Urgências em otorrino Flashcards

1
Q

SURDEZ SÚBITA o que é?

A

Disacusia sensorioneural de início abrupto, que se apresenta por audiometria com diferença ≤ 10dB em 3 frequências consecutivas em relação ao lado contralateral
(fecha diagnóstico).

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2
Q

SURDEZ SÚBITA causas

A

A causa pode ser idiopática ou identificável (viral, autoimune ou distúrbio microcirculatório por espasmo, hemorragia ou trombose).

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3
Q

Surdez súbita o que é afetado?

A

Decorre de lesão de células ciliadas externas e internas, com quadro clínico de hipoacusia unilateral ao acordar (principal sintoma) associada a plenitude, zumbido, vertigem (pode ou não estar presente), história de IVAS (30% dos casos) e otoscopia normal.

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4
Q

Diagnóstico surdez súbita

A

O diagnóstico é dado por audiometria tonal e vocal e exames de sangue (hemograma, dosagem de colesterol
total e frações, triglicérides, TSH, T4 livre e ácido úrico, sorologia para as TORCHS).

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5
Q

Tratamento surdez súbita

A

O tratamento é feito com corticoterapia (Prednisolona 60mg – redução semanal e acompanhamento audiométrico), Pentoxifilina e antivirais (Aciclovir, Valaciclovir), melhor quanto mais precoce (pior prognóstico em perdas profundas e idosos).

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6
Q

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE SURDEZ SÚBITA

A

Infecções (HIV, citomegalovírus, caxumba, meningite), doença de Ménière, esclerose múltipla (1o sintoma), pacientes em tratamento de radioterapia para tumores de cabeça e pescoço, drogas ototóxicas (Furosemida), TCE
com evolução de fístula perilinfática (tonturas frequentes) e tumores de APC (ângulo ponto cerebelar – 1o sintoma em 10% casos).

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7
Q

Corpos estranhos em cavidades nasais

A

Possuem maior incidência em crianças com < 4 anos. Incialmente geram quadro de rinorreia hialina e obstrução nasal unilateral, que evolui para rinorreia fétida e purulenta.

O diagnóstico é feito por rinoscopia anterior (se não for possível, RX de face e perfil ou nasofibroscopia). Como complicações, podem ocorrer sangramentos, sinéquias, perfuração septal e broncoaspiração (risco de vida).

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8
Q

Tratamento corpos estranhos em cavidades nasais

A

Devem ser removidos no menor tempo possível (principalmente pilhas e baterias, que liberam substâncias tóxicas) e com material adequado. Quando não são removidos (falta de diagnóstico) e permanecem por um longo período na cavidade tornam-se rinolitos (visualizados com hiperintensidade na TC, consistência amarronzada e enegrecida quando removidos cirurgicamente).

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9
Q

Corpos estranhos em orelhas

A

São mais comuns em jovens. Geram quadros assintomáticos ou oligossintomáticos (hipoacusia, otalgia, zumbido, otorreia). Para os grãos (feijão, milho) deve-se evitar a lavagem otológica (incham com a água e dificultam a remoção). Para os insetos é essencial a imobilização com óleo ou vaselina líquida. Como complicações, podem
ocorrer otites externas (otorragia ou otorreia), perfuração da membrana timpânica, desarticulação de cadeia ossicular, estenose de conduto auditivo e perda auditiva.

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10
Q

Corpos estranhos em orofaringe

A

Promovem rápida procura pelo intenso desconforto, comuns em pacientes com > 20 anos. Geram quadro de odinofagia. Ocorrem mais comumente nas tonsilas palatinas e na base de língua (espinho de peixe, pipoca). O diagnóstico é feito por oroscopia detalhada e nasofibroscopia. Muitas vezes o paciente tem a sensação de que a garganta está raspando mas o corpo estranho já não está mais presente (trauma local – pode-se usar AINEs, anestésicos locais e encaminhar ao especialista).

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11
Q

ABSCESSO PERIAMIGDALIANO

A

Coleção de pus no espaço periamigdaliano. O quadro se inicia com amigdalite e muitas vezes evolui com o passar de 2-3 dias (mesmo com o tratamento), com piora da odinofagia, disfagia, toxemia, voz abafada (batata quente) e trismo. Geralmente é unilateral. O diagnóstico é clínico – em dúvida pode ser realizada TC de pescoço com contraste. O tratamento envolve a drenagem cirúrgica seguida de antibioticoterapia EV (Ceftriaxona com Clindamicina) e corticoterapia EV. O seguimento ambulatorial deve ser feito para indicação de amigdalectomia (relativa no 1o episódio, definitiva no 2o). Como complicações, pode gerar abscessos cervicais (grave) e septicemia.

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12
Q

LARINGITES AGUDAS

A

São mais frequentes em crianças, com quadro de dor na região mais inferior da garganta, disfonia, tosse, febre e dispneia (sinal de gravidade).

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13
Q

Laringotraqueíte aguda (crupe viral)

A

Provocada pelos vírus Parainfluenza e Influenza (normalmente decorre de IVAS), com quadro de febre, tosse seca e estridor (causa mais frequente de estridor em
crianças). O diagnóstico é clínico. O tratamento é ambulatorial e envolve nebulização, hidratação, repouso e, em alguns casos, corticoterapia oral e inalatória – alguns casos graves podem demandar intubação orotraqueal (IOT) e adrenalina.

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14
Q

Laringite estridulosa (crupe espasmódico)

A

A criança dorme assintomática e acorda no meio da noite com tosse seca súbita e estridor, sem febre ou sinais de toxemia. Etiologia desconhecida (algumas teorias relacionam a refluxo gastroesofágico, alergia ou alteração emocional). Possui resolução espontânea na maioria das vezes – indicada nebulização e pegar criança no colo.

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15
Q
A
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15
Q

Epiglotite aguda

A

Provocada pelo H. Influenzae tipo B, patologia grave porém rara (graças à imunização pela vacina), de evolução rápida (2-6h). Gera um quadro de febre alta > 39oC, odinofagia intensa, salivação, estridor inspiratório intenso, voz pastosa e hiperextensão da cabeça (tentativa de retificar a via aérea para facilitar a respiração). O diagnóstico é clínico e pode ser complementado por RX do pescoço (sinal do polegar).
Deve-se ter cuidados no exame da cavidade oral (não colocar o abaixador de língua muito posterior, pois pode causar reflexo nauseoso intenso que desencadeia laringo-
espasmo). O tratamento é feito por internação (observação da via aérea), antibioticoterapia EV (Ceftriaxona), corticoterapia e nebulização.

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Q
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Q
A
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Q
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