TRAUMA VASCULAR Flashcards
APRENDER , CRESCIMENTO PESSOAL
No trauma vascular qual é o mecanismo de trauma ?
As lesões penetrantes são o mecanismo de trauma mais comum
Membros superiores são mais acometidos
- Trauma contuso ➔ lesões mais complexas, fraturas
No trauma vascular , se houver secção total , há uma retração desse vaso e uma trombose . Quais as consequência disso ?
Secção total ➔ trombose do vaso ➔sangra menos
Secção parcial ➔ sangra mais
Trajeto da artéria axilar :
Membro superior é irrigado pela arterial axilar ( continuação da subclávia) ➔ no músculo redondo maior ➔ emite artéria circunflexa do úmero e posterior vai se chamar artéria braquial ➔ passa entre o bíceps e o tríceps acompanhada do nervo mediano e nervo ulnar ➔ fossa cubital ➔ artérial radial , artéria ulnar e artéria interóssea
Trajeto da artéria a axilar :
Arterial axilar ➔ no músculo redondo maior ➔ artéria circunflexa do úmero e posterior artéria braquial ➔ fossa cubital ➔ artérial radial , artéria ulnar e artéria interóssea
Arterial axilar ( continuação da subclávia)
Se houver lesão na artéria radial e na artéria ulnar , uma delas deve ser revascularizada .Se lesão em artéria radial e artéria ulnar está preservada com membro perfundido , qual é a conduta ?
Pode fazer a ligadura da artéria radial
Trajeto da artéria femoral :
Artéria femoral comum ➔ continuação da artéria ilíaca externa , quando passa pelo ligamento inguinal ➔ se divide em artéria femoral profunda e artéria femoral superficial ➔ artéria femoral superficial ➔ na região poplítea , origina a artéria poplítea
Circulação colateral entre a artéria femoral superficial e a poplítea ➔ ruim
Se lesão vascular de artéria femoral superficial , de artéria poplítea :
Revascularização .
Ligadura de artéria poplítea➔ risco de amputação de membro ➔ não há circulação colateral efetiva
Trajeto da artéria poplítea :
Artéria tibial anterior e ramo tibiofibular ➔ artéria fibular e artéria tibial posterior
Se houver lesão de artéria tibial anterior , artéria fibular e artéria tibial posterior , pode ser ligada desde que as outras duas estejam presentes e oferecendo boa perfusão ao pé e membro inferior .
Correto
Artéria poplítea e artéria femoral superficial em caso de lesão , qual é a conduta ?
Não podem ser ligadas.
Devem ser reparadas ➔ não há circulação colateral suficiente
Ausência de pulso não significa lesão vascular , da mesma forma que pulso presente não significa que não há lesão vascular .
Correto .
Tratamento inicial no trauma vascular :
- Compressão direta do ferimento
- Reposição volêmica
- Torniquete manual ou pneumático (TP):
- Realinhar a fratura
- Vacinação antitetânica
- Antibioticoprofilaxia – casos cirúrgicos
- Definir: tratamento cirúrgico ou realização de
- exames
Como deve ser feito o uso do
Torniquete manual ou pneumático no trauma vascular ?
Torniquete manual ou pneumático :
✔ Pelo menos 5 cm proximal à ferida aberta
✔ Torniquete pneumático ➜ não deve ser inflado continuamente por mais de 2 horas .
Pressão : MMSS : 200 MMHG / MMII : 400 MMHG
Indicação de exploração imediata para lesão vascular :
✔ Sangramento pulsátil
✔ Hematoma em expansão
✔ Frêmito palpável ou sopro audível
✔ Evidência de isquemia da extremidade ➜ palidez, parestesia, paralisia, dor,ausência de pulsos e poiquilotermia (diminuição da temperatura)
No trauma vascular , o ideal é revascularizar esse paciente o quanto antes . Qual é o tempo ideal ?
Até 6 horas .
Depois de 6 horas ➜aumento do risco de perda de membro .
Achados menores no trauma vascular em que há a permissão para realizar exames complementares para definir a conduta :
Considerar diagnóstico por imagem posterior e avaliação :
✔ Histórico de hemorragia moderada
✔ Fratura, luxação ou ferimento penetrante na proximidade
✔ Pulsos diminuídos, mas palpáveis
✔ Déficit de nervo periférico na proximidade de grande vaso
✔ Lesões em proximidade com extremidade em pacientes com choque hemorrágico inexplicável (trajeto vascular)
Nos casos em que não há indicação de abordagem cirúrgica imediata , qual são os exames a serem realizados ?
Angiotomografia normalmente é o exame inicial a ser realizado
Na prática ➔ angiografia
Como é feito o tratamento cirúrgico no trauma vascular :
ENDOVASCULAR ➔ lesões arteriais proximais da artéria subclávia ou ilíaca ➔ difícil acesso cirúrgico.
CIRURGIA CONVENCIONAL
* Padrão-ouro nas lesões distais
* Enxerto de veia autóloga safena interna invertida do membro não lesionado
* Enxerto protético (PTFE): lesões suprainguinais. Não devem ser usados nas lesões da artéria poplítea e infrapatelares, e em ferimentos contaminados.
Lesão pequena ➔ tentar fazer a rafia primária / anastomose
Grande destruição tecidual ➔ enxerto
Indicação de tratamento cirúrgico endovascular no trauma vascular :
Lesões arteriais proximais da artéria subclávia ou ilíaca ➔
difícil acesso cirúrgico.
O tratamento cirúrgico no trauma vascular é padrão-ouro nas lesões distais , por meio do enxerto de veia autóloga safena interna invertida do membro
não lesionado . E quanto ao enxerto protético (PTFE) ?
Usado em lesões suprainguinais ( calibre).
Não devem ser usados ➔ lesões da artéria poplítea , lesão de infrapatelares e em ferimentos contaminados.
Em lesões suprainguinais faz um reparo com uso de próteses (PTFE) em decorrêcia da da discrepância do calibre e nas lesões infrainguinais ?
Reparo com uso de
veia autóloga invertida (safena)
Reparo endovascular está indicado quando ?
Pacientes estáveis, com hemorragia contusa e lesões
proximais da artérias Ilíaca ou subclávia.
A síndrome da reperfusão occore quando há uma
restauração do fluxo sanguíneo e os produtos do metabolismo anaeróbio e da necrose celular caem na circulaçaõ . Porque é maior nas lesões proximais ?
Quanto mais proximal maior é a isquemia muscular ➔ mais metabolismo anaeróbio
Alterações laboratoriais da síndrome de reperfusão :
✔ Acidose lática (lactato sérico > 4 mmol/L)
✔ Hipercalemia
✔ Mioglobinúria
✔ Síndrome compartimental.
SÍNDROME METABÓLICA MIONEFROPÁTICA DE HAIMOVICI ➔ acidose + hipercalemia + mioglobinúria
SÍNDROME METABÓLICA MIONEFROPÁTICA DE HAIMOVICI
acidose + hipercalemia + mioglobinúria
A síndrome compartimental é resultado de isquemia prolongada ou lesão por esmagamento .
É mais comum na panturrilha e antebraço e pode manifestar-se imediatamente ou até 12 a 24 horas após a reperfusão .
Em condições normais , qual é a pressão compartimental normal ?
Pressão
compartimental normal: 0-9 mmHg
Clínica da síndrome compartimental :
Perda progressiva de sensibilidade - parestesia (primeira
alteração), dor que piora à movimentação passiva, edema tenso do membro, fraqueza.
Desaparecimento dos pulsos, palidez, redução da
temperatura e paralisia ➔ sinais tardios e de mal prognóstico.
Indicação de fasciotomia decorrente de síndrome compartimental em pacientes inconscientes :
Pressão compartimental > 25 mmHg
A fístula arteriovenosa é uma das complicações do trauma vascular . É mais tardia e ocorre em dias a semanas após o trauma . Quais os sintomas e a conduta ?
Sensibilidade e edema local, frêmito, sopro contínuo
Tratamento cirúrgico ( fístula tende a aumentar de tamanho)
Lesão de veia / artéria ➔ fluxo arterial ➔ em direção à veia
O pseudoaneurisma é uma das complicações do trauma vascular . Ocorre um extravasamento de sangue entre a túnica média e a túnica adventícia . Quais são as manifestações clínicas , diagnóstico e tratamento ?
Presença de massa (hematoma) dolorosa, sensível e pulsátil, há sopro sibilante .
Diagnóstico ➔ USG Doppler
Tratamento:
* Pequenos (< 2 cm) ➔ observação
* Maiores ➔ tratamento cirúrgico ➔ risco de trombose , embolização
Não confundir ➔ frêmito é na fístula arteriovenosa
Os “hars signs” são critérios clínicos específicos que sugerem a presença de uma lesão vascular grave, que requer tratamento cirúrgico de emergência para evitar complicações graves, como perda do membro ou até mesmo risco de vida. Esses sinais incluem:
- Sangramento pulsátil
- Hematoma em expansão
- Frêmito palpável ou sopro audível
- Evidência de isquemia da extremidade: palidez, parestesia, paralisia, dor, ausência de pulsos e poiquilotermia(diminuição da temperatura)
O que é avaliado no teste de Allen?
Avalia a patência das artérias radial e ulnar.
Avaliação do suprimento sanguíneo da mão !!!
Antes de procedimentos arteriais, como passagem de monitoração de pressão invasiva ou coleta de gasometria
Avaliar as mãos ➔ maior risco de sofrer isquemia com estes procedimentos,
Indicação do teste de Allen:
Circulação das mãos ➔ arcadas palmares ➔ vem das artérias ulnar e radial
No teste de Allen, o paciente é instruído a fechar o punho, que esvaziará o sangue da mão e dos dedos. Os polegares do examinador são então pressionados sobre as eminências tenar e hipotenar até o punho para ocluir as artérias radial e ulnar.
A pressão na artéria ulnar é então liberada enquanto a artéria radial ainda está comprimida.
Quais são os resultados esperados?
Mão → não se enche de sangue → oclusão da artéria ulnar distal ao punho (resultado anormal do teste).
Retorno imediato da cor para a mão → (indicando um resultado de teste normal), o teste é repetido → a pressão na artéria radial é liberada enquanto a artéria ulnar permanece comprimida.
As principais artérias do membro inferior e que não devem ser ligadas são :
artéria femoral superficial e artéria poplítea, pois não há circulação colateral que possa suprir sua irrigação.
Presença de uma massa na parede abdominal que não cruza a linha média e permanece palpável quando contraído o reto. Como chama esse sinal ?
O Sinal de Fothergill
hematoma na bainha do reto abdominal.