Teste 1 - compilações Flashcards
Os hematomas, as petéquias e as equimoses são sinais clínicos de defeitos da hemostase primária
F (os hematomas são defeitos na hemóstase secundária, as petéquias e quimoses são defeitos na hemóstase primária)
O tempo de hemorragia bucal avalia a interação das plaquetas com os fatores de coagulação e formação subsequente do coágulo hemostático
F (o tempo de hemorragia bucal avalia a interação das plaquetas com a parede do vaso sanguíneo e a formação subsequente do coágulo hemostático)
A trombocitopenia prolonga o tempo de hemorragia bucal
V (tal como uma disfunção plaquetária, anomalias nas paredes dos pequenos vasos, terapêutica com ácido acetilsalicílico)
O principal tampão do nosso organismo é o tampão hemoglobina/oxihemoglobina
F (o principal tampão é o bicarbonato, a hemoglobina/oxihemoglobina é o segundo)
O efeito de Bohr traduz a capacidade de a hemoglobina libertar mais O2 quando a concentração de CO2 aumenta
V (CO2 faz com que pH fique mais ácido)
São sinais clínicos de anemia os sopros sistólicos grau IV, a taquicardia/taquipneia bem como a intolerância ao exercício físico.
F (Murmúrio sistólico, o resto dos sinais é verdadeiro, bem como fraqueza, depressão e membranas mucosas pálidas)
Numa anemia hemolítica extravascular podemos observar a presença de hemoglobinemia, hemoglobinúria e bilirrubinúria
F (a presença destes compostos é só na intravascular)
Na anemia hemorrágica crónica os índices eritrocitários e a contagem de reticulócitos estão normais
F (os índices eritrocitários estão alterados e existe reticulocitose, quando é não regenerativa há ausência de reticulócitos e os índices eritrocitarios estão normais)
Os quadros inflamatórios, neoplásicos, ou alérgicos podem ser causa de anemia hemolítica imunomediada
V (mas só na anemia hemolítica imunomediada secundária)
Na anemia por insuficiência renal crónica os eritrócitos são normocíticos e normocrómicos
V (é uma anemia não regenerativa)
Na anemia por doença inflamatória crónica a interleucina 1 é responsável pela diminuição da semi-vida eritrocitária
V
Na anemia por doença inflamatória crónica as citocinas inibem a libertação de ferro das suas diferentes formas de armazenamento
V
A reticulocitose é frequente nas anemias regenerativas de equinos
F (os cavalos quase não têm reticulócitos, muito muito raro)
Uma policitemia relativa pode caracterizar-se por um hematócrito elevado com diminuição do volume sanguíneo.
V (por exemplo no caso da desidrataçao)
A toma de sangue para análise recolhe sangue dos compartimentos circulante e marginal
F (apenas da circulante)
Os desvios à esquerda regenerativos, revelam a capacidade da medula em fazer face ao processo inflamatório/infecioso
V
Os desvios à esquerda degenerativos e a presença de neutrófilos tóxicos indicam um prognóstico grave
V
No leucograma os desvios à esquerda classificam-se em regenerativos ou degenerativos.
V
No leucograma os desvios a direita são sempre de bom prognostico
F (mau prognóstico)
O choque e a endotoxémia são causas de leucocitose.
F (são causas de leucopeneia) (a leucocitose pode ser fisiológica em resposta a catecolaminas, reativa a stress ou inflamação ou neoplásica)
A contagem de linfócitos é um indicador muito útil na diferenciação entre uma resposta à epinefrina e a resposta aos glucocorticóides
V (epinefrina causa linfocitose transitória, apenas no início)
O leucograma de stresse para o cão define-se por leucocitose por neutropenia com linfopenia, eosinopenia e monocitose
F (neutrofilia, linfopenia, eosinopenia e monocitose)
Leucograma de stress para o bovino define-se por leucocitose, neutrofilia com linfopenia, eosinopenia e monocitose
F (monocitose só nos cães)
A eosinopenia é típica da síndrome de Cushing
V (cushing é híper e os corticosteroides levam a eosinopenia,
enquanto que eosinofilia é característica de Addison)
Num leucograma inflamatório o reaparecimento de basófilos e eosinófilos são de bom prognóstico
F (linfócitos)
O significado da presença de neutrófilos tóxicos depende somente da gravidade das lesões celulares
F (significado baseia-se no número de neutrófilos tóxicos e na gravidade das alterações tóxicas)
A presença de corpos de Dohle, vacúolos citoplasmáticos e basofilia citoplasmática são as manifestações de toxicidade mais frequentes na espécie felina
V (são granulações de reticulo endoplasmatico, muito frequentes no gato)
Os mecanismos imunomediados primários são uma das causas mais comuns de Trombocitopenia em cães
V (juntamente com infeções e administração de fármacos)
As doenças inflamatórias podem conduzir a uma trombocitose reativa
V (juntamente com esplenectomia, anemias regenerativas e deficiências em ferro)
A síndrome de disfunção plaquetária hereditária mais comum em cães é a doença de Von Willebrand
V (seguido por hemofilia A)
Na avaliação laboratorial dum animal que apresente deficiência em vitamina K os TP e o TTPA estão prolongados
V (numa fase inicial porque TP tem curto tempo de semi-vida)
Na CID a coagulação pode ser ativada de uma forma inapropriada por lesão endotelial ou por libertação de procoagulantes tissulares
V (a coagulação intravasculas disseminada é uma síndrome caracterizada por trombose microvascular e hemorragias)
Na vida fetal, a hematopoiese realiza-se em todos os ossos planos e nas epífises dos ossos longos
F (realiza-se no saco vitelino, no fígado, no baço e na MO)
As anemias são uma indicação para a análise citológica da medula óssea.
V (não regenerativas)
Os locais de eleição para a colheita por biópsia de amostras de medula óssea são os mesmos dos da técnica de colheita por citologia aspirativa
V
Por rotina os esfregaços de medula óssea observam-se com os corantes de Romanowsky
V (e também azul de prússia e corantes citoquímicos)
A avaliação do índice mielóide / eritróide é independente dos resultados do hemograma
F (necessitamos de saber o n de células granulocíticas e de células eritroides nucleadas)
As doenças endócrinas podem ser causa de hipoplasia medular
V (juntamente com doença renal crónica, anemia por doença crónica, aplasia vermelha pura e anemia aplástica)
As leucemias caracterizam-se pela presença de blastos num número superior a 30% do total das células nucleadas
V (se houver blastos entre 5 a 30% temos uma síndrome mielodisplasica (estamos a caminho de uma leucemia), se for superior a 30% temos uma leucemia)
A coloração da peroxidase é um bom marcador de células granulocíticas
V
As colorações citoquímicas têm como limitação a ausência de bons marcadores para eritrócitos e monócitos
F (só para monócitos)
A avaliação dos depósitos de Fe na MO ajuda ao diagnóstico diferencial entre anemia ferropénica e anemia por doença inflamatória crónica
V (por doença inflamatória as citocinas inibem ou suprimem a libertação de ferro das suas formas de armazenamento, enquanto que na anemia ferropénica há falta de ferro por pouca ingestão, perda sanguínea ou eritropoiese rápida)
O animal com presença de hemorragia primaria e contagem normal de plaquetas é sugestivo de disfunção plaquetária
V
A deficiência em vitamina k nos cães geralmente deve-se à ingestão de antagonistas de vitamina K
V
Um cão com hemofilia tem o tempo de hemorragia bucal aumentado e o TP normal
F (THB e TP normal)
A trombocitopenia representa a causa mais comum de hemorragia espontânea nos cães
V
A síndrome VW caracteriza-se por níveis circulantes ou actividade diminuídas dos factores VW ou níveis baixos ou por mais de um fator vw anormal
F (ou níveis normais de um vWF anormal)
Os sinais clínicos de síndrome de Van Willebrand são compatíveis com defeitos hemostáticos secundários
F (primários)
A trombose é um dos distúrbios hemostáticos + frequentes em cães e pode surgir em situações de lesão do endotélio vascular
F (são menos comuns em cães)
Os hematomas, petequias e as esquimoses são sinais clínicos de defeitos da hemostasia secundaria
F (hemostasia primaria: Petéquias e equimoses, Hemorragias superficiais; Hemorragia imediata após trauma; Hemorragia em múltiplos locais. Hemostasia secundaria: Hematomas e hemartroses; Hemorragias profundas; Hemorragia retardada após trauma)
Um defeito hemostático secundario é definido com uma falha na formação do coagulo de fibrina e/ou falha no sisema fibrinolítico
V
Uma contagem de plaquetas normal, associada a tempo de hemorragia bucal aumentado e tempos de coagulação normais é compatível com quadro de doença Vw
V
Para determinar a concentração plasmática de amoníaco a amostra só deve ser centrifugada 48h depois da recolha
F (deve ser centrifugada o mais rapidamente possível porque os eritrócitos são ricos em amoníaco podendo levar a um falso aumento)
Os vasos sanguíneos contribuem para a interrupção da hemorragia por vasoconstrição das células musculares lisas e por secreção de substancias trombogenicas pelas células endoteliais
V
São sinais clínicos de anomalias plaquetárias as hemartroses e as equimoses
F (sintomas da hemostasia primária)
A trombocitose normalmente está relacionada com defeitos em ferro e doenças inflamatórias crónicas.
F (Causas mais frequentes de Trombocitose: por resposta à excitação e exercício físico por libertação de adrenalina e noradrenalina, como resposta a perdas agudas de sangue e traumas, a condições infeciosas e inflamatórias, distúrbios medulares do foro oncológico (leucemia))
Os doentes com anomalias vasculares podem apresentar um tempo de hemorragia bucal prolongado com a função plaquetária normal
V
Em caso de septicemia e de doenças imunomediadas podem ser observadas vasculopatias
V
As causas mais frequentes de trombocitopenia em cães são associadas a infeções, fármacos e mecanismos imunomediados primários
V
Nenhum teste avalia diretamente o aumento da coagulação mas uma diminuição de PDF (produtos de degradação de fibrina) oferece evidência de um aumento de coagulação intravascular.
F (aumenta PDF -> CID)
As células endoteliais intactas libertam substâncias que estimulam a adesão das plaquetas
F (as células endoteliais intactas que inibem a adesão das plaquetas e a coagulação)
A adesão das plaquetas à matriz extracelular é inibida principalmente pelo fator de Von Willebrand
F (é mediada principalmente pelo vWF)
A hemofilia A é a alteração hereditária da hemostase mais frequente em cães
F (é a segunda alteração congénita mais frequente em cães)
A hemofilia B é uma alteração do fator VIII e clinicamente é indistinguível da Hemofilia A.
F (é uma alteração do fator IX)
A dissociação do O2 da hemoglobina é dependente da concentração do iao cl-
F (nos gatos e bovinos)
Na classificação segundo a capacidade de regeneração medular, as anemias classificam-se em hemolíticas, hemorrágicas e hipoproliferativas
F (regenerativas e não regenerativas; hemolíticas, hemorrágicas e hipoproliferativas é classificação fisiopatológica)
Na anemia hemorrágica aguda só a partir das 48h a 72h se verificarão alterações nos índices eritrocitários
V
Na anemia hemolítica a hemólise eritrocitaria pode ocorrer no espaço intravascular, ou extravascular
V
A ausência de reticulocitose é um dado frequente nas anemias regenerativas de equinos
V
A policitemia secundária associada ao aumento de produção de eritropoietina é relativa
F (absoluta)
Na interpretação do leucograma um processo é considerado moderado se a neutrofilia se acompanhar de linfopenia e eosinopenia
V
No cão o compartimento marginal é 4 vezes superior em número ao compartimento circulante
F (igual (no gato o CM é 3 vezes superior ao CC))
O aumento da concentração de corticoides e as doenças induzidas pelo stresse são causa de eosinofilia
F (eosinopenia)
São causas de eosinofilia as doenças parasitarias e as de hipersensibilidade
V
São causas de eosinofilia as alergias, parasitismo associado a migrações tissulares e as inflamações
V
São causas de eosinofilia os mastocitomas, a PIF e os processos parasitários, entre outras
V
Na inflamação aguda há envolvimento dos compartimentos medulares de armazenamento associado a desvio à esquerda
V
Na inflamação cronica há expansão dos compartimentos medulares de armazenamento bem como dos marginais e circulante
V (MO adapta-se à situação)
No cão e no gato a presença de basofilia citoplasmática e grânulos basófilos a nível do citoplasma são as manifestações de toxicidade mais frequentes
F (só no gato)
A pseudoneutrofilia está associada ao aumento das concentrações de catecolaminas
V (epinefrina)
A pseudoneutropenia está associada a estado de choque e endotoxémia, por sequestro a nível medular
F (leucopenia)
A pseudoneutrofilia é causada pela resposta dos linfócitos a estimulação endógena ou exógena de epinefrina
V
São indicadores de anemia hemorrágica aguda três horas após o trauma a presença de hematócrito diminuído, mas índices de eritrócitos normais
V
As anemias hemorrágicas agudas podem evoluir para uma anemia ferropénica
F (a crónica é que pode)
Todas as anemias regenerativas passam por uma 1a fase pré regenerativa
F (só a hemorrágica)
A policitemia absoluta não está associada à desidratação e contração esplénica
V
As anemias por carência de folatos e vitamina B12 são determinantes megaloblásticas
V
A contagem de protoleucócitos estão incluídos os glóbulos vermelhos nucleados
V
Devido a um fenómeno de hemodiluição, 3horas após a hemorragia os valores do hematócrito e das PPT estão aumentados
F (diminuídos)
A presença de PDF’s no soro é indicativo de fibrinólise
V
As parasitoses em geral podem causar anemia hemolítica
V
O diagnóstico de regeneração medular faz-se com índices reticulocitários
V