URO-ONCOLOGIA Flashcards

1
Q

Quais são os fatores de risco para câncer de próstata?

A
  1. Parentes de 1° grau. (>2 familiares)
  2. Etnia: Negros
  3. Idade
  4. Prostatite
  5. Mutação genéticas: BRCA 2 (05%)

TABAGISMO NÃO TEM RELAÇÃO

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2
Q

Quem eu devo rastrear o CA de PRÓSTATA?

A

Não tem rastreamento específico, mas pode iniciar investigação nos seguintes casos:

  • PSA > 2,5 ng/ml
  • TOQUE RETAL ALTERADO + PSA normal
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3
Q

Qual a zona da próstata mais afetada pelo CA de PROSTATA?

A
  • Zona Periférica (75%);
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4
Q

Qual a relação entre a Densidade do PSA e o rastreamento?

A

DENSIDADE DO PSA = Valor do PSA dividido pelo VOLUME da próstata.

Se < 0,15 é BOM!

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5
Q

Qual a relação entre a PSA LIVRE/ PSA TOTAL e o rastreamento?

A

Se a relação for:

< 15% : aumenta suspeita de CA
15-25% : duvidosa
> 25% : maior chance de HPB

  • PSA TOTAL > 2 é sugestivo de CA
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6
Q

Qual a relação entre a Velocidade do aumento do PSA e o rastreamento?

A

Se PSA > 0,75 ng/ml ao ano, é sugestivo de benignidade.

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7
Q

Como se da o DIAGNÓSTICO do CA de PROSTÁTA?

  • toque retal e RNM
A

TOQUE
• Normal: T1;
• Nódulo: T2;
• Endurecida: T3;
• Pétrea: T4.

RNM
• Deve ser realizada antes da biópsia e a melhor fase para analisar é a T2.
• Na sequência de Difusão: há restrição da difusão - vai ficar preto.
• Na sequência de perfusão: vai brilhar.

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8
Q

CLASSIFICAÇÃO DE PI-RADS (PRÓSTATA)

  • RNM
A

• 1: muito baixa probabilidade de câncer;
• 2: baixa probabilidade de câncer;

• 3: risco indeterminado de câncer;
• 4: risco moderado de câncer;
• 5: alta probabilidade de câncer;

  • A ressonância não faz parte do rastreamento apenas o diagnóstico e estadiamento.
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9
Q

Quais as modalidades de Bx no CA de próstata?

A

• Sistemática (Randômica): + recente
- US + RNM: retira-se diversos fragmentos.

• Guiada (Cognitiva ou fusão): direcionada pela imagem prévia.

Outra classificação da BX de PROSTATA:
Transretal (US e BX via retal) - maior chance de infecção vs Transperineal (US retal + BX perineal).

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10
Q

Escore de Gleason

A

Se refere ao grau de desorganização das glândulas.

1° Padrão mais frequente 1-5 + 2° Padrão mais frequente 1-5

  • a partir de 3 já é adenoCA
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11
Q

ISUP- CLASSIFICAÇÃO:

A

ISUP: estratificação de risco

• ISUP 1: Gleason ≤ 6;
• ISUP 2: Gleason 3+4 =7
• ISUP 3: Gleason 4+3 =7*
• ISUP 4: Gleason 4+4 = 8
• ISUP 5: Gleason 9 e 10

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12
Q

ESTADIAMENTO T DO CA DE PROSTATA

A

T1a
Achado incidental de tumor em até 5% de tecido ressecado

T1b
Achado incidental de tumor acima de 5% de tecido ressecado

T1c
Tumor identificado em biópsia (por elevação de PSA)

T2
Tumor palpável confinado a próstata

T2a
Nódulo tumoral envolve até a metade de um lobo prostático

T2b
Nódulo tumoral envolve mais da metade de um lobo prostático

T2c
Nódulo tumoral que envolve os dois lobos prostáticos

T3 Extensão extra prostática
T3a Sem invasão das vesículas seminais

T3b Com invasão das vesículas seminais

T4 Invade estruturas adjacentes

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13
Q

Classificação de Risco do TU de Prostata

A

• BAIXO (TEM Q TER TODOS)
Estádio: até T2a
ISUP: 1
PSA: <10

• INTERMEDIÁRIO
Estádio: T2b
ISUP: 2 ou 3
PSA: 10-20

• ALTO
Estádio: T2c ou +
ISUP: 4 ou +
PSA : > 20

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14
Q

Classificação de RISCO INTERMEDIÁRIO para TU de Prostáta

A

INTERMEDIÁRIO

FAVORAVEL
ISUP: 1 ou 2
< 50% do frag. acometido

DESFAVORAVEL
2 ou 3 critérios do Intermediário
ISUP: 3
> 50% do frag acometido

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15
Q

Estadiamento N do TU DE PROSTATA

A

N+ positivo abaixo das iliacas: N1
Acima das ilíacas: M1a

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16
Q

Estadiamento DIAGNOSTICO TU DE PRÓSTATA

A

Se intermediário ou alto risco: solicitar cintilografia OSSEA / TC para todo o corpo.

Alto risco OU reincididiva bioquímica: considerar PET-PSMA

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17
Q

TTO DO CA DE PROSTATA

A

SE LOCALIZADO
- SEM SOBREVIDA > 10-15 anos: Watchful Waiting

  • COM SOBREVIDA > 10-15 anos: analisar Risco

• RISCO BAIXO: Vigilância ativa / Prostatectomia / Radioterapia

• RISCO INTERMEDIÁRIO / ALTO: Prostatectomia / Radioterapia + bloqueio Hormonal

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18
Q

Qual a diferença entre a conduta cirúrgica em comparação com radioterapia em relação ao PSA?

A

CIRURGIA: zera o PSA
RADIOTERAPIA: não zera, nadir > 02 durante o seguimento, deve ser considerado reincidiva bioquímica.

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19
Q

Quais as vantagens e desvantagens da cirurgia?

A

Vantagens
Melhor estadiamento
Margens conhecidas
Seguimento PSA
Evita bloqueio hormonal

Desvantagens
Risco cirúrgico e anestésico
Maior custo imediato
Toxicidade imediata

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20
Q

Quais as vantagens e desvantagens da radioterapia?

A

Vantagens
Adia riscos da cirurgia
Preservação precoce de continência e potência

Desvantagens
Estadiamento inferior
Seguimento PSA
Resgate cirúrgico mais dificil

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21
Q

Conduta para CA de próstata metastatico?

A

• Castração
- Orquiectomia bilateral;
- Farmacológica: agonistas ou antagonistas GNRH
RISCOS: disfunção erétil, aumento do risco cardiovascular e perda de massa óssea.

• Quimioterapia
• Drogas-alvo

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22
Q

Seguimento da PROSTATECTOMIA e da RT por CA DE PROSTATA:

A

Prostatectomia
PSA zerado
PSA > 0,2: reincidiva bioq

Radioterapia
Nadir PSA 1 a 2 anos
PSA 2 pts acima do nadir: reicidiva bioq

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23
Q

Como se da o re-estadiamento do Ca de prostata?

A

Sobrevida > 10-15 anos:

NÃO: Watchful e Waiting

SIM:

Localizada: Cx ou radio de resgate

mtx: Castração ou Terapia Sistêmica

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24
Q

O que é o Urotélio?

A

É uma camada fina de epitelio pseudoestratificado que recobre toda a via coletora indo desde a bexiga até a pelve renal.

Logo abaixo: tecido conectivo e camada muscular.

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25
Q

Quais são os fatores de risco para câncer de bexiga?

A

TABAGISMO

AMINAS AROMÁTICAS
(corantes, borracha, petroquímicas)

RADIOTERAPIA PÉLVICA

ESQUISTOSSOMOSE
(S. haematobium) - Egito

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26
Q

Como iniciar a investigação de um TU DE BEXIGA através de uma HEMATÚRIA MACRO?

A

TODOS
• Anamnese, exame fisico completo + ginecológico

MACRO
- Citologia oncótica
- Cistoscopia
- UROTC/URORM c/ fase excretora

  • UROTC (padrão ouro)
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27
Q

Como se classifica á hematúria MICRO em casos de suspeita de TU de Bexiga?

A

BAIXO RISCO
- nao fumante
- < 10 hem
- H< 40a / M < 50

RISCO INTERMEDIÁRIO
- < 30 m/a
- < 25 hem
- H< 60a / M < 60

ALTO RISCO
- > 30 m/a
- > 25 hem
- H > 60 / M > 60

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28
Q

Como iniciar a investigação de um TU DE BEXIGA através de uma HEMATÚRIA MICRO?

A

BAIXO:
- repetir em 6 m, se persistir: USG + CISTOSCOPIA

INTERMEDIÁRIA
USG + CISTOSCOPIA

ALTA
UROTC + CISTOSCOPIA

OBS: não se faz citologia oncótica em caso hematúria micro

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29
Q

ESTADIAMENTO DO CA DE BEXIGA?

A

• Ta: tumor que fica somente no urotélio, não é invasivo;
• T1: invade o tecido subeptelial;
• T2: tem a invasão da camada muscular;
• T3: pode chegar até os limites da bexiga;
• T4: já invade estruturas adjacentes;

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30
Q

Quando é obrigatório fazer uma RE-RTU? E quando deve ser feita?

A

• Tumor > 3cm;
• T1;
• G3;
• Quando a camada muscular não foi representada na primeira ressecção:

  • Tem que ser feito 2 a 6 semanas após a RTU prévia,
31
Q

Após estadiamento os pacientes com câncer de bexiga são classificados como?

A

• Baixo Risco
Tumores solitários;
Ta (papifferos);
Baixo grau;
< 3om;
Sem carcinoma in situ.

• Moderado Risco
Não preenche critérios para baixo risco nem para alto risco.

• Alto Risco
Carcinoma in situ
Alto grau
T/TaG203
Múltiplas lesões >3cm
Variantes

32
Q

O que seria um tumor de bexiga de muito alto risco?

A

T1G3 e CIS + 01 FATOR DE RISCO

FR: > 70 anos / 03 Lesões / > 03 cm

33
Q

Qual a conduta para tumor de bexiga de baixo risco?

A

Dose única QT (mitomicina) intravesical;
Cistoscopia 3 meses;
Depois em 1 ano;
Depois a cada 5 anos.

34
Q

Qual a conduta para um tumor de bexiga de risco intermediário?

A

BCG por 1 ano;
Cistoscopia 3, 6 meses, anual.

35
Q

Qual a conduta para um tumor de bexiga de alto risco?

A

BCG por 3 anos;
Cistoscopia 3m por 2 anos, depois semestral.

36
Q

Quando fazer Cistectomia Radical?

A

Músculo-invasivo (T2)

SUPERFICIAL
- Muito Alto Risco:
- G3 Recidivante;
- Variantes Histológicas.

  • Avaliar qt neoadj se boa função renal
37
Q

Como se dá a Cistectomia Radical no homem e na mulher?

A

Homem: Cistoprostatectomia
Mulher: Exenteração Pélvica Anterior

38
Q

Quais são as formas de fazer a reconstrução da bexiga?

A
  • Neobexiga ortotópica;
    P/ paciente com melhor adesão e melhor função renal.
  • Conduto ileal “bricker”;
39
Q

Qual tratamento para CA UROTELEIAL ALTO?

A
  • Nefroureterectomia;
  • Linfadenectomia;
  • Ressecção do cuff vesical;
  • dd do CA DE BEXIGA
40
Q

Quais são os nomes das lesões precursoras de CEC de Pênis?

A

Eritroplasia de Queirat
Buschke-Lowenstein
Doença de Bowen

41
Q

Quais são os fatores de risco para câncer de pênis?

A

Fimose
HPV: Até 40% dos casos
Má higiene
Regiões pobres, nordeste 10%
HIV
Tabagismo
Zoofilia

Obs: Circuncisão neonatal como protetor

42
Q

Qual o tipo de disseminação do câncer de pênis?

A

Linfática

43
Q

Como fazer o diagnóstico de câncer de pênis?

A

Bx de lesões > 3 S

44
Q

Como se dá o estadiamento do CA de pênis?

A

Ta - Não invade submucosa
T1- invade tecido subepitelial (lamina própria)

T1a - Baixo Grau (G1) e sem invasão angiolinfática
T1b - Alto Grau (G3) OU invasão angiolinfática

Até 25% n + com imagem normal

T2 - invade esponjoso
T3 - invade cavernoso
T4 - invade estruturas

45
Q

Como é o tratamento do câncer de pênis?

A

Se superficial: fazer postectomia ou quimioterapia com re-biopsia.

Se invasivo: tentar preservar o órgão com margens de 3-5 mm ou congelação, mas se T4 (amputação + uretrotosmia distal) ou invade corpos (amputação ou corporectomia distal).

46
Q

Quando fazer linfadenectomia inguinal no CA de pênis?

A

A partir de T1b ou N+ em T1a

47
Q

Quais são os limites do triangulo utilizado para linfadenectomia no CA de pênis?

A

Ligamento Inguinal
Adutor longo
Sartório

48
Q

Quando realizar neoadj e adj no CA DE PÊNIS?

A

N3: QT neoadjuvante
N2 / N3: QT adjuvante

2 ou + linfonodos inguinais // Extensão extracapsular:
• Linfadenectomia pélvica ipsilateral

49
Q

Qual as diferenças anatômicas entre as adrenais?

A

A adrenal direita drena direto para a veia cava (mais curta) a adrenal esquerda drena para a veia renal esquerda (mais longa).

50
Q

Quais são as divisões histológicas da glandula andrenal? E qual a função hormonal?

A

Estimulado por ACTH

Cortex: Glomerular (Aldosterona) / Fascicular (Cortisol) / Reticular (Testosterona)
Medula: Carecolaminas(Noradrenalina)

51
Q

Quais são os nódulos de adrenais funcionantes e qual a sintomatologia de cada um deles?

A

• Aldosterona:
HAS
Nauseas, vomitos, caimbras

• Cortisol:
Excesso de gordura corporal no rosto, fadiga, síndrome metabólica, obesidade

• Catecolaminas:
Crises paroxísticas, HAS
IC, arritmias, morte súbita

52
Q

Quais são os achados tomográficos sugestivos de tumores de adrenal?

A

Maligno
> ou = 4 cm
Irregular. limites imprecisos
> 10UH
Washout lento
cerca de 1 cm ao ano
Necrose e calcificações

53
Q

Como realizar o diagnóstico de adenoma funcionante?

Teste de cortisol
Teste de aldosterona

A

• Teste de Cortisol:
O paciente deve realizar um teste de supressão de cortisol com dexametasona: é administrado 1 mg de Dexa às 23h00 e coletado o cortisol às 8h00.

Se tiver suprimido: otimo, se nao, pensar em adenoma hiperfuncionte.

• Teste de aldosterona:
- Hipercalemia
- Aldosterona/ atividade plasmática de renina > 20
- Sobrecarga oral com Na e supressão com Hidrocortisona

54
Q

Feocromocitoma: o que produz e como tratar?

A

Produz noradrenalina e adrenalina

Regra: 10% bilateral, 10% extra-adrenal, 10% maligno

Obs: Preparo pre-op com alta-bloqueador e cibtilografia

Tto: se funcionantes, > 4 cm ou outros sinais malignidade. Preferir via VLP.

55
Q

Quando o score de WEISS define um carcinoma de adrenal?

A

> 4

56
Q

Quais os tipos de TU TESTICULARES?

A

Seminomas - 30-40 anos
Não seminomas - mais agressivos (pct mais jovem 20-30 anos)

57
Q

Quais são os fatores de risco o para neoplasia testicular?

A

Criptorquidia, cannabis, HIV, infertilidade e atrofia testicular.

58
Q

Quais são os exames complementares utilizados para o diagnóstico do cancer de testiculo?

A

USG: Seminoma mais circunscrito / Não-seminoma vai ser mais irregular e heterogêneo.

Marcadores TU:
• BhCG (coriocarcinoma - um subtipo de não seminomas). 10-15% dos seminomas.

• Alfafetoproteina: Tu do saco vitelínico e Ca embrionário. Não se eleva nos quadros de seminoma.

• DHL: pode vir elevado em todos. Relaciona-se mais ao volume tumoral.

Obs: Teratoma não eleva nenhum dos marcadores.

59
Q

Fatores de mau prognostico dos TU testiculares seminomas e não seminomas?

A

Seminoma: invasão da rede testis ou > 4 cm

Não seminomas: elevação muito alta dos marcadores tumorais ou metastase (fora pulmao).

60
Q

Estadiamento do tu de testiculo? E qual o seguimento de cada um?

A

ESTADIO I: TESTICULO: 1 Ciclo de BEP SE ALTO RISCO*

  • Seminoma: > 4cm ou invasão de testis.
    Não-seminoma: invasão vascular
    ou >50% CA embrionario.

ESTADIO II: LFN RETROPERITONEAL: 4 CICLOS BEP + LINFADENEC.
RETROPERITONEAL

ESTADIO III: METÁSTASE: P4 CICLOS DE BEP + METASTASECTOMIA EM CASOS SELECIONADOS

61
Q

Tratamento do TU TESTICULAR? No

A

Orquiectomia

Orquiectomia parcial: < 30%, testo normal ou casos com testiculo único.

62
Q

Quando realizar linfadenectomia no TU de Testiculo?

A

Seminoma: Fazer se massa linfonodal > 3 cm + PET-FDG (positivo): fazer Linfadenectomia

Não-seminomatoso: se qualquer achado linfonodal = fazer linfadenectomia de retroperitôneo.

63
Q

Quais são os tipos de CA RENAL e quais as características?

A

• Células Claras (80%)
Pior prognóstico
Circunscritos

• Papilar (10-15%)
Multicentricos
DRC terminal
Tipo 1 (mais comum) e tipo 2 (agressivo)

• Cromofobo (5%)
Bom prognóstico

64
Q

Fatores de risco CA RENAL

A

TABAGISMO

Homens, 50-70 anos
Familiares (8%)
Von Hippel-Lindau
Esclerose Tuberosa
Birt-Hogg-Dubé

65
Q

Triade clínica do CA RENAL

A

Hematúria
Massa palpável
Dor lombar

66
Q

Classificação de Bosniak (RESUMIDA)

A

1: cisto simples (0% de malignidade)
2: septo muito fino/microcalcificação (0%)
2F: calcificação mais importante (05%)
3: realce de contraste (50%)
4: componente solido-cístico (100%)

67
Q

Como fazer o estadiamento do CA renal

A

CR OU RM DE ABDOME
RX DE TORAX
CINTILOGRAFIA DE CRÂNIO: SE FA ou DOR ÓSSES
TC DE CRÂNIO: SE SINTOMAS NEURO

68
Q

Estadiamento TNM CA RENAL

A

T1 < 7CM
T2 > 7CM
T3a: Veias, seio, gordura (NEFRE TOTAL)
T3b: VC INFRA
T3c: VC SUPRA
T4: GEROTA/ADRENAL

69
Q

O que interfere no tto cx do CA RENAL?

A

Condições do paciente
Tamanho do tumor
Localização

70
Q

Quando fazer nefre radical ou parcial?

A

• TI (ATÉ 7 CM): NEFRECTOMIA PARCIAL
Exceto se:
Invasão gordura seio renal
Invasao gordura perirenal
Trombo tumoral

• T2 ou +: NEFRECTOMIA RADICAL
Exceto se:
BAIXO STATUS PERFORMANCE
VARIOS TUMORES < 3CM
Tto: ablação ou vigilância ativa

71
Q

Quais são os achados benignos na tomografia frente a um incidentaloma adrenal e quais os malignos?

A

considerados achados benignos à tomografia: lesões < 4cm, unilaterais, com washout rápido, formato regular e hipotenuantes (<10UH).

São achados suspeitos de malignidade:
massas grandes (>4cm), bilaterais, washout lento, hipervascularizadas, presença de calcificações, irregulares.

72
Q

Quais são as indicações de adrenalectomia?

A

São indicações cirúrgicas (adrenalectomia videolaparoscópica) nos incidentalomas:
• Lesões > ou = 4cm;
• Lesões ‹ 4cm com outros achados tomográficos suspeitos de malignidade:
• Crescimento ≥1 cm/ano;
- Tumores funcionantes.

73
Q

Classificacao do estagio de acometimento da VCI por trombo no CA RENAL

A

Nível I - Trombo < 2 cm acima da veia renal;
• Nível II - Trombo abaixo da veia cava intra-hepática;
• Nível III - O trombo envolve a veia cava intra-hepática, mas está abaixo do diafragma;
• Nível IV - O trombo envolve o átrio.