Trauma Flashcards
Como se faz o transporte do paciente em trauma?
Colar cervical + prancha rígida
Paciente traumático chega com VA prévia. Qual a conduta?
O2 máscara ≥ 11L/min (avalia se tem fonação)
Sobre VA artificial:
a) com que Glasgow está indicado?
b) quais as vias definitivas?
c) quais as vias temporárias?
a) ECG ≤ 8
b) IOT ou INT –> crico cirúrgica ou TQT
c) máscara laríngea, combitubo, crico punção se < 12 anos
Obs: realizar vias cirúrgicas no caso de trauma facial extenso (crico e TQT)
Quais os principais 4 focos de hemorragia no trauma?
Tórax, abdome, pelve (choque venoso) e ossos longos
Por quanto tempo pode ser mantido o torniquete?
± 6 horas
Qual a contraindicação de vestimenta pneumática?
Lesão diafragmática
Como se faz a reposição volêmica no trauma? Lembre de comentar o volume
Cristalinidade isotônico aquecido (37-40ºC) em 2 acessos periféricos calibrosos (principal)
1-2L adulto
20 mL/kg criança
Como avaliar a resposta da reposição volêmica?
Pelo débito urinário (principal) e sinais vitais
0.5 mL/kg/h adulto
1-2 mL/kg/h criança
A partir de que classe hemorrágica deve-se avaliar a necessidade de sangue e/ou cirurgia? Comente as seguintes características clínicas da mesma: PA, FC, volume perdido
Classe III: PA diminuída, FC ≥ 120, volume > 1500 mL que equivale a ≥ 30%
Qual a rotina radiológica de trauma?
RX cervical de perfil, RX tórax e RX pelve
Quando não está indicada a passagem de CVD no trauma? Conduta se contraindicação presente?
Suspeita de lesão de uretra
Faz uretrografia retrógrada e se positiva pra lesão faz cateter urinário por punção suprapubica
Paciente chega com lesão em tórax em que ao inspirar 2 arcos costais rebaixam. Diagnóstico e conduta?
Tórax instável
Analgesia opiáceo e se IRp IOT + VM
Cuidado na hiperhidratação
Paciente com lesão torácica está com turgência jugular, percussão timpânica e murmúrio vesicular reduzido em hemitórax direito. Diagnóstico, conduta e como se apresenta ao RX tórax?
Pneumotórax hipertensivo
Toracocentese (2º EIC LHC) –> drenagem em selo d’água (toracostomia 5º EIC entre LAA e LAM)
RX com hemitórax direito hipertransparente associado a desvio de traquéia e mediastino para a esquerda
Paciente com enfisema SC já com dreno em selo d’água por pneumotórax hipertensivo mantém dreno hiperborbulhante e sem melhora dos parâmetros respiratórios. Diagnóstico e conduta?
Lesão de grande via aérea (traquéia e brônquio fonte)
Avaliar por broncoscopia se possível, colocar 2º dreno ou IOT seletiva ou até toracostomia imediata
Paciente com lesão torácica maciça a percussão e com murmúrio vesicular reduzido após toracostomia há saída de 800mL de sangue nas últimas 4 horas. Qual a conduta?
Toracotomia
Obs: se saída de 200 mL/h nas últimas 2/4 horas ou saída de 1500 mL no momento da punção o mesmo está indicado
Quando está indica a toracotomia de reanimação?
Se paciente em AESP e com sinais de vida
Conduta em um pneumotórax aberto? Quando está indicado ficar com ou sem dreno?
Curativo quadrangular fixo de 3 pontas –> toracostomia (5º EIC entre LAA e LAM)
Sem dreno se simples, pequeno (20-30%HT)
Com dreno se transporte aéreo ou se em VM
Clínica e conduta em tamponamento cardíaco?
Tríade de Beck: turgência jugular + hipotensão + hipofonese de bulhas
Pulso paradoxal (PAS reduz pelo menos 10 mmHg na inspiração)
Sinal de Kussmaul (turgência aumenta na inspiração)
Se positivo no ECO TT/FAST realizar pericardiocentese –> toracotomia