Otites Flashcards
Orelha externa
conduto auricular, meato acústico externo, porção mais externa da membrana timpânica.
Processo inflamatório que acomete alguma dessas estruturas.
Mais comum - OE difusa aguda
Duração de até 3 semanas
Principal otite externa
Otite externa difusa aguda
Principais agentes da otite externa
Pseudomonas aeruginosa, proteus, S. aureus
Otite externa difusa aguda sintomas
Prurido, plenitude auricular, desconforto, otalgia (principal sintoma), otorreia escassa, hipoacusia.
Eritema e edema do MAE, secreção, descamação epitelial
Otite externa difusa aguda tratamento
Aspiração
Gotas tópicas com ATB e corticoide (cipro ou aminoglicosídeos + hidrocortisona)
Cuidados locais (evitar umidade) + analgésicos
Corticoides ou AINES sistêmicos por 3 a 5 dias se edema e dor importante
ATB sistêmico (cipro) se febre, dor intensa e/ou linfadenopatia
Otite externa localizada
Furunculose
Trauma local ou obstrução do folículo piloso no terço distal do MAE → infecção por bactérias gram positivas, principalmente S. aureus
Extremamente doloroso
Hipoacusia
Celulite em tecidos adjacentes, linfadenopatia
Tratamento
Analgésico, calor local
Cremes ou pomadas com ATB (clindamicina) e corticoide
ATB sistêmico - cefalosporina por 7 a 10 dias
Drenagem cirúrgica em casos com flutuação (está prestes a romper)
OTOMICOSE
Comum em clima tropical
Se relaciona com umidade - comum em pacientes com infecção crônica ou eczema
Traumatismo local (cotonete), estagnação de água no MAE, uso prolongado de gotas otlógicas com ATB ou CE
Imunossupressão
Causa prurido intenso, otalgia, pressão, otorreia, edema, eritema, descamação epitelial, placas leveduriformes, pontilhado de coloração e formas variadas
Otomicose fungos mais comuns
candida albicans e aspergillus sp
Tratamento otomicose
Limpeza cuidadosa do MAE
Cuidados locais - não manipular e impedir entrada de água
Analgésicos
Antifúngicos tópicos em gotas, solução ou creme - 14 a 21 dias
Otite externa maligna
Quadro infeccioso grave
Letal em 20% dos casos
Acomete principalmente diabéticos, idosos, imunodeprimidos
Pseudomonas aeruginosa
É grave porque tem disseminação via toxinas para regiões adjacentes
Prurido, otalgia, dor em ATM, supuração piossanguinolenta, tecido de granulação em assoalho do MAE, paralisia facial, osteomielite, meningite, abscesso cerebral, trombose, septicemia, morte
TC de ossos temporais - erosões ósseas
RM de ossos temporais - acometimento intracraniano
Cintilografia com tecnécio 99 - detecção de osteíte ou osteomielite
Cintilografia com gálio 67 - acompanhar resposta ao tratamento
Tratamento otite maligna
Controle da condição de imunossupressão
Limpeza local com debridamento
Biópsia para afastar neoplasia
Leucograma e VHS - antibioticoterpia IV com cetazimide e cipro por 2 a 3 semanas + manutenção domiciliar com cipro 400 mg/ dia até normalização da cintilografia
Otite externa herpética
Herpes zoster
Reativação do vírus da varicela latente em gânglios neurais
Estresse, imunossupressão, após sexta década de vida
Vesículas dolorosas que se rompem no pavilhão auricular e MAE - forma crostas
Paralisia facial, hipoacusia, vertigem - síndrome de Ramsey Hunt (acomete VII e VIII pares)
Otite externa herpética tratamento
Aciclovir ou valaciclovir por 7 dias
Complexo B e corticoides discutíveis - prevenir neuralgia
Cuidados oculares
Internação quando mais grave
Analgésicos
Cerume impactado
Produto de secreção das glândulas sebáceas e sudoríparas + descamação
Produção no terço distal do MAE
Papel protetor
Quando produzimos excessivamente ou usamos cotonete, empurramos o cerume para a parte medial do MAI, gerando “rolhas” de cera
Hipoacusia, pressão, zumbido, otalgia, vertigem
Remoção com lavagem, pinça, cureta ou aspiração
Função do cerume
impermeabilizar o meato e conter substâncias que
inibem o crescimento de bactérias e fungos.
No aumento da produção de cerume ou uso incorreto do cotonete pode haver
são formadas rolhas que podem obstruir o meato (água entra atrás e não consegue sair – hipoacusia).
Se o cerume estiver amolecido, a sua remoção é feita através de…
através da lavagem com água morna (37oC)
Em caso de corpos estranhos utilizar
Podem ser retirados por lavagem
(areia) ou pinças (brincos). No caso
de grão de feijão (comum em
crianças) não se deve fazer
lavagem (absorve a água e incha).
Os casos de urgência são os de
corpos vivos (insetos), quando
deve-se utilizar vaselina líquida
(bicho sai sozinho ou morre,
quando então deve ser retirado
com pinça). A miíase (larvas de
moscas) é comum em infecções,
detectadas pelas moscas.
A otite externa eczematosa é comum em
pessoas que utilizam cotonetes e retiram toda a cera, deixando a pele ressecada e descamada.
A otomicose é relacionada com
é relacionada à umidade (verão – mar, piscina) e a pacientes que já possuem OEE ou aguda ou otite média crônica.
Otomicose
Tem quadro clínico de prurido e otalgia em pontadas, e pode ocorrer otorreia.
Tratamento otomicose
é feita limpeza para a retirada as hifas e utiliza-se gotas com antimicóticos :
Fungirox® (2x/dia por 21 dias), e o paciente deve evitar umidade.
A otite externa aguda (OEA) resulta de infecção por
Pseudomonas, relacionada à umidade e ao prurido da OEE.