Tudo cardiologia Flashcards

1
Q

TIPO DE DOR TORACICA

A

TIPO DA DOR:
A: definitivamente anginosa (retroesternal; precipitada por esforço; irradiação para ombro; melhora com repouso / nitrato)
B: provavelmente anginosa (maioria das características)
C: provavelmente não anginosa (poucas características)
D: definitivamente não anginosa (nenhuma)

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2
Q

HEART ESCORE

> > Qual a pontuação de ALTO RISCO?

A

H.E.A.R.T
História: 2 (altamente suspeita) | 1 (moderadamente) | 0: (pouco ou nada)
ECG: 2 (infra) | 1 (distúrbio de repolarização) | 0 normal
Anos: 2 (>65 anos) | 1 (45-65) | 0: <45 anos
Risco: 2 (>3 ou doença aterosclerótica) | 1 (1 ou 2) | 0 (nenhum)
Troponina: 2 (3x LSN) | 1 (1-2x LSN) | 0: normal
»> risco de evento cardíaco em 6 semanas: <3 | 4-6 | >=7 (alto risco ~48%)

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3
Q

Indicações de estratégia invasiva

Qual o GRACE de alto risco?

A

Imediata (2 horas): instabilidade, angina refratária, sinais de IC, isquemia em repouso, FV ou TV
Precoce (24 horas): alto risco, infra, GRACE >140, alteração de troponina
Invasiva retardada (25-72 horas): , GRACE 109-140, TFG <60, FE <40, angioplastia nos últimos 6 meses…
Conservadora: baixo risco

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4
Q

Qual o GRACE de alto risco?

A

140

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5
Q

TIPOS DE IAM

A

Tipo 1: instabilidade de placa (“clássico)
Tipo 2: desbalanço oferta x demanda: espasmo, dissecção, aterosclerose, anemia, embolia coronariana
Tipo 3: morte súbita: morte com manifestação suspeita, mas sem coleta de marcador OU identificação de infarto na autópsia
Tipo 4 (relacionado a angioplastia): consequência imediata do procedimento (4A) ou trombose de stent (4B)
Tipo 5: relacionado a cirurgia de revascularização

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6
Q

ALTERAÇÃO DO ECG X CORONÁRIA LESADA

A

LOCAL DO INFARTO:
Parede anterior: V1 a V4: DA
Parede lateral: D1, aVL, V5, V6): CX
Parede inferior: DII, DIII, AVF: CD (70%); CX (30%)
&raquo_space; Se supra em parede inferior: fazer V3R e V4R

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7
Q

HIPERALDO PRIMÁRIO (quando rastrear)

A

Aldosterona >15 | aldosterona / renina >30
** se aldosterona >20 e renina suprimida já confirma a diagnóstico

** Pensar em casos de hipertensão, hipocalemia

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8
Q

HIPERALDO PRIMÁRIO (causa e tratamento)

A

Hiperplasia (50-60%): espironolactona
Adenoma (40%): adrenalectomia laparoscópica

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9
Q

HIPERTENSÃO RENOVASCULAR

(CLÍNICA | DIAGNÓSTICO | TRATAMENTO)

A

Sopro abdominal, redução da função renal após IECA e BRA, EAP súbito, assimetria renal

Diagnóstico: US com doppler (padrão ouro angioplastia sem stent)

Tratamento: unilateral (IEC ou BRA) x bilateral (arteriografia)

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10
Q

FEOCROMOCITOMA

(CLÍNICA | DIAGNÓSTICO | TRATAMENTO)

A

É um tumor na supra-renal que libera catecolaminas; suspeitamos em um paciente hipertenso e com crises (cefaleia, sudorese e palpitação)

Diagnóstico: metanefrina urinária / plasmática
TC (preferencial), RM com I-MIBG

Tratamento: cirurgia com preparo pré operatório com betabloqueador semanas antes (durante o procedimento pode ocorrer um estimulo com liberação de catecolaminas)

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11
Q

QUANTO REDUZIR A PA NA PRIMEIRA HORA DE UMA CRISE HIPERTENSIVA?

A

25%

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12
Q

DESDOBRAMENTO DE B2

A

Fisiológico: a inspiração profunda&raquo_space; (A2 P2)
Paradoxal: respiração normal tem o desbodramento (P2 A2) e na inspiração fica junto&raquo_space; BRE e EAo
Fixo: independente de manobras (A2 P2) e na inspiração atrasa mais ainda)&raquo_space; BRD e CIA

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13
Q

ESTENOSE MITRAL

A

Aumento do AE + congestão pulmonar (dispneia que piora com o aumento da frequência cardíaca);
Ruflar diastolico com reforço pré sistólico; B1 hiperfonética com estalido de abertura
RX com duplo contorno (sinal da bailarina)
ECO: <1,5cm (grave) > acompanhar 6/6 meses
Tratamento: BB e plastias

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14
Q

ESCORE DE WILKINS

(ESTENOSE MITRAL)

A

CALCIFICAÇÃO | ESPASSAMENTO | MOBILIDADE CUSPIDES | APARATO SUBVALVAR (0-4 para casa fator e se pontuar <8 apresenta ótimo resultado para valvoplastia)

Valvoplastia p balão: Anatomia favorável (<8 pontos)+
» sintomático + área valvar <1,5
» assintomático + área valvar <1,5 + PSAP >50 (ou 60 no esforço)
» assintomático + área valvar <1,5 + FA recorrente

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15
Q

INSUFICIENCIA MITRAL

A

Disfunção do VE + aumento AE + hipertensão arterial pulmonar; OBS: a FE é superestimada

Pra indicar intervenção: FE <60 | Diâmetro diastólico final FE >40 | AE >60 | Hipertensão arterial pulmonar >50

Sopro holossistólico; B2 hipofonética; B3

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16
Q

PROLAPSO VALVAR MITRAL (SÍNDROME DE BARLOW)

A

Projeção de uma cúspide em direção ao AE durante a sístole (pelo menos 2mm); folheto posterior é o mais comum; para ser prolapso tem que ser >2 mm

Manifestações: arrtmia, AIT, angina … o mais comum em prova: insuficiência mitral

Qualquer manobra que aumenta o retorno venoso, aumenta a sopro (click sistólico)

17
Q

ESTENOSE AÓRTICA (tríade)

A

Dor torácica + síncope + dispneia (nessa ordem)
Pulso parvus e tardus; mesossistólico em diamante; quanto mais tardio o pico do sopro, mais grave
Gallavardin: estenose aórtica > irradiação sopro para foco mitral (timbre piante);

ECG padrão strain | área valvar <1 | grad médio >40 | velocidade de pico >4

Tratamento:
Acompanhamento com ECO (6/6 meses se grave) | não grave (1-3 anos); pensar em TAVI em >70 anos; em mais jovens optar pela cirurgia pois não se sabe a durabilidade da prótese

18
Q

INSUFICIÊNCIA AÓRTICA

A

Sopro protodiatólico em foco aórtico com B3
Tudo pulsa
Austin Flint: insuficiência aórtica com jato regurgitante causando estenose mitral
Tratamento: vasodilatador (se sintomático) - sangue vai e não volta e troca valvar (nunca plastia)

19
Q

TUDO PULSA:
Musset
Muller
Quincke
Duroziez

A

Musset: cabeça
Muller: úvula
Quincke: leito ungueal
Duroziez: sopro diatolico quando comprimimos a femoral em região proximal; e diastólico quando a compressão for distal

20
Q

MANOBRAS VALVOPATIAS

Valsalva
Cócocas
Hangripe
Uso de vasodilatador
Riviero Carvalho

A

Valsalva: diminui o retorno venoso; reduz todos sopros menos cardiomiopatia hipertrófica
Cócocas: aumenta retorno venoso; aumenta todos sopros menos cardiomiopatia hipertrófica
Hangripe: aumenta insuficiencias e reduz estenoses
Uso de vasodilatador: aumenta estenoses e reduz insuficiências
Riviero Carvalho: inspiração profuda; aumenta sopros do coração direito (tricúspide e pulmonar)

21
Q

DISSECÇÃO AORTICA

(STANFORD E DEBAKEY)

A

Stanford:
A: proximais
B: distais (descendentes) - não acomete a. ascendente&raquo_space; cirurgia apenas se complicações

DeBackey:
I) origem na ascendente e estende por toda aorta
II) limitada a. ascendente
III) origem distal a subclávia e pode ou não estender para aorta abdominal

22
Q

ANEURISMA DE AORTA

A

Eletiva: >5,5cm | crescimento >0,5 / 6 meses ou >1cm no ano) | sintomático | formação sacular

Acompanhamento
2,6-2,9: 5 anos
3,0 - 3,4: a cada 3 anos
3,5 - 4,4: a cada 12 meses
4,4 - 5,4: a cada 6 meses
>5,5: cirurgia eletiva

23
Q

PULSO VENOSO NA:

A) ESTENOSE:
B) INSUFICIENCIA

A

ESTENOSE: PULSO VENOSO COM ONDA A PROEMINENTE
INSUFICIENCIA: PULSO VENOSO COM ONDA V PROEMINENTE (E DESAPARECIMENTO DO DESCENSO X)

24
Q

H2FPEF

A

Heavy (imc >30) 3 pontos
Hipertensão (1 ponto)
FA (2 pontos)
Pulmonar hipertensão (1 ponto)
Elderly (>60 anos) (1 ponto)
Filling pressure (E/e) (1 ponto)

BAIXA PROB: 0-1 ponto | media 2-5 pontos | alta 6-9

25
QUANDO USAR O CDI E O RESSINC??
TRC: QUANDO UM VENTRICULO BATE PRIMEIRO QUE O OUTRO (refratário, BRE, QRS >150) CDI: cardiomiopatia isquemica >40 dias do IAM ou não isquemica; FE <35% + NYHA I, II, III (muito sintomático não entra) indicações de CDI para morte súbita (morte subita abortada ou TV sustentada; TVNS (se associada a outros fatores como fibrose do VE; hipotensão ao esforço; historia familiar de morte subita <40-50 anos; espessura do VE >30
26
ACHADO NA RM NA MIOCARDITE AGUDA
NECROSE EDEMMA (realce tardio: mesopericárdico e multifocal)
27
CARDIOPATIAS CONGENITAS
CIA: desbobramento amplo e fixo da segunda bulha Tetralogia de Fallot: restrição ao fluxo da via de saída do VD
28
PARAMETROS AVALIADOS NO ESCORE DE RASSI (CHAGAS) QUE AVALIA O PROGNÓSTICO
NYHA III ou IV cardiomegalia no RX baixa voltagem TVNS sexo masculino alteração segmentar global no ECO
29
TRATAMENTO ETIOLÓGICO CHAGAS
BENZONIDAZOL OU NIRFUTIMOX fase aguda: sempre crônica: se cardiopatia instalada (recomendado) | se indeterminada: tratar se <50 anos
30
Tetralogia de Falot
restrição ao fluxo de saída do VD (estenose pulmonar) Dextroposição da aorta Hipertrofia de VD
31
Abordagem crise hipercianótica na tetralogia de falot
posição genipeitoral (aumenta RVS) dar O2 hidratar (aumenta o fluxo pulmonar) sedação para diminuir a agitação
32
SINAL KUSSMAUL
AUMENTO O PULSO JUGULAR NA INPIRAÇÃO
33
Cardiomiopatia Hipertrófica: a) Principal causa b) Tratamento
Causa: hipertrofia septal causando obstrução no trato de saída Tratamento: BB (ex: verapamil) + inotropico negativo (ex: disopiramida) + terapia de redução septal + CDI se indicado
34
Cardiomiopatia de Takotsubo
Tempestade adrenérgica Disfunçao cardiaca grave Coronarias normais e ápice abaulado
35
SÍNDROME CARDIO RENAL CLASSIFICAÇAO
1: IC aguda causando disfunção renal 2: IC crônica com disfunção renal 3: Lesão renal aguda causando IC 4: Lesão renal crônica causando IC 5: Doença sistêmica causando disfunção renal e cardíacas
36
SINDROME DE BRUGADA
Alteração canal de Na (gene SNC5A) EVITAR DROGAS QUE BLOQ CANAL DE NA SUPRA V1 E V2 + PSEUDO BRD
37
BAV 1 BAV 1 MOBTZ 1 | 2 BAVT
MOBITZ 1: alargamento progressivo 2: bloqueia do nada
38
39
Droga para estabilizar paciente fibrilação atrial WPW
Procainamida