Tudo de ECG Flashcards

QRS, Ritmo, Frequência, Eixo, Bloqueios, IAM, etc.

1
Q

Defina Derivação.

A

Medida de diferença de potencial entre dois pontos.

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2
Q

Qual derivação serve de aterramento no ECG?

A

Preto, em MID.

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3
Q

Caracterize o ECG de paciente com dextrocardia.

A

Ondas negativas em DI +

QRS negativo nas precordiais.

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4
Q

Num dado ECG tenho DI negativo e QRS normais em precordiais.

Causa mais provável?

A

Troca de posição dos eletrodos.

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5
Q

Estes eletrodos estão corretamente posicionados?

A

Sim.
DI tem QRS positivo e
Precordiais com progressão de tamanho de onda R adequada.

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6
Q

Estes eletrodos estão corretamente posicionados?

A

Não.
Apesar de QRS positivo em DI,

o progresso de amplitude das precordiais está inadequado, sugerindo troca de posicionamento dos eletrodos.

Provavelmente inverteram V2 e V6.

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7
Q

A quantos graus um estímulo passa para gerar um registro isodifásico?

A

90º.

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8
Q

Num ECG normal, onde deve estar o eixo cardíaco?

A

Entre -30º (aVL) e 90º (aVF).

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9
Q

Eixo desviado à esquerda está entre quantos graus?

A

Entre -30º e -90º.

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10
Q

A quantos graus se encontra um eixo cardíaco com desvio extremo a direita?

A

Entre -90º e 180º.

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11
Q

Desvio de eixo a direita corresponde a quantos graus?

A

Entre 90º e 180º.

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12
Q

Qual a faixa de angulação de um eixo cardíaco normal e quais as polaridades esperadas de DI e DII?

A

-30º a +90º
DI +
DII +

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13
Q

Qual a faixa de angulação de um eixo cardíaco desviado à esquerda e quais as polaridades esperadas de DI e DII?

A

-30º a -90º
DI +
DII -

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14
Q

Qual a faixa de angulação de um eixo cardíaco desviado à direita e quais as polaridades esperadas de DI e aVF?

A

+90º e 180º
DI -
aVF +

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15
Q

Qual a faixa de angulação de um eixo cardíaco desviado à extrema direita e quais as polaridades esperadas de DI e aVF?

A

-90º e 180º
DI -
aVF -

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16
Q

Defina as polarizações de DI, DII e aVF para os eixos à esquerda, normal, à direita e em extrema direita.

A

Esquerda: DI+ e DII-
Normal: DI+ e DII+
Direita: DI- e aVF+
Extrema Direita: DI- e aVF-

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17
Q
  1. Defina o eixo cardíaco deste ECG.
  2. Mencione todas as polaridades e eixos correspondentes para DI, DII e aVF.
A

DI e DII positivos:
eixo cardíaco normal.

Esquerda: DI+ e DII-
Normal: DI+ e DII+
Direita: DI- e aVF+
Extrema Direita: DI- e aVF-

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18
Q
  1. Defina o eixo cardíaco deste ECG.
  2. Mencione todas as polaridades e eixos correspondentes para DI, DII e aVF.
A

DI e DII positivos:
eixo cardíaco normal.

Esquerda: DI+ e DII-
Normal: DI+ e DII+
Direita: DI- e aVF+
Extrema Direita: DI- e aVF-

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19
Q
  1. Defina o eixo cardíaco deste ECG.
  2. Mencione todas as polaridades e eixos correspondentes para DI, DII e aVF.
A

DI negativo e aVF positivo:
eixo cardíaco à direita.

Esquerda: DI+ e DII-
Normal: DI+ e DII+
Direita: DI- e aVF+
Extrema Direita: DI- e aVF-

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20
Q
  1. Defina o eixo cardíaco deste ECG.
  2. Mencione todas as polaridades e eixos correspondentes para DI, DII e aVF.
A

DI e DII negativos, aVF isodifásico e:
eixo cardíaco à direita.

Esquerda: DI+ e DII-
Normal: DI+ e DII+
Direita: DI- e aVF+ (ou isodifásico)
Extrema Direita: DI- e aVF-

Nesse caso, melhor desenhar as derivações.

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21
Q
  1. Defina o eixo cardíaco deste ECG.
  2. Mencione todas as polaridades e eixos correspondentes para DI, DII e aVF.

Ignore as setinhas.

A

DI e aVF negativos:
eixo cardíaco à extrema direita.

Esquerda: DI+ e DII-
Normal: DI+ e DII+
Direita: DI- e aVF+ (ou isodifásico)
Extrema Direita: DI- e aVF-

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22
Q
  1. Defina o eixo cardíaco deste ECG.
  2. Mencione todas as polaridades e eixos correspondentes para DI, DII e aVF.
A

DI negativo e aVF positivo:
eixo cardíaco à direita.

Esquerda: DI+ e DII-
Normal: DI+ e DII+
Direita: DI- e aVF+
Extrema Direita: DI- e aVF-

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23
Q
  1. Defina o eixo cardíaco deste ECG.
  2. Mencione todas as polaridades e eixos correspondentes para DI, DII e aVF.
A

DI e DII positivos:
eixo cardíaco normal.

Esquerda: DI+ e DII-
Normal: DI+ e DII+
Direita: DI- e aVF+
Extrema Direita: DI- e aVF-

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24
Q

A que medidas de tensão e tempo equivalem um quadradinho no ECG?

A

0,1 mV
0,04 s

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25
Q

Qual a calibração padronizada no Ocidente para ECG?

A

N = 10 mm / 1 mV
e
25.0 mm / s

Se estiver diferente, é porque alguém alterou a programação e não se faz isso sem aviso prévio ou solicitação do médico. Entretanto, cabe ao médico atenção a essa calibração.

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26
Q

Cite dois motivos para alterar a padronização do ECG para N/2.

A
  1. Sobrecargas ventriculares importantes;
  2. Crianças com parede torácica muito fina.
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27
Q

Cite dois motivos para alterar a padronização do ECG para 2N.

A
  1. Complexos com voltagem muito baixa.
  2. Melhorar avaliação de algum componente isolado do ECG.
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28
Q

Quantos quadradinhos de altura tem o retângulo de calibração com ECG em N?

A

10 quadradinhos.

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29
Q

Qual a padronização deste ECG e qual o eixo cardíaco?

A

Padronização em N.
Eixo cardíaco normal (DI isodifásico, levemente positivo, com DII e aVF positivos).

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30
Q
  1. Qual a padronização deste ECG?
  2. Qual o eixo cardíaco?
  3. Qual a frequência cardíaca?
  4. Qual a amplitude aproximada de R em V5?
A
  1. Padronização em 2N (retângulo de 20 quadradinhos) com 25 mm / s.
  2. Eixo cardíaco normal (DI e DII positivos).
  3. 1500 / 20 quadradinhos = 75 bpm.
  4. Amplitude aproximada de R em V5 = 15 mV (30 quadradinhos em 2N).
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31
Q
  1. Qual a padronização deste ECG?
  2. Qual o eixo cardíaco?
  3. Qual a frequência cardíaca aproximada?
  4. Qual a amplitude de R em V4, aproximada?
A
  1. Padronização em N (retângulo de 10 quadradinhos) com 50 mm / s.
  2. Eixo cardíaco normal (DI e aVF positivos, com DII isodifásico).
  3. 1500 / 20 quadradinhos = 75 bpm x 2 = 150 bpm.
  4. Amplitude de R em V4 = 16 mV (16 quadradinhos em N).
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32
Q

A onda P deve estar em que faixa de angulação?

A

0º e 90º.

Algumas poucas literaturas consideram -30º a 90º.

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33
Q

Defina ritmo sinusal no ECG.

Três critérios.

A

Onda P positiva em DI e aVF
+
Onda P de mesma morfologia
+
Onda P precedendo cada QRS.

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34
Q

Qualquer ritmo diferente do sinusal é uma…

A

… arritmia.

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35
Q

Defina ritmo, frequência e eixo neste ECG.

A

Ritmo sinusal.
Frequência de 75 bpm (aproximadamente).
DI- e aVF+ = eixo cardíaco à direita.

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36
Q

Defina ritmo, frequência e eixo neste ECG.

A

Ritmo sinusal.
Frequência de 75 bpm.
DI isodifásico (discretamente positivo) DII+ e avF+ = eixo cardíaco normal.

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37
Q

Defina ritmo, frequência e eixo neste ECG.

A

BAV
1500 / 45 quadradinhos = 33 bpm.
DI e DII positivos = eixo cardíaco normal.

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38
Q

Defina ritmo, frequência e eixo neste ECG.

A

BAV.
72 bpm (12 QRS em DII longo x 6).
DI e DII positivos: eixo cardíaco normal.

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39
Q

De onde vem os “1500” usados para calcular frequência cardíaca?

A

25 (ms) x 60 segundos =
1500 quadradinhos em um minuto de registro eletrocardiográfico.

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40
Q

Como calcular frequência cardíaca em ECG com DII longo de paciente com frequência irregular?

A

Número de QRS no DII longo
x 6.

DII longo é registrado em 10 segundos.

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41
Q

Calcule a frequência cardíaca,
determine o eixo e
o ritmo cardíacos.

A

60 bpm.
Eixo cardíaco normal.
Ritmo sinusal.

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42
Q

Calcule a frequência cardíaca,
determine o eixo e
o ritmo cardíacos.

A

90 bpm.
Ritmo sinusal.
Eixo cardíaco à esquerda.

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43
Q

Calcule a frequência cardíaca.

A

88 bpm
(1500 / 17 quadradinhos).

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44
Q

Num ECG com diversas derivações isodifásicas, o eixo cardíaco será…

A

… indeterminado.

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45
Q

Quais os 9 Passos para interpretação do ECG?

A
  1. Identificação
  2. Padronização
  3. Ritmo e Frequência Cardíaca
  4. Onda P
  5. Intervalo PR
  6. Complexo QRS
  7. Segmento ST
  8. Onda T
  9. Intervalo QT
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46
Q

Como eu sei, vou repetir os 9 Passos:

A
  1. Identificação
  2. Padronização
  3. Ritmo e Frequência Cardíaca
  4. Onda P
  5. Intervalo PR
  6. Complexo QRS
  7. Segmento ST
  8. Onda T
  9. Intervalo QT
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47
Q

A que corresponde a onda P?

A

Despolarização dos átrios.

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48
Q

Qual a amplitude de uma onda P fisiológica no adulto?

A

Até 2,5 mV.

Ou, dois quadradinhos e meio = 2,5mm.
E lembre-se: amplitude em ECG é dada em voltagem.

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49
Q

Qual o tempo de uma onda P fisiológica?

A

Até 0,11 s.

Se tiver três quadradinhos, está alterada.

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50
Q

Qual átrio despolariza primeiro?

Esquerdo ou direito?

A

Direito.

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51
Q

Onda P com mais de 2,5 mm de amplitude sugere…

A

… sobrecarga atrial.

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52
Q

Quais são as três derivações inferiores?

A

DII

aVF

DIII

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53
Q

Qual o principal critério para diagnosticar sobrecarga de átrio direito?

A

Onda P > 2,5mm
nas derivações inferiores.

DII, DIII e aVF.

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54
Q

Por que as derivações inferiores são referência para diagnóstico de SAD?

A

Porque o vetor de despolarização do átrio direito aponta para baixo, para as inferiores.

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55
Q

SAE tende a aumentar a ________ (amplitude x duração) da onda P, enquanto a SAD tende a aumentar a ________ (amplitude x duração).

A

SAE tende a aumentar a duração da onda P, enquanto a SAD tende a aumentar a amplitude.

Em ambos os casos, se chegar a 3 quadradinhos, há sobrecarga.

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56
Q

Qual o principal critério diagnóstico de SAE e seu epônimo?

A

Fase negativa da onda P em V1 superior a 1mm² (amplitude x tempo).
Índice de Morris.

Outros dois critérios: onda P bífida e onda P ≥ 120ms.

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57
Q

Quais os três critérios diagnósticos de SAE?

A
  1. Índice de Morris;
  2. Onda P bífida; e
  3. Onda P com duração ≥ 120ms
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58
Q

FA, especialmente quando crônica, é sinal indireto de…

A

… SAE!

FA pode ser causa ou consequência de SAE.

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59
Q

“ECG é um método muito ________ (específico x sensível) e pouco ________ (específico x sensível) para detectar sobrecargas de câmaras.”

A

“ECG é um método muito específico e pouco sensível para detectar sobrecargas de câmaras.”

Se o ECG diz que tem sobrecarga, acerta em mais de 90% dos casos.
Se não diz que tem sobrecarga, a possibilidade não está excluída.

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60
Q

Paciente Jovem +
Dispneia +
SAE.
Pensar em…

A

… estenose mitral.

Investigar febre reumática!

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61
Q

Qual a diferença entre intervalo PR e segmento PR?

A

Intervalo PR começa no início da onda P e termina no início da onda Q (ou R, na ausência desta).

Segmento PR é apenas uma linha sem onda, como todo segmento.

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62
Q

Quanto tempo dura o intervalo PR?

A

120 ms a 200 ms.
De três a cinco quadradinhos.
Menor ou maior tempo: alterado.

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63
Q

Intervalo PR > 200ms em todos os batimentos é sugestivo de…

A

… bloqueio AV de primeiro grau.

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64
Q

Cite as cinco causas mais comuns de bloqueio AV de primeiro grau.

Intervalo PR > 200 ms.

A
  1. Endocardite;
  2. Medicações (beta-bloqueadores, antiarrítmicos);
  3. Doenças do sistema de condução (idosos, pacientes infartados, etc).
  4. Atletas de alto rendimento (> 8h de exercício intenso / semana);
  5. Febre reumática.
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65
Q

Por que endocardite pode ser a causa de aumento de intervalo PR e BAV de 1.º Grau?

A

Porque o sistema de condução contorna a valva mitral, podendo tocá-la quando distendida na doença valvar, especialmente quando formam-se abscessos.

A VM empurra o sistema de condução contra a valva tricúspide.

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66
Q

Endocardite +
PR longo (>200ms).
Pensar em…

A

… abscesso!

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67
Q

Com que frequência devo solicitar ECG em paciente com endocardite de valvas esquerdas?

A

Diariamente!

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68
Q

Qual a causa mais provável de intervalo PR curto, com menos de 120ms?

A

Condução elétrica por via acessória.

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69
Q

Intervalo PR < 120ms me sugere…

Nome da síndrome e seu epônimo mais famoso?

A

Síndrome de Pré- Excitação Ventricular.

Wolff- Parkinson- White.

Para ser síndrome tem que ter sinal (ECG) mais sintoma (palpitação, coração acelerado, síncope).

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70
Q

Cite 2 classes de medicamentos que demandam cautela se intervalo PR aumentado?

A

Beta-bloqueadores e
antiarrítmicos.

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71
Q

Qual a principal causa de aumento de amplitude de QRS?

A

Sobrecarga de VE.

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72
Q

Qual a diferença entre hipertrofia concêntrica e hipertrofia excêntrica?

A

Hipertrofia Concêntrica aumenta a parede ventricular.

Hipertrofia Excêntrica aumenta a cavidade ventricular.

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73
Q

É possível diagnosticar hipertrofia de ventrículo no ECG?

A

Não!

Esse diagnóstico é dado por exame de imagem.

Neste contexto, ECG fundamenta diagnóstico de sobrecarga, não de hipertrofia.

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74
Q

Qual o critério mais aceito para diagnóstico de SVE e qual a sua fórmula?

A

Critério de Sokolow- Lyon.

Fórmula:
R de V5 ou V6 +
S de V1
> 35 mm

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75
Q

Aplique Sokolow- Lyon e diagnostique se há ou não SVE neste ECG.

A

Não há sobrecarga de VE neste paciente.

R V5 + S V1 < 35mm.

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76
Q

Aplique Sokolow- Lyon e diagnostique se há ou não SVE neste ECG.

A

Há sobrecarga de VE neste paciente.

R V5 + S V1 > 35mm.

PS: confira ESPECIALMENTE a padronização de ECGs em diagnósticos que envolvam amplitude de onda.

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77
Q

Como diagnosticar de forma rápida SVE no ECG?

Além de aplicar Sokolow- Lyon?

A

Onda R em aVL > 10 mm.

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78
Q

Pra quê serve e quais os parâmetros do critério de Cornell?

A

O critério de Cornell é uma ferramenta diagnóstica importante de sobrecarga de VE.

São mais de 40 critérios, sendo Sokolow- Lyon o mais aceito.

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79
Q

SVE:
quais os três critérios mais utilizados e seus parâmetros?

A
  1. Sokolow- Lyon:
    R (V5 ou V6) + S (V1) > 35mm.
  2. Fórmula Rápida:
    R (aVL) > 10mm.
  3. Critério de Cornell:
    R (aVL) + S (V3) > 28 mm se homem;
    R (aVL) + S (V3) > 20 mm se mulher.
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80
Q

Quais os quatro principais critérios diagnósticos de SVD?

A
  1. Desvio do eixo para direita.
  2. Desvio do eixo para frente (QRS positivo em V1).
  3. Ondas S em V5 e/ou V6 ≥ 7mm.
  4. Alterações de repolarização – strain de VD.
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81
Q

Cite 4 causas para hipertrofia ventricular direita.

Lembrando que ECG pode detectar sobrecarga, não hipertrofia.

A
  1. Hipertensão Pulmonar;
  2. Estenose de Valva Pulmonar;
  3. Doença Pulmonar Crônica (Restritiva ou Obstrutiva);
  4. Insuficiência Ventricular Direita (decorrente de isquemia por IAM, por exemplo).
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82
Q

Quais os critérios definidores de QRS de baixa voltagem?

A

< 5 mm no plano frontal
(DII, DII, DIII, aVR, aVL e aVF)

e / ou

< 10 mm no plano horizontal
(V1 a V6).

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83
Q

Cite três causas de QRS de baixa voltagem.

A
  1. Gordura;
  2. Pericardite;
  3. Derrame pleural.

Qualquer fator que distacie o miocardio dos eletrodos reduz voltagem.

Fibrose miocárdica, pneumotórax, mamas volumosas, DPOC, pneumopatias intersticiais, etc.

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84
Q

Numa mesma derivação tenho alternância de QRS, com duas morfologias.
Diagnóstico e causa provável?

A

Diagnóstico provável: Swinging Heart.

Causa provável: derrame pericárdico gerando tamponamento cardíaco.

Observe a baixa amplitude dos QRS.

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85
Q

Qual a duração normal de um QRS?

A

Inferior a 120 ms.

Tem que ser menor que 3 quadradinhos!

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86
Q

Qual o padrão deste QRS?
É o padrão clássico de qual tipo de bloqueio de ramo?

A

Padrão rSR’.
Clássico de BRD.

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87
Q

Qual a diferença na polaridade do QRS de V1 entre BRE e BRD?

A

O QRS (V1) é negativo no BRE e positivo no BRD.

Assim como na sobrecarga ventricular.

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88
Q

Há bloqueio de ramo?
Direito ou esquerdo?

A

Há BRD.

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89
Q

Há bloqueio de ramo?
Direito ou esquerdo?

A

Há BRE.

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90
Q

Em qual derivação diferencio bloqueio de ramo entre direito e esquerdo?
Como diferenciar?

A

V1.
Se QRS negativo, BRE.
Se QRS positivo, BRD.

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91
Q

O que investigar após diagnosticar um bloqueio de ramo?
Exemplos?

Cite pelo menos cinco exemplos.

A

Investigar cardiopatia estrutural.
Hipertrofia, sobrecarga, isquemia, fibrose, dilatação, valvulopatias, etc.

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92
Q

O ramo esquerdo se subdivide?
Se sim, em quais ramos?

A

Sim.
Ramo anterossuperior,
ramo póstero-lateral e
ramo medial.

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93
Q

Quais os três ramos derivados do ramo esquerdo, qual o mais frágil e por quê?

A

Os ramos são:
anterossuperior, póstero-lateral e medial.

O mais frágil é o anterossuperior.

É o mais frágil por ser o mais fino e por ser exposto a mais pressão das câmaras cardíacas.

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94
Q

O que é BDASE?

A

Bloqueio Divisional Antero Superior Esquerdo.

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95
Q

O que é BDASE e quando desconfiar dele no ECG?

A

É o bloqueio divisional antero superior esquerdo.

Devo desconfiar quando o eixo cardíaco estiver desviado para esquerda.

Nesse cenário, aVL vai estar positivo.

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96
Q

Qual critério para pensar em BDASE?

Considere DII e DIII.

A

Eixo desviado à esquerda
+
DII e DIII negativos
+
S (DIII) > S (DII).

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97
Q

Este ECG mostra BDASE?
Por quê?

A

Sim, mostra.

Porque QRS de DII e DIII são negativos e
S (DIII) > S (DII), com eixo desviado à esquerda.

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98
Q

BRD + BDASE me obrigam a investigar…

A

… doença de Chagas!

Desvio à esquerda e QRS positivo e alargado em V1 e S (DIII) > S (DII).

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99
Q

Qual é uma das principais causas de desvio de eixo cardíaco para esquerda?

A

BDASE!

Bloqueio Divisional Antero Superior Esquerdo!

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100
Q

O que é BDPI?

A

Bloqueio Divisional Póstero Inferior.

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101
Q

O que é BDPI e o que provoca no eixo cardíaco?

A

BDPI é o bloqueio divisional póstero inferior e desvia o eixo para esquerda.

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102
Q

Quais os critérios para BDPI?

A

Eixo à esquerda
+
Padrão qR em
DII, DIII e aVF (inferiores)
+
R (DIII) > R (DII) (assim como no BDASE).

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103
Q

As SCA costumam se apresentar em que segmento e que onda do ECG?

A

Segmento ST e onda T.

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104
Q

Qual o ponto de referência para traçarmos a linha de base do ECG?

A

O final do intervalo PR, imediatamente antes de começar o traçado do complexo QRS.

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105
Q

Identifique as ondas deste ECG e determine sua linha de base.

A

Infra de ST.

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106
Q

Como é dada a medida de um supra de ST?

A

A medida de um supra de ST é dada pela distância entre o final do intervalo PR (que é a referência para linha de base) e o ponto J (que marca o início do segmento ST).
No exemplo desta imagem, temos um supradesnivelamento do segmento ST de 6mm (6mm de distância ou 6mV de amplitude).

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107
Q

Cite cinco diagnósticos diferenciais para supra de ST.

A
  1. Pericardite;
  2. Aneurisma de VE;
  3. Hipercalemia;
  4. Embolia Pulmonar;
  5. Brugada;
  6. BRE;
  7. Hipertrofia de VE;
  8. Repolarização precoce;
  9. Síndrome de Takotsubo 💔;
  10. IAM.
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108
Q

O segmento ST equivale a que fase do potencial de ação?

A

Fase 2, gerando o mesmo platô.

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109
Q

Por que ocorre o registro do supra de ST na SCA?

A

Porque, na área sob isquemia, ocorre um menor influxo de sódio, mantendo a membrana mais positiva que as demais ao seu redor (que perderam sódio para o interior da célula).
Daí, o ECG registra essa maior positividade da membrana gerando um traçado positivo onde devia existir um platô de equilíbrio: a fase dois da despolarização.

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110
Q

Posso afirmar que IAM + supra de ST são sinônimos de cardiomiócitos morrendo?

A

SIM.
Morrendo, não mortos.

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111
Q

Paciente com dor torácica típica e supra de ST: espero ou não a troponina para tratar IAM?

A

NÃO ESPERO TROPONINA.
É ECG e trombólise / balão o mais rápido possível.

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112
Q

Defina tempo porta-balão.

A

É o tempo inferior a 120 minutos que determina uma angioplastia primária mais eficaz diante de um IAM.

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113
Q

Este perfil de concavidade de supra de ST está associado a que desfecho de evento eletrocardiográfico?

A

Desfecho benigno: supra por causas benignas.

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114
Q

Supra com concavidade para cima descarta IAM?

A

NÃO!
A fase hiperaguda do IAM pode cursar com supra de concavidade para cima!
Minutos depois, há inversão de concavidade.

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115
Q

Qual a primeira fase do IAM com supra, pré- reperfusão?
Quais as suas características principais, ao ECG?

A
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116
Q

Como é a onda T na fase hiperaguda do IAM com supra?

A

Apiculada.

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117
Q

Como é a concavidade do segmento ST da fase hiperaguda do IAM com supra?

A

Voltada para cima.

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118
Q

Qual a segunda fase do IAM com supra, pré- reperfusão?
Quais as suas características principais, ao ECG?

A
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119
Q

Quanto tempo depois do IAM com supra inicia a fase hiperaguda?

A

De segundos a minutos.

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120
Q

Quanto tempo depois do IAM com supra inicia a fase aguda?

A

Primeiras horas após a oclusão coronariana.

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121
Q

Como é a concavidade do intervalo ST de um IAM com supra na fase aguda?

A

Concavidade para baixo.

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122
Q

Que onda do complexo QRS surge na fase aguda do IAM com supra?
O que sua amplitude sugere?

A

Onda Q.
Quanto maior a amplitude, maior o dano miocardico.
O contrário acontece com a onda R: quanto menor a amplitude, menos músculo pra salvar na região lesada.

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123
Q

O que ocorre com a onda R no IAM com supra?

A

Reduz progressivamente de amplitude no tempo (fica menor a cada ECG).

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124
Q

Qual a terceira fase do IAM com supra, pré- reperfusão?
Quais as suas características principais, ao ECG?

A

Fase subaguda.
1. Supra de ST com concavidade para baixo.

  1. Forma-se o complexo QS (ausência de onda R).
  2. Onda T invertida.
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125
Q

Quanto tempo depois do IAM com supra inicia a fase subaguda?

A

Após 12h de oclusão coronariana.

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126
Q

Qual a quarta fase do IAM com supra, pré- reperfusão?
Quais as suas características principais, ao ECG?

A

Fase crônica ou cicatricial.

  1. Intervalo ST volta à linha de base;
  2. Permanece o complexo QS (sem onda R);
  3. Onda T invertida OU normal.
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127
Q

Em quanto tempo pós IAM com supra o paciente entra na fase crônica (ou cicatricial)?

A

Semanas após o IAM.

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128
Q

Supra de ST mantido após evento isquêmico sugere…

A

… aneurisma de VE.

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129
Q

O intervalo ST sempre volta à linha de base após o IAM?

A

Não.
Neste caso, pensar em aneurisma de VE.

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130
Q

Cite dois achados de IAM crônico neste ECG.

A
  1. Supra sustentado depois de 4 a 6 semanas de fechamento coronariano.
  2. Complexo QS, com ausência de onda R nas derivações de V1 a V4.
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131
Q

Quais fases do IAM se beneficiam de reperfusão coronariana?

A

Fases hiperaguda (segundos a minutos após IAM) e aguda (até 12h após o evento).

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132
Q

Quais os critérios diagnósticos de IAM?

A

Quadro clínico compatível e

supra de ponto J igual ou maior que 1mm
em pelo menos duas derivações contíguas.

V1 a V6.
DI com aVL;
DII com aVF;
DIII com aVF.

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133
Q

Correlacione as derivações frontais e precordiais com as áreas de IAM.
São cinco áreas.

A

DI e aVL- Lateral Alta
DII, DIII e aVF - Parede Inferior
V1 - Septal e VD.
V2, V3 e V4 - Parede Anterior
V5 e V6 - Lateral Baixa

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134
Q

Defina Sinal de Levine.

A

Punho cerrado sobre o precórdio.
Especificidade alta e sensibilidade baixa para isquemia miocárdica.

Variações: sinais da palma, do braço e do apontamento.

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135
Q

Este paciente está infartando?
Quais derivações e paredes acometidas?

A

Sim, há infarto.
DI e aVL - Parede Lateral Alta.
V2 a V5 - Septal / Anterior e Lateral Baixa.

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136
Q

Detalhe as áreas de infarto conforme o acometimento das derivações precordiais (de V4R a V8, pelo menos).

A
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137
Q

Qual a parede acometida neste infarto com supradesnivelamento de segmento ST?

A

DII, DIII e aVF =
infarto de parede inferior.

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138
Q

Qual a parede acometida neste infarto com supradesnivelamento de segmento ST?

A

DI e aVL = parede lateral alta.

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139
Q

Qual a parede acometida neste infarto com supradesnivelamento de segmento ST?

A

Infarto de parede inferior e lateral baixa (ou ínfero-lateral ou ínfero-lateral baixa).

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140
Q

Qual a parede acometida neste infarto com supradesnivelamento de segmento ST?

A

Parede anterior, lateral baixa e lateral alta.

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141
Q

Quando há acometimento de toda parede anterior (V2 a V6) mais DI e aVL no IAM, temos o chamado…

A

… infarto anterior extenso.

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142
Q

Qual a parede acometida neste infarto com supradesnivelamento de segmento ST?

A

Parede anterior + lateral baixa + lateral alta = infarto anterior extenso.

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143
Q

O que é imagem em espelho em ECG?

A

É a polarização oposta em derivações opostas que confirmam, por exemplo, um evento isquêmico (lembrando que há outras causas de supra de ST).

Neste exemplo, DI e aVL estão em supra, gerando imagem em espelho em DIII (e um pouco em aVF, que é contígua a DIII - ambas em infra).

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144
Q

A presença de imagem em espelho em supra de ST aumenta a probabilidade de se confirmar…

A

… IAM.

145
Q

O que aponta, ao ECG, para pior prognóstico de um IAM com supra de ST?

A

O tamanho do supradesnivelamento e o número de derivações ou paredes acometidas.

146
Q

Quais os critérios de repolarização precoce, diagnóstico diferencial de IAM com supra de ST?

A

Supra de ST ≥ 1mm
+
slurring ( arrasto )
e / ou
notching ( entalhe ).

Slurring à esquerda, notching à direita.

147
Q

Caracterize o ECG na pericardite aguda.

São cinco critérios.

A
148
Q

Qual critério positivo em V6 sugere pericardite sobre outros diagnósticos diferenciais em contexto de supra de ST?

Como repolarização precoce e IAM com supra?

A

Tamanho do supra de ST em V6
dividido por
tamanho da onda T.

Se a razão for maior que 0,25, é sugestivo de pericardite.

Neste exemplo, 2 mm / 4 mm = 0,5 > 0,25, logo, sugestivo de pericardite.

Se a razão for menor que 0,25 é sugestivo de repolarização precoce.

149
Q

Supra de ST após 4 a 6 semanas de IAM é sugestivo de…

A

… aneurisma de VE.

150
Q

Este ECG cinco semanas após IAM é sugestivo de quê?

Defina também o eixo cardíaco e correlacione com a suspeita.

A

Supra de ST mantido de 4 a 6 semanas após IAM é sugestivo de aneurisma de VE.

O eixo cardíaco está desviado à esquerda, potencialmente em função aneurisma.

Cardio é lindo, confesse.

151
Q

Este ECG seis semanas após IAM é sugestivo de quê?

Defina também o eixo cardíaco e correlacione com a suspeita.

A

Supra de ST mantido de 4 a 6 semanas após IAM é sugestivo de aneurisma de VE.

Apesar do aneurisma, o eixo cardíaco está normal.

152
Q

Diante de um supra de ST, quando pensar em síndrome de Brugada, como diagnóstico diferencial?

A

Corcova de Golfinho entre V1 e V3

Numa dessas três derivações precordiais (V1, V2 ou V3), e eventualmente em mais de uma.

153
Q

Este ECG é característico de que diagnóstico diferencial de IAM com supra de ST?

Qual o nome do achado?

A

Síndrome de Brugada.

“Corcova de Golfinho”.
( No ECG acima, em V2. )

154
Q

Síndrome de Brugada aumenta o risco de que evento?

Que achado ao ECG caracteriza esta síndrome?

A

Brugada aumenta o risco de morte súbita.

O achado característico é a corcova de golfinho.

Não é patognomônico!

155
Q

Correlacione supra de ST com BRE.

A

No BRE, as derivações com QRS negativo tendem a apresentar supra de ST
e vive-versa:
as derivações com QRS positivo tendem a apresentar infra de ST.

Neste exemplo, observe V1, parede inferior e V3.

156
Q

Defina critério de Sgarbossa.

A

É o critério utilizado para determinar se o supra de ST de um paciente com BRE é crônico, gerado pelo bloqueio, ou se aponta evento isquêmico agudo.

BRE inverte polaridade de QRS com ST em diversas derivações.
Sgarbossa mostra o contrário: concordância QRS x ST, confirmando IAM.

157
Q

Este ECG mostra um evento agudo e um crônico concomitante.
Quais são?

A

Crônico: BRE
(QRS alargado V1 negativo).

Agudo: IAM
(QRS na mesma polaridade de supra de ST em contexto de BRE).

158
Q

Considerando os supras de ST deste ECG, posso afirmar que o paciente referente está infartando?

A

Não: diagnóstico de IAM é dado considerando clínica do paciente, não apenas o ECG.

Além disso, o mesmo apresenta sobrecarga de VE (por Sokolow- Lyon), que é diagnóstico diferencial para IAM em contexto de supra de ST.

Se a clínica não evidenciar quadro agudo, toda a conduta deve considerar SVE, não IAM..

Apesar do supra de ST encontrado em V3 e V4.

159
Q

Justifique a polaridade negativa em DI e aVL.

A

Imagem em espelho de infarto em parede inferior.

160
Q

Em caso se infarto de parede inferior é especialmente importante refazer o ECG com quais derivações?

Por quê?

A

V3R e V4R:

risco de infarto de VD.

161
Q

Qual destas formas está grafada incorretamente:
infarto;
enfarte;
enfarto; ou
infarte?

A

Nenhuma delas.

Fonte: Michaelis: Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa

Geralmente grafamos infarto, mas não caia no erro de corrigir alguém indevidamente. Não seja um médico arrogante.

162
Q

Em caso de infra de V1, V2 e /ou V3, é importante refazer o ECG para análise de quais derivações?

A

V7, V8 e V9:

risco de imagem em espelho de supra de ST de parede posterior.

163
Q

O que é RIVA?

A

Ritmo IdioVentricular Acelerado.

164
Q

Quais os sinais de reperfusão miocárdica no ECG?

São quatro sinais.

A
  1. Redução > 50% no supra de ST após 60 a 90 minutos após intervenção medicamentosa;
  2. RIVA (Ritmo IdioVentricular Acelerado);
  3. Surgimento de arritmias de reperfusão (TV, BAVs, bradicardia sinusal);
  4. Inversão na onda T nas primeiras 4 horas.
165
Q

Por que, na reperfusão do miocárdio, pode ocorrer arritmia cardíaca?

A

Por que, ao desfazermos o trombo, podemos liberar na circulação cálcio, citocinas, mediadores inflamatórios, etc.
Tais produtos podem ser arritmogênicos neste contexto.

166
Q

Paciente com 3h de intervenção medicamentosa após IAM.
Qual o nome deste achado na onda T?

A

Onda T de reperfusão.

167
Q

Vale a pena reperfundir paciente com relato de mais de 12h de precordialgia?

A

Sim!

Se tem dor, tem músculo viável - especialmente se houver onda R no ECG.

Se tem onda R, tem parede livre despolarizando!

168
Q

Paciente com 15 horas de sintomas decrescentes de IAM e com este ECG na porta de entrada: compensa reperfundir?

Por que?

A

Sim, compensa reperfundir.

Porque mesmo nas áreas com supra de ST ainda há onda R: a despolarização de parede livre continua acontecendo, logo, há músculo viável.

Observe que algumas ondas Q permanecem pequenas: ainda há músculo a ser resgatado.

169
Q

Paciente com 15 horas de sintomas decrescentes de IAM e com este ECG na porta de entrada: compensa reperfundir?

Por que?

A

Não compensa.

Ondas Q estabelecidas e ausência de onda R nas mesmas derivações.

ECG de fase subaguda.

170
Q

Qual o principal critério sugestivo de sucesso de trombólise ao ECG?

São quatro, os mais importantes.

A

Redução > 50% do supra de ST nos primeiros 60 a 90 minutos.

Os outros são:
- RIVA;
- outras arritmias;
- onda T invertida.

171
Q

Quais os quatro critérios principais ao ECG de sucesso na reperfusão coronariana?

A
  1. Redução de supra de ST;
  2. RIVA;
  3. Outras arritmias;
  4. Onda T invertida.
172
Q

Qual a diferença anatômica entre SCA com supra e sem supra de ST?

A

Com supra, artéria fechada.

Sem supra, artéria semiocluída.

173
Q

Explique por quê a SCA produz supra de ST ao ECG.

A

A redução de fluxo sanguíneo ao miocárdio reduz o influxo de sódio e, consequentemente, reduz a “negativação” da polaridade da membrana. Com isso, seu interior fica mais positivo gerando a onda positiva - suprada - ao ECG.

174
Q

Explique por quê a SCA produz infra de ST ao ECG.

A

Como as coronárias são artérias epicárdicas, a primeira região isquemiada na SCA é a subendocárdica, ficando menos negativa que a epicárdica. Com isso, é gerado um vetor que se afasta dos eletrodos, gerando infra de ST.

175
Q

Há oclusão coronariana?
Por que?
Quais as paredes lesadas?

A

Não há oclusão porque não há supra de ST: há infra em diversas derivações de parede lateral (baixa e alta).

DI e aVL.

V2 a V5

176
Q

Há oclusão coronariana?
Por que?
Quais as paredes lesadas?

A

Não há oclusão porque não há supra de ST: há infra em diversas derivações de parede inferior e lateral baixa.

DII, DIII e aVF;
V3 a V6.

177
Q

Alteração dinâmica de segmento ST é sugestivo de quê?

Considere os ECGs da esquerda e da direita, nesta imagem.
A

Sugestivo de causa isquêmica:
paciente de alto risco.

178
Q

Paciente com clínica característica de SCA com estes dois ECGs em um intevalo de minutos.
Causa provável?

A

Alteração dinâmica de onda T em precordiais.
Provável IAM.

179
Q

Cite sete causas de infra de ST.

A
  1. Distúrbios eletrolíticos;
  2. Bloqueio de ramo;
  3. Pré- excitação ventricular;
  4. SCA;
  5. HVE;
  6. Uso de digitálicos;
  7. Taquicardia.
180
Q

Qual diagnóstico diferencial para SCA fica nítido neste ECG?

A

HVE!

Observe os infra de ST.

181
Q

Paciente com este padrão de infra de ST mantido de forma crônica sugere…

A

… inpregnação por digitálico.

Observe infra de V3 a V6.

182
Q

Onda T invertida assimétrica sugere coronariopatia?

A

Não!
Apenas onda T simétrica.

183
Q

Onda T invertida simétrica sugere coronariopatia?

A

Sim!

184
Q

Onda T negativa pode ser fisiológica em quais derivações?

A

V1
DIII
aVR
aVL

185
Q

ECG e troponina normais descartam IAM?

A

NÃO!
A clínica é soberana!

Parâmetros mudam: seriar ECG e troponina é importante em quadros típicos.

186
Q

A que fases do potencial de ação correspondem a onda T?

A

Final da fase 2 e toda fase 3 do potencial de ação.

Lembre-se: Fase 0 corresponde à despolarização miocárdica (QRS).

187
Q

Onda T apiculada é altamente sugestiva de…

A
187
Q

Ondas T neste ECG são fisiológicas ou alteradas?

A

Fisiológicas!

Onda T negativa em aVR e V1 são comuns e de pouca relevância quando isoladas (não acometendo toda a parede).

188
Q

O que e quais são as causas primárias de alteração da onda T?

A

São alterações causadas pela fase 3 do potencial de ação:

  1. Isquemia miocárdica;
  2. Miocardite;
  3. Drogas (ex. digitálicos);
  4. DHE (ex. alterações do potássio).
189
Q

O que e quais são as causas secundárias de alteração da onda T?

A

São as alterações secundárias à despolarização dos cardiomiócitos (fase 0).

  1. BRE;
  2. SVE;
  3. Pré- Excitação Ventricular;
  4. Ritmo de Marca- Passo.
190
Q

Este ECG é sugestivo de quê?

A onda T está normal?

A

ECG sugestivo de BRE.

Onda T invertida normal
neste contexto.

191
Q

Este ECG é sugestivo de quê?

A onda T está normal?

A

ECG sugestivo de HVE.

Onda T invertida assimétrica normal neste contexto.

192
Q

Estas inversões de onda T são normais?

A

Não.

QRS sadio e onda T invertida e simétrica em DII e V2 a V6 são sugestivas de coronariopatia.

193
Q

Quais as cinco principais causas de alteração de onda T?

A
  1. DAC;
  2. DHE;
  3. Eventos intracranianos;
  4. SVE; e
  5. Medicamentos.
194
Q

Justifique a prescrição de gluconato de cálcio para o paciente deste ECG.

A

Onda T apiculada ocorre frequentemente na elevação dos níveis séricos de potássio, causadora de arritmia.
Gluconato de cálcio media a excitabilidade de membrana, neste contexto, evitando arritmias.

195
Q

Qual o nome do ritmo?

QRS largo + FC baixa:
pensar em…?

A

Ritmo sinusoidal.

QRS largo + FC baixa:
POTÁSSIO ALTO.

196
Q

Qual a alteração clássica de ECG vista em casos de eventos cerebrais agudos?

A

Ondas T gigantes,
com mais de 10mm de profundidade.

197
Q

Onda T gigante, simétrica e com intervalo QT alongado é sugestiva de…

A

… evento cerebral agudo!

198
Q

Quatro passos para diferenciar SVE de DAC em ECG com onda T negativa em V5 e V6:

A

SVE
1. Onda T assimétrica.
2. Infra de ST associado.
3. Onda T V6 > V4.
4. Final da onda T é positiva.

DAC
1. Onda T assimétrica.
2. Infra ocasional.
3. Onda T V4 > V6
4. Final da onda T é negativa.

199
Q

SVE ou DAC?

A

SVE
1. Onda T assimétrica.
2. Infra de ST associado.
3. Onda T V6 (ou V5) > V4.
4. Final da onda T é positiva.

200
Q

SVE ou DAC?

A

DAC
1. Onda T assimétrica.
2. Infra ocasional.
3. Onda T V4 > V6
4. Final da onda T é negativa.

201
Q

Que eventos elétricos nos cardiomiócitos estão expressos no intervalo QT?

A

Despolarização e repolarização dos ventrículos.

202
Q

Qual o grande problema do aumento do intervalo QT?

A

Intervalo QT aumentado eleva o risco de arritmias ventriculares potencialmente fatais.

203
Q

Como classificar o intervalo QT grosseiramente, entre normal e longo?

A

Observando se alguma de suas ondas cruza o meio da distância entre duas ondas R.
Se ultrapassar, é longo.

Então, calcule.

204
Q

Este intervalo QT está normal ou longo?
Qual o eixo cardíaco?
Há HVE?

A

QT normal.
Eixo normal.
Não há HVE.

205
Q

Este intervalo QT está normal ou longo?
Qual o eixo cardíaco?
Há HVE?

A

QT longo.
Eixo cardíaco normal.
Não há HVE.

206
Q

Qual a faixa de frequência cardíaca ideal para aplicação da fórmula de Bazett?

A

Entre 60 e 90 bpm.

Perde acurácia se bradi ou taquicardia.

207
Q

Bazett, Frederica, Framingham, Sagie e Hodges são utilizadas em…

A

… cálculo de intervalo QT.

208
Q

Qual o nome da fórmula mais utilizada para calcular intervalo QT?

A

Bazett.

209
Q

Qual a fórmula de Bazett e pra quê serve?

A

QTc = QT medido / √ R.R

Fórmula de intervalo QT.

210
Q

Quais o intervalo superior de QT para homens, crianças e mulheres?

A
211
Q

Qual a principal causa de aumento de intervalo QT?

A

DHE!

HIPOcalemia, HIPOcalcemia e HIPOmagnesemia.

212
Q

Quais as principais medicações que aumentam intervalo QT?

A

PAPERS

Psicotrópicos
Amiodarona
Procainamida
Eritromicina (e outros macrolídeos)
Remédios para fungos
Sotalol

Há outros medicamentos!

213
Q

Defina taquicardia sinusal.

Apenas dois critérios.

A

FC > 100 bpm
e
ritmo sinusal.

Simples e objetivo.

214
Q

Defina a arritmia deste ECG.

A

Taquicardia sinusal.

215
Q

Cite cinco causas de taquicardia sinusal.

A
  1. Dor.
  2. Febre.
  3. Ansiedade.
  4. Hipotensão.
  5. Tireotoxicose.
  6. Hipovolemia.
  7. Anemia.
  8. Exercício físico.
  9. Taquicardia sinusal inapropriada.
  10. SPOT: Síndrome Postural Ortostática Taquicardizante.
216
Q

O que é SPOT:

A

Síndrome Postural Ortostática Taquicardizante.

217
Q

Como tratar
taquicardia sinusal?

A

Tratando causa base.

Geralmente com antissintomáticos.

218
Q

Este ritmo é sinusal?

A

Não!
Onda P negativa em DII e aVF.
FC > 100 bpm.
Taquiarritmia Atrial.

Provável foco ectópico substituindo nodo sinusal.

219
Q

Cite cinco causas
de taquicardia atrial.

A
  1. DPOC;
  2. CIA;
  3. Miocardiopatia hipertrófica;
  4. Pós- Operatório de Cirurgia Cardíaca;
  5. Estenose mitral;
  6. Intoxicação digitálica;
  7. Cardiopatia hipertensiva.
220
Q

Taquicardia atrial __________

( reverte / não reverte )

com choque!

A

Taquicardia atrial não reverte com choque!

221
Q

Este ECG mostra uma…

A

Taquicardia Atrial Multifocal.

Ou… TAM.

222
Q

Quais os dois critérios para TAM?

Taquicardia Atrial Multifocal

A

Ondas P com ≥ 3 morfologias diferentes
e
Ritmo irregularmente irregular.

223
Q

Qual a principal causa de
taquicardia atrial multifocal?

Questão de prova e de rotina médica!

A

Pneumopatia descompensada!

DPOC, asma, etc.

224
Q

Qual o tratamento da TAM?

(Taquicardia Atrial Multifocal)

A

Compensar pneumopatia.

225
Q

Quais as cinco arritmias atriais mais comuns?

A
  1. Taquiarritmia sinusal;
  2. Taquiarritmia atrial;
  3. Taquiarritmia atrial multifocal;
  4. Fibrilação atrial; e
  5. Flutter atrial.
226
Q

Qual a arritmia mais comum na prática clínica?

Depois, obviamente, da taquicardia sinusal.

A

FA.

Fibrilação Atrial.

227
Q

Caracterize a fibrilação atrial.

Dois critérios.

A
  1. Ausência de ondas P; e
  2. Ritmo irregular.
228
Q

Fibrilação atrial acomete mais frequentemente qual dos átrios?

A

Classicamente o átrio esquerdo.

229
Q

Identifique a arritmia.

A

Fibrilação atrial.

Ritmo irregular, QRS estreito e ausência de onda P.

230
Q

Apesar de apresentar onda P, este ECG é de uma…

A

fibrilação atrial!

Observe a presença de ondas F.

231
Q

O que são ondas F?

A

São as ondas P modificadas da fibrilação atrial.

Ondas f (minúsculo, mesmo) de “fibrilação”.

232
Q

Onde geralmente surgem os focos ectópicos da fibrilação atrial?

A

Em torno das veias pulmonares.

233
Q

Toda patologia que sobrecarregue o átrio esquerdo pode gerar…

FA ou Flutter?

A

… fibrilação atrial!

234
Q

Cite 5 causas de fibrilação atrial.

A
  1. Tireotoxicose;
  2. DPOC;
  3. Distúrbios hidroeletrolíticos;
  4. CIA;
  5. Miocardiopatia hipertrófica;
  6. PO de cirurgia cardíaca;
  7. Estenose mitral;
  8. Intoxicação digitálica;
  9. Cardiopatia hipertensiva;
  10. Ingesta excessiva de álcool;
  11. Drogas estimulantes.
235
Q

Que exame devo pedir para todos os pacientes com FA?

A

TSH.

236
Q

O que devo investigar em pacientes com fibrilação atrial?

A

Apneia do sono.

237
Q

O que é holyday heart syndrome?

A

É a fibrilação atrial que ocorre após libação alcoólica.

Mais comum ocorrer nas primeiras horas até o dia seguinte.

238
Q

Qual o prognóstico mais provável da FA não tratada?

A

Aumento de risco de AVC isquêmico,
aumento de risco de alterações cognitivas,
aumento de risco de desenvolvimento de IC e
aumento de risco de mortalidade geral.

239
Q

Existe FA com FC normal?

A

SIM!

Medicação, idosos, etc.

240
Q

Quais as duas linhas de intervenção na FA na sala de emergência?

A

Anticoagular e cardioverter.

241
Q

Para que serve o score CHADSVASC?

A

Calcular risco de AVC na FA e no flutter atrial.

241
Q

O que é considerado no cálculo de CHADSVASC?

Três componentes.

A

Clínica
+
Idade
+
Sexo.

242
Q

O que compõe o cálculo do CHADSVASC?

A

C - Insuficiência cardíaca;
H - Hipertensão;
A² - Idade (2 pontos);
D - Diabetes Mellitus;
S² - AIT ou AVE prévio;
V - Doença vascular;
A - Idade (65 a 74 anos);
Sc - Sexo (se feminino).

Doenças Vasculares: IAM, doença de artéria periférica ou placa aórtica.

243
Q

Quais as duas drogas disponíveis no Brasil para reversão de FA?

A

Amiodarona (IV) e
Propafenona (VO).

244
Q

Qual o limite de tempo para reversão de FA?

A

FA iniciada até há 48h.

245
Q

Quais as três opções (classes) medicamentosas mais comuns para controle de FA ?

A

Beta-bloqueadores,
Antagonistas de canal de cálcio e
Digitálico.

246
Q

Por que não usamos amiodarona para controle de FC?

A

Devido a sua toxocidade.

247
Q

Flutter atrial acomete mais frequentemente qual dos átrios?

A

Classicamente o átrio direito.

248
Q

O que causa o flutter atrial?

A

Reentrada no átrio direito.

249
Q

Cite duas características do flutter atrial.

A

Ritmo geralmente regular
e
ausência de ondas P.

O ritmo pode ser irregular no flutter!

250
Q

Que região participa da gênese do flutter atrial?

A

Ístmo Cavo- Tricuspídeo.

251
Q

Quais as duas grandes diferenças
entre FA e flutter?

A

FA ocorre no atrio esquerdo por microreentradas e tem elevado índice de recorrência após ablação.

Flutter ocorre no atrio direito por macroreentrada e é curado via ablação na maioria dos casos.

252
Q

“Arritmias geradas por hiperautomatismo costumam responder bem ao choque.”
Verdadeiro ou Falso?

A

FALSO!

Respondem bem a choque as arritmias de reentrada (como FA e flutter).

253
Q

Este ECG mostra que arritmia?

A

Flutter atrial.

Ausência de onda P + ritmo regular + QRS estreito =
pensar em flutter.

254
Q

Taquicardia +
ritmo regular +
QRS estreito +
FC ≥ 150 bpm:
pensar em…

A

FLUTTER ATRIAL.

255
Q

Dupla depressão entre os QRS de DII, num contexto de flutter atrial, recebe o nome de…

A

Ondas F.

Onda f = Fibrilação.
Onda F = Flutter.

256
Q

Este ECG mostra que arritmia?

A

Flutter atrial.

Observe ausência de linha de base nas derivações inferiores.

257
Q

Este ECG mostra que arritmia?

A

Flutter atrial.

258
Q

Este ECG mostra que arritmia?

A

Flutter atrial.

259
Q

Qual o tempo de referência para reverter flutter?

A

Se início há menos de 48h.

Mais que isso ou indeterminado: anticoagular.

260
Q

Como é feita a reversão do flutter atrial?

A

Com choque.

Quem reverte com droga é fibrilação atrial.

261
Q

Como é feita a reversão da FA?

A

Com droga.

Quem reverte com choque é flutter atrial.

262
Q

Quem reverte com choque e quem reverte com droga?

Entre FA e flutter?

A

Flutter reverte com choque.
FA reverte com droga.

Fluteeerrr = Choqueeerrr
FAaaa = Drogaaaa

263
Q

O que é TPSV?

A

Taquicardia Paroxística Supra Ventricular.

Paroxística, episódica, eventual, não contínua.

264
Q

Quais as causas mais comuns de TPSV?

( Taquicardia Paroxística SupraVentricular )

A
  1. Reentrada nodal (mais comum);
  2. Reentrada atrioventricular (via acessória);
  3. Taquicardia atrial;
  4. FA;
  5. Flutter.
265
Q

Este ECG mostra que arritmia?

A

Taquicardia por Reentrada Nodal.

266
Q

o que acontece na taquicardia por reentrada nodal?

A

Ao invés de uma via no nodo atrioventricular, há formação de duas e um circuito de reentrada entre elas, dentro do nodo.

Daí o nome reentrada nodal.

267
Q

A que arritmia o esquema se refere?
Como acontece?

A

Taquicardia por reentrada nodal.
O nodo atrioventricular, ao invés de uma via de saída, tem duas. Com isso, superestimula os átrios e os ventrículos, gerando a taquicardia.

268
Q

Quais os dois critérios ao ECG para taquicardia por reentrada nodal?

A
  1. Ritmo regular; e
  2. ausência de onda P (na maioria dos casos).
269
Q

Taquicardia +
QRS estreito +
Ritmo regular +
FC = 150 bpm.
Pensar em…?
E se FC for diferente de 150 bpm?

A

FC 150 bpm,
pensar em flutter atrial.

FC diferente de 150 bpm,
pensar em TRN.

269
Q
A
270
Q

TRN: depois de monitorizar e descartar instabilidade hemodinâmica, o que planejar?

A

Manobra vagal.

271
Q

Por que massagear a carótida do paciente na TRN?

A

Manobra vagal: estímulo do nervo vago pode reverter a hiperexcitação do nodo AV, interrompendo a TRN.

272
Q

Se a manobra vagal não for efetiva na TRN, que droga pode ser utilizada?

A

Adenosina.

273
Q
  1. Este ECG mostra que arritmia (antes da seta)?
  2. O que está sendo sinalizado pela seta?
  3. O que ocorre depois dela?
A
  1. TRN.
  2. Infusão de adenosina.
  3. Breve asistolia e início de ritmo sinusal.
274
Q

Adenosina só atua em TRN?

A

Não.

Atua em qualquer arritmia dependente de nodo AV.
Na imagem, temos um exemplo de arritmia dependente de via acessória.

275
Q

Paciente diz ter tratado arritmia com ablação em torno das veias pulmonares.
Arritmia provável?

A

FA.

276
Q

Verdadeiro ou Falso:

“Toda taquicardia com QRS estreito é supraventricular
e
toda taquicardia com QRS largo é ventricular.”

A

FALSO.
“Toda taquicardia com QRS estreito é supraventricular, mas NEM TODA taquicardia com QRS largo é ventricular.”

277
Q

De onde surge o estímulo na taquicardia ventricular?

A

De um foco ectópico em algum dos ventrículos.

278
Q

Como é o QRS e o ritmo na maioria das taquicardias ventriculares?

A

QRS largo e ritmo regular.

279
Q

Qual o nome do achado de entalhe em subida de onda S, geralmente entre V3 e V5?
E o que sugere?

A

Sinal de Cabrera.
Sugestivo de infarto prévio em paciente com BRE.

280
Q

Taquicardia com QRS alargado:
principal hipótese?

80% dos casos!

A

Taquicardia VENTRICULAR.

281
Q

Esta taquicardia apresenta QRS alargado?
Por que?
Qual o diagnóstico provável?

A

Sim, está alargado.
Porque tem mais de 120ms.
Diagnóstico provável de taquicardia ventricular.

QRS largo e ritmo regular = TV, em 80% dos casos.

282
Q

Taquiarritmia com QRS estreito geralmente tem origem…

Ventricular ou supraventricular?

A

… supraventricular.

283
Q

Taquicardia com QRS largo pode ser de origem supraventricular?
Se sim, cite causas possíveis.

A

Pode, sim.
Causas possíveis:
1. bloqueio de ramo pré-existente;
2. aberrância;
3. marca-passo estimulando ventrículo;
4. condução antidrômica por via acessória.

284
Q

Como confirmar
que esta taquicardia é ventricular
e não uma das excessões de supraventricular?

A

Presença de onda R
inicial em aVR.

285
Q

Esta taquicardia é ventricular ou supraventricular?

A

Ventricular:
QRS largo,
ritmo regular,
totalmente negativo em aVF.

Totalmente negativa em DI ou positiva em aVR também fecharia critério.

286
Q

QRS totalmente positivo ou totalmente negativo em todas as precordiais é sinônimo de…

A

… taquicardia ventricular.

287
Q

Qual o diagnóstico sugestivo deste ECG?
Justifique.

A

Taquicardia Ventricular:
QRS totalmente positivo ou
totalmente negativo nas
precordiais!

288
Q

Quais derivaçõe apresentam QRS positivo e negativo neste ECG?

A

Negativos: V1, V2 e V3.
Positivos: V4, V5 e V6.

O que determina é a ponta do QRS.

289
Q

Na dúvida entre TV ou
taqui supra com aberrância,
trato como…

A

TV!

80% de chance de acerto!

290
Q

Defina a polaridade do QRS de cada uma destas derivações.

A

DI - | DII - | DIII -
aVR + | aVL + | aVF -
V1 + | V2 - | V3 -
V4 - | V5 - | V6 -

291
Q

Este ECG é sugestivo de taquicardia supraventricular ou ventricular?

Como definir a polaridade dos QRS?

A

Taquicardia Ventricular.
Polaridade definida pela ponta do QRS.

Pra cima, positiva. Pra baixo, negativa.

292
Q

Verdadeiro ou Falso:
Torsades de Pointes é uma taquicardia supra ventricular.

A

FALSO.

É ventricular.

293
Q

Caracterize Torsades de Pointes.

A

Taquicardia ventricular polimórfica associada a QT longo, geralmente maior que 500ms.

294
Q

Qual o nome desta arritmia?
Caracterize.

A

Torsades de Pointes.
Taquicardia ventricular polimórfica associada a QT longo, geralmente maior que 500ms.

295
Q

Quais as causas mais comuns de Torsades de Pointes?

A

Hipocalemia e
medicações que alarguem o intervalo QT.

PAPERS:

Psicotrópicos
Amiodarona
Procainamida
Eritromicina (e outros macrolídeos)
Remédio para fungos
Sotalol

296
Q

Qual o tratamento de primeira escolha para Torsades de Pointes?

A

Reposição venosa de magnésio!

Plano B: aumento de FC!

297
Q

Posso usar amiodarona para tratar Torsades de Pointes?

A

Não!

Amiodarona aumenta o intervalo QT, piorando o quadro.

298
Q

Taquicardia ventricular com frequência abaixo de 100 bpm.
Causa provável?

A

RIVA.

Ritmo IdioVentricular Acelerado.

299
Q

Qual o diagnóstico sugestivo deste ECG?

Observe a FC!

A

RIVA.

Ritmo IdioVentricular Acelerado.

300
Q

RIVA após trombólise é sugestivo de…

A

… arritmia de perfusão.

301
Q

Que ritmo é este e em que contexto se manifesta?

A

Fibrilação Ventricular.
Contexto de parada cardíaca.

302
Q

A maioria dos pacientes infartados vêm à óbito por…

A

… arritmias ventriculares!

Principalmente TV e FV.

303
Q

Que fenômeno ocorre no começo deste ECG e que arritmia deflagra ao final deste?

A

Fenômeno de R / T:
extrassístole ventricular incidindo sobre onda T.

Deflagra fibrilação ventricular ao final do ECG.

304
Q

QRS largo +
FC > 300 bpm é…

A

… fibrilação ventricular.

305
Q

Caracterize os eventos sinalizados na numeração.

A
  1. Ritmo sinusal cursando com SUPRA de ST.
  2. Fenômeno R / T.
  3. TV Polimórfica.
  4. Fibrilação Ventricular
306
Q

Qual o tratamento para fibrilação ventricular?

A

Desfibrilação.

307
Q

Quais os sinais clássicos de instabilidade hemodinâmica?

CHIA!

A
  1. Consciência alterada.
  2. Hipotensão.
  3. Insuficiência cardíaca.
  4. Angina.

Insuficiência Cardíaca é dado por uma gama de sinais e sintomas.

308
Q

Verdadeiro ou Falso:
“Taquiarritmia que está causando a instabilidade hemodinâmica: TEM QUE CHOCAR.”

A

Verdadeiro.

309
Q

Quais drogas e posologias devem ser usadas para sedar paciente antes de desfibrilação?

A

Dormonid - 1 mg a 5 mg
ou
Fentanil - 100 mcg.

Objetivo é manter responsividade enquanto oferece conforto.

310
Q

Quando sincronizado, em que fase de despolarização ocorre o choque?

A

Fase 0.

311
Q

Explique o
Fenômeno R / T.

A

É quando ocorre uma extrassístole na segunda metade da onda T, induzindo arritmia ventricular.

Extrassístole expontânea ou provocada. FV é o maior risco.

312
Q

Qual a principal diferença entre cardioversão e desfibrilação?

A

Cardioversão é sincronizada.
Desfibrilação não é sincronizada.

313
Q

Qual a carga na cardioversão de paciente com QRS estreito e ritmo regular?

A

50 J a 100 J.

314
Q

Qual a carga na cardioversão de paciente com QRS estreito e ritmo irregular?

A

120 J a 200 J se desfibrilador BIFÁSICO;
200 J se desfibrilador MONOFÁSICO.

315
Q

Qual a carga na cardiversão de paciente com QRS largo e ritmo regular?

A

100 J.

316
Q

Qual a carga na cardioversão de paciente com QRS largo e ritmo irregular?

A

Nenhuma.
O que se faz nesse caso é
DESFIBRILAR.

Não sincronizado.

317
Q

Quais as duas estruturas anatômicas mais responsáveis por bradiarritmias?

A

Nó sinusal e
nó atrioventricular.

318
Q

Qual o laudo deste ECG?

A

Bradicardia sinusal.

319
Q

Cite duas causas de
bradicardia sinusal:

A
  1. Medicação.
  2. Doença Degenerativa do Sistema de Condução.
320
Q

Caracterize os BAVs.

A

= Primeiro Grau:
- Intervalo PR > 200 ms (5 quadradinhos).
- Toda onda P conduz QRS.

= Segundo Grau:
- Mobitz 1: intervalo PR aumenta até não conduzir (P sem QRS).
- Mobitz 2: intervalo PR normal, com eventual ausência de QRS.

= Terceiro Grau (BAVT):
- Dissociação entre P e QRS.
- Podem ser regulares, mas isolados entre si.

321
Q

Qual o laudo deste ECG?

A

BAV de terceiro grau.

Onda P e QRS regulares, mas assíncronos entre si.

322
Q

Este é um ECG de infarto em que fase?

A

Aguda.
Minutos a 12 h depois do IAM.

Supra com concavidade para cima, onda Q, redução de R e inversão de T.

323
Q

Supra de ST em parede inferior me obriga a investigar o quê?

A

Infarto de VD!

324
Q

Infra em precordiais me obriga a investigar o quê?

A

Imagem em espelho de supra de ST nas derivações dorsais.

325
Q

Identifique a bradiarritmia.

A

BAV de segundo grau,
Mobitz I.

Considerando DII longo.

326
Q

FA pode se apresentar como bradicardia?

A

Sim!

327
Q

Quantos QRS há na imagem abaixo?
Defina o segundo.

A

Há dois QRS e o segundo é uma extrassístole.

328
Q

Como a bradicardia pode gerar angina?

A

Bradicardia diminui o aporte de oxigênio para o sangue, inclusive da circulação coronariana, gerando necrose miocárdica: angina.

329
Q

Instabilidade decorrente de bradiarritmia deve ser tratada com que droga?
Qual o plano B?

A

Atropina 0,5mg a cada 3’ a 5’,
até chegar a 3 mg!

Plano B: marcapasso, dopamina ou adrenalina!

330
Q

Qual a posição das pás do marcapasso transcutâneo?

A

Anterolateral.

331
Q

Por quanto tempo o paciente deve permanecer com marcapasso transcutâneo?

A

Tempo suficiente para instalação do marcapasso transvenoso.

332
Q

Qual o principal distúrbio hidroeletrolítico capaz de alterar traçado de ECG?

A

Hipercalemia.

333
Q

O que acontece com a onda P e com o QRS num paciente progressivamente mais hipercalêmico?

A

Onda P achata e QRS alarga conforme o potássio aumenta, até o paciente apresentar ritmo sinusoidal.

334
Q

Qual a primeira alteração do ECG na hipercalemia?

A

Onda T apiculada.

335
Q

Paciente com hipercalemia e este ECG: conduta expectante ou intervencionista?

A

Intervencionista.
Trata-se de uma emergência médica com repercussão hemodinâmica.

Risco de óbito em minutos a horas.

336
Q

Defina o ritmo e aponte a causa provável.

A

Ritmo sinusoidal.
Causa provável: hipercalemia.

Alargamento progressivo do QRS e da onda T.

337
Q

Hipercalemia +
ECG alterado:
conduta imediata?

A

Correção de hipercalemia com
gluconato de cálcio.

338
Q

Gluconato de cálcio na hipercalemia:
a. tira potássio do plasma por via urinária
b. estabiliza a membrana do miócito
c. induz recaptação de potássio na célula

A

b. estabiliza a membrana do miócito

339
Q

Quais as cinco alterações eletrocardiográficas observadas na hipocalemia?

A
340
Q

Verdadeiro ou Falso:
“Este ECG é de hipercalemia.”

A

Falso.
É de hipocalemia.

341
Q

Quais DHE causam aumento de intervalo QT?

A

HIPOcalemia,
HIPOcalcemia,
HIPOmagnesemia.

342
Q

Qual a relevância clínica de aumento de intervalo QT?

A

Torsades de Pointes.

343
Q

Quais os achados de hipotermia no ECG?

A

Onda O de Osborn é o entalhe no QRS, visto nesta imagem.

344
Q

Qual o achado mais comum de TEP ao ECG?

A

Taquicardia Sinusal.

Mais inespecífico, impossível.

345
Q

S1Q3T3 é um achado, como neste ECG, sugestivo de quê?

A

TEP maciço.

Ocorre apenas em 10% dos casos.
Onda T (DIII) é negativa, neste caso.
É observado em S de DI e Q e T invertida de DIII.

346
Q

O que sugere, neste ECG, sobrecarga de VD?

A

Onda Q pronunciada em V1.

347
Q

Este ECG apresenta alguma alteração?
Qual?

A

Onda P muito aumentada,
> 2,5 quadradinhos:
sobrecarga de átrio direito.

348
Q

Paciente com DPOC.
Qual o nome desta onda P?

A

“Onda P pulmonale”:
decorre de patologia pulmonar sobrecarregando átrio direito.

349
Q
A
349
Q

Qual a polaridade da onda P em V1?

A

Isodifásica.

350
Q

Em V1, qual o padrão do QRS e o que sugere?
Pode ser confirmado por V5 e V6?

A

Padrão QR.
Sugere sobrecarga de VD.
S (V5) > S (V6) também sugere sobrecarga de VD.

351
Q

Cite as quatro alterações mais comuns ao ECG em contexto de DPOC.

A
352
Q
A
353
Q

Ocorre Peñaloza-Tranchesi neste ECG?
Qual a definição e o quê sugere?

A

Ocorre.
É o crescimento abrupto de QRS de V1 para V2.
Sugere sobrecarga de átrio direito.

354
Q
A