Teste 2 Flashcards

1
Q

O que constitui o triângulo infernal segundo D. Wolton?

A

A identidade * Cultura * Comunicação

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2
Q

Para Wolton o mundo transformou-se no quê? (Texto - A outra globalização)

A

Numa aldeia global no plano técnico, mas não no plano social, cultural e político.

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3
Q

Segundo Wolton, a globalização da informação aproxima os pontos de vista ou acelera as divergências de interpretação?

A

Em muitos casos, acelera as divergências de interpretação.

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4
Q

Wolton refere-se as tecnologias contemporâneas de comunicação como?

A

Como uma ilusão que, na verdade, fecha cada um sobre si mesmo.

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5
Q

Para o autor D. Wolton, o que envolve a comunicação?

A

Envolve relações entre pessoas e por isso tem implicações políticas, sociais e culturais que vão muito além de informação.

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6
Q

O que exprime o terrorismo?

A

A rejeição do modelo ocidental.

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7
Q

As problemáticas de identidade cultural coletiva e de comunicação tornam-se em quê? (Texto - a outra globalização)

A

Tornam-se questões centrais.

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8
Q

A coabitação com outras culturas é…

A

um desafio político fundamental.

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9
Q

Qualquer questão cultural pode tornar-se no quê?

A

Numa questão política.

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10
Q

O fim das distâncias geográficas revela…

A

a extensão das distâncias culturais.

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11
Q

Quais são as duas consequências da globalização da comunicação?

A
  • O reforço do laço entre cultura e comunicação;
  • A emergência de uma nova problemática da identidade cultural coletiva.
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12
Q

Qual é o verdadeiro desafio da comunicação? (texto - E depois da internet?)

A

O verdadeiro desafio da comunicação não está na tecnologia em si, mas nas relações humanas e nos aspetos antropológicos e culturais que a moldam. A tecnologia é uma ferramenta, mas não pode replicar as nuances, a subjetividade e as imperfeições que caracterizam a comunicação humana.

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13
Q

Como é que a ideologia técnica está omnipresente no espaço público sempre? (texto - E depois da internet?)

A

A partir desta tripla dimensão:
a mudança técnica é sinônimo de progresso;
é urgente adaptarmo-nos a ela sob pena de atraso (urgência de adaptação);
toda a crítica é sinónimo de medo da mudança e defesa de arcaísmos.

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14
Q

Porque que é que é necessário abandonar a ideologia técnica?

A

É necessário abandonar a ideologia que reduz a comunicação à tecnologia, e que constrói uma falsa hierarquia entre novos e antigos meios de comunicação social. O simples uso de telas não garante uma comunicação melhor ou mais clara.

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15
Q

Existe uma lógica comum entre o emissor, a mensagem e o recetor?

A

Não, cada um destes elementos tem a sua própria dinâmica e influência na forma como a mensagem é interpretada.
A mesma mensagem, enviada ao mundo inteiro não é recebida de forma idêntica nos diferentes países.

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16
Q

Identifica 3 observações que ilustram a complexidade antropológica de tudo aquilo que gravita em torno da comunicação

A
  • Fascínio do Ocidente pelas tecnologias;
  • “Ruídos” da comunicação que são parte integrante da sociedade;
  • Hierarquia “natural” entre as novas tecnologias e os meios de comunicação de massas.
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17
Q

O que se deve entender por comunicação? (Texto - E depois da internet?)

A
  • Ideal de expressão e de troca que está na origem da cultura ocidental, e, por conseguinte, da democracia. Pressupõe a existência de indivíduos livres e iguais;
  • Conjunto dos meios de comunicação social de massas;
  • Conjunto das novas tecnologias da comunicação;
  • Valores, os símbolos de representação que organizam o funcionamento do espaço
    público das democracias de massas.
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18
Q

Há alguma diferença fundamental entre informação e comunicação?

A

Não, as duas pertencem ao mesmo sistema de referência associado à modernidade, ao ocidente e à democracia.
A informação é inseparável da comunicação, que constitui o meio de difundir informações e de construir representações.

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19
Q

Quais os dois sentidos da comunicação?

A

Comunicação normativa e comunicação funcional.

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20
Q

Nos dois sentidos de comunicação encontram-se 3 tipos de comunicação, quais são?

A
  • Comunicação direta;
  • Comunicação tecnológica;
  • Comunicação social e política.
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21
Q

Qual o erro da da ideologia técnica presente nas novas tecnologias de comunicação?

A

Sobrevalorizar a dimensão técnica (como ferramentas e dispositivos) e subavaliar os dados culturais e sociais.
(subestimar o papel dos fatores culturais e sociais que influenciam a forma como essas tecnologias são usadas e interpretadas)

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22
Q

Diz o que é comunicação normativa e comunicação funcional. (Texto - E depois da internet? D. Wolton)

A

Comunicação normativa - ideia de partilha;
Comunicação funcional - necessidades de troca no interior de sociedades complexas, para a divisão do trabalho e para a abertura das sociedades umas às outras;

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23
Q

Que sentidos tem a informação?

A
  • Dar uma forma, moldar, ordenar, dar um significado;
  • Colocar alguém ao corrente de qualquer coisa.
  • Chega-se ao duplo sentido
    de informação, por um lado aquele que dá sentido, que organiza o real e ao mesmo tempo, o relato do que acontece, do que surge e perturba a ordem;
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24
Q

Quais são as formas de cultura? (Texto - E depois da internet?)

A

Formas de cultura: elite, média, popular, particularistas;

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25
Q

A que se refere o autor Marc Augé quando usa o termo não-lugares?

A

O autor utiliza este termo para se referir aos lugares transitórios que não possuem significado suficiente para serem definidos como “um lugar”.
Ex: aeroportos, salas de espera.

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26
Q

A que noção se opõem os não-lugares?

A

Os não-lugares, produto da contemporaneidade, opõem-se à noção de lugar antropológico.

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27
Q

Distingue lugar antropológico de não-lugares.

A

No lugar antropológico, os indivíduos celebram existência, residem, trabalham, guardam as suas fronteiras. Define-se como identitário, relacional e histórico.
Não-lugares são espaços onde as pessoas transitam temporariamente, sem criar vínculos emocionais ou culturais. Exemplos incluem aeroportos, rodovias, shopping centers e salas de espera.
Não promovem identidade ou relacionamentos e não têm uma história própria.

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28
Q

Qual o objetivo de D. Wolton? (Texto - E depois da Internet?)

A

O objetivo que procura é compreender o estatuto da comunicação nas nossas sociedades. A explosão tecnológica do último século alterou consideravelmente o seu estatuto.

29
Q

Dá exemplos da dimensão paradoxal da internet.

A
  1. Redução da solidão:
    - Conexão social.
    - Comunidades e grupos de apoio
    - Apoio emocional e terapia online
  2. Aumento da solidão:
    - Interações superficiais
    - Comparação social
    - Isolamento físico
    - Influência da personalidade e da saúde mental
30
Q

Define mídia locativa.

A

Pode definir-se com um conjunto de tecnologias e processos info-comunicacionais, cujo conteúdo informacional se vincula a um lugar específico.
Trata-se de processos de emissão e recessão de informação, a partir de determinado local, implicando uma relação entre lugares e dispositivos móveis até então incomum.

31
Q

Como é processada a informação das mídia locativas ?

A

Esta info. é processada por artefactos como GPS, Smartphones, e computadores em redes Wi-Fi, Bluetooth.

32
Q

Para que são utilizadas as mídia locativas?

A

Para agregar conteúdo digital a uma localidade, servindo para monitorização, vigilância, mapeamento, geoprocessamento, localização, anotações, jogos, …
Desta forma os lugares/objetos passam a dialogar com os dispositivos.

33
Q

Quais são as funções info-comunicacionais das mídia locativas?

A

As funções info-comunicacionais são diversas - realidade aumentada, tracing/mapping, geotags e anotações.

34
Q

Existem mídia locativas analógicas? Se sim dá um exemplo.

A

Sim, podemos dizer, por exemplo, que uma placa que informa que determinado lugar é uma pizzaria, é uma mídia locativa - Porque contém informação agregada a uma localidade.
No caso das mídias locativas digitais, essa mesma placa enviaria informações digitais como o menu da pizzaria, por redes sem fios para dispositivos móveis.

35
Q

Que processo é fomentado pelas mídia locativas?

A

O processo de criação de territórios comunicacionais.

36
Q

A realidade móvel aumentada, mapeamento e monitorização do movimento, Geotags, anotações urbanas e wireless mobile games são o quê?

A

São formas sociais que emergem no espírito de buscar e criar sentido no espaço urbano na sua condição de ciberurbe (ciber + urbano).

37
Q

No começo do século XXI as mídia locativas reforçaram o quê?

A

Reforçaram a hibridação do espaço físico com o ciberespaço, trazendo novas implicações para o espaço urbano.

38
Q

O que permitem as mídia locativas?

A

Permitem a troca de informação em mobilidade fornecendo dados dinâmicos sobre um determinado ambiente, dando-lhe um novo significado.

39
Q

O que é a ciberurbe?

A

É a dimensão simbólica, imaginária, informacional das cibercidades contemporâneas.

40
Q

Define cibercidade e ciberurbe.

A

Cibercidade é a cidade na cibercultura.
Ciberurbe é o urbano na cibercultura.

41
Q

O que são territórios informacionais?

A

São como áreas de controlo do fluxo informacional digital numa zona de interseção entre o ciberespaço e o espaço urbano, não são o ciberespaço, mas o espaço movente, híbrido, formado pela relação entre o espaço eletrónico e o físico.

42
Q

Dá um exemplo de um território informacional.

A

Ex: O lugar de acesso sem fios num parque por Wi-Fi é um território informacional, distinto do espaço físico parque e do espaço eletrónico internet.

43
Q

Podemos dizer que os territórios informacionais são heterotopias de controlo informacional?

A

Sim, podemos afirmar que os territórios informacionais são heterotopias de controlo informacional, acessíveis por artefactos móveis em redes sem fio na sociedade da informação.

44
Q

Os territórios informacionais estão vinculados aos territórios culturais, políticos e geográficos?

A

Sim, os territórios informacionais estão vinculados demais aos territórios sejam estes culturais, políticos ou geográficos, e são também utilizados para vigilância e controlo sobre os indivíduos e os seus movimentos na ciberurbe.

45
Q

Diz algumas das grandes marcas/características do cenário contemporâneo de comunicação.

A
  • Globalização (glocalização);
  • Portabilidade - mobilidade;
  • Georeferênciação;
  • Big data;
  • IoT.
46
Q

Relacionamo-nos com o espaço puro ou com o espaço construído simbolicamente?

A

Não nos relacionamos com o espaço puro, mas com o espaço construído simbolicamente.

47
Q

Define território (no contexto da matéria).

A

Lugar de sentido.

48
Q

Define lugar aumentado.

A

refere-se à integração de elementos digitais com um espaço físico específico, criando uma relação entre o ambiente real e o conteúdo virtual. É uma interação entre o uso do espaço físico (vinculação territorial) e a exploração de informações digitais, que são acessadas e utilizadas no mesmo local.

49
Q

O que diz Marc Augé sobre as pessoas e a transformação do espaço?

A

As pessoas transformam o espaço em território e povoam o território de lugares.

50
Q

O que são Geotags?

A

São mídia locativas cujo objetivo é agregar informação digital a mapas, podendo ser acessadas por dispositivos móveis.
Ex: O Projeto City of Santa Monica Parking utiliza geotags para mostrar, em tempo real, vagas livres no estacionamento.

51
Q

Qual é o potencial educativo do território hipermediatizado?

A
  • Os territórios hipermediatizados promovem a aprendizagem ao integrar informações digitais ao ambiente real.
  • Ampliar o conhecimento histórico e social sobre os lugares.
  • Ampliar o conhecimento sobre os processos naturais de fauna e flora.
52
Q

Que oportunidades e desafios surgem com a hipermediatização do território?

A
  • Oportunidades de participação dos cidadãos.
  • Desafios e problemática da vigilância permanente.
53
Q

Um lugar aumentado pode ser explorado como?

A

Explora-se camada a camada, e compreendem-se as redes e espessuras culturais, históricas, políticas e sociais de um dado ambiente social.

54
Q

O trabalho de apropriação de um espaço para o transformar em lugares passa por o quê?

A

Um processo de povoamento do espaço com artefactos que cristalizam a cosmovisão dos indivíduos, dos grupos, das sociedades.

55
Q

A nossa relação com o mundo vem da…

A

nossa relação com o espaço e o ambiente.

56
Q

Define o conceito de auto-amputação de McLuhan.

A

Aquilo que ocorre quando
aceitamos como óbvio um sistema que medeia e filtra as nossas relações com o mundo.

57
Q

O que refere Santaella sobre as mídia locativas?

A

Refere que estão a criar oportunidades para se repensar e re
imaginar o espaço quotidiano.

58
Q

Segundo o texto ‘Território hipermediatizado e convergências multilocalizadas: dialética
entre terra e nuvens’ qual é a questão central?

A

A questão central não é a tecnologia que rapidamente se torna obsoleta, mas sim a essência do lugar, o que o torna particular. Ou seja, é a dimensão geocultural e geoemocional que é central.

59
Q

O tempo medido pelo movimento de um relógio é contrastado com o quê?

A

Com o tempo social (tempo do eu, tempo de interação, tempo de trabalho, tempo livre, tempo “entre”, tempo perdido).

60
Q

O tempo social contemporâneo é marcado pelo quê?

A

É marcado pela escassez. Ninguém tem tempo.

61
Q

O tempo online intensifica o presente? (texto - cannibalization of time)

A

Sim, intensifica a nossa perceção do presente, agarrados no momento, na atualização permanente de perfis de redes sociais, vídeos blogues, mas também na avalanche permanente de e-mails que gritam por resposta, de publicações para ler, avaliar,
escrever, partilhar.

62
Q

Define o conceito de telepressão.

A

Estado psicológico que consiste na preocupação e no desejo de
responder rapidamente a comunicações baseadas em mensagens de outros.

63
Q

Define o conceito de tempo sisífio.

A

Por mais que se consulte documentos, responda e apague
todos os e-mails, se veja as redes sociais, blogues e vlogues no dia seguinte volta tudo a estar carregado de novas publicações.

64
Q

Define o conceito de paradoxo da disponibilidade.

A

O facto de se estar sempre disponível faz paradoxalmente uma pressão permanente, que faz com que se esteja permanentemente ocupado.

65
Q

O que fazem ferramentas como o “scroll infinito” e o “autoplay”?

A

Mantêm os usuários engajados sem interrupções, reforçando a ideia de continuidade interminável.

66
Q

A era digital transformou a escassez de informação em abundância, que fenômeno resultou disto?

A

O big data, que envolve a coleta de grandes volumes de dados.

67
Q

O fenómeno do Big data leva a quê?

A

A uma sobrecarga informacional, onde os usuários podem sentir exaustão e dificuldade para tomar decisões devido ao excesso de opções.

68
Q

O scroll infinito e o autoplay são considerados o quê?

A

Padrões escuros, ou seja, truques de design que incentivam o consumo contínuo, muitas vezes levando a comportamentos viciantes.

69
Q

O que diz a Teoria dos Usos e gratificações?

A

Diz que as pessoas recorrem ao consumo de mídia para lidar com necessidades psicológicas, como escapar de experiências difíceis ou fortalecer relacionamentos.