Grandes Síndromes Bacterianas Flashcards

You may prefer our related Brainscape-certified flashcards:
1
Q

Principal lesão cardíaca envolvida na Endocardite infecciosa

A

Prolapso de valva mitral (fator associado) - alta prevalência na população em geral

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Lesões cardíacas de maior risco individual para endocardite infecciosa

A

Valvas cardíacas protéticas, EI prévia, cardiopatias congênitas cianóticas (transposição de grandes vasos, tetralogia de Fallot, ventrículo único), derivações cirúrgicas sistêmico-pulmonares e coarctação da aorta.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Diferença entre a endocardite aguda e a subaguda

A

Velocidade de evolução dos sintomas. Subaguda tem início insidioso, com febre baixa arrastada, perda ponderal, sudorese noturna.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q
Micro-organismo mais comumente envolvido:
EI + Neo colon
EI aguda em valva nativa
EI subaguda em valva nativa
EI em usuário droga IV
A

Streptococo bovis
Staphylococo aureus
Streptococo viridans
Staphyilococo aureus

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Classificação para casos de EI em valvas protéticas

A

Precoce - até dois meses da cirurgia
Tardios - após um ano da cirurgia (maioria adquiridos na comunidade)
obs: entre dois meses e um ano tem origem tanto no hospital como na comunidade.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

micro-organismos mais envolvidas na EI em prótese valvar

A

estafilococos coagulase negativos no período precoce (infecção perioperatória). Também gram-negativos, difterioides e fungos.
Tardio - equipara-se com EI de valva nativa, com estreptococos e S. aureus

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Principal valva afetada na EI em usuário de drogas IV

A

Valva tricúspide

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Manifestações mais comuns da EI

A

febre e sopro cardíaco

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Principais fenômenos embólicos da EI

A

petéquia, lesões de Janeway (mancha arroxeada em palma de mãos/pés), hemorragias conjuntivais, hemorragias subungueais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Principais fenômenos imunológicos da EI

A

artralgias, artrites, glomerulonefrite, manchas de Roth (fundo de olho - hemorragia retiniana de centro esbranquiçado), nódulos de Osler (nódulos pequenos e dolorosos, avermelhados, encontrado em superficie palmar de quirodáctilos)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

O que são aneurismas micóticos

A

na EI, êmbolos sépticos podem se alojar na vasa vasorum, enfraquecendo a parede vascular gerando aneurismas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Tto da EI aguda

A

oxacilina, penicilina G e gentamicina.

Na subaguda pode-se aguardar hemoculturas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Tto da EI aguda em valva protética

A

Vancomicina, gentamicina e rifamícina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Tto da EI em usuário de drogas

A

vancomicina e gentamicina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Indicações de profilaxia para EI

A

valva protéticas, EI prévia, doenças cardíacas congênitas (cardiopatia cianótica não reparada, DCC completamente reparada com material protético ou dispositivos dentro dos primeiros 6 meses do procedimento, DCC com defeitos residuais no local ou próximo do patch ou dispositivo, transplantados cardíacos que desenvolvem valvulopatias)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Procedimentos nas quais a profilaxia está indicada

A

procedimentos dentários ou do trato respiratório. Amoxicilina 2g VO, 30-60min antes do procedimento

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

gram negativo mais envolvido na endocardite infecciosa em usuário de droga IV

A

Pseudomonas aeruginosa

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Lesões que não predispõem à EI

A

defeito de septo atrial do tipo óstio secundum
revascularização coronariana prévia
sopros cardíacos funcionais
prolapso de valva mitral sem sopro
doença reumática prévia sem disfunção valvar
desfibriladores implantáveis ou marca-passos definitivos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Bactérias encontradas na EI em HIV+

A

Bartonella spp., Salmonella spp. e Streptococcus pneumoniae

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Fungos mais associados à EI

A

Aspergillus e Candida (mortalidade muito alta)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Diagnóstico de EI (Duke)

A

Histopatologia comprovada OU 2 MAIORES OU UM MAIOR e três menores OU cinco menores

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

critérios MAIORES

A

hemocultura positiva // achados ecocardiográficos // abscesso // nova deiscência parcial de prótese valvar // nova regurgitação valvar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

critérios MENORES

A
condição predisponente
febre >/= 38ºC
fenômenos vasculares
fenômenos imunológicos
evidências microbiológicas
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Tipo de ecocardio com maior sensibilidade

A

transesofágico

se bacteremia por S. aureus, sempre fazer eco e suspeitar de EI

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Definição bacteriúria assintomática

A

Presença de bactérias na urina (>/=100000 UFC/mL), sem sintomas. em pacientes cateterizados >/= 100 UFC/mL

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Quando tratar bacteriúria assintomática?

A

-gestantes
-pacientes que serão submetidos a procedimentos urológicos invasivos (com sangramento mucoso esperado)
TALVEZ
deve-se tratar? transplantados renais e neutropênicos febris

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

germes mais associados a bacteriúria assintomática

A

= ITU baixa

  • E. coli
  • P. mirabilis
  • Klebsiella sp.
28
Q

Sintomas típicos de ITU baixa

A
disúria
aumento da frequência
urgência urinária
noctúria
hesitação
desconforto suprapúbico
hematúria macroscópica
urina turva

QUADRO MAIS ALTO -> FEBRE // DOR EM FLANCO

29
Q

Exame padrão-ouro para ITU

A

urinocultura

PODE-SE TRATAR COM BASE NA HISTÓRIA CLÍNICA

30
Q

exames complementares para ITU

A

teste do nitrito (bactérias produtoras de nitrito - Enterobacteriaceae - E. coli)
esterase leucocitária positiva (enzima específica de neutrófilos)

(resultados negativos não excluem doença, especialmente em gestantes e casos complicados)

31
Q

Ponto de corte na urinocultura

A

> /= 10² para mulheres e >/= 10³ para homens

32
Q

Opções de tratamento para ITU baixa

A

Nitrofurantoína 100mg 6/6h 5-7 dias
Fosfomicina trometamol 3g dose única
quinolonas por 3 dias (não usar moxi ou norflo)

33
Q

O que é a pielonefrite complicada

A

Pielonefrite em pacientes com anormalidades funcionais ou estruturais no trato urinário (incluindo a presença de cateteres vesicais e cálculos urinários). Em geral, infecções em homens, gestantes, crianças ou pacientes hospitalizados podem ser também consideradas complicadas pelo alto risco de complicações

34
Q

Fatores de risco para pielonefrite

A

sexo feminino, atividade sexual, ITU prévia, uso de diafragma com espermicidas, menopausa, não secretor de substâncias do grupo sanguíneo, anormalidades renais funcionais ou anatômicas, instrumentação urinária, diabetes mellitus, imunossupressão, gravidez

35
Q

Micro-organismo mais comum nas pielonefrites (complicadas e não-complicadas)

A

E. coli

36
Q

O que é pielonefrite enfisematosa

A

em diabéticos hiperglicêmicos, a fermentação da glicose pelos bacilos gram-negativos (ou até por leveduras) pode produzir gás dentro do parênquima renal, formando a pielonefrite enfisematosa.

37
Q

Doença associada à necrose de papila e à pielonefrite enfisematosa

A

Diabetes mellitus

38
Q

Manifestações clínicas típicas da pielonefrite

A

dor progressiva em flancos, fadiga, febre, prostração e possivelmente náuseas com vômitos. Pode haver sintomas de cistite associados

39
Q

Quando solicitar TC de vias urinárias na suspeita de cistite

A

diagnóstico duvidoso, falência terapêutica, suspeita de abscesso ou obstrução.

OBS: TC c// CONTRASTE

40
Q

Indicações para antibiótico venoso e internação hospitalar na pielonefrite

A

doente grave, imunodeprimido, gestante, suspeita de abscesso, obstrução ou cálculo, crianças e homens, vômitos persistentes na vigência de antieméticos, ausência de terapia oral adequada, condições inadequadas para tratamento domiciliar, má aderência medicamentosa

41
Q

Follow up de paciente com pielonefrite

A

urinocultura de controle após 2-4 semanas

42
Q

Opções de tto para pielonefrite

A

não complicada:
levofloxacino ou ciprofloxacino

regimes parenterais: ceftriaxone, aztreonam, cipro ou levo

pielonefrite complicada:
pipe-tazo, ticarciclina-clavulanato
cefepime, meropenem, imipenem

EM GRÁVIDAS: ceftriaxone ou ampicilina (evitar quinolonas e sulfas)
CRIANÇAS: evitar quinolonas. Utilizar ceftriaxone

TEMPO DE TRATAMENTO: 14 DIAS
NAS COMPLICADAS AUMENTAR - 21 DIAS

43
Q

Causas de necrose de papila

A
  1. pielonefrite grave
  2. anemia falciforme
  3. uso abusivo de AINES
  4. diabetes mellitus
  5. alcoolismo crônico
  6. doença vascular e obstrutiva
44
Q

Quando suspeitar de abscesso renal ou perinéfrico

A

febre 4-5 dias após tto adequado
urinocultura com flora polimicrobiana
presença de cálculos renais (principal fator de risco)
febre + piúria, com urinocultura estéril

45
Q

Causas de abscesso hepático

A

infecção vias biliares, embolias sépticas pela cava (complicação de apendicite), bacteremias.

MAIOR PARTE abscessos acomete lobo direito (75%)

46
Q

Principais agentes envolvidos nos abscessos hepáticos

A

E. coli e Klebsiella são os mais comuns.
Geralmente flora polimicrobiana
S. aureus é o mais isolado

47
Q

Método para diagnóstico de abscesso hepático

A

US e TC c/ contraste (+ sensível)

48
Q

Tto de abscesso hepático

A

Ceftriaxone e metronidazol

tto definitivo com drenagem percutânea guiada por imagem

49
Q

manifestações clínicas de abscesso hepático

A

tríade de Charcot (febre, icterícia, dor em hipocôndrio), mas febre é mais insidiosa. Quadro menos parecido com o de sepse e mais com uma febre de origem obscura (para diferenciar de colangite)

50
Q

Principais agentes infecciosos em infecções de pele e partes moles

A

Stafilo aureus e Strepto pyogenes

51
Q

Definição de Impetigo

A

Pioderma superficial. Lesões crostosas e espessas, margens irregulares. Mais em crianças, associada a higiene precária. CROSTAS MELICÉRICAS (em favos de mel)

52
Q

Principal complicação do impetigo

A

Glomerulonefrite pós-estreptocócica

53
Q

Agente do impetigo bolhoso

A

S. aureus fagotipo II

54
Q

O que é síndrome da pele escaldada

A

Rash eritematoso e descamação em fitas. causado pelo S. aureus fagotipo II, que produz esfoliatina (A/B). Toxina lesa a pele à distância. Afeta a junção celular das céls. jovens da derme e provoca descamação entre camada granulosa e estrato córneo

55
Q

O que são foliculites

A

Abscessos focais pequenos formados na superfície da pele

56
Q

O que são furúnculos

A

progressão das foliculites

57
Q

O que são carbúnculos

A

progressão dos furúnculos em regiões espessas e inelásticas. É necessário Atb e drenagem cx

58
Q

O que é erisipela

A

variante mais superficial da celulite causada pelo Strepto pyogenes, também por estrepto grupo B, C e D. Caracterizado pelo início abrupto de edema, eritema e calor na face ou nas extremidades. Margens bem definidas. Progressão rápida e dor intensa

59
Q

Tratamento da erisipela

A

Penicilina G ou ceftriaxona ou cefazolina

60
Q

O que é celulite

A

inflamação de pele e tecido subcutâneo, caracterizada por dor, eritema, edema e calor. área de eritema é mais clara que erisipela e margens não podem ser definidas com facilidade. Princiais agentes são Staphylo aureus e Strepto pyogenes.

61
Q

Tratamento de celulite

A

Oxacilina ou cefazolina

62
Q

Fasciite necrosante

A

infecção profunda de tecido subcutâneo, que invade a fáscia e tecido gorduroso. Strepto pyogenes, Clostridium perfringens,

63
Q

Tto de impetigo

A

cefalexina (cobrir strepto e staphylo)

64
Q

Principal agente do impetigo

A

Staphylo aureus

65
Q

Principal agente da foliculite e do furúnculo

A

Staphylo aureus

66
Q

Principal agente da erisipela

A

Strepto pyogenes