Devem ser mantidos iECA se usados previamente

4 Betabloqueadores estão indicados para evitar fibrilação atrial pós-operatória

5 Manter estatinas pelo alto risco cardiovascular visando LDL < 100 mg/dL

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7
Q

Critérios de Tokyo para colangite aguda

A

Tríade de Charcot: dor em hipocôndrio direito, icterícia e febre
Pêntade de Reynolds: tríade de Charcot + hipotensão + RNC

Colangite grave (grau 3): pelo menos uma disfunção orgânica (hipotensão com necessidade de DVA, RNC, relação P/F < 300, IRA e plaquetopenia

Colangite moderada (grau 2): 2 ou mais dos seguintes critérios: leuco > 12k ou < 5k, febre > 39ºC, idade > 75 anos, bilirrubina total > 5 ou hipoalbuminemia.

Colangite leve: sem critérios de gravidade

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8
Q

Trauma de tórax

A

1 Pneumotórax hipertensivo: drenagem torácica no 5 º EIC

2 Pneumotórax aberto: curativo de 3 pontas + drenagem torácica

3 Hemotórax maciço: 1500 ml de sangue em cavidade pleural ou débito de 200 ml/h em 2 a 4 horas: toracotomia de urgência.

4 Lesões traqueobrônquicas centrais: drenagem de tórax + intubação seletiva + cirurgia (se estável TC de tórax)

5 Tamponamento cardíaco: toracotomia anterolateral esquerda ou drenagem por janela subxifoideana

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9
Q

HPB e LUTS

A

70% das neoplasias de próstata tende a ser periférica

A HPB apresenta sintomas irritativos (urgência e incontinência) e de esvazimento (jato fraco, esforço miccional, gotejamento final)

Propedêutica básica: escore IPSS, toque retal, exame de urina, PSA, imagem da próstata.

Fluxometria reservada a pacientes com suspeita de bexiga neurogênica, hidronefrose bilateral, tratamento sem sucesso, resíduo pós-miccional > 300, volume urina < 150 ml.

Tratamento de pacientes com sintomas moderados a graves devem ser inicialmente alfa-bloqueadores e inibidores da 5-alfa-redutase (finasterida, dutasterida) como 2ª linha.

Se próstata > 40g, combinar ambas medicações.

Uso de antimuscarínicos (oxibutinina, solifenacina) são utilizados para pacientes com sintomas predominantes de armazenamento.

Indicações de tratamento cirúrgico:

1 Refratariedade
2 RUA refratária a SVD por 2 semanas
3 Cálculos vesicais
4 Hidronefrose ou IRA pós-renal
5 ITU de repetição

Tratamento cirúrgico com RTU. Se próstata > 80 ml realizar enucleação ou PTV.

Complicações: sangramento, síndrome pós-prostatectomia (intoxicação hídrica), estenose uretrais e incontinência urinária temporária.

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10
Q

Pielonefrite aguda

A

Critérios para realização de exames de imagem (TC ou USG):

1 Comprometimento sistêmico grave
2 Manutenção de sintomas > 72h a despeito de ATBterapia apropriada
3 Suspeita de obstrução do trato urinário
4 Sintomas recorrentes dentro de algumas semanas de tratamento

Critérios de internação de pielonefrite:

1 Comprometimento do estado geral
2 Febre alta e persistente
3 Dor refratária
4 Bactérias multirresistentes

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11
Q

Complicações de cirurgia bariátricas

A

Além de complicações clássicas, como infecção de FO, hematoma/seroma, deiscência de parede abdominal, TEP, íleo paralítico e atelectasia.

A deiscência de anastomoses é particularmente preocupante, sendo mais comum no bypass gástrico a deiscência da anastomose gastrojejunal, e após a jejuno-jejunal.

Laparotomia exploradora para correção se peritonite generalizada, quadro séptico grave ou instabilidade hemodinâmica.

Se estabilidade, TC de abdome com contraste oral.

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12
Q

Características clínicas do câncer colorretal pela localização

A

Cólon direito: sangue oculto ans fezes, dor abdominal, anemia, fadiga, massa palpável, raramente evolui com obstrução.

Cólon esquerdo: hematoquezia, obstrução intestinal e tenesmo.

Reto: calibre fecal reduzido, osbtrução, tenesmo

Rastreamento aos 45 anos com colonoscopia a cada 10 anos, realizado até os 75 anos.

Estadiamento feito com TC de tórax + TC de abdome e pelve + dosagem de CEA + colonoscopia.

Tratamento padrão: colectomia com margem de 5 cm da lesão primária + retirada de linfonodos (pelo menos 12)

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13
Q

Estadiamento de câncer de pulmão

A

1.) TC de tórax
2.) PET CT com FDG
SUV > 2,5 - realizar biópsia de linfonodo
3.) TC/RNM de crânio se tumor > 2 cm
4.) Mediastinoscopia (padrão-ouro)
5.) VATS

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14
Q

Síndrome de veia cava superior

A

Manifestações clínicas: pletora facial, edema de MMSS, cefaleia, dispneia, tosse, ortopneia, edema de região cervical e facial, telangectasias de parede torácica.

Etiologia: 50% dos casos é neoplasia de pulmão do tipo não pequenas células e linfoma não Hodgkin.

Diagnóstico: TC de tórax

Tratamento: QTX + RTX. Passagem de stent vascular se paciente extremamente sintomático.

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15
Q

Tratamento não operatório no trauma abdominal

A

Indicado em trauma de vísceras parenquimatosas sem instabilidade, peritonite ou outra indicação cirúrgica, com disponibilidade de UTI, centro de imagem, banco de sangue, laboratório, radiointervenção 24h, centro cirúrgico.

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16
Q

Disfunção erétil

A

Fatores de risco: idade avançada, DM2, obesidade, HAS, dislipidemia, tabagismo, sedentarismo e uso de antidepressivos.

Tratamento: inibidores da fosfodiesterase do tipo 5 (PDE5), como sildenafila ou tadafila.

Contraindicação absoluta: associação com nitrato.

17
Q

Manejo intussuscepção intestinal

A

Manifestações clínicas: abdome agudo obstrutivo, fezes em geleia de framboesa, massa palpável em fossa ilíaca direita, sinal de Dance (ausência de estruturas em FID).

USG: sinal do alvo ou sinal do pseudo-rim

Fatores de risco: divertículo de Meckel, linfoma ileal, hamartomas intestinais

Tratamento: hidratação e tratamento não operatório, com redução hidrostática com sonda de Folley.

Após 3 tentativas sem sucesso, perfuração intestinal ou peritonite está recomendada abordagem cirúrgica.

18
Q

Dermátomos e miótomos do braço

A

Miótomos:

C5 flexores do cotovelo
C6 extensores do punho
C7 extensores do cotovelo
C8 flexores dos dedos
T1 abdutores do dedo minimo

Dermátomos:

C5 borda lateral da fossa antecubital
C6 dedo polegar, face lateral do braço
C7 dedo médio
C8 dedo mínimo e face medial do braço
T1 borda medial (ulnar) da fossa antecubital

19
Q

Diagnóstico diferencial de abdome agudo em RN

A

Volvo de sigmoide: malrotação intestinal

Enterocolite necrotizante: prematuros, translocação bacteriana com choque séptico e peritonite

Intussuscepção intestinal: < 2 anos, evacuações em geleia de framboesa

Linfadenite mesentérica: dor em FID, diagnóstico com USG ou TC.

Atresia duodenal: “sinal da dupla bolha, associado a cromossomopatia do 13

Doença de Hirschsprung: megacólon congênito, fezes explsovias após toque retal

Estenose hipertrófica de piloro: ogiva pilórica palpável em epigástrio

Síndrome da rolha meconial: pacientes com fibrose cística, obstrução intestinal associada a atraso na eliminação de mecônio

20
Q

Osteoartrite de quadril

A

Manifestações clínicas: dor em região inguinal ou coxa com piora aos esforços, rigidez articular e limitação funcional em casos mais avançados

RX: redução do espaço articular, esclerose subcondral e osteófitos

Tratamento clínico: fisioterapia, analgésicos e anti-inflamatórios

Tratamento cirúrgico: quadros refratários ao tratamento conservador. Artroplastia de quadril.

21
Q

Síndrome de estresse do cuidador

A

Caracterizada por sobrecarga tempo-dependente, sobrecarga à vida pessoal, sobrecarga física, sobrecarga pessoal e sobrecarga emocional.

Utilizada a Caregiver Burden Scale para avaliar o impacto que a função de cuidador causa nos indivíduos, dado que ela está associada piora de qualidade de vida, violência contra o idoso e institucionalização precoce.

Na lei 12461/2011 e o art 19 do Estatuto do Idoso preconizam notificação de violência contra o idoso.

22
Q

Diagnóstico de manejo da colangite biliar primária

A

Manifestações clínicas: colestase crônica não obstrutiva em mulheres após 4ª década de vida. Cursa com cirrose, assintomática em estágios iniciais.

Fase assintomática: anticorpo anti-mitocôndria positivo. Associada mais frequentemente a síndrome de Sjogren, esclerodermia e síndrome CREST.

Fase sintomática: prurido e fadiga.

Fase tardia: icterícia, hipertensão portal e insuficiência hepática.

Critério diagnóstico (2 de 3 necessários):

1 Elevação persistente de FA

2 AMA ou anticorpo anticomplexo 2 oxoácidodesidrogenase ou FAN com padrão nuclear tipo membrana nuclear ou nuclear pontilhado ou anti-sp100 ou anti-gp120 positivos

Biópsia hepática compatível com CBP

Tratamento: ácido ursodesoxicólico (AUDC).

23
Q

Diagnóstico diferencial de DII

A

Doença de Crohn: acomete qualquer parte do TGI, poupando o reto comumente e comprometendo ânus. Tem aspecto descontínuo e devido ao acometimento transmural provoca fístulas, abscessos, perfuração e estenoses. Na colonoscopia apresenta aspecto de “pedra em calçamento” com áreas de mucosa normal. Na biópsia apresenta lesões descontínuas, granulomas não caseosos, úlceras e fissuras.

RCU: inicia no reto e é ascedente e contínua com acometimento mucoso superficial. Na colonoscopia observa-se aspecto de “lixa molhada”, com demarcação evidente entre mucosa alterada e normal. Biópsia evidencia-se criptite, atrofia da mucosa, abscessos de criptas e infiltrado plasmocitário difuso.

Ambas apresentam padrão de distribuição bimodal.

24
Q

Diagnóstico diferencial de dermatoses de fotossensibilidade

A

1.) Fotodermatoses idiopáticas: imunomediadas, as mais comuns são erupção polimorfa a luz, prurigo actínico, vaciniforme hidroa, dermatite actínica crônica e urticária solar.

2.) Reações fotoalérgicas: dermatite de contato alérgica em que um produto químico ou medicamento ativado por raios UV age como alérgeno e provoca reação eczetamosa.

3.) Porfiria: distúrbio da biossíntese do grupo heme, com fotossensibilidade por agentes endógenos.

4.) Dermatoses fotoexacerbadas: doenças exacerbadas pela exposição ao Sol, como LES e dermatomiosite. Diagnósticos de exclusão frente a fotodermatoses.

25
Q

Esclerose sistêmica

A

Manifestações clínicas: fenômeno da Raynaud, refluxo gastroesofágico e comprometimento pulmonar (doença pulmonar intersticial e hipertensão arterial pulmonar. A forma cutânea está associada a pior prognóstico.

FAN costuma ser positivo em 90% dos casos, seja no padrão centromérico (patognomônico) ou nuclear. Anticorpo antitopoisomerase (anti-Scl 70) é específico e pouco sensível

26
Q

Nocardiose

A

Transmitida pela Nocardia brasiliensis, bacilo GRAM +, aeróbio, álcool-ácido-resistente.

Inoculação cutânea por lesão por gravetos e plantas em decomposição ou por inalação de poeira.

Manifestações clínicas: lesões nodulares dolorosas cutâneas com linfadenopatia adjacente, podendo causar pneumonia e infecção de SNC.

Diagnóstico por identificação da bactéria no tecido.

Tratamento com bactrim.

27
Q

Manejo da DRGE

A

Manifestações clínicas: pirose e regurgitação, com sintomas atípicos, como eructação, dor torácica, tosse, disfonia.

Indicações de EDA: > 40 anos, disfagia, perda de peso, HDA, refratariedade, náusea, história familiar de câncer. Até 60% dos pacientes com DRGE apresentam EDA normal.

Na ausência de indicações de EDA com queixas típicas de DRGE e sem manifestações de alarme iniciar tratamento empírico com iBP por 4 a 8 semanas.

Medidas clínicas: suspender tabagismo, evitar café e chocolate, evitar deitar por 2 horas após alimentação, perda de peso.

A pHmetria é um exame útil nos pacientes com sintomas duvidosos ou sem melhora. Para pacientes com EDA normal ou esofagite grau A, uma pHmetria sem iBP deve ser realizada para confirmar diagnóstico de DRGE.

28
Q

Infecção e colonização por Candida auris

A

1.) Considerada superfungo, com resistência a múltiplos antifúngicos

2.) Disseminação por contato com objetos ou pessoas infectadas, com ocorrência de surtos hospitalares

3.) Pode causar infecção de corrente sanguínea, trato respiratório, urinário, abdominal. Raro acometimentod e SNC.

4.) Tratamento é monoterapia com equinocandinas (micafungina, caspofungina). Considerar transição para anfotericina B lipossomal se não hovuer resposta clínica.

29
Q

Diagnóstico de hipertensão e MAPA

A

SBC: HAS é uma PA > 140/90
AHA: HAS á uma PA > 130/80

Segundo a diretriz americana não existe pré-hipertensão, mas um estágio de PA elevada.

Indicações para realização de MAPA:

1 identificação do fenômeno do avental branco
2 identificação do fenômeno hipertensão mascarada
3 identificação de hipertensão resistente verdadeira e pseudo-hipertensão resistente
4 avaliação de sintomas associados a hipotensão
5 disfunção autonômica

Valores de referência do MAPA:
1 24h: 130/80
2 Vigília: 135/85
3 Sono: 120/70

Consideramos um descenso noturno normal aquele cuja queda varia de 10 a 20%.

30
Q

Tratamento crônico da ICFEr

A

1 iECA ou BRA (aumenta sobrevida)

2 Betabloqueador: bisoprolol, carvedilol e metoprolol (aumentam sobrevida). Tende a piorar sintomas nas primeiras 8 a 12 semanas, não sendo indicado incialmente em pacientes descompensados. Contraindicações: asma grave, hipotensão ou bradicardia.

3 Espironolactona (aumenta sobrevida): deve ser iniciada em pacientes sintomáticos, não estando indicada de rotina.

4 Hidralazina + nitrato (aumenta sobrevida): indicado em apcientes intolerantes a iECA/BRA ou na refratariedade aos tratamentos acima;

5 Ivabradina (aumenta sobrevida): ritmo sinusal com FC > 70 e sintomático a despeito de tratamento optimizado.

6 Sacubitril-valsartana (aumenta sobrevida): pode ser iniciado em pacientes virgens de tratamento ou naqueles que persistem sintomáticos a despeito de uso de iECA/BRA.

7 Inibidores da SGLT2: dapagliflozina e empagliflozina (aumentam sobrevida): seu uso na ICFEr independe de história prévia de DM, estando indicado em pacientes com tratamento optimizado com betabloq + espironolactona + iECA.

8 Diuréticos (não aumentam sobrevida): úteis em pacientes sintomáticos

9 Digitálicos (não aumentam sobrevdia): úteis em pacientes sintomáticos. Intoxicação pode levar a arritmias e sintomas de TGI.

31
Q

Como avaliar taxa de filtração glomerular

A

Com a fórmula CKD-EPi

Não se usa mais Cockcroft-Gault, nem o MDMR.

Creatinina pode ser falseada em pacientes com grandes ou pequenas massas musculares. A cistitatina C é mais precisa para casos duvidosos.

32
Q

Manejo farmacológico da cessação do tabagismo

A

1 Questionário de Tolerância de Fagerstrom. Tratamento medicamentoso já está indicado em paciente com 5 ou mais pontos.

Terapia cognitivo comportamental

+

Adesivo por 10 semanas + goma/pastilhas por 12 semanas

Contraindicações: evento coronariano agudo em período inferior a 2 semanas.

+

Bupropiona: deve ser iniciada 1 semana antes da cessação do tabagismo. Uso por 12 semanas.

Contraindicações: epilepsia, convulsão febril na infância, etilistas em fase de retirada, gestação, amamentação.

ou

Vareniclina: menos efeitos colaterais, mas desde 2020 não está disponível no Brasil.

ou

Nortriptilina: terapia de 2ª linha, indicada por 3 mses, com efeitos colaterais anticolinérgicos.

Contraindicações: IAM, arritmias, insuficiência hepática, psicose e mulheres em amamentação.

33
Q
A