TRAUMA Flashcards

1
Q

QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS PARA REALIZAR UMA VIA AÉREA DEFINITIVA NO ATLS?

A
  1. TRAUMA MAXILOFACIAL
  2. TUBO DIGESTIVO INCOERCÍVEL
  3. HEMATOMA
  4. APNEIA/ VENTILAÇÃO INDAEQUADA COM DISPOSITIVO DE MÁSCARA
  5. PRESENÇA DE TCE COM GLASGOW<8
  6. NECESSIDADE DE PROTEÇÃO CONTRA BRONCOASPIRAÇÃO POR SANGUE OU VÔMITO (HEMOPTISE)
  7. CRISE EPILÉTICA SUSTENTADA (STATUS EPILETICUS)
  8. ENFISEMA
  9. ANATOMIA DISTORCIDA DO PESCOÇO
  10. INCONSCIÊNCIA
  11. QUEIMADURA DE FACE (DISFONIA, ESCARRO CARBONÁCEO, ESTRIDOR, EDEMA DE LÍNGUA)

OU SEJA, PACIENTE NÃO PROTEGE VIA AÉREA= VIA AÉREA DEFINITIVA

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2
Q

NA AVALIAÇÃO DO TRAUMA, DEVEMOS INICIALMENTE EXPOR O PACIENTE PARA ALINHAR FRATURAS E CONTER HEMORRAGIAS, V OU F ?

A

FALSO. DEVEMOS SEGUIR O ABCDE. A EXPOSIÇÃO É O ÚLTIMO PASSO.

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3
Q

O OXIGÊNIO SUPLEMENTAR ESTÁ INDICADO PARA TODO TRAUMA, INDEPENDENTE DA AVALIAÇÃO INICIAL, V OU F?

A

VERDADEIRO. O OXIGÊNIO SUPLEMENTAR ESTÁ INDICADO EM TODOS OS TRAUMAS, INDEPENDENDO DA AVALIAÇÃO INICIAL, PODENDO SER RETIRADO APÓS A CERTEZA DE QUE NÃO HÁ RISCO DE HIPÓXIA.

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4
Q

COMO É REALIZADO O DIAGNÓSTICO CLÍNICO DE UM PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO?

A
  1. REDUÇÃO DE MV
  2. ESTASE JUGULAR
  3. DESVIO DA TRAQUEIA PARA O LADO CONTRALATERAL DO ACOMETIDO
  4. CHOQUE HEMODINÂMICO

PRECISA DOS 4

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5
Q

QUAIS SÃO OS COMPONENTES QUE DEVEMOS INVESTIGAR NA AVALIAÇÃO MÚSCULO ESQUELÉTICA?

A
  1. PELE
  2. FUNÇÃO NEUROMUSCULAR
  3. ESTADO CIRCULATÓRIO
  4. INTEGRIDADE DE OSSOS E LIGAMENTOS
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6
Q

É COMUM QUE FRATURAS DE EXTREMIDADE CAUSEM LESÕES EM ESQUELETO AXIAL, V OU F?

A

VERDADEIRO. UMA FRATURA DE TORNOZELO, QUE CAUSOU QUEDA NO PACIENTE, PODE QUEBRAR AS COSTELAS QUANDO O INDIVÍDUO SE CHOCAR COM O CHÃO

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7
Q

TC DE CORPO INTERIO REDUZ A MORTALIDADE EM PACIENTES POLITRAUMATIZADOS GRAVES, V OU F?

A

FALSO, APENAS SE HOUVER REBAIXAMENTO DO NÍVL DE CONSCIÊNCIA.

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8
Q

A TÉCNICA DE INSERÇÃO DE COLAR CERVICAL ADEQUADA É COM QUANTOS PROFISSIONAIS?

A

2:
1= ESTABILIZA A REGIÃO CERVICAL
2= RETIRA CAPACETE/INSERE COLAR CERVICAL

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9
Q

Quais as características do trauma (doença)?

A
  1. Uma DOENÇA
  2. Principal causa de morte em jovens
  3. Doença que mais causa incapacidade e anos de vida perdidos
  4. Melhor medida é a prevenção primária
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10
Q

O QUE É TRAUMA?

A

LESÃO HIPERAGUDA DE CAUSA EXTERNA QUE CAUSA DESEQUILÍBRIO NA HOMEOSTADE DO PACIENTE

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11
Q

NO TRAUMA, O QUE DEVEMOS TRATAR PRIMEIRO?

A

O QUE MATA PRIMEIRO, OU SEJA, NO TRAUMA, NÃO PRECISA DE DIAGNÓSTICO NO ATENDIMENTO INICIAL, COMO TAMBÉM NÃO NECESSITA DE ANAMNESE DETALHADA OU EXAME FÍSICO COMPLETO

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12
Q

QUAL OS PICOS DE MORTALIDADE EM TRAUMA TRATANDO-SE DE TEMPO?

A

MORTALIDADE TRIMODAL:

1° PICO= SEGUNDOS (IMEDIATA)
2° PICO= HORAS (PRECOCE)
3° PICO= SEMANAS (TARDIA)

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13
Q

QUAIS ETIOLOGIAS ESTÃ PRESENTES NO 1° PICO DE MORTALIDADE, OU SEJA, MATA EM SEGUNDOS?

A
  1. TCE EXTENSO
  2. TRAUMA RAQUIMEDULAR EXTENSO

COMO PREVENIR?= PREVENÇÃO PRIMÁRIA

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14
Q

QUAIS ETIOLOGIAS ESTÃ PRESENTES NO 2° PICO DE MORTALIDADE, OU SEJA, EM UMA HORA

A
  1. OBSTRUÇÃO DE VIA AÉREA
  2. TCE LEVE
  3. HEMATOMA EPI/SUBDURAL
  4. HEMOPNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO
  5. TRAUMA HEPÁTICO OU ESPLÊNICO GRAVE
  6. TRAUMA PÉLVICO EXTENSO

COMO PREVENIR? PREVENÇÃO PRIMÁRIA E ATENDIMENTO MÉDICO

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15
Q

QUAIS SÃO AS ETIOLOGIAS QUE MAIS DEVEMOS FOCAR NA GOLDEN HOUR DO TRAUMA?

A
  1. VIA AÉREA SEM MANUTENÇÃO (16%)
  2. ATRASO NO CONTROLE DO SANGRAMENTO ABDOMINAL
  3. ATRASO NO CONTROLE DO SANGRAMENTO TORÁCICO
  4. CIRURGIA INICIAIS LONGAS
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16
Q

QUAIS ETIOLOGIAS ESTÃ PRESENTES NO 3° PICO DE MORTALIDADE, OU SEJA, MATA EM SEMANAS?

A
  1. COMPLICAÇÕES
  2. SEPSE

COMO PREVENIR? PREVENÇÃO PRIMÁRIA E UTI/FISIOTERAPIA/ANTIBIOTICOTERAPIA/UTI

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17
Q

A PADRONIZAÇÃO DO ATENDIMENTO DAS EQUIPES MELHORA O PROGNÓSTICO?

A

SIM. É POR ISSO QUE EXISTE O ATLS

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18
Q

COMO É FEITO O ATENDIMENTO DO ATLS HOSPITALAR?

A

ABCDE

A= VIA AÉREA (AIRWAY)
B= RESPIRAÇÃO (BREATHING)
C= CIRCULAÇÃO (CIRCULATION)
D= NÍCEL DE CONSCIÊNCIA (DISABILITY)
E= EXPOSIÇÃO (EXPOSURE)

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19
Q

COMO É FEITO O ATENDIMENTO DO ATLS PRÉ-HOSPITALAR?

A

XABCDE

X= PARADA DE SANGRAMENTO EXSANGUINANTE
A= VIA AÉREA (AIRWAY)
B= RESPIRAÇÃO (BREATHING)
C= CIRCULAÇÃO (CIRCULATION)
D= NEUROLÓGICO (DISABILITY)
E= EXPOSIÇÃO (EXPOSURE)

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20
Q

COMO DEVE SER FEITO O ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO, EM ABIENTE PRÉ HOSPITALAR?

A
  1. PREPARAÇÃO E PLANEJAMENTO (EQUIPE PRONTA)
  2. SEGURANÇA DA CENA
  3. PARAR O SANGRAMENTO (X)
  4. GARANTIR VIA AÉREA SEGURA (A)
  5. TRANSPORTE RÁPIDO E COM SEGURANÇA
  6. COMUNICAÇÃO ENTRE EQUIPES (PRÉ E HOSPITALAR)
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21
Q

POR QUE É IMPORTANTE A COMUNICAÇÃO ENTRE EQUIPE PRÉ E HOSPITALAR?

A

PORQUE A EQUIPE HOSPITALAR PODE PREPARAR TODOS OS EQUIPAMENTOS NEESSÁRIOS PARA O ATENDIMENTO DO POLITRAUMATIZADO

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22
Q

QUAIS INFORMAÇÕES A EQUIPE PRÉ-HOSPITALAR DEVE PASSAR PARA A EQUIPE HOSPITALAR?

A

MIST

M= MECANISMO DE AÇÃO
I= INJÚRIA
S= SINAIS VITAIS
T= TRATAMENTO FEITO

EXEMPLO=
M= ATROPELADO
I= TRAUMA DE TÓRAX
S= PA,FC,SPO2
T=IOT, AVP

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23
Q

O QUE AVALIAR NO AIRWAY DO ATLS?

A

VIAS AÉREAS+COLUNA CERVICAL:

  1. CHECAR SE VIA AÉREA ESTÁ PÉRVIA E COLOCAR COLAR CERVICAL

COMO?= FALAR COM DO DOENTE, OFERTAR OXIGÊNIO COM MÁSCARA NÃO REINALANTE 15ML/MIN E INSERIR COLAR CERVICAL E HEADBLOCK

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24
Q

PACIENTE QUE RESPONDE AO SOCORRISTA É UM BOM PROGNÓSTICO, V OU F?

A

VERDADEIRO.

SE O DOENTE RESPONDE, PODEMOS CONSIDERAR:

A= OK
B= OK
C= OK
D= OK

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25
Q

PARA QUE USAR COLAR CERVICAL, HEADBLOCK E PRANCHA NO ATLS?

A
  1. COLAR CERVICAL IMPEDE OS MOVIMENTOS DE EXTENSÃO E FLEXÃO DO PESCOÇO
  2. HEADBLOCK IMPEDE OS MOVIMENTOS DE LATERALIZAÇÃO DO PESCOÇO
  3. PRANCHA SERVE PARA TRANSPORTE DO PACIENTE
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26
Q

O QUE AVALIAR NO BREATHING DO ATLS?

A

RESPIRAÇÃO/VENTILAÇÃO:

  1. PULMÕES E CAIXA TORÁCICA
  2. GARANTIR BOA OXIGENAÇÃO DOS TECIDOS
  3. EXAME FÍSICO DIRECIONADO
  4. CHECAR SINAIS VITAIS

SE HOUVER PROBLEMA, TRATA IMEDIATAMENTE (PUNÇÃO…)

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27
Q

O QUE AVALIAR NA CIRCULATION DO ATLS?

A

CIRCULAÇÃO:

  1. PARAR O SANGRAMENTO E REPOR PERDAS
  2. EXAME FÍSICO DIRECIONADO
  3. SINAIS VITAIS
  4. 2 ACESSOS VENOSOS PERIFÉRICOS CALIBROSOS
  5. COLETAR SANGUE E TIPAGEM SANGUÍNEA
  6. ADMINISTRAR 1L DE RINGER LACTATO AQUECIDO (39°) PARA ADULTOS E 20ML/KG PARA CRIANÇA, SE NÃO RESPONDER= SANGUE
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28
Q

O QUE AVALIAR NO DISABILITY?

A

NEUROLÓGICO

  1. GLASGOW
  2. DÉFICITS NEUROLÓGICOS
  3. REATIVIDADE PUPILAR
  4. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
  5. SE SUSPEITA NEUROLÓGICA=TCE OU TRM= TC DE CRÂNIO+AVALIAÇÃO DE NEUROCIRURGIÃO
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29
Q

O QUE AVALIAR NO EXPOSURE DO ATLS?

A

EXPOSIÇÃO:

  1. DESPIR DOENTE
  2. CONTROLE DE TEMPERATURA DO AMBIENTE
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30
Q

COMO ESTÁ MUDANDO O PERFIL DE MORTALIDADE TRIMODAL NO TRAUMA?

A

ESTÁ PASSANDO A SE BIMODAL, POIS A MORTALIDADE TARDIA ESTÁ DIMINUINDO, JÁ QUE OS ATENDIMENTOS ESTÃO MELHORANDO.

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31
Q

PACIENTE SUMBETIDO A UMA VIA AÉREA DEFINITIVA E CONTINUA COM UMA SATURAÇÃO RUIM, O QUE FAZER?

A

REALIZAR O DOPE:

D= DESLOCAMENTO DE CÂNULA
O= OBSTRUÇÃO DA CÂNULA
P= PNEUMOTÓRAX
E= EQUIPAMENTO

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32
Q

SE A VIA AÉREA NÃO ESITVER PÉRVIA, O QUE FAZER NO A DO ATLS?

A

MANOBRAS PARA DESOBSTRUIR A VIA AÉREA:

  • ASPIRAR
  • CHIN LIFT (SEM TRAUMA) OU JAW-THRUST (COM TRAUMA)

SE A VIA AÉREA CONTINUAR OBSTRUÍDA= VIA AÉREA DEFINITIVA. E SE DESOBSTRUIR, SEGUIR AVALIAÇÃO

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33
Q

PACIENTE JÁ FOI SUBMETIDO AO COLAR CERVICAL, PODEMOS ABRIR O COLAR E REALIZAR JAW-THRUST?

A

SIM, PEDE PAR AOUTRO PROFISSIONAL ESTABILIZAR A REGIÃO CERVICAL E ABRE.

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34
Q

PACIENTE COM VIA AÉREA PÉRVIA, ENTRETANTO, AINDA SEM RESPIRAÇÃO ADEQUADA, O QUE PENSAR E O QUE FAZER?

A
  1. TCE
  2. TRAUMA TORÁCICO

O QUE FAZER?= VIA AÉREA DEFINITIVA

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35
Q

SEMPRE QUE FORMOS AVALIAR VIA AÉREA NO ATLS, IMOBILIZAÇÃO CERVICAL É OBRIGATÓRIA, V OU F?

A

VERDADEIRO

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36
Q

QUAIS SÃO OS DISPOSITIVOS SUPRAGLÓTICOS?

A

CÂNULA DE GEDEL
MÁSCARA LARÍNGEA

REALIZAM VIAS AÉREAS AVANÇADAS

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37
Q

QUANDO USAR DISPOSITIVOS SUPRAGLÓTICOS NO ATLS?

A

QUANDO O JAW-THRUST/CHIN LIFT DEIXA A VIA AÉREA PÉRVIA, PODEMOS USAR OS DISPOSITIVOS SUPRAGLÓTICOS E VER SE ELE TOLERA.

SE NÃO TOLERA, TIRA= MELHOROU.

SE TOLERA= SEPARA OS EQUIPAMENTOS DE VIA AÉREA DEFINITIVA, QUE O PACIENTE VAI PRECISAR

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38
Q

O QUE SIGNIFICA UMA VIA AÉREA DEFINITIVA?

A

TUBO NA TRAQUEIA COM CUFF INSUFLADO ABAIXO DAS CORDAS VOCAIS E COM UM SISTEMA DE VENTILAÇAO FIXADO

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39
Q

QUAIS SÃO AS OPÇÕES DE VIA AÉREA DEFINITIVA?

A
  1. TUBO OROTRAQUEAL (MELHOR OPÇÃO)
  2. TUBO NASOTRAQUEAL
  3. VIA CIRÚRGICA
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40
Q

QUAIS SÃO AS MEDIDAS TEMPORÁRIAS/PREPARAATÓRIAS PARA UMA VIA AÉREA DEFINITIVA?

A
  1. OXIGENAÇÃO
  2. IMOBILIZAÇÃO
  3. EQUIPAMENTOS NÃO DEFINITIVOS (DISPOSITIVOS SUPRAGLÓTICOS)
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41
Q

QUAL A MELHOR OPÇÃO DE VIA AÉREA DEFINITIVA?

A

IOT

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41
Q

TODA VIA AÉREA EM UM CASO DE TRAUMA SERÁ CONSIDERADA UMA VIA AÉREA DIFÍCIL, V OU F?

A

VERDADEIRO, LOGO, DEVEMOS SEPARAR OS MATERIAIS

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42
Q

COMO REALIZAR A INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL?

A
  1. LARINGOSCOPIA PELA DIREITA (RETO OU CURVO, COM TAMANHO DE 3,5-4,5)
  2. PEDIR PAR ALGUÉM REALIZAR A MANOBRA DE SELLICK OU VOCÊ MESMO A BI-MANUAL
  3. TUBO DE 7,5-8,5
  4. INSERIR TUBO, INSUFLAR CUFF
  5. CHECAR COM CAPNOGRAFIA
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43
Q

O QUE É A MANOBRA DE SELLICK E PARA QUE SERVE?

A

PRESSÃO NA CARTILAGEM CRICÓIDEA. PROTEGE AS VIAS AÉREAS CONTRA REGURGITAÇÃO

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44
Q

COMO DEVE SER FEITA A IOT NO ATLS?

A

IOT POR SEQUÊNCIA RÁPIDA/ASSISTIDA POR DROGAS

  1. PRÉ-OXIGENAÇÃO (100%-3MIN)
  2. PRÉ-MEDICAÇÃO (FENTANIL 0,06ML/KG)
  3. INDUÇÃO (ETOMIDATO 0,3MG/KG)
  4. PARALISAÇÃO (SUCCINILCOLINA 1-2MG/KG)
  5. IOT
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45
Q

QUAIS AS DROGAS DISPONÍVEIS NA PRÉ-MEDICAÇÃO DA SEQUÊNCIA RÁPIDA?

A
  1. LIDOCAÍNA (POUCO USADA, BOA PARA CRIANÇAS)
  2. ATROPINA (POUCO USADA, EVITA BRADICARDIA)
  3. FENTANIL (MAIS USADO, ÓTIMO ANALGÉSICO)
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46
Q

QUAIS AS DROGAS DISPONÍVEIS PARA INDUÇÃO DA SEQUÊNCIA RÁPIDA DE INTUBAÇÃO?

A
  1. MIDAZOLAM (HIPOTENSOR E AÇÃO DURADOURA-MENOS USADO)
  2. PROPOFOL (HIPOTENSOR-POUCO USADO)
  3. CETAMINA (NÃO CAUSA HIPOTENSÃO E TEM BOM EFEITO ANALGÉSIGO E AMNÉSICO)
  4. ETOMIDATO (POUCO EFEITO HIPOTENSOR E NÃO PODE SER USADO CONTÍNUO)
47
Q

QUAL BLOQUEADOR NEUROMUSCULAR USAR NA SEQUÊNCIA RÁPIDA DE IOT?

A
  1. SUCCINILCOLINA= 1° ESCOLHA
  2. ROCURÔNIO
48
Q

QUANDO USAR ROCURÔNIO AO INVÉS DE SUCCINILCOLIA?

A

QUANDO HOUVER CONTRAINDICAÇÕES PARA A SUCCINILCOLINA:

  1. RABDOMIÓLISE
  2. HIPERCALEMIA
49
Q

QUANDO SUSPEITAR DE UMA VIA AÉREA DIFÍCIL?

A

LEMON:

L= LOOK EXTERNALY (BOCA PEQUENA, PESCOÇO CURTO, OBESIDADE)
E= EVALUATE 3-3-2 RULE (DISTÂNCIA ENTRE: DENTES=3 DEDOS; HIÓIDE-MENTO=3 DEDOS E TIREÓIDE-MANDÍBULA= 2 DEDOS
MALLAMPATI= VIZUALIZA APENAS A FARINGE
O= OBSTRUÇÃO (OBSTRUCTION)
N= MOBILIZAÇÃO DO PESCOÇO (NECK MOBILITY)

49
Q

O QUE É UMA VIA AÉREA DIFÍCIL?

A

INCAPACIDADE DE VENTILAR UM PACIENTE OU GARANTIR UMA VIA AÉREA DEFINITIVA POR IOT, POR UM PROFISSIONAL EXPERIENTE

50
Q

O QUE FAZER DIANTE DE UMA SUSPEITA DE VIA AÉREA DIFÍCIL?

A
  1. TENTA INTUBAR
  2. FALHOU=CHAMA ALGUÉM MAIS EXPERIENTE
  3. FALHOU= BOUGIE (MATERIAL DE VIA AÉRA DIFÍCIL)
  4. FALHOU= VIA AÉREA CIRÚRGICA (APÓS A 3° TENTATIVA)
50
Q

QUANDO ESTÁ INDICADA A VIA AÉREA CIRÚRGICA?

A
  1. EDEMA DE GLOTE
  2. TRAUMA MAXILOFACIAL
  3. SANGRAMENTO PROFUSO
  4. INCAPACIDADE DE INTUBAÇÃO APÓS 3 TENTATIVAS
  5. DISTORÇÃO ANATÔMICA DO PESCOÇO
51
Q

O QUE É A CRICOTIREOIDOSTOMIA POR PUNÇÃO?

A

VIA AÉREA CIRÚRGICA NÃO DEFINITIVA, QUE GANHA TEMPO PARA O PROCESSO DE CRICOTIREOIDOSTOMIA.

INSERÇÃO DE JELCO-INSERE TUBO T

ATENÇÃO! DURA NO MÁXIMO 30-40MIN E CAUSA HIPERCAPNIA (ALTO DE CO2)

52
Q

QUAL A VIA AÉREA DEFINITIVA E CIRÚRGICA DE ESCOLHA?

A

CRICOTIREOIDOSTOMIA

53
Q

QUANTO TEMPO DURA UMA CRICOTIREOIDOSTOMIA E QUAS SUAS CONTRAINDICAÇÕES?

A

DURA 72H

CONTRAINDICAÇÕES:
1. CRIANÇA<12 ANOS
2. TRAUMA LARÍNGEO

54
Q

COMO É REALIZADA A CRICOTIREOIDOSTOMIA?

A
  1. INCISÃO VERTICAL 3-5CM OU TRANVERSAL 2CM (ATLS) NA MEMBRANA CRICOTIREOIDEA
  2. REALIZA DIVULSÃO COM PINÇA KELLY VERTICALMENTE
  3. INSERE TUBO
  4. RETIRE O OBTURADOR E INSUFLE O CUFF
55
Q

EM QUAL AMBIENTE É PERMITIDO REALIZAR A TRAQUOSTOMIA?

A

CENTRO CIRÚRGICO

56
Q

QUANDO UM PACIENTE É INTUBADO EM AMBIENTE PRÉ-HOSPITALAR, SEMPRE DEVEMOS REALIZAR O DOPE EM AMBIENTE HOSPITALAR, V OU F?

A

VERDADEIRO

57
Q

SOMENTE A SATURAÇÃO É PARÂMETRO PARA CHECAR A EFETIVIDADE DO TUBO, V OU F?

A

FALSO, REALIZAR O DOPE COMPLETO

58
Q

O QUE SIGNIFICA UMA VIA AÉREA AVANÇADA?

A

QUANDO VOCÊ USA ALGUM DISPOSITIVO, LOGO, TODA VIA AÉREA DEFINITICA É UMA VIA AÉREA AVANÇADA, PORÉM NEM TODA VIA AÉREA AVANÇADA É DEFINITIVA

59
Q

QUAIS SÃO AS CONTRAINDICAÇÕES DA INTUBAÇÃO ANSOTRAQUEAL?

A
  1. APNEIA
  2. TCE (SINAL DE BATTLE OU GUAXINIM)
  3. SINAIS DE PERDA DE LCR POR RINORREAI OU OTORREIA
  4. FRATURAS FACIAIS, FRONTAIS, BASILARES OU CRIBRIFORMES
60
Q

QUAIS AS OPÇÕES PREFENCIAIS DE ACESSO VENOSO NO TRAUMA?

A
  1. 02 ACESSOS VENOSOS PERIFÉRICOS CALIBROSOS=1
  2. ACESSO INTRAÓSSEO OU
  3. DISSECAR VEIA OU
  4. ACESSO CENTRAL
61
Q

QUAIS NOÇÕES ANATÔMICAS DEVEMOS LEMBRAR PARA REALIZAR O ACESSO CENTRAL E A DISSECÇÃO VENOSA ?

A
  1. VEIA SAFENA MAGNA É M DE MEDIAL, OU SEJA, ANTERIOR AO MALÉOLO MEDIAL
  2. VEIA SAFENA PARVA É PATERAL=LATERAL, OU SEJA, POSTERIOR AO MALÉOLO LATERAL
  3. NO ACESSO MEDIAL, A AGULHA É DIRECIONADA PARA O MAMILO IPSILATERAL
  4. NO ACESSO POSTERIOR, A AGULHA É DIRECIONADA PARA O MAMILO CONTRALATERAL
62
Q

O QUE SIGNIFICA CHOQUE NO TRAUMA?

A

ANORMALIDADE CIRCULATÓRIA CAUSANDO HIPOPERFUSÃO TECIDUAL E ORGÂNICA, OU SEJA, É UM CHOQUE HEMODINÂMICO

63
Q

O QUE DEVEMOS AVALIAR DIANTE DE UM CHOQUE?

A
  1. FC
  2. FR
  3. PA
    4. TEMPO DE ENCHIMENTO CAPILAR
    5. NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
    6. DÉBITO URINÁRIO
  4. DÉFICITS DE BASES E LACTATO
64
Q

COMO CLASSIFICAR O CHOQUE?

A
  1. HIPOVOLÊMICO
  2. OBSTRUTIVO/CARDIOGÊNICO
  3. NEUROGÊNICO
  4. SÉPTICO
65
Q

O QUE É UM CHOQUE HIPOVOLÊMICO?

A

HIPOPERFUSÃO TECIDUAL POR FALTA DE VOLUME SANGUÍNEO

É O MAIS COMUM E SEMPRE SERÁ HEMORRÁGICO, ATÉ QUE SE PROVE O CONTRÁRIO, OU SEJA, FALOU EM CHOQUE, PENSOU EM HEMORRAGIA ATÉ QUE SE PROVE O CONTRÁRIO

66
Q

O QUE É UM CHOQUE OBSTRUTIVO/CARDIOGÊNICO?

A

OBSTRUÇÃO IMPEDE A CIRCULAÇÃO:

PTC:
P= PNEUMOTÓRAC
T= TAMPONAMENTO CARDÍACO
C= CONTUSÃO CARDÍACA

2° MAIS COMUM

67
Q

O QUE É UM CHOQUE NEUROGÊNICO?

A

HIPOPERFUSÃO DEVIDO A UM TRM GRAVE, INIBINDO A RESPOSTA SIMPÁTICA:

  1. PELE QUENTE
  2. BRADICARDIA
  3. HIPOTENSÃO
68
Q

O QUE É UM CHOQUE SÉPTICO?

A

PACIENTE TINHA UMA SEPSE E SOFREU UM TRAUMA E FICOU COM CHOQUE

69
Q

EM QUAL ETAPA DO ABCDE DIAGNOSTICAMOS E TRATAMOS O CHOQUE?

A

C=CIRCULATION/CIRCULAÇÃO

70
Q

COMO CLASSIFICAR O CHOQUE HIPOVOLÊMICO?

A

GRAU 1 E 2 NÃO CAUSA HIPOTENSÃO
TAQUICARDIA=GRAU 2
HIPOTENSO=GRAU 3
ESTÁ MORRENDO= GRAU 4

71
Q

COMO É FEITA A CLASSIFICAÇÃO DE RESPOSTA AO TRATAMENTO DO CHOQUE HIPOVOLÊMICO?

A
72
Q

COMO DIAGNOSTICAR UM TAMPONAMENTO CARDÍACO EM UMA SITUAÇÃO DE CHOQUE OBSTRUTIVO?

A

TRÍADE DE BECK:
1. TURGÊNCIA JUGULAR
2. HIPOTENSÃO
3. HIPOFONESE DE BULHAS

TRATAMENTO= PUNÇÃO DE MARFAN (TORACOTOMIA)

73
Q

COMO DIAGNOSTICAR PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO EM UM CHOQUE OBSTRUTIVO?

A
  1. MV ABOLIDO
  2. HIPOTENSÃO
  3. TURGÊNCIA JUGULAR
  4. INSUF. RESPIRATÓRIA
  5. DESVIO DE TRAQUEIA

TRATAMENTO COM PUNÇÃO/DRENAGEM DE TÓRAX

74
Q

QUAL A PRIMEIRA AÇÃO QUE DEVEMOS REALIZAR NO C DO ABCDE?

A

PARAR O SANGRAMENTO

TÓRAX= TORACOTOMIA
ABDOME= LAPAROTOMIA
PELVE= FIXAR PELVE+TAMPONAMENTO
RETROPERITÔNIO= LAPAROTOMIA
MEMBROS= COMPRESSÃO LOCAL+TORNIQUETE

75
Q

QUAL A SEGUNDA AÇÃO QUE DEVEMOS REALIZAR NO C DO ABCDE?

A

REPOR PERDAS

02 ACESSOS VENOSOS CALIBROSOS:

1L DE RINGER LACTATO AQUECIDO (39°) PARA TODOS E 20ML/KG PARA CRIANÇA

HEMOTRANSFUSÃO (3° AÇÃO) SE NECESSÁRIO

76
Q

EM QUAIS TOPOGRAFIAS REALIZAR O ACESSO INTRAÓSSEO?

A

TERÇO PROXIMA DA TÍBIA
OU
TERÇO DISTAL DO FÊMUR

77
Q

QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DO ACESSO INTRAÓSSEO?

A
  1. PREFERÍVEL PARA CRIANÇAS<06 ANOS
  2. PODEMOS INFUNDIR QUALQUER MEDICAÇÃO
  3. TEM QUE TER CUIDADO COM OSTEOMIELITE, FRATURA IATROGÊNIA E ERRO DE PUNÇÃO
78
Q

QUAL AS OPÇÕES DE TOPOGRAFIAS PARA REALIZAR O ACESSO VENOSO CENTRAL?

A
  1. JUGULAR INTERNA
  2. SUBCLÁVIA
  3. FEMORAL
79
Q

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS VIAS DE ACESSO VENOSO CENTRAL?

A

JUGULAR E SUBCLÁVIA

80
Q

QUAL A PRINCIPAL VIA DE ACESSO VENOSO CENTRAL NO TRAUMA?

A

FEMORAL:

  1. MAIS RÁPIDO
  2. MENOS RISCO DE LESÃO
81
Q

QUANDO POSSO REALIZAR TRANSAMIN NO PACIENTE POLITRAUMATIZADO?

A

TRAUMA+SUSPEITA DE SANGRAMENTO COM:
PAS < 90 OU FC>110 ATÉ 3 HORAS DE TRAUMA

REALIZAR 1G EM BOLUS E REPETE 1G AO LONGO DE 8H

82
Q

QUAL A TRÍADE LETAL DO TRAUMA?

A

**COAGULOPATIA+HIPOTERMIA+ACIDOSE
**
O SANGRANTO ABUNDANTE CAUSA PERDA DE PROCOAGULANTES E OCORRE COAGULOAPTIA. ADEMAIS, CAUSA OS ELEMENTOS PARA AQUECER O CORPO=HIPORTERMIA.
HIPOTERMIA+COAGULOPATIA FAVORECE A ACIDOSE. A ACIDOSE FAVORE A COAGULOPATIA, ENTÃO, OCORRE UM CICLO VICIOSO.

O CÁLCIO AJUDA NO CONTROLE DESSES 3 FATORES, LOGO, A CADA 2 CONCENTRADOS DE HEMÁCIA, DEVEMOS REALIZR 1 AMPOLA DE GLUCONATO DE CÁLCIO

83
Q

QUAIS OS HEMODERIVADOS QUE PODEMOS USAR NA HEMOTRANSFUSÃO?

A
  1. CONCTRADO DE HEMÁCIAS
  2. AUTO-TRANSFUSÃO
  3. SANGUE TOTAL (AINDA NÃO ADERIDO)
84
Q

COMO DEVE SER FEITA A HEMOTRANSFUSÃO NO TRAUMA?

A

TRANSFUSÃO MACIÇA:= PTM

HEMÁCIAS10 UNIDADES DE HEMÁCIAS EM 24H OU 04 BOLSAS EM 01 HORA E 10ML/KG EM CRIANÇAS

  1. CONCENTRADO DE HEMÁCIAS 2:1:1 (HEMÁCIAS, PLASMA E PLAQUETAS)= NOVO GUIDELIEN. OU, CONCENTRADO 1:1:1 OU SANGUE TOTAL
  2. REPOR CÁLCIO(GLUCONATO DE CÁLCIO) A CADA 2 BOLSAS
  3. NÃO USAR COLÓIDE
  4. CONTROLE DE TEMPERATURA (35,7-37)
  5. CONTROLE DA ACIDOSE=7,35-7,45 (REALIZAR GASOMETRIAS SERIADAS)
  6. DROGA VASOATIVA
  7. CHECAR BICARBONATO
  8. CONTROLE DE COAGULOPATIA (TROMBOELASTOGRAMA)
  9. HB (7-9)
  10. TRANSAMIN
85
Q

QUAL A SOLUÇÃO QUE DEVEMOS USAR NO TRAUMA PARA REPOSIÇÃO VOLÊMICA?

A

SOLUÇÃO ISOTÔNICA=RINGER LACTATO

86
Q

INFUSÃO EXCESSIVA DE CRISTALÓIDES PODE CONTRUIBUIR PARA A TRÍADE LETAL DO TRAUMA, V OU F?

A

VERDADEIRO. PODEM CAUSAR HIPOTERMIA.

87
Q

O QUE SIGNIFICA O PROTOCOLO DE CONTROLE DO SANGRAMENTO NO TRAUMA?

A
  1. DAMAGE CONTROL
  2. HIPOTENSÃO PERMISSIVA
  3. RESSUCITAÇÃO HEMOSTÁTICA
88
Q

QUAIS OS CRITÉRIOS PARA ADERIR AO PROTOCOLO DE SANGRAMENTO NO TRAUMA?

A

PACIENTE:

GRAU 3 OU 4+ARRESPONSIVO+FOCO DE SANGRAMENTO DE DIFÍCIL CONTROLE

89
Q

QUANDO A TRANSFUSÃO MACIÇA (TPM) ESTÁ INDICADA?

A

ABC ESCORE OU SHOCK INDEX

90
Q

COMO É FEITO O ABC SCORE?

A
  1. PAS<90 (HIPOTENSO
  2. FC>120
  3. FAST POSITIVO
  4. MECANISMO DE TRAUMA PENETRANTE

2 OU + CONFIGURAM NECESSIDADE DE TRANSFUSÃO MACIÇA

91
Q

O QUE SIGNIFICA O FAST?

A

FOCUSED ASSESMANT WITH SONOGRAPHY IN TRAUMA= REALIZAÇÃO DE USG PARA PROCURAR HEMORRAGIAS intra-abdominal (intraperitoneal)

Já o E-FAST, serve para avaliar pneumotórax e hemotorax, janela pericárdico (derrame pericárdico)

92
Q

COMO É FEITO O SHOCK INDEX?

A

FRQUÊNCIA CARDÍACA/ PRESSÃO ARTERIAL= SHOCK INDEX

NORMAL=0,5-0,6
PTM> 0,8

93
Q

O QUE SIGNIFICA HIPOTENSÃO PERMISSIVA?

A

MANTER UMA PRESSÃO ARTERIAL ABAIXO DO LIMITE PARA EVITAR A PIORA DO SANGRAMENTO

94
Q

QUAL O ALVO DA PAS E PAM NA HIPOTENSÃO PERMISSIVA?

A

PAS= 70-90
PAM= 50-60

95
Q

COMO É REALIZADA A HIPOTENSÃO PERMISSIVA?

A
  • MANTÉM A PA NAS METAS
  • REALIZA MONITORIZAÇÃO INVASIVA
  • REALIZA REPOSIÇÃO VOLÊMICA EM ALÍQUOTAS
  • USA DROGA ADJUVANTE
96
Q

O QUE REALIZAR NA TRÍADE LETAL (UTI)?

A
  • SANGUE
  • PLASMA
  • PLAQUETAS
  • CÁLCIO
  • FIBRINOGÊNIO
  • AQUECIMENTO
  • PROFILAXIA DO TÉTANO
  • ATB PROFILAXIA
  • PROCURAR LESÕES
  • NUTRIÇÃO
  • ANTICOAGULAÇÃO PROFILÁTICA APÓS 24H
  • FISIOTERAPIA
96
Q

QUAIS SÃO AS CONTRAINDICAÇÕES DA HIPOTENSÃO PERMISSIVA?

A
  1. GESTAÇÃO
  2. TCE
  3. TRM
  4. SANGRAMENTO CONTROLADO
  5. TRAUMA CONTUSO
96
Q

COMO É FEITO O DAMAGE CONTROL?

A

CIRURGIA RÁPIDA

1° TEMPO=
* CONTROLA SANGRAMENTO (RAFIA, TAMPONAMENTO, COMPRESSAS, LIGADURAS)
* CONTROLA INFECÇÃO (DRENAGEM, RESSECAR ALÇAS, LIMPEZA)

2° TEMPO=
* CONTROLE DA TRÍADE LETAL

3° TEMPO= APÓS 48-72H
* TRATAMENTO DEFINITIVO

FECHAMENTO TEMPORÁRIO=
* CURATIVO

97
Q

Em uma criança de até 3 anos, que será entubada, onde deve ser colocado o coxim?

A

Coxim de 2cm no dorso.

Porque a faringe posterior se encurva ao decúbito nessas crianças devido ao seu cabeção, piorando a IOT e por isso, deve-se retificar o plano da espinha com a cabeça

98
Q

TRAUMA DE BAIXA ENERGIA PODE CAUSAR TRAUMA GRAVE EM IDOSOS, V OU F?

A

VERDADEIRO

99
Q

QUAIS AS ALTERAÇÕES NO ABCDE DE UM IDOSO?

A
  • A= MAIOR RIGIDEZ NUCAL-DIFICULDADE PARA INTUBAR, PRECISA TIRAR DENTADURAS ESTRAGADAS E DOSES MENORES PARA A INTUBAÇÃO
  • B= TEM DPOC, RESERVA RESP. DIMINUÍDA=RISCO PARA BRONCOASPIRAÇÃO
  • C= MAIOR RISCO DE SANGRAMENTO, MENOR RESPOSTA SISTÊMICA AO TRAUMA (PODE ESTAR COM OS SINAIS VITAIS BONS)
  • D/E= DELIRIUM, HIPOTERMINA
100
Q

O QUE É A RÉGUA DE BROSELOW

A

FITA COM TODAS AS DOSES CERTAS DAS MEDICAÇÕES PARA CADA IDADE PEDIÁTRICA

101
Q

QUAIS AS ALTERAÇÕES NO ABCDE DE UM PACIENTE PEDIÁTRICO?

A
  • A= GUEDEL TEM QUE SER COLOCADA DE LADO, NUNCA NASOTRAQUEAL, IOT COM CUFF<30
  • B= MAIOR RISCO DE EVOLUIR PARA PCR, FRATURA DE COSTELA INDICA TRAUMA GRAVÍSSIMO/MAUS-TRATOS
  • C= PA DEMORA A CAIR, TAQUICARDIA E PALIDEZ VEM PRIMEIRO, ACESSO IO MELHOR 2° OPÇÃO, MENOS CHANCE DE IATROGENIA
  • D/E= HIPOTERMIA, MECANISMO DE ALTA ENERGIA PARA FAZER FRATURA, LESÕES CRANIANAS EXPANDEM MAIS
102
Q

PODE FAZER TC EM CRIANÇAS COM TRAUMA?

A

SIM, OBRIGATÓRIO. E SEMPRE TRATAR HIPÓXIA E HIPOVOLEMIA AGRESSIVAMENTE

103
Q

QUAIS SÃO OS MANEJOS PARTICULARES DAINTES DE UMA GESTANTE COM TRAUMA?

A
  • DECÚBITO LATERAL ESQUERDO/MOBILIZAR ÚTERO MANUALMENTE
  • EVITAR VASORPESSORES, MAS SE PRECISAR USA
  • CARDIOTOCOGRAFIA
  • FAZ TODOS OS EXAMES
  • IMUNOGLOBULINA ANTI-RH SE MÃE RH NEGATIVO E >11SEM
104
Q

GESTANTE COM TRAUMA, PRECISA TERMINAR INDUZIR O PARTO?

A

GO QUEM DECIDE:

  • SANGRAMENTO MATERNO COM ISNTABILIDADE MATERNA= PODE
  • 22/23 SEMANS= PODE TALVEZ
105
Q

GESTANTE QUE MORREU, PODE FAZER CESÁREA PARA SALVAR?

A

PODE TENTAR PCR NA MÃE POR 4 MINUTOS E TENTAR A CESÁREA

106
Q

SINAIS DE SÍNDROME DE MAUS TRATOS?

A
  • CRIANÇA QUE NÃO FALA NADA
  • MULHER COM HISTÓRIA ESTRANHA
  • QUEIMADURA DE CIGARRO
  • LESÃO EM ÁREAS ESONDIDAS
  • FRATURA DE COSTELA EM CRIANÇA
107
Q

CRIANÇAS TEM MAIOR PROBABILIDADE DE TCE DO QUE ADULTOS, V OU F?

A

VERDADEIRO. A CRIANÇA TEM UMA CABEÇA MAIOR

108
Q

CRIANÇAS TEM MENOS RISCOS DE FRATURAR COSTELAS DO QUE ADULTOS, V OU F?

A

VERDADEIRO. ESTÃO SE FORMANDO AINDA, LOGO, SÃO MAIS FLEXÍVEIS. OU SEJA, AUSÊNCIA DE FRATURA NÃO SIGNIFICA MENOR RISCO DE LESÃO EM OUTROS ÓRGÃOS

109
Q

CRIANÇAS POSSUEM MAIOR RISCO DE EVOLUIR PARA RCP DO QUE UM ADULTO, V OU F?

A

VERDADEIRO. CRIANÇAS PSOSUEM MAIOR TX METABÓLICA E PODEM EVOLUIR RAPIDAMENTE COM PCR. ADEMAIS, CRIANÇAS EM CHOQUE PODEM FICAR MAIS TEMPO COM A PRESSÃO ESTABILIZADA, POIS POSSUEM MAIS RESERVA FISIOLÓGICA, MAS QUANDO CAI, CAI MAIS RÁPIDO DO QUE EM ADULTOS

110
Q

ESPAÇO SUBARACNÓIDEO NA CRIANÇA É MAIOR OU MENOR?

A

MENOR, LOGO HÁ MAIOR TENSÃO NO PARÊNQUIMA CEREBRAL À TCE

111
Q
A
112
Q

GESTANTE EM CHOQUE HIPOVOLÊMICO, QUAL O SINAL MAIS SENSÍVEL?

A

SOFRIMENTO FETAL