Transtrocantérica Flashcards
Classificação de Boyd and Griffin
I. Estável (2 partes)
II. Instável cominuta
III. Instável com obliquidade reversa
Transtrocantérica com extensão subtrocantérica
Classificação AO
AO antiga (está no RW9)
A1 – fratura entre os trocânteres desviada ou não desviada
A2 – cominutas (3 ou 4 pedaços, incluindo o trocanter maior ou menor)
A3 – fraturas instáveis (traço reverso)
AO nova
- Peritrocantéricas: através dos trocanteres (A1 ou A2)
- Intertrocantéricas: entre os trocânteres (A3)
- Diferenciar A1 e A2:
RX AP (tração + rotação neutra) – avaliar espessura da parede lateral (mm)
3 cm abaixo do tubérculo inominado do trocânter maior, com angulação de 135º
Se tiver uma espessura menor que 20,5 mm será A2
· Classificação de DORR
o Femur A: jovens, metáfise estreita, cortical grossa e constrição proximal do istmo
o Femur B: metáfise mais ampla e um canal medular mais largo, mas cortical e constrição de istmo relativamente boas
o Femur C: metáfise ampla, canal medular largo e perda da constrição do istmo (mais problemático). Na passagem de HIM pode-se fazer perfuração distal da cortical
Tratamento Cirúrgico
-Tratamento Cirúrgico
- Escolha
- Compensar alterações metabólicas, hematológicas
- 24-48h (RW8/RW9 está se estudando operar cada vez mais precoce (até 6h)
- Reposição volêmica pré-operatória: perda de 500-1000 ml pela fratura
- Opções: implantes extramedulares (DHS), implantes intramedulares (HCF), fixador externo, artroplastia (RW9 – Fratura Transtrocantérica em pacientes que já tinham artrose no quadril, polêmico)
- AAOS (fez a recomendação a seguir baseada em estudos analisados, mas que há controvérsias em relação a outros estudos que não demonstraram o mesmo)
- A1: HCF=DHS
- A2: HCF>DHS (evidência moderada)
- A3: HCF >>> DHS (forte evidência)
- Posição ideal na fratura trans (diferente do colo) é 180° no perfil e 170° no AP
Posicionamento do Parafuso (TAD – tip apix distance / índice de Baugartner)
AP inferior e perfil central – a soma do AP e Perfil deve ser menor que 25 mm, implica em menor taxa de falha.
*Lembrar de sempre subtrair 10 mm para o tamanho do implante quando for lâmina, quando for parafuso subtrair 10 mm nos ossos bons e 5 mm nos osteoporóticos (pegar osso no subcondral)
*Nunca deixar a redução em varo – aumenta muito risco de falha – Cut-out
Complicações do tto cirúrgico
- Complicações
- Infecção
- Cut-out (complicação mais comum da fixação)
- Não-união
- Necrose Avascular (rara)
- Encurtamento do membro