TORCHS Flashcards

1
Q

Quais são?

A
  • toxoplasmose
  • citomegalovírus
  • sífilis
  • rubéola
  • Varicela
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2
Q

Quando são triadas no PN?

A

MINISTÉRIO DA SAÚDE
* Toxo e sífilis = 1 e 3º trim
* Rubéola = apenas se sinais clínicos ou contato com pessoa infectada
* CMV = não é triado de rotina no SUS

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3
Q

Momento da infecção

A
  • 1º trim é menos comum (devido a passagem pela placenta –> placenta ainda não desenvolvida) –> porém, quando ocorre são mais graves
  • 3º trim: mais comum, assintomáticas, sequelas tardias
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4
Q

Quadro clínico sugestivo

A
  • CIUR
  • Microcefalia
  • Hidrocefalia
  • Calcificações intracranianas
  • Alterações ósseas
  • Cardiopatias
  • Hepatoesplenomegalia
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5
Q

TOXOPLASMOSE - agente

A

Toxoplasma gondii

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6
Q

TOXOPLASMOSE - transmissão

A

Cistos teciduais → carne cru ou malpassada de animais infectados
oocistos → mãos sujas, alimentos e água contaminadas
📢 obs.: gato não é o principal agente de transmissão

📢 Infecção aguda materna é o principal problema

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7
Q

toxoplasmose - achados clínicos

A

Tríade de Sabin:
- hidrocefalia
- calcificações DIFUSAS
- coriorretinite

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8
Q

TOXO - diagnóstico

A

Sorologia
- IgM - fase aguda
- IgG - fase crônica/contato prévio

IgG - / IgM + = Infecção aguda ou falso positivo
IgG - / IgM - = susceptível
IgG+ / IgM - = Infecção crônica/ Imune
IgG+ / IgM+ = Aguda ou crônica

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9
Q

TOXO - Índice de avidez do IgG

A

Baixa avidez < 30% => Bem recente (<3 meses)

Alta avidez > 60% => Antiga (3-4 meses)

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10
Q

TOXOPLASMOSE - Diagnóstico fetal

A
  • USG morfológica
  • Amniocentese + PCR p/ toxoplasma
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11
Q

TOXOPLASMOSE - Diagnóstico no RN

A
  • Exame clínico
  • Neurológico + exame de imagem
  • Oftalmológico com fundoscopia
  • Exames laboratoriais
  • Investigação etiológica –> sorologia
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12
Q

TOXO - sorologia no RN

A

Momento do parto:
- títulos do RN são semelhantes aos da Mãe
- se >4x valores materno = infecção congênita

Primeiros 12 meses:
- Negativo em não infectados
- Persiste/aumenta na infecção

🧨 IgM + = infecção [ele não ultrapassa placenta, então se positivo foi formado pelo feto]

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13
Q

TOXO - tto

A

♦ Materna sem infecção fetal
- Espiramicina (do dx até o final da gestação) → reduzir infecção fetal

♦ Toxo fetal (confirmada ou suspeita)
- Sulfadiazina + pirimetamina + ácido fólico
- início IG > 18sem

♦ Toxo neonatal
- confirmada
- Sulfadiazina + pirimetamina + ácido fólico por 12 meses
- PRednisona associada por 4 semanas, SE:
* coriorretinite ou hiperproteinorraquia (> 1.000mg/dL)

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14
Q

RUBÉOLA - Infecção

A

risco alto em qualquer trim
- síndrome da rubéola congênita = 1º trim

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15
Q

Síndrome da rubéola congênita

A

S - surdez
R - reflexo vermelho ausente (catarata)
C- cardiopatia congênita (PCA/estenose pulmonar)

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16
Q

Rubéola - DX

A
  • Investigada em todo RN com mãe infectada no 1º trim
  • Sorologia: IgM+ ou IgG > q título mateno
  • PCR
  • Isolamento do vírus em urina e saliva
  • Ecocardio
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17
Q

Rubérola - TTO

A

Tratamento específico para as complicações

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18
Q

Rubéola - profilaxia

A
  • Vacinação (dT / dTpa)
  • Afastar de casos suspeitos
  • Imunoglobulina se contato
  • Lactentes transmitem o vírus até os 2 anos → precaução de contato até essa idade
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19
Q

CMV - transmissão

A
  • Aguda durante gravidez
  • Reativação
  • Reinfecção
  • Vertical em 3 momentos:
    1. placenta
    2. Perinatal
    3. Intraparto (secreção vaginal)
    4. Pós-natal: leite materno ou hemoderivados
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20
Q

CMV - TTO

A

Não tem tratamento e nem profilaxia pra transmissão fetal

21
Q

CMV - clínica

A
  • 90% assintomática
  • se sintomas: CIUR, petéquinas, hepatoesplenomegalia, colestase
  • Calcificações periVentriculares;
  • Surdez neurossensorial (50%) - “CêMeVê mas não me ouve”
22
Q

CMV - DX

A
  • Gestação: sorologia com Baixa avidez (8-16sem)
  • RN:
  • isolamento viral em cultura de fibroblastos –> padrão ouro
  • DNA por PCR em urina e saliva
  • Sorologia
  • 70% tem IgM negativo
  • IgG + ao longo da infância não confirma dx de infecção congênita

→ se positivo na urina/saliva nas 3 sem de vida = CONGÊNITA
→ se positiva 4-12ª sem = infecção PERINATAL ou PÓS-NATAL precoce

23
Q

CMV - investigação do rn

A
  • Triagem neonatal + LCR + TC de crânio
  • Potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE): nascimento, 3, 6 meses + 6/6 meses até 3 anos
  • > 3 anos = audiometria
24
Q

CMV - TTO lactente

A

Ganciclovir ou Vangaciclovir
* objetivo: redução de sequelas neurológicas e auditivas
* Quem?
- Infecção confirmada
- sintomáticos E evidências de comprometimento do SNC, auditiva e/ou oftalmológica
* Quanto tempo? 6 semanas
* Ef. adversos: neutropenia

25
HERPES SIMPLES VÍRUS
- vírus DNA - família Herpesviridae - Dois tipos: * 1: lesões labiais * 2: genitais
26
Herpes vírus - fisiopatologia
inoculação conjuntiva, contiguidade, contato com vesículas --> replicação local --> nervos terminais --> raízes ganglionares dorsais --> permanece latente
27
Herpes simples - vírus ubíquo - transmissão
- baixa infectividade neonatal --> maior risco quando infecção primária materna (30-50%) - alta morbimortalidade - intrauterina: rara - perinatal: trato genital materno 85% - pós-natal: labial - 10%
28
HERPES SIMPLES - infeccção congênita clínica
- Placenta: infarto, necrose e calcificações - Pele: vesículas, ulcerações, cicatrizes - Lesões oculares - SNC: microcefalia e hidranencefalia - Hidropsia - Morte
29
HERPES SIMPLES - infeccção perinatal clínica
- Vesículas localizada na pele, olhos e boca - SNC: convulsões, letargia, irritabilidade, fontanela anterior tensa * LCR: pleiocitose com predomínio linfomononuclear +↓ glicose + ↑ proteína * EEG+ descargas epileptiformes multifocais - Dça disseminada (rara): sepse --> 80% mortalidade
30
Herpes - DX
- swab de lesões - cultura viral
31
Herpes - tratamento perinatal
Aciclovir EV por 14-21 dias Isolamento de contato
32
Herpes - profilaxia
- Cesária e terapia antiviral - Não pode ter lesão ativa na vagina - se lesão na mama não pode amamentar
33
Varicela-zóster vírus
- família herpesviridae - Infecção primária: varicela - Fica inativo por anos nos gânglios nervosos sensoriais - Reativação: herpes-zóster
34
Varicela zóster-vírus - TRANSMISSAO
- Respiratório + contato - 24-72h antes das lesões até 3-7 dias após (até todas as lesões virarem crosta) - Intrauterina: * síndrome da varicela congênita (primeira infecção com IG 8-20sem); - Perinatal: infecção no 3º trim até 10 após o parto
35
Síndrome da varicela congênita
- lesões cutâneas cicatriciais - Microftalmia, atrofia óptica - Hipoplasia de extremidades - Anisocoria - Microcefalia, hidrocefalia, calcificações - Disf. de esfíncter anal e urinário
36
Varicela neonatal - gravidade
leve: > 5 dias antes do parto grave: 5 dias antes até 2 dias após parto
37
Varicela congênita e neonatal - DX
- história materna gestacional - PCR em amostras de tecidos
38
Varicela neonatal - TTO
Aciclocir EV por 10 dias Isolamento respiratório e de contato
39
Varicela - profilaxia
- vacina da varicela ou tetraviral (15 meses na criança) - não pode ser aplicada durante a gestação IMUNOGLOBULINA (VZIG) - até 96h após contato - gestante susceptível - RN cuja mãe teve varicela 5 dias antes até 2 dias após o parto - RN prematuros 28-37 sem com mãe que nunca q teve varicela mas teve contato - RN < 28sem ou < 1000g que teve contato
40
SÍFILIS congênita
- treponema pallidum - transmissão placentária: * > risco quando sífilis primária ou secundária; (70-80%) // risco de morte ou prematuridade (18-40%) * sífilis latente - risco de infecção é 23-40% * tratamento adequado 1-2%
41
SÍFILIS CONGÊNITA - CLINICA
- Avaliação da história materna - oligo ou assintomático (60-90%) - Precoce (até 2 anos): * Prematuridade / PIG * Periostite, osteocondrite metafisária 🎇 * Condilomas planos anogenitais * icterícia e colestase * sínd. nefrótica * pênfigo palmoplantar 🎇 * Rinite serossanguinolenta - Tardia (> 2 anos) * coriorretinite em sal e pimenta; * surdez neurossensorial * déficit cognitivo * fonte olímpica, nariz em sela * tíbia em lâmina de sabre * fissuras radiadas periorificiais --> tríade de Hutchinson: dentes de Hutchinson + ceratite intersticial (uveíte) + lesão do VIII par craniano (nervo vestibulococlear)
42
sífilis - dx
- triagem no pré-natal VDRL (1:32 e etc) - teste não treponêmico - avalia estágio e resposta terapêutica - ↑ sensibilidade TPHA / FTA-Abs/ Elisa - treponêmico - confirmação dx - não serve pra acompanhamento - pode ser positivo para sempre
43
Sífilis - tratamento
RECENTE: - penicilina benzatina 2,4 milhões UI IM, dose única TARDIA: - penicilina benzatina 2,4 milhões UI IM, 1x/sem por 3 semanas NEUROSSÍFILIS - penicilina cristalina EV 18-24 milhões Ui/dia por 14 dias substituto*: ceftriaxone IM por 10-14 dias --> não protege o bebê
44
Sífilis - acompanhamento do TTO
VDRL - recente: ↓ 2 titulações em 6 meses - tardia: ↓ 2 titulações em 12 meses
45
TTO adequado
- penicilina benzatina - de acordo com o estágio clínico da dça - iniciado até 30 dias antes do parto - finalizado antes do parto - parceiro tratado (mesmo se VDRL negativo, faz 1 dose de penicilina)
46
Suspeita de sífilis congênita - dx
- hmg - função hepática - rx de ossos longos - LCR - VDRL sem sangue e líquor
47
VDRL do RN positivo, quando:
> 2 titulações do VDRL materno
48
LCR alterado na sífilis, quando:
> 25 cél/mm³ proteína > 150 VDRL +
49
Pseudopadalisia de Parrot
Limitação do movimento dos membros - SÍFILIS