Urgência e Emergência Flashcards

1
Q

quais os 2 critérios diagnósticos de neutropenia febril

A
  1. neutrófilos < 500 ou < 1000 com tendência a queda
  2. febre > 38°C por pelo menos 1h
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2
Q

qual principal perfil de paciente com neutropenia febril?

A

pós quimio

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3
Q

qual manejo imediato da neutropenia febril

A

ATB em até 1h (cefepime, pipetazo)

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4
Q

qual escore para avaliar se interna ou não um paciente com neutropenia febril?

A

MASCC (< 21 interna)

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5
Q

Quais os principais sintomas de compressão medular?

A

parestesia, déficit neurológico, perda de sensibilidade, dor

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6
Q

manejo na emergência da compressão medular

A

dexametasona IV

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7
Q

quais os sintomas de síndrome da VCS?

A

distensão de vasos cervicais e torácicos, edema de MMSS e face, tosse, dispneia

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8
Q

qual manejo na emergência da síndrome da VCS?

A

dexametasona IV

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9
Q

qual a causa da síndrome de lise tumoral?

A

destruição de células na quimio faz com que elas liberem seu conteúdo na circulação

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10
Q

quais os 2 principais sinais laboratoriais de síndrome de lise tumoral?

A

hiperuricemia e hipercalemia

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11
Q

qual manejo para a hipercalemia e hiperuricemia da síndrome de lise tumoral?

A

insulina (hipercalemia)
alopurinol (hiperuricemia)

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12
Q

quais os 2 principais tipos de hiperglicemia?

A

cetoacidose diabética e estado hiperglicemico hiperosmolar

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13
Q

quais os 3 critérios diagnósticos de CAD?

A

glicemia > 250
cetonemia/cetonúria
pH < 7,3

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14
Q

quais os principais sintomas da CAD e EHH?

A

polidipsia, polaciúria, confusão mental, dor abdominal

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15
Q

qual perfil de paciente com CAD?

A

jovens, DM1

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16
Q

qual manejo da CAD?

A
  1. MOV, NPO, HGT
  2. Hidratação
  3. Exames
  4. Bomba de insulina
  5. Adicionar potássio na hidratação quando K entre 3,3 e 5,5
  6. HGT de 1 em 1h para glicemia baixar 50-70
  7. Glicemia < 200, trocar a hidratação por SF+glicose+potássio
  8. Se resolvido = alimentar, insulina SC e observação por 3h para remover bomba de insulina
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17
Q

quando adicionamos K na hidratação do paciente com CAD?

A

K entre 3,3 e 5,5

Se > 5,5 não adiciona
Se < 3,3 faz push e adiciona quando valores entre 3,3 e 5,5

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18
Q

quanto a glicemia tem que cair a cada 1h no manejo da hiperglicemia?

A

50-70

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19
Q

quando dar bicarbonato IV em casos de hiperglicemia?

A

pH < 6,9

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20
Q

quais os 4 critérios de resolução da CAD?

A

glicemia < 200
pH > 7,3
bica > 15
AG < 12

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21
Q

quais os 3 critérios diagnósticos do EHH

A

glicemia > 600
alteração do estado mental
osmolaridade > 315

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22
Q

qual perfil de paciente do EHH

A

DM2, idosos

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23
Q

qual o manejo do EHH

A

igual o da CAD

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24
Q

quais os 3 critérios de resolução do EHH?

A

glicemia < 200
osmolaridade < 315
reversão dos sintomas neurológicos

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25
Q

qual o principal sintoma de hipoglicemia?

A

alteração do estado mental

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26
Q

qual manejo na hipoglicemia com VO e sem rebaixamento de sensório

A

alimentar

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27
Q

qual manejo na hipoglicemia sem VO e com rebaixamento de sensório

A

glicose hipertônica
glucagon IM (se sem acesso)

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28
Q

o que é o coma mixedematoso

A

exacerbação do hipotireoidismo

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29
Q

quais sintomas do coma mixedematoso

A

hipoventilação, hipotermia, hipoglicemia, hiponatremia

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30
Q

qual manejo na emergência do coma mixedematoso?

A

hidrocortisona IV e levotiroxina

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31
Q

o que é a crise tireotóxica

A

exacerbação do hipertireoidismo

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32
Q

qual manejo da crise tireotóxica na emergência?

A
  1. colestiramina (se intoxicação exógena)
  2. metimazol ou propiltiouracil
  3. lugol ou lítio
  4. hidrocortisona, dexa
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33
Q

quando suspeitar de insuficiência adrenal?

A

hipotensão sem resposta à volume, adrenalina e vasopressina

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34
Q

qual manejo na emergência da crise adrenal?

A

hidrocortisona IV

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35
Q

definição de hipertermia

A

> 40 °C

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36
Q

quais os sintomas de hipertermia?

A

taquipneia, taquicardia, alterações SNC

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37
Q

o que é a hipertermia clássica ou insolação

A

alteração neurológica súbita após exposição prolongada ao calor

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38
Q

o que é hipertermia do exercício

A

aumento da produção endógena de calor e falha na excreção pelo suor

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39
Q

quais as complicações da hipertermia do exercício

A

rabdomiólise, IRA, acidose láctica

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40
Q

qual o manejo de uma hipertermia?

A

resfriamento externo
resfriamento interno
medir temperatura central (esofágica, retal ou vesical)

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41
Q

o que devemos evitar dar ao paciente em uma hipertermia?

A

antipiréticos

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42
Q

definição de hipotermia

A

< 35°C

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43
Q

qual exame devemos sempre fazer na hipotermia que pode trazer alterações?

A

ECG –> bradiarritmias, ondas J

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44
Q

a partir de qual hipotermia temos alteração do estado mental?

A

hipotermia moderada (32-28°C)

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45
Q

O que fazer em casos de hipotermia entre 30-35°C com PCR?

A

RCP + dobro de drogas vasoativas

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46
Q

o que não fazer em casos de hipotermia < 30°C com PCR?

A

choque e drogas vasoativas

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47
Q

qual seria uma medida invasiva no manejo de hipotermia grave (< 28°C)?

A

ECMO

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48
Q

o que fazer em caso de afogamento com paciente sem ventilação?

A

RCP + ventilação

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49
Q

o que fazer em casos de afogamento em que o paciente ventila?

A

alta e orientar sinais de alarme (tosse, dispneia, taquipneia)

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50
Q

qual manejo do afogamento na emergência?

A

reaquecimento, SNG para descompressão esofágica e ventilação protetora

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51
Q

qual a causa da PCR por afogamento?

A

hipóxia

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52
Q

quais os 2 critérios de alta probabilidade de anafilaxia?

A
  1. início agudo na pele e/ou mucosas + sintomas resp ou sint TGI ou hipotensão
  2. exposição a alérgeno + broncoespasmo ou hipotensão
  • Pelo menos 1 desses critérios
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53
Q

o que é farmacodermia tipo A?

A

efeito adverso pela farmacocinética do medicamento

(tosse e IECA, diarreia e ATB)

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54
Q

O que é farmacodermia tipo B?

A

efeito adverso por hiperssensibilidade

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55
Q

definição de farmacodermia B1

A

mediada por IgE com ativação de mastócitos

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56
Q

quais as reações que ocorrem na farmacodermia B1?

A

eritema, uriticária e angioedema

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57
Q

tto para os sintomas de farmacodermia B1

A

eritema: suspender a causa
urticária: anti-H1 (loratadina, hidroxizine)
angioedema: prednisona e observação 6h

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58
Q

definição de farmacodermia B4

A

tardia e mediada por linfócitos

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59
Q

quais as duas principais farmacodermias B4?

A

DRESS (drug rash with eosinophilia and systemic symptons) e SST/NET (steven johson/necrose epidérmica)

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60
Q

qual tto na emergência de DRESS

A

prednisona

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61
Q

qual tto na emergência de SST/NET

A

prednisona e hidratação vigorosa

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62
Q

quais os principais sinais de lesão vascular no trauma de extremidades?

A

TEC aumentado, membro frio e hemorragia

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63
Q

quanto tempo podemos deixar o torniquete no trauma?

A

o tempo que for necessário

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64
Q

o que são os hard signs em um trauma de extremidades?

A

sinais de que há 97% de chance de ser uma lesão vascular

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65
Q

quais são os hard signs do trauma vascular?

A

sangramento pulsátil
hematoma em expansão
frêmito
ausência de pulso
isquemia

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66
Q

qual o manejo perante uma lesão vascular com hard signs?

A

bloco cirurgico

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67
Q

qual manejo dos soft signs na lesão vascular?

A

angioTC

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68
Q

o que sempre devemos fazer antes e depois de uma imobilização de fratura?

A

palpar pulso

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69
Q

V ou F: sempre internamos paciente com fratura exposta

A

V

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70
Q

quais os principais sintomas da síndrome compartimental?

A

dor, edema e má perfusão

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71
Q

quais os principais sintomas de IRA?

A

náuseas e vômitos, soluços, confusão mental, diminuição na diurese, dispneia

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72
Q

principal causa de IRA pré renal

A

hipoperfusão

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73
Q

principal causa de IRA renal

A

doenças de base

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74
Q

principal causa de IRA pós renal

A

obstrução

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75
Q

AEIOU das indicações de diálise de urgência

A

Acidose (pH < 7,1)
Eletrólitos (K > 6,5)
Intoxicação
sObrecarga de volume
Uremia

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76
Q

3 passos do manejo da hipercalemia

A
  1. estabilizar membrana das células cardíacas (gluconato de Ca)
  2. deslocar K intracelular (glicoinsulina)
  3. eliminar K (fluidos, diálise, furosemida)
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77
Q

qual a principal classe de medicamento usada para cólica renal

A

AINE

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78
Q

Quando podemos tentar usar alfa-bloqueadores na litíase renal?

A

cálculos < 5mm

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79
Q

critérios de internação na cólica renal

A

obstrução bilateral
transplantado
rim único
febre
dor intratável

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80
Q

critério de insuf hepática aguda

A

lesão aguda com encefalopatia + INR > 1,5 em pacientes sem doença hepática conhecida

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81
Q

3 principais causas de IH aguda

A

alcool
medicamentos (paracetamol)
autoimune

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82
Q

quais os sintomas de uma IH aguda

A

dor em QSD, icterícia, confusão mental, náuseas e vômitos, febre

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83
Q

o que avalia a classificação de west heaven na IH?

A

escala de função cognitiva e nível de consciência

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84
Q

qual manejo das 3 principais IH agudas?

A

alcool = corticoides
paracetamol = acetilcisteína
autoimune = corticoides e imunossupressores

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85
Q

definição de IH crônica agudizada

A

icterícia + INR > 1,5 por pelo menos 4 semanas em paciente com doença hepática

86
Q

quais os sintomas de IH crônica agudizada

A

encefalopatia, hemorragia digestiva, varizes, hipertensão portal, ascite, icterícia

87
Q

qual manejo da IH crônica agudizada

A

omeprazol e terlipressina

88
Q

qual medicamento não usar na hemorragia digestiva?

A

ácido tranexâmico

89
Q

definição de rinossinusite viral aguda

A

< 10 dias, com melhora após 5° dia

90
Q

definição de rinossinusite não viral aguda

A

> 10 dias OU piora dos sintomas após 5° dia

91
Q

definição de rinossinusite bacteriana aguda

A

> 10 dias, com progressão dos sintomas

92
Q

quando dar ATB na rinossinusite

A

2 critérios maiores ou 1 maior + 2 menores

MAIORES: coriza purulenta, febre, anosmia, hiposmia, sensação de face congesta

MENORES: cefaleia, dor auricular, halitose, tosse, dor dental

93
Q

o que sempre dar para o tto de rinossinusite?

A

lavagem nasal + analgésico, AINE e descongestionante

94
Q

principais agentes causadores de faringite viral

A

adenovírus, rinovírus, EBV

95
Q

principal agente causador de faringite bacteriana

A

estreptococos pyogenes

96
Q

quais as principais complicações da faringite bacteriana?

A

glomerulonefrite e febre reumática

97
Q

qual complicação faz com que seja importante a ATB-profilaxia na faringite bacteriana

A

febre reumática

98
Q

qual teste padrão ouro para diagnóstico de faringite

A

teste rápido para estrepto A e swab

99
Q

quais escores para avaliar a probabilidade da faringite ser bacteriana?

A

Centor e Mc Isaac

> 4 pontos = ATB

100
Q

V ou F: a maioria das faringites são autolimitadas

A

V

101
Q

qual ATB de primeira escolha na faringite bacteriana?

A

penicilina benzatina IM ou penicilina VO

102
Q

qual a fisiopatologia da celulite e erisipela

A

infecção causada por bactérias que entram no subcutâneo

103
Q

quais as características gerais das lesões por celulite e erisipela

A

edema, calor e eritema

104
Q

qual exame com alta especificidade para celulite e erisipela

A

PCR

105
Q

características da celulite

A

lesões mal delimitadas e mais profundas

106
Q

características da erisipela

A

lesões mais superficiais, com bordas melhor delimitadas e com sintomas sistêmicos

107
Q

quais as opções de tto VO para celulite?

A

amoxiclav, cefalexina, clindamicina

108
Q

qual tratamento IV para erisipela?

A

oxacilina

109
Q

qual escore usado para escolher a via de administração do tto de celulite e erisipela

A

eron

110
Q

quando considerar passar o tratamento de IV para VO nos casos de celulite e erisipela

A

regressão da febre, da lesão e da PCR por 48h

111
Q

o que é a fasceíte necrotizante

A

infecção muscular com necrose da fáscia

112
Q

qual agente causador da fasceíte necrotizante

A

estrepto pyogenesu

113
Q

quais sintomas da fasceíte necrotizante

A

dor pélvica, lesões azul-acinzentadas, febre, letargia, edema do membro

114
Q

quando devemos SEMPRE fazer TC na fasceíte necrotizante?

A

quando for na região perineal (gangrena de fournier)

115
Q

qual tto de escolha da fasceíte necrotizante

A

vanco + pipetazo

116
Q

o que é meningococcemia?

A

disseminação hematogênica do meningococo

117
Q

quando suspeitar de meningococcemia?

A

equimoses, cefaleia, rigidez de nuca, letargia

118
Q

qual ATB de escolha no tto da meningite

A

ceftriaxona

119
Q

qual a etiologia da pneumonia mais comum em pacientes HIV+

A

bacteriana

120
Q

quando devemos suspeitar de pneumocistose em pacientes HIV+

A

CD4 < 200

121
Q

tto para pneumocistose

A

sulfa-trimetropim

122
Q

quando suspeitamos de neurotoxoplasmose em pacientes HIV+

A

convulsões e CD4 < 100

123
Q

qual exame de imagem de escolha e qual achado na neurotoxo?

A

TC com contraste
Lesões múltiplas com edema ao redor (hipodenso)qu

124
Q

tto de escolha neurotoxo

A

sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico

125
Q

sintomas da dengue

A

febre de ATÉ 7 dias + dor retrorbitária, exantema, mialgia, náuseas e vômitos

126
Q

manejo da dengue na emergência

A

dipirona e hidratação

127
Q

quais medicamentos devemos evitar na dengue

A

AAS, diclofenaco e nimesulida

128
Q

quando suspeitar de dengue hemorrágica

A

plaquetopenia e hemoconcentração

129
Q

qual a principal diferença do zika para dengue

A

maior manifestação cutânea (rash)

130
Q

qual maior diferença do chikungunya para dengue

A

febre mais alta e mais artralgia

131
Q

qual a fisiopatologia do tétano

A

bactéria atinge o SNC e bloqueia a neurotransmissão (bloqueio da inibição excitatória)

132
Q

sintomas tétano

A

aumento do tônus, espasmos dolorosos, trismo, opisótono, abdome em tábua

133
Q

tto tétano

A

imunoglobulina antitetânica + metronidazol

134
Q

qual manejo urgente do IAM com supra?

A

desobstruir vaso

angioplastia em até 90 min (depois trombólise)

135
Q

qual o manejo urgente do infra de ST

A

cateterismo em até 72h

136
Q

qual a prescrição de alta após IAM

A

AAS
clopi
estatina
nitrato

137
Q

o que é o escore HEART no IAM

A

para avaliar alta ou não em pacientes sem alterações agudas no ECG

138
Q

o que é o escore de Killip no IAM

A

risco de mortalidade

I: sem IC
II: IC discreta (crepitantes em bases e B3)
III: EAP
IV: choque

139
Q

sinais e sintomas da IC descompensada

A

ortopneia, dispneia, edema MMII, turgência jugular, B3, crepitantes em bases

140
Q

causas de descompensação da IC

A

infecções, má adesão ao tto, dieta inadequada, crise hipertensiva

141
Q

perfil A da IC

A

quente e seco

142
Q

perfil B da IC

A

quente e úmido

143
Q

perfil C da IC

A

frio e úmido

144
Q

perfil L da IC

A

frio e seco

145
Q

tto perfil B da IC (quente e úmido)

A

furosemida
nitrato
NÃO SUSPENDER BB E IECA
se não melhorar, repetir

146
Q

tto perfil C da IC (frio e úmido)

A

furosemida
SUSPENDER BB E IECA
se sem melhora, dopamina ou dobutamina

147
Q

tto perfil L da IC (frio e seco)

A

se volemia adequada = dopamina e dobuta
se baixa volemia = dar volume

148
Q

5 Ps da oclusão arterial aguda

A

Pain
Pulsos ausentes
Palidez
Parestesia
Paralisia

149
Q

Sintomas clássicos da dissecção aórtica

A

dor súbita, lancinante, irradia pro dorso, com diferença de pulso entre os MMSS, hipertensão

150
Q

qual escore para diagnóstico da dissecção aórtica

A

ADDDS

Age
Disfagia
Diastólica
Diferença de pulso
Surgery

151
Q

qual a diferença entre desconforto e insuficiência respiratória?

A

insuficiência tem alteração na saturação (< 90%)

152
Q

sintomas asma

A

tosse, dispneia, sibilos

153
Q

tto crise leve/moderada de asma

A

SABA e brometo de ipratrópio

  • alta com: LABA + corticoide inalatório
154
Q

tto crise de asma grave

A

SABA + brometo de ipratrópio + corticoide IV + sulfato de magnésio IV

MANTER SATURAÇÃO 90-92%

155
Q

qual a principal causa de exacerbação da DPOC

A

infecção

156
Q

quais os critério diagnósticos de exacerbação da DPOC

A

2 ou mais:
- modificação do padrão da dispneia, da tosse, da expectoração
- aumento do uso de medicação
-sonolência
- confusão mental
- febre
- taquicardia/taquipneia

157
Q

manejo da exacerbação DPOC

A

O2 (deixar saturação entre 88 a 92%) + SABA + corticoide

158
Q

qual dispositivo reduz mortalidade na DPOC

A

CPAP

159
Q

Quando dar ATB na DPOC

A

pelo menos 2 dos 3:
- piora da dispneia
- piora da tosse
- mudança no escarro

160
Q

Quais escores para avaliar gravidade da pneumonia

A

CURB-65 ou PSIPORT

161
Q

tto da pneumonia comunitária

A

ceftriaxona + azitromicina OU amoxicilina

162
Q

tto pneumonia nosocomial (hospitalizados, imunossuprimidos)

A

cefepime + vancomicina + azitromicina

163
Q

qual a fisiopatologia do EAP

A

acúmulo de líquido no alveólo que supera a drenagem linfática

164
Q

quais as causas de EAP?

A

disfunção no VE, valvulopatia, HAS, SCA

165
Q

sintomas de EAP

A

dispneia, crepitantes difusos, taquicardia, HAS, palidez, sudorese fria

166
Q

qual achado no RX e POCUS da EAP

A

RX: sinal da asa de borboleta
POCUS: cauda de cometa

167
Q

tto do EAP

A

furosemida
nitrato
dobutamina

168
Q

sintomas de TEP

A

dispneia, dor torácica, taquicardia, hemoptise

169
Q

fatores de risco para TEP

A

ACO, viagem longa, tabagismo, gravidez, obesidade, cirurgia recente

170
Q

qual escore para probabilidade de ser TEP

A

Wells
até 4 = pouco provável (pedir d-dímeros)
> 4 = provável (pedir angioTC)

171
Q

manejo TEP

A

anticoagulação (heparina)
se paciente instável = trombólise

172
Q

qual o sinal mais precoce de disfunção respiratória em crianças?

A

taquicardia

173
Q

qual o principal sintoma de laringite?

A

tosse estridulosa (cachorro)

174
Q

qual o manejo urgente da epiglotite

A

IOT precoce

175
Q

qual a principal diferença entre asma e bronquiolite

A

asma = várias causas e > 2 anos

bronquiolite = viral e < 2 anos

176
Q

manejo da asma em crianças

A
  1. salbutamol 1 jato a cada 3kg de 20/20 min (até 3x)
  2. brometo de ipratrópio
  3. corticoide VO na 1ª hora (prednisolona)
  4. sulfato de magnésio
177
Q

manejo da bronquiolite

A

cateter nasal 1-2L/min
teste com SABA (se melhorar, pode manter)

178
Q

o que não fazer no manejo da bronquiolite

A

adrenalina
corticoide
brometo de ipratrópio
RX de rotina

179
Q

qual sinal mais precoce de choque em crianças?

A

taquicardiaa

180
Q

qual sinal mais tardio de choque em crianças?

A

hipotensão

181
Q

quais sintomas do choque em pediatria?

A

febre, alteração do DU, confusão mental, taquipneia, má perfusão

182
Q

qual o tipo de choque mais comum em crianças

A

choque hipovolêmico por perda de fluidos

183
Q

qual manejo do choque em crianças

A

2 acessos
Hudson 10L/min
Volume (20ml/kg até 3x em 1h)

sem melhora, droga vasoativa

sem melhora, corticoide

184
Q

qual resposta do Glasgow fala mais sobre o prognóstico

A

motora

185
Q

critérios de TC no TCE

A

cefaleia
vômitos
> 60 anos
convulsões
amnésia
cinética ruim
suspeita de fratura de base de crânio

186
Q

critérios de retirada de colar cervical sem imagem

A

sem dor à palpação cervical
glasgow 15
sem déficit neurológico
sem ferimentos de distração
sem intoxicação

187
Q

tríase de cushing do trauma

A

hipertensão
bradicardia
bradipneia

188
Q

critérios de IOT

A

glasgow < 8
incapacidade de oxigenação/ventilação
predição de curso clínico

189
Q

hematoma epidural

A

formato biconvexo

190
Q

hematoma subdural

A

meia-lua

191
Q

Hemorragia subaracnoide

A

sangue nos sulcos e girosl

192
Q

lesão axonal difusa

A

pontinhos no cérebro

193
Q

quais são os cuidados neurocríticos no trauma

A

cabeceira 30°
evitar hipoxemia e hipoxia
glcemia 140-180
evitar febre
evitar hipotensão
controlar Na

194
Q

quais os sintomas de pneumotx hipertensivo

A

MV abolidos, desvio da traqueia, turgência jugular, cianose, rebaixamento de sensório

195
Q

qual manejo imediato do pneumotorax hipertensivo

A

toracocentese

196
Q

quais achados no FAST do pneumotx hipertensivo

A

lung point e cauda de cometa

197
Q

o que é pneumotx aberto

A

ar na pleura por ferimento aberto

198
Q

qual manejo do pneumotx aberto

A

curativo de 3 pontos fixos

199
Q

definição de hemotórax maciço

A

> 1500 ml de sangue na pleura

200
Q

qual manejo do hemotórax maciço

A

volume
transfusão (plaquetas, plasma e CHAD)
ácido tranexâmico

bloco cx se: > 1500 ml iniciais, > 200ml/h nas primeiras 4h, tranfusões frequentes

201
Q

qual a função do ácido tranexâmico

A

prevenção e reversão de coagulopatias

202
Q

o que é tórax instável

A

2 ou mais fraturas em 2 ou mais arcos costais consecutivos

203
Q

quais sintomas de tórax instável

A

respiração paradoxal, hipercapnia, hipóxia

204
Q

qual a tríade de beck do tamponamento cardíaco

A

hipotensão
turgência jugular
abafamento de bulhas

205
Q

o que é o pulso paradoxal do tamponamento cardíaco

A

quando o pulso diminui mais de 10 mmHg na PAS na inspiração

206
Q

V ou F: não há alteração no MV e percussão pulmonar no tamponamento cardíaco

A

V

207
Q

qual característica do ECG do tamponamento cardíaco

A

QRS varia a cada batimento

208
Q

qual exame padrão ouro para contusão pulmonar

A

TC

209
Q

qual manejo da contusão pulmonar

A

analgesia e ventilação mecânica

210
Q

quais fraturas mais devemos suspeitar de ter contusão pulmonar associada

A

escápula, esterno, 1 a 3ª costelas, fraturas múltiplas

211
Q

qual o primeiro exame de escolha no trauma abdominal

A

FAST