Tireoide Flashcards

1
Q

O TSH é liberado pela __________ (adenohipófise/neurohipofise).

A

Adenohipófise.

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2
Q

A tireoide produz diretamente quais hormônios?

A

T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina).

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3
Q

As células parafoliculares (células C) da tireoide, produzem…

A

Calcitonina.

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4
Q

Quais os dois precursores dos hormônios tireoideanos? Quem os une?

A
  1. Tireoglobulina (proteína folicular) e iodo (dieta).

2. Unidos pela enzima tireoperoxidase (TPO).

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5
Q

V ou F?
Os hormônios tireoidianos são liberados na corrente sanguínea imediatamente após a sua produção, por isso os fármacos antitireoidianos têm ação imediata.

A

Falso
Os hormônios tireoidianos são liberados na corrente sanguínea 2 a 3 semanas após a sua produção, sendo armazenados nos folículos , por isso os fármacos antitireoidianos não têm ação imediata.

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6
Q

Quais os testes de função tireoidiana? (3)

A
  1. Dosagem de TSH (+ sensível), T3 e T4;
  2. Captação tireoidiana de iodo radioativo em 24h (RAIU);
  3. Cintilografia (nódulos, neoplasias, tireoide ectópica).
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7
Q

Qual hormônio tireoidiano é metabolicamente ativo?

A

T3 (triiodotironina).

“aT3ivo”

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8
Q

Qual hormônio tireoidiano é produzido em maior quantidade (20x)? Porque?

A
  1. T4 (tiroxina).
  2. Porque o T3 tem meia vida extremamente curta, sendo convertido a partir do T4 de acordo com a necessidade.
    “4 > 3, logo, produção de T4 > T3”
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9
Q

Proteínas que convertem T4 em T3?

A

Desiodase I e II.

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10
Q

Proteína que converte T4 em T3 reverso e ainda inibe a desiodase I?

A

Desiodase III.

T3 reverso não é biologicamente ativo

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11
Q

Proteína responsável pelo transporte dos hormônios tireoidianos?

A

TBG (Globulina Ligadora de Tiroxina).

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12
Q

Hormônio mais sensível da função tireoidiana?

A

TSH.

“Tireoide Sensível Hormônio”

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13
Q

Porque habitualmente se dosa TSH e T4 livre na avaliação tireoidiana?

A
  1. TSH: primeiro hormônio a se alterar e último a normalizar;
  2. T4 livre: forma biologicamente ativa do T4. O T3 tem meia vida extremamente curta.
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14
Q

Valores de referência do TSH, T4 e T3 (total e livre)?

A
TSH: 0,3-5,0 mU/L;
T3 Livre: 2,5-4 pg/ml;
T3 Total: 80-180 ng/dl;
T4 Livre: 0,9-2 ng/dl;
T4 Total: 4,5-12,6 mg/dl.
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15
Q

Efeito Wolff-Chaikoff

A

Iodo induzindo hipotireoidismo.

“Wolff-ChaikOFF = HIPOtireoidismo”

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16
Q

Efeito Jod-Basedow

A

Iodo induzindo hipertireoidismo.

“Jod-BasedON = HIPERtireoidismo”

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17
Q

Exemplos de cargas agudas de iodo , que podem desencadear os efeitos de Jod-Basedow ou Wolff-Chaikoff? (3)

A
  1. Tomografia com contraste iodado;
  2. Ingesta de grande quantidade de alimentos temperados com sal iodado;
  3. Uso de amiodarona.
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18
Q

Como se classificam os distúrbios da tireóide? (3)

A
  1. Primários: tireóide (mais comuns); 2. Secundários: hipófise; 3. Terciários: hipotálamo (raros).
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19
Q

T3/T4 e TSH no hipertireoidismo primário ?

A

↑T3/T4

↓↓↓TSH.

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20
Q

T3/T4 e TSH no hipertireoidismo secundário ?

A

↑T3/T4

TSH normal ou elevado.

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21
Q

T3/T4 e TSH no hipotireoidismo primário?

A

↓T3/T4

↑↑↑TSH.

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22
Q

T3/T4 e TSH no hipotireoidismo secundário?

A

↓T3/T4

TSH normal ou reduzido.

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23
Q

Tireotoxicose

A

Síndrome decorrente da exposição a grandes quantidades de hormônio tireoidiano. Hipertireoidismo é apenas uma das causas, não um sinônimo.

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24
Q

Hipertireoidismo

A

Hiperfunção da glândula tireoide, seja por estímulo central ou pela função autônoma do tecido tireoidiano. É uma das causas de tireotoxicose.

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25
Q

Causas de tireotoxicose sem hipertireoidismo? (3)

A

STF

  1. Strumma ovarii (tecido ectópico);
  2. Tireoidites (principal);
  3. Factícia (tireotoxicose).
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26
Q

Causas de tireotoxicose com hipertireoidismo? (7)

A

BIG MAPP

  1. Bócio Multinodular Tóxico (BMT);
  2. Iodo;
  3. Graves (principal);
  4. Mola hidatiforme;
  5. Adenoma hipofisário;
  6. Plummer;
  7. Produtor de TSH (tumor hipofisário).
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27
Q

Tireotoxicose

Como identificar ou descartar hipertireoidismo?

A

Índice de Captação do Iodo Radioativo (RAIU).

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28
Q

RAIU 24h

Faixa de normalidade? (%)

A

5% a 30%.

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29
Q

RAIU 24 horas

Valor no hipertireoidismo? (%)

A

35% a 95%.

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30
Q

RAIU 24h

Valor no hipotireoidismo? (%)

A

< 5%.

confundindo com tireoidites e tireotoxicose factícia

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31
Q

Hipertireoidismo

Principal causa?

A

Doença de Graves (80%).

sinônimo: Bócio Difuso Tóxico - BDT

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32
Q

O hipertireoidismo predomina em _______ (homens/mulheres), entre os ______ (20-50/15-35) anos.

A

Mulheres (10:1); 20-50 anos.

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33
Q

Hipertireoidismo

Autoanticorpos? (3)

A
  1. Anti-receptor do TSH (TRAb) em 90% dos casos;
  2. Antitireoperoxidase (anti-TPO);
  3. Antitireoglobulina (anti-TG).
    (não são específicos)
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34
Q

Na Doença de Graves, o ______ (Anti-TPO/TRAb) age como um análogo do TSH estimulando a tireoide, enquanto o ______ (Anti-TPO/TRAb) é um marcador genérico de imunidade contra a tireoide, mais característico da Doença de Hashimoto.

A

TRAB; Anti-TPO.

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35
Q

Hipertireoidismo

Clínica? (3)

A
  1. ↑Receptores β-adrenérgicos: insônia, tremor, taquicardia, sudorese e hipertensão;
  2. ↑Metabolismo basal: polifagia, emagrecimento e hipercalcemia;
  3. ↑Produção de calor: intolerância ao calor e ↑temperatura corporal.
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36
Q

No hipertireoidismo, a hiperativação β-adrenérgica eleva a FC, aumentando a PA _______ (sistólica/diastólica), e faz vasodilatação, reduzindo a PA_______ (sistólica/diastólica), tornando a PA _______ (convergente/divergente).

A

Sistólica; diastólica; divergente.

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37
Q

Doença de Graves

Sinais clássicos? (4)

A

BEBE

  1. Bócio Difuso Tóxico (sopro e frêmito);
  2. Exoftalmia (projeção do globo ocular para fora de sua órbita);
  3. Baqueteamento digital;
  4. Edema (mixedema) pré-tibial (sem cacifo/”casca de laranja”).
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38
Q

V ou F?
O mixedema é causado principalmente pelo acúmulo de proteoglicanos, sendo exclusivo da Doença de Graves, não ocorrendo no hipotireoidismo.

A

Falso
O mixedema é causado principalmente pelo acúmulo de proteoglicanos,
não sendo exclusivo da Doença de Graves, ocorrendo também no hipotireoidismo

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39
Q

Doença de Graves

Exame físico? (6)

A
  1. Queda de cabelo;
  2. Atrofia/fraqueza muscular;
  3. Pele quente e úmida;
  4. Taquicardia;
  5. Tremor fino;
  6. Hipertensão arterial divergente.
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40
Q

Quando pensar em hipertireoidismo apático?

A

Idosos sem sintomas clássicos, apresentando alterações cardiovasculares (FA) e sintomas inespecíficos (astenia, fraqueza muscular e depressão).

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41
Q

Doença de Graves

Diagnóstico?

A

↑T4L e ↓TSH (hipertireoidismo primário).

  1. Se T4L normal: dosar T3 (estará aumentado).
  2. Se dúvida: autoanticorpos e RAIU.
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42
Q

Manifestações cardiovasculares da tireotoxicose? (2)

A

Fibrilação Atrial (FA) e pressão arterial divergente.

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43
Q

Doença de Graves

Como diferenciar de
tireoidites subagudas?

A

Captação de iodo radioativo (RAIU):

  1. Doença de Graves: captação aumentada (homogênea);
  2. Tireoidites: captação reduzida.
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44
Q

Doença de Graves

Como diferenciar de tireotoxicose factícia?

A

Dosagem de tireoglobulina:

  1. Doença de Graves/tireoidites: elevada;
  2. Tireotoxicose factícia: reduzida.
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45
Q

Drogas antitireoidianas?

A

Tionamidas:
1. Metimazol (MMZ) - primeira escolha;
2. Propiltiouracil (PTU).
“ MEtimazol é a MElhor”

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46
Q

Alternativa farmacológica para alérgicos a tionamidas (MMZ/PTU)?

A

Lítio.

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47
Q

Em quais situações o uso do PTU é preferível ao MMZ?

A

PTU

  1. “Prenhez” (gestantes no 1º trimestre);
  2. Tempestade tireoidiana;
  3. Urticária (alérgicos/intolerantes ao MMZ).
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48
Q

Doença de Graves

Tempo para normalização do TSH?

A

3 meses. Por isso deve-se monitorizar a função tireoidiana com T4L.
“ TSH: TrêsSH”

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49
Q

Doença de Graves

O tratamento deve ser mantido por quanto tempo?

A

1-2 anos.

remissão em 50%

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50
Q

Complicações relacionadas ao uso de drogas antitireoidianas? (3)

A
  1. Agranulocitose (mais temida); 2. Colestase (metimaZol: “colestaZe”) ; 3. Hepatite ( Propiltiouracil: HePatite) .
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51
Q

Doença de Graves

Terapias ablativas? (2)

A

Iodo radioativo
OU
Cirurgia.

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52
Q

Doença de Graves

Indicações da terapia ablativa? (4)

A
  1. Recidiva pós tratamento farmacológico;
  2. Toxicidade medicamentosa;
  3. Grandes bócios;
  4. Não aderência ao tratamento.
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53
Q

Doença de Graves

Contraindicações ao iodo radioativo? (4)

A
  1. Gravidez;
  2. Lactantes;
  3. Grandes bócios;
  4. Oftalmopatia grave.
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54
Q

Doença de Graves

Complicações do iodo radioativo? (2)

A

Tireoidite por irradiação
E/OU
Piora da oftalmopatia.

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55
Q

Caso seja feito _________ (propiltiouracil/iodo radioativo) em pacientes com grandes bócios, há risco de compressão extríseca da via aérea pela tireoidite e piora da oftalmopatia por Graves, sendo esta tratada com _______ (metimazol/corticoide).

A

Iodo radioativo; corticoide.

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56
Q

V ou F?
Idosos e cardiopatas que receberão iodo radioativo, devem receber drogas antitireoidianas pelo menos 3 meses antes do procedimento, para evitar a tireoidite por irradiação.

A

Falso
Idosos e cardiopatas que receberão iodo radioativo, devem receber drogas antitireoidianas pelo menos 1 mês antes do procedimento, para evitar a tireoidite por irradiação.

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57
Q

Doença de Graves

Indicações de cirurgia?

A

Sem melhora com tratamento clínico
OU
Contraindicação ao iodo radioativo.

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58
Q

Doença de Graves

Técnica cirúrgica? Preparo pré-operatório?

A
  1. Tireoidectomia subtotal ou total (a depender do serviço).

2. Drogas antitireoidianas 6 semanas antes + Iodeto de potássio (Lugol) 7-10 dias antes.

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59
Q

Os betabloqueadores são drogas coadjuvantes no tratamento da doença de Graves, pois agem…

A

controlando os sintomas adrenérgicos e bloqueando a conversão (T4 → T3).

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60
Q

Crise tireotóxica (tempestade tireoidiana)

A

Exacerbação dos achados da tireotoxicose, com descompensação de um ou mais sistemas.

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61
Q

Crise tireotóxica

Clínica? (5)

A
  1. Alteração neurológica: confusão, delirium, agitação, psicose, estupor e coma; 2. Disfunção hepática e gastrointestinal: diarréia, náuseas, vômitos, dor abdominal, icterícia; 3. Hipertermia; 4. Taquicardia; 5. IC de alto débito.
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62
Q

Crise tireotóxica (tempestade tireoidiana)

Tratamento? (5)

A

PIB1C

  1. PTU em altas doses;
  2. Iodo;
  3. Beta bloqueador (propranolol);
  4. 1 hora após o PTU (quando se administra o iodo);
  5. Corticoide (dexametasona p/ evitar insuficiência adrenal).
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63
Q

Bócio Multinodular Tóxico (BMT)

A

Múltiplos nódulos hipercaptantes na tireóide.

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64
Q

Bócio Multinodular Tóxico (BMT)

Epidemiologia?

A

Mulheres > 60 anos.

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65
Q

Bócio Multinodular Tóxico (BMT)

Clínica? (3)

A

Quadro de tireotoxicose menos proeminente + sintomas compressivos: 1. Tosse (traqueia); 2. Disfagia (esôfago); 3. Rouquidão (nervo laríngeo recorrente).

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66
Q

Bócio Multinodular Tóxico (BMT)

Diagnóstico?

A

Cintilografia tireoidiana (múltiplos nódulos hipercaptantes).

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67
Q

Bócio Multinodular Tóxico (BMT)

Tratamento?

A

Tireoidectomia subtotal
OU
Radioiodo se alto risco cirúrgico.

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68
Q

Adenoma tóxico (doença de Plummer)

A

Nódulo tireoidiano autônomo hiperfuncionante.

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69
Q

Adenoma Tóxico (doença de Plummer)

Clínica?

A

Tireotoxicose e nódulo palpável.

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70
Q

Adenoma Tóxico (doença de Plummer)

Diagnóstico?

A

Cintilografia (nódulo hipercaptante).

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71
Q

Adenoma Tóxico (doença de Plummer)

Tratamento padrão?

A

Tireoidectomia parcial.

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72
Q

Hipertireoidismo secundário

Diagnóstico?

A

↑T4L + TSH aumentado ou normal + TC/RM de sela túrcica (adenoma de hipófise).

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73
Q

Hipertireoidismo secundário

Tratamento?

A

Hipofisectomia transesfenoidal.

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74
Q

Hipertireoidismo subclínico

A

T4L e T3 normais + ↓TSH.

definição laboratorial

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75
Q

O hipertireoidismo subclínico aumenta o risco de…

A

Fibrilação Atrial (FA) e osteoporose.

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76
Q

Hipertireoidismo subclínico

Indicações de tratamento?

A

Sintomáticos e assintomáticos com TSH < 0,1 mU/L + pelo menos 1 fator de risco:

  1. Doença cardiovascular;
  2. > 65 anos;
  3. Mulheres pós-menopausa ou com fator de risco para osteoporose.
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77
Q

Hipotireoidismo

A

Síntese/secreção insuficiente ou ação inadequada dos hormônios tireoidianos

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78
Q

Hipotireoidismo

Etiologias? (4)

A
  1. Primário
  2. Central;
  3. Transitório (tireoidite subaguda);
  4. Resistência aos hormônios antitireoidianos.
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79
Q

Hipotireoidismo

Etiologias primárias? (5)

A
  1. Tireoidite de Hashimoto (+comum);
  2. Neonatal (aplasia, ectopia);
  3. Destruição da glândula (iodo radioativo/cirurgia, hemocromatose, amiloidose, esclerodermia);
  4. Baixa ingesta de iodo;
  5. Defeito enzimático.
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80
Q

Hipotireoidismo

Etiologias centrais? (3)

A
  1. Tumores hipofisários;
  2. Craniofaringioma (crianças);
  3. Síndrome de Sheehan.
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81
Q

Hipotireoidismo primário

Principal causa?

A

Tireoidite de Hashimoto.

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82
Q

Hipotireoidismo

Clínica? (9)

A
  1. Ganho de peso; 2. Sonolência; 3. Astenia e fraqueza muscular; 4. Depressão; 5. Intolerância ao frio; 6. Pele seca e espessa; 7. Madarose (queda de cílios); 8. Bradicardia; 9. Hipertensão arterial convergente.
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83
Q

Hipotireoidismo

Laboratório? (6)

A
  1. Anemia macrocítica;
  2. ↑Colesterol;
  3. ↑Triglicerídeos;
  4. ↑Prolactina;
  5. ↓Glicemia;
  6. ↓Na+.
84
Q

Tireoidite de Hashimoto

Achado histológico patognomônico?

A

Células de Askanazy.

células grandes com citoplasma eosinofílico, núcleo hipercromático e vacuolizado

85
Q

V ou F?

O hipotireoidismo pode cursar com alterações menstruais, como menorragia (mais comum) e amenorréia.

A

Verdadeiro.

86
Q

Hipotireoidismo na infância

Consequências? (2)

A
  1. < 2 anos: risco de cretinismo (retardo mental e baixa estatura)
  2. > 2 anos: atraso no desenvolvimento puberal.
87
Q

Manifestações clássicas de hipotireoidismo no RN? (4)

A
  1. Icterícia prolongada;
  2. Sonolência;
  3. Choro rouco;
  4. Alimentação (dificuldade).
88
Q

Hipotireoidismo congênito primário

Exame físico? (8)

A
  1. Hipotonia; 2. Fontanela alargada; 3. Hérnia umbilical; 4. Displasia; 5. Disgenesia; 6. Ectopia; 7. Atrofia da tireoide; 8. Retardo no DNPM.
89
Q

V ou F?

No hipotireoidismo congênito primário o tratamento precoce, normalmente, reverte o quadro.

A

Verdadeiro

90
Q

Como diferenciar o hipotireoidismo secundário do terciário?

A

Neuroimagem e teste do TRH: 1. TSH se eleva? Terciário (disfunção hipotalâmica); 2. TSH não se eleva? Secundário (disfunção hipofisária).

91
Q

Hipotireoidismo

Tratamento? Meta?

A
  1. Repor levotiroxina 1,6 mcg/kg. Idoso/cardiopata = menor dose + aumento gradual.
  2. Meta: manter TSH inferior à metade dos níveis de referência
92
Q

Hipotireoidismo subclínico

A

Laboratorial: T4L normal + ↑TSH.

estágio inicial do hipotireoidismo primário

93
Q

Hipotireoidismo subclínico

Indicações de tratamento (controverso)? (4)

A
  1. Sintomáticos (ex.: dislipidemia, depressão, demência); 2. Gestantes ou intenção de engravidar; 3. TSH ≥ 10; 4. Infertilidade.
94
Q

Estágio final de um hipotireoidismo não tratado ou tratado inadequadamente, em que há decréscimo do nível de consciência, hipotermia e lentificação do funcionamento de múltiplos órgãos?

A

Coma mixedematoso.

95
Q

Coma Mixedematoso

Clínica? (6)

A
  1. ↓Nível de consciência;
  2. Hipoventilação;
  3. Hipotermia;
  4. Hipotensão;
  5. Bradicardia;
  6. Obstipação.
96
Q

V ou F?

No coma mixedematoso, além de hipoglicemia ocorre hipernatremia.

A

Falso

No coma mixedematoso, além de hipoglicemia ocorre hiponatremia

97
Q

Coma mixedematoso

Principal fator precipitante?

A

Infecção.

98
Q

Coma mixedematoso

Conduta? (3)

A
  1. Levotiroxina em altas doses;
  2. Hidrocortisona venosa (evitar crise de insuf. suprarrenal);
  3. Suporte (corrigir “hipos” + ventilação + aquecimento).
99
Q

Síndrome do eutireoidiano doente

A

Liberação de citocinas em doenças sistêmicas graves induzindo ao aumento da conversão de T4 em T3 reverso (rT3), uma forma inativa de hormônio tireoidiano, reduzindo a progressão do catabolismo.

100
Q

Síndrome do eutireoidiano doente

Laboratório? (3)

A
  1. ↑T3 reverso (T3r);
  2. ↓T3;
  3. ↓TSH.
101
Q

V ou F?
Devido à síndrome do eutireoidiano doente deve-se aguardar 2 semanas para avaliação da função tireoidiana após afecções agudas graves.

A

Falso
Devido à síndrome do eutireoidiano doente deve-se aguardar 1 a 2 meses para avaliação da função tireoidiana após afecções agudas graves.

102
Q

O iodo contido na formulação da amiodarona pode causar… (3)

A
  1. Wolff-Chaikoff;
  2. Jod-Basedow;
  3. Tireoidite.
103
Q

V ou F?

A amiodarona deve ser suspensa nos casos de hipotireoidismo, podendo mantê-la nos casos de tireotoxicose.

A

Falso

A amiodarona deve ser suspensa nos casos de tireotoxicose, podendo mantê-la nos casos de hipotireoidismo

104
Q

Bócio Difuso Atóxico

Principal causa no mundo?

A

Deficiência de iodo.

105
Q

Bócio Difuso Atóxico

Principal causa no Brasil?

A

Tireoidite de Hashimoto

106
Q

Bócio Difuso Atóxico

Quando e como tratar?

A
  1. Sintomas compressivos e/ou razões estéticas.

2. Levotiroxina (suprime TSH).

107
Q

No hipotireoidismo a pressão arterial tende a ser ________ (convergente/divergente), enquanto no hipertireoidismo é ________(convergente/divergente).

A

Convergente; divergente.

“ Pouco hormônio, pouca diferença entre PAS e PAD. Muito hormônio, muita diferença”

108
Q

Tireoidites

A

Inflamação da tireoide, liberando os hormônios de forma abrupta na circulação. Termina sua evolução com hipotireoidismo, após exaurir o conteúdo folicular.

109
Q

O diagnóstico das tireoidites subagudas é feito durante a fase de _________ (hipertireoidismo/hipotireoidismo), enquanto as tireoidites crônicas classicamente abrem o quadro com _________ (hipertireoidismo/hipotireoidismo).

A

Hipertireoidismo; hipotireoidismo.

110
Q

Principal causa de tireoidite
subaguda?

A

Tireoidite Granulomatosa Subaguda (de

De Quervain).

111
Q

Principal causa de tireoidite
crônica?

A

Tireoidite Linfocítica Crônica (de Hashimoto).

112
Q

Principal causa de hipotireoidismo?

A

Tireoidite Linfocítica Crônica (de Hashimoto).

90% dos casos

113
Q

Tireoidite de Hashimoto

Epidemiologia?

A

Mulheres (5:1) > 50 anos.

114
Q

Tireoidite de Hashimoto

Anticorpos? (3)

A
  1. Anti-TPO (95-100%);
  2. Antitireoglobulina (60%);
  3. TRAb (15-20%).
115
Q

V ou F?
O anti-TPO, apesar de não ser específico para a tireoidite de Hashimoto, estará presente em praticamente todos os casos, sendo útil para diferenciar de outras etiologias de hipotireoidismo

A

Verdadeiro.

116
Q

Tireoidite de Hashimoto

Clínica?

A

Tireoidite indolor com tireotoxicose (por 2-8 semanas) seguido de hipotireoidismo subclínico + formação de bócio.

117
Q

Hashimoto apresenta risco para qual lesão maligna?

A

Linfoma de tireoide.

118
Q

V ou F?

É comum a associação de Hashimoto com outras doenças autoimunes (vitiligo, doença de Addison, anemia perniciosa, etc).

A

Verdadeiro

119
Q

Tireoidite de Hashimoto

Tratamento?

A

Repor levotiroxina ad eternum. (dose mInor no Idoso / dose Grande na Grávida)

120
Q

No tratamento do hipotireoidismo deve-se repor ___ (T3/T4) pela sua _____ (maior/menor) meia-vida.

A

T4; maior.

121
Q

Posologia da reposição de levotiroxina (T4)?

A

1.6 mcg/kg/dia pela manhã (↓insônia).

122
Q

V ou F?
Para a reposição de levotiroxina em coronariopatas e idosos deve-se iniciar em baixas doses (25-50mcg/dia) pelo risco de reduzir demasiadamente a demanda cardiovascular induzindo fenômenos isquêmicos

A

Falso
Para a reposição de levotiroxina em coronariopatas e idosos deve-se iniciar em baixas doses (25-50mcg/dia) pelo risco de aumentar demasiadamente a demanda cardiovascular induzindo fenômenos isquêmicos.

123
Q

V ou F?
O tratamento das tireoidites no estágio de tireotoxicose se restringe ao controle sintomático com betabloqueadores, não sendo justificado o uso detionamidas pelo caráter autolimitado da fase.

A

Verdadeiro.

124
Q

Tireoidite de De Quervain

Sinônimo?

A

Tireoidite subaguda granulomatosa
ou de células gigantes

125
Q

Tireoidite de De Quervain

Etiopatogenia?

A

Reativa pós-viral (1-3 semanas após IVAS).

126
Q

Tireoidite de De Quervain

Clínica e laboratório?

A
  1. Dor intensa (pior à palpação);
  2. Tireotoxicose (50% dos casos);
  3. ↑ VHS (> 50 mm/h).
127
Q

Tireoidite de De Quervain

Tratamento?

A

Sintomático.

AINEs. Prednisona se ausência de melhora em 24-48h

128
Q

A tireoidite subaguda linfocítica

é causada por um fenômeno

A

autoimune autolimitado.

129
Q

Tireoidite Linfocítica Subaguda

Clínica?

A

Tireoidite indolor com tireotoxicose (por 2-8 semanas) seguido de hipotireoidismo subclínico + formação de bócio.

130
Q

Tireoidite Linfocítica Subaguda

Tratamento?

A

Sintomáticos (betabloqueadores). Na fase de hipotireoidismo, repor levotiroxina

131
Q
Tireoidite Infecciosa (supurativa)
Clínica e tratamento?
A
  1. Piogênica: dor aguda + flogose + febre alta + supuração.

2. Drenagem cirúrgica + antibiótico.

132
Q

A tireoidite medicamentosa está relacionada à… (4)

A
  1. Amiodarona;
  2. Lítio;
  3. Alfa-interferon;
  4. Interleucina.
133
Q

A tireoidite actínica manifesta-se por…

A

hipertireoidismo após iodo radioativo, podendo ser dolorosa.

134
Q

V ou F?

A tireoidite fibrosante de Riedel (invasiva) é rara, crônica e de origem não muito bem definida (autoimune?).

A

Verdadeiro

.

135
Q

A Tireoidite Fibrosante de Riedel (invasiva) , associa-se com… (3)

A
  1. Doença de Graves;
  2. Anemia perniciosa;
  3. Síndromes esclerosantes.
136
Q

Tireoidite Fibrosante de Riedel (invasiva)

Tratamento? (3)

A
  1. Cirurgia (descompressão traqueal);
  2. Corticoide;
  3. Tamoxifeno.
137
Q

Em todo quadro de hiperprolactinemia deve-se avaliar a possibilidade de…

A

hipotireoidismo.

dosar TSH

138
Q

Carcinoma papilífero de tireoide

Achado histológico?

A

PAAF de tireoide com células de núcleo “transparente” (“Olhos de orfã Annie”).

139
Q

Carcinomas de tireoide bem diferenciados? (2)

A

Papilífero e folicular.

140
Q

Carcinoma papilífero

Características gerais? (4)

A
  1. Papilífero = Primeiro + comum (90%);
  2. Mulher 20 - 40 anos;
  3. Pom (bom) prognóstico (crescimento lento);
  4. Oncogene K-RAS.
141
Q

Carcinoma papilífero

Achado histológico típico?

A

Corpos Psamomatosos

“Papilífero:Psamomatosos”

142
Q

O CA papilífero de tireoide tem disseminação _______ (hematogênica/linfática), enquanto o folicular _______ (hematogênica/linfática).

A

Linfática; hematogênica.

143
Q

Carcinoma papilífero
Taxa de metástase? Locais mais
acometidos? (2)

A
  1. 2 a 3%.

2. PapilíferO = Pulmões e Ossos.

144
Q

Carcinoma papilífero

Diagnóstico?

A

Papilífero = PAAF.

o diagnóstico é citológico

145
Q

Carcinoma papilífero

Fatores de alto risco? (5)

A
  1. Homem > 40 anos;
  2. Extensão extratireoidiana e invasão capsular;
  3. > 4 cm;
  4. Pouco diferenciado;
  5. Metástase regional ou à distância.
146
Q

A carência de iodo é fator de risco para o CA de tireoide _______ (papilífero/folicular), enquanto a irradiação é para o _______ (papilífero/folicular).

A

Folicular; papilífero.

“Bomba nuclear radioativa faz PAAA”
PAA = PAAPILÍFERO

147
Q

O tamanho tumoral compatível com tireoidectomia parcial no carcinoma papilífero é menor que __ (1/2) cm , enquando no carcinoma folicular é de até __ (1/2) cm.

A

1 cm; 2 cm.

148
Q

Carcinoma papilífero

Quando indicar tireoidectomia parcial (lobectomia + istmectomia)?

A

< 1 cm e baixo risco.

149
Q

Massa cervical de crescimento lento + linfonodo cervical palpável, pensar em…

A

carcinoma papilífero de tireoide.

150
Q

Carcinoma papilífero

Quando indicar tireoidectomia total? (4)

A
  1. ≥ 1 cm;
  2. Alto risco;
  3. História de exposição a radiação;
  4. < 15 anos.
151
Q

Principais complicações da tireoidectomia? (4)

A
  1. Hipotireoidismo;
  2. Hipoparatireoidismo;
  3. Lesão de nervo laríngeo superior e recorrente;
  4. Hemorragia pós-op.
152
Q

Lesão do nervo laríngeo superior pode causar… (3)

A
  1. Perda da voz;
  2. Fadiga vocal;
  3. Dificuldade em elevar tom da voz.
153
Q

A paralisia unilateral do nervo laríngeo recorrente pode causar…

A

UnilateraR do Recorrente: Rouquidão.

154
Q

A paralisia bilateral do nervo laríngeo recorrente pode causar…

A

insuficiência respiratória.

155
Q

CA papilífero/folicular

Protocolo pós-tireoidectomia total? (3)

A
  1. Cintilografia corpo inteiro com iodo;
  2. Tireoglobulina sérica (> 1-2 ng/ml);
  3. Levotiroxina ad eternum (supressão do TSH);
  4. USG semestral.
    (se 1 ou 2 positivo: radioablação com iodo - 131)
156
Q

CA papilífero/folicular

Seguimento pós-tireoidectomia total? (2)

A

Cintilografia corpo inteiro após 6 meses e tireoglobulina de 6/6 meses.

157
Q

Carcinoma folicular

Características gerais? (4)

A
  1. 2º + comum (10%); 2. Bom prognóstico; 3. Mulher > 40 anos; 4. Crescimento mais rápido que o papilífero.
158
Q

Carcinoma folicular

Método diagnóstico?

A

Histopatológico.

PAAF não diferencia Adenoma de Carcinoma Folicular

159
Q

Carcinoma Folicular

Qual exame pedir, se houver invasão capsular/vascular ou linfadenopatia adjacente?

A

Biópsia de congelação

160
Q

Carcinoma folicular

Tratamento e respectivas indicações? (2)

A

< 2 cm E sem risco: tireoidectomia parcial (se vier CA, completar a tireoidectomia); > 2 cm OU com risco: tireoidectomia total.

161
Q

Confirmado diagnóstico de carcinoma folicular no histopatológico, se optarmos pela lobectomia, temos 2 condutas possíveis. Quais são elas? (alto risco x baixo risco)

A

Se alto risco: tireoidectomia total.

Se baixo risco: acompanhar com USG 6/6 meses.

162
Q

Carcinoma folicular

Variante mais agressiva?

A

CA de células de Hürtle.

163
Q

CA de células de Hürtle

Tratamento? (2)

A

Tireoidectomia total + linfadenectomia.

independente do estadiamento

164
Q

CA de tireóide pouco diferenciados? (2)

A

Medular e anaplásico.

165
Q

Carcinoma Medular de Tireoide (CMT)

Originado de quais células?

A

Parafoliculares (células C).

166
Q

O CMT é mais comum aos __ (35/60) anos.

A

60.

167
Q

O CMT representa quantos % dos tumores malignos da tireoide?

A

5-10%.

168
Q

Carcinoma Medular de Tireóide (CMT)

Esporádicos (%)/Familiares (%)?

A

80%/20%

169
Q

As Neoplasias Endócrinas Múltiplas (NEM) são encontradas em qual forma do CMT?

A

Familiar.

170
Q

NEM 1

A

PPP

1. Paratireoide (hiperparatireoidismo); 2. Pâncreas (CA de pâncreas endócrino); 3. Pituitária (adenoma hipofisário).

171
Q

Carcinoma Medular de Tireóide (CMT)

No que consiste o NEM2A?

A

CMT + Paratireoide [Hiperpara] + Feocromocitoma.

NEM 2A = CPF “o 1º documento que adquiri foi o RG. O 2º documento que Adquiri, foi o CPF “

172
Q

Carcinoma Medular de Tireóide (CMT)

No que consiste o NEM2B?

A

CMT + Feocromocitoma + Neuromas de Mucosa + Hábito Marfanoide.

173
Q

Paciente com CMT e familiares de 1º grau que apresentem protooncogene RET devem receber…

A

tireoidectomia profilática.

174
Q

Carcinoma Medular de Tireóide (CMT)

Clínica? (3)

A
  1. Massa palpável; 2. Sintomas compressivos: rouquidão, disfagia, sinais respiratórios; 3. Diarreia (induzida pela calcitonina).
175
Q

Carcinoma Medular de Tireóide (CMT)

Método diagnóstico? Tratamento? (2)

A
  1. PAAF.

2. Tireoidectomia total + lifadenectomia.

176
Q

O Carcinoma Medular de Tireóide (CMT)

não responde à… (2)

A

radioablação com iodo ou terapia supressiva com levotiroxina.

177
Q

Carcinoma Medular de Tireóide (CMT)

Acompanhamento pós-cirurgia? Interprete. (2)

A

Dosar calcitonina sérica e CEA. Se calcitonina: 1. > 100: possível resíduo ou metástases à distância; 2. > 1.000: metástase hepática.

178
Q

V ou F? No Carcinoma Medular de Tireóide (CMT) está indicada a pesquisa de proto-oncogene RET em parentes de 1º grau, e tireoidectomia terapêutica sepresente.

A

Falso
No Carcinoma Medular de Tireóide (CMT) está indicada a pesquisa de proto-oncogene RET em parentes de 1º grau, e tireoidectomia profilática sepresente.

179
Q

O CA de tireóide que é mais raro, tem um pior prognóstico, é mais agressivo e geralmente acomete idosos é o…

A

anaplásico ou indiferenciado.

180
Q

Quais tumores de tireoide estão associados a ↓iodo?

A

Folicular e anaplásico.

181
Q

V ou F?

O carcinoma anaplásico ou indiferenciado (de tireoide), acomete mais idosos c/ ↓iodo.

A

Verdadeiro

182
Q

CA anaplásico de tireoide

Gene mutante?

A

p53.

“anaP53sico”

183
Q

CA anaplásico de tireoide

Diagnóstico? Tratamento? (2)

A
  1. PAAF (células gigantes pleomórficas). 2. Traqueostomia + QT/RT. (traqueostomia de rotina pelo risco de oclusão de via aérea)
184
Q

O linfoma de tireoide está relacionado a qual tireoidite?

A

Hashimoto.

185
Q

Linfoma de tireoide

Tratamento? (2)

A

QT ou tireoidectomia.

186
Q

CA de tireóide que tem significado indeterminado na PAAF?

A

Folicular (inclui Células de Hürthle).

187
Q

Primeiro exame a pedir na investigação de nódulo tireoidiano?

A

TSH

188
Q

Na investigação de nódulo tireoidiano, TSH baixo indica realização de qual exame?

A

Cintilografia.

189
Q

Na investigação de nódulo tireoidiano, TSH normal (ou elevado) indica realização de qual exame?

A

USG

190
Q

V ou F?

Nódulo frio à cintilografia pode indicar Adenoma tóxico (Plummer).

A

Falso

Nódulo quente pode indicar

191
Q

Nódulo frio à cintilografia indica realização de qual exame?

A

USG.

192
Q

Na investigação de nódulo tireoidiano, USG mostrando nódulo > 1 cm e/ou suspeito devo solicitar…

A

PAAF.

193
Q

Características de um nódulo tireoidiano suspeito de malignidade ? (4)

A

1.Sólido;2.Frio;3.Irregular;4.Microcalcificações.

194
Q

Na investigação de nódulo tireoidiano, USG mostrando nódulo < 1 cm e sem suspeita de malignidade, eu devo…

A

fazer o seguimento.

195
Q

Classificação de Bethesda

A

Classificação dos achados na PAAF de nódulos da tireoide.

196
Q

PAAF de Tireoide: Bethesda

Definição e conduta para o tipo 1 ?

A
  1. Achados insatisfatórios.

2. Repetir PAAF.

197
Q

PAAF de Tireoide: Bethesda

Definição e conduta para o tipo 2?

A
  1. Achados benignos.

2. Seguimento clínico.

198
Q

PAAF de Tireoide:Bethesda

Definição e conduta para o tipo 3?

A
  1. Atipia indeterminada.

2. Repetir PAAF.

199
Q

PAAF de Tireoide: Bethesda

Definição e conduta para o tipo 4?

A
  1. Folicular
  2. Cirurgia

“Tipo4:FOURlicular”

200
Q

PAAF de Tireoide:
Bethesda
Definição e conduta para o tipo 5?

A
  1. Achados suspeitos.

2. Cirurgia.

201
Q

PAAF de Tireoide: Bethesda

Definição e conduta para o tipo 6?

A
  1. Achados malignos.
  2. Cirurgia.

“Tipo 6 : ‘ 666 é do mal’ : Maligno”

202
Q

PAAF de Tireoide:
Bethesda
Quando repetir a PAAF?

A

Tipos 1 (insatisfatório)
OU
3 (atipia indeterminada).

203
Q

PAAF de Tireoide: Bethesda Quando indicar cirurgia?

A

Tipos 4, 5 ou 6.

204
Q

PAAF de Tireoide: Bethesda

Única situação que autoriza o seguimento clínico?

A

Tipo 2 (achados benignos).

205
Q

Vascularização de nódulo tireoidiano que indica malignidade?

A

Predominantemente central.

Chammas 4 ou 5