Terapia Intensiva - X Flashcards

1
Q

3 Grandes síndromes da Medicina Intensiva

A

Instab. Hemodinâmica
Insuficiência Respiratória
Alteração do Nível de Consciência

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2
Q

O que é Choque?

A

redução profunda e disseminada da perfusão tissular efetiva, levando à disfunção celular e à falência orgânica

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3
Q

Tipos de choque

A

Hipovolêmico
Cardiogênico
Obstrutivo
Distributivo

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4
Q

Choque hipovolêmico

A

resulta da perda de sangue e/ou fluidos (ex. trauma)

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5
Q

Choque cardiogênico

A

redução importante da função cardíaca devido a lesão direta ou anormalidade mecânica cardíaca (ex. Infarto)

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6
Q

Choque obstrutivo

A

obstrução ao fluxo no circuito cardiovascular, geralmente por compressão extrínseca (ex. pneumotorax hipertensivo, tamponamento cardíaco, TEP)

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7
Q

Choque distributivo

A

caracterizado pela vasodilatação periférica, gerando hipotensão, disfunção endotelial e de múltiplos órgãos (ex. sepse)

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8
Q

Quando ocorre hipotensão arterial durante hemorragia

A

Perda de 1/3 do volume total de sangue circulante

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9
Q

Quando ocorre choque cardiogênico

A

perda da função de 40% do miocárdio

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10
Q

Como ocorre o choque anafilático?

A

resposta sistêmica mediada por IgE a determinado alérgeno, liberando histamina, provocando relaxamento da musculatura lisa vascular, constrição da musculatura lisa brônquica e extravasamento de plasma para os espaços intersticiais.

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11
Q

Como funciona o balão intraaórtico?

A

na diástole o balão se enche, aumentando a pressão na aorta, e melhorando a perfusão coronariana.
Na sístole, o balão desinfla, reduzindo a pressão e tornando a pós-carga menor

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12
Q

Pam - PVC =

A

DC x RVS

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13
Q

Hemorragia e Grau de perda volêmica

A

I (<15% - 750ml) FC 60~100 PAS normal
II (15~30% - 1500ml) FC>100 PAS normal
III (30~40% - 2000ml) FC>120 PAS <90mmHg
IV (>40% - >2000ml) FC>140 PAS <90mmHg

I e II - só repõe cristaloides
III e IV - cristaloide + sangue

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14
Q

O que é o choque neurogênico

A

Gerado pela interrupção dos estímulos vasomotores simpáticos após traumatismo raquimedular cervical, ocorrendo vasodilatação arteriolar e venodilatação.
Há bradicardia e hipotensão, com extremidades quentes e déficits motores e sensitivos indicativos de lesão espinhal

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15
Q

o que reflete a Pressão Arterial Pulmonar (Swan-Ganz)

A

Pressão gerada pelo VD

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16
Q

O que reflete a pressão de oclusão da artéria pulmonar

A

Pressão do átrio esquerdo

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17
Q

O que se pode avaliar pela PVC

A

Volemia e função cardíaca.

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18
Q

Choque Cardiogênico: PVC? DC? RVS?
Choque Hipovolêmico: PVC? DC? RVS?
Choque obstrutivo: PVC? DC? RVS?

A

Choque cardiogênico: PVC aumenta DCdiminui RVS aumenta
Choque Hipovolêmico: PVCdiminui DCdiminui RVSaumenta
Choque Obstrutivo: igual ao CARDIOGÊNICO

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19
Q

Choque distributivo: PVC? DC? RVS?

A

PVC diminui ou fica normal
DC aumenta
RVS dminui

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20
Q

Indicações de PAM invasiva

A

crises hipertensivas, intra e pós-op de cx cardíaca, neurocirurgia, instabilidade hemodinâmica

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21
Q

Contra-indicações de PAM invasiva

A

relativas à punção arterial: DAP, doenças hemorrágicas, uso de anticoagulantes, áreas infectadas, queimaduras no local de punção

22
Q

Ponto de corte para variação da pressão de pulso e como ela significa

A

13% (>13% tem-se paciente com grande probabilidade de responder à expansão volêmica).
É a diferença entre a pressão sistólica e a pressão diastólica do batimento cardíaco imediatamente anterior.

23
Q

Parâmetros para tratamento do choque (Hemodinâmico, Oferta de O2, Perfusão tecidual)

A

PAM>65mmHg, POAP 15-18mmHg
Hb >7g/dl e SaO2 >90-92%
queda do lactato, redução do excesso de base (BE), diurese >0,5 ml/kg/h

24
Q

Drogas inotrópicas e vasopressoras utilizadas (2)

A

Noradrenalina primeira escolha como vasopressora

Dobutamina primeira escolha como inotrópica

25
Q

Conduta no choque anafilático(4)

A

remoção antígeno
Adrenalina IM
Suplementação O2
Reposição volêmica

26
Q

Caracterização da SIRS (dois ou mais critérios)

A

Febre ou hipotermia
Taquicardia
Taquipneia (ou pCO2 < 32mmHg)
Leucograma > 12k ou < 4k ou >10% de bastões

27
Q

Sepse

A

SIRS + evidência de infecção

28
Q

Sepse grave

A

SIRS + evidência de infecção + disfunção orgânica

29
Q

caracterização da disfunção orgânica

A

hipotensão, confusão mental, oligúria, hipóxia não explicada por doença respiratória primária, acidose lática, CIVD, disfunção hepática não explicada por doença hepática primária

30
Q

Choque Séptico

A

sepse grave + hipotensão não responsiva à administração de volume por 1h

31
Q

CItocinas envolvidas na sepse

A

IL-1, TNF-alfa

32
Q

Fluidos utilizados na ressuscitação volêmica

A

cristaloides (30ml/kg)

33
Q

tipos de insuficiência respiratória

A

I - distúrbios da troca gasosa - shunt arteriovenoso ou distúrbio V/Q - HIPOXÊMICA
II - distúrbios ventilatórios - hipoventilação -HIPERCÁPNICA

34
Q

Definir V/Q e shunt

A

distúrbio V/Q: distribuição de O2 por alvéolos é prejudicada, sendo alvéolos mal ventilados - DPOC, atelectasias, embolia pulmonar, doenças pulmonares intersticiais, SDRA.
Responde bem ao O2 suplementar

Shunt: passagem de sangue venoso por áreas sem nenhuma ventilação, ou não passagem por alvéolos.
Parenquimatoso: preenchimento por líquido ou colabamento de alvéolo - Edema agudo // SDRA
Vascular: Passagem de sangue arterial para leito venoso pulmonar sem participar de troca - síndrome de Osler-Weber-Rendu e síndrome hepatopulmonar associada à cirrose e hipertensão portal grave

35
Q

Causas de insuficiência ventilatória

A

perda do drive respiratório, lesões de nervo frênico, doença muscular ou de placa motora, obstrução de VAS, fadiga musculatura acessória - tto: VNI ou VM

36
Q

cálculo da PaO2 ideal

A

100mmHg - 0,3 . idade

37
Q

Relação P/F normal

A

P = PaO2
F = Fi de O2
P/F > 300

38
Q

cálculo gradiente alvéolo-arterial

A

PAO2 - PaO2

PAO2 = FiO2 x (Patm - 47) - PaCO2/0.8)

39
Q

Gradiente alvéolo-pulmonar na insuf. ventilatória e na hipoxêmica

A

ventilatória = 15-20 mmHg

Hipoxêmica > 15-20 mmHg

40
Q

Indicações de ventilação mecânica (7)

A
  1. depressão do nível de consciência
  2. Instab. respiratória associada à instab. hemodinâmica
  3. reanimação cardiopulmonar
  4. insuficiência respiratória / hipoxemia refratária
  5. esforço respiratório grave
  6. falência da musculatura respiratória
  7. alterações do centro respiratório
41
Q

Dois métodos de ventilação não invasiva

A

BiPAP e CPAP

42
Q

VCV
PCV
A/C

A

VM com volume controlado - a ciclagem ocorre após a lib. de um volume corrente previamente estabelecido (relação I:E variável)
VM com pressão controlada - pressão insp. é pré-determinada (fluxo e volumo corrente são variáveis). O que determina a transição é o tempo inspiratório (I:E pré-estabelecida)
Modo Assisto/controlado

43
Q

SIMV

A

Ventilação mecânica intermitente sincronizada - paciente dispara ciclos. Ventilador tem critério de sensibilidade sendo pré-estabelecido um número fixo de ciclos mandatórios por minuto em que o ventilador disparará. É possível estabelecer uma pressão inspiratória de suporte nos ciclos espontâneos (SIMV com P de suporte)

44
Q

PEEP

A

pressão positiva ao final da expiração

45
Q

PEEP fisiológica

A

entre 3 e 5cm H2o

46
Q

Auto-PEEP

A

sempre patológica. Resulta de diminuição do tempo expiratório, ou de aumento excessivo da frequência respiratória. curto espaço de tempo para o esvaziamento alveolar.

47
Q

Indicações VNI

A
DPOC descompensada
Edema agudo de Pulmão
Insuf. respiratória aguda em imunodeprimidos
Exacerbação da Asma
Pós-Op
48
Q

o que é modo ventilatório controlado

A

ventilador dispara todos os ciclos (insp. ciclagem, expir.)

49
Q

Efeitos adversos da PEEP terapêutica

A

(uso em SDRA - recrutar alvéolos e redistribuir líquido alveolar) - EA: instab. hemodinâmica. Aumenta P intratorácica, reduz RV, diminui DC e causa hipotensão
Maior risco de barotrauma

50
Q

TRE

A

teste de respiração espontânea. paciente entile através de tubo endotraquelal, conectado a uma peça em orma de T, com uma fonte de O2. Ou recebendo P positiva (CPAP) de 5cm H2O ou com ventilação de pressão de suporte (PSV) de até 7 cm de H2O.