Tempo e lugar do crime Flashcards
O Código Penal Brasileiro adotou a teoria da atividade para definir o tempo do crime.
Certo.
Justificativa: A teoria da atividade considera o momento da conduta (ação ou omissão) como o tempo do crime, conforme Art. 4º do Código Penal.
Segundo o Código Penal Brasileiro, o tempo do crime é o momento do resultado da ação ou omissão.
Errado.
Justificativa: A lei considera o tempo do crime como o momento da ação ou omissão, independentemente de quando ocorre o resultado.
O tempo do crime é relevante para determinar a aplicação de leis mais benéficas retroativamente.
Certo.
Justificativa: A lei penal mais benéfica retroage, aplicando-se ao tempo do crime, independentemente de sentenças já transitadas.
A lei penal pode retroagir mesmo que prejudique o réu.
Errado.
Justificativa: A Constituição proíbe a retroatividade de leis que prejudicam o réu, aplicando-se apenas quando beneficia.
A expressão “tempus regit actum” indica que a lei vigente no tempo do crime rege o ato.
Certo.
Justificativa: “Tempus regit actum” reflete o princípio de que o tempo do crime determina a aplicação da lei.
Se uma lei penal mais benéfica entra em vigor após o julgamento, ela ainda pode retroagir para beneficiar o réu.
Certo.
Justificativa: O Art. 5º, XL, da Constituição assegura a retroatividade de leis mais benéficas, aplicável até em casos com sentença transitada.
Abolitio criminis extingue o crime, mas não os efeitos penais de uma sentença condenatória.
Errado.
Justificativa: A abolitio criminis cessa a execução da pena e os efeitos penais da sentença.
Abolitio criminis se aplica independentemente de a sentença estar em fase de execução ou já concluída.
Certo.
Justificativa: A abolitio criminis descriminaliza a conduta, aplicando-se a todos os casos, inclusive os já transitados.
A novatio legis incriminadora pode retroagir para punir uma conduta que antes era lícita.
Errado.
Justificativa: Leis penais mais gravosas, incluindo a novatio legis incriminadora, não podem retroagir.
A criação de um novo tipo penal que criminaliza uma conduta antes permitida caracteriza novatio legis incriminadora.
Certo.
Justificativa: A novatio legis incriminadora introduz uma nova conduta criminosa que não era penalmente punível antes.
Uma lei nova que aumenta a pena de um crime pode ser aplicada retroativamente, conforme novatio legis in pejus.
Errado.
Justificativa: A novatio legis in pejus é aplicada apenas prospectivamente, respeitando o princípio da irretroatividade das leis mais severas.
O aumento de pena para um crime já existente configura novatio legis in pejus.
Certo.
Justificativa: Novatio legis in pejus ocorre quando uma lei agrava a punição de uma conduta já tipificada, sem retroagir.
Novatio legis in mellius retroage em favor do réu, mesmo que haja condenação transitada em julgado
Certo.
Justificativa: A nova lei benéfica pode retroagir para melhorar a situação do réu, conforme Art. 2º do CP.
Novatio legis in mellius sempre favorece o réu e, por isso, não depende de avaliação do caso concreto.
Errado.
Justificativa: A novatio legis in mellius exige análise concreta do caso para identificar qual lei é realmente mais benéfica.
A extratividade permite a aplicação da lei penal apenas para fatos ocorridos após sua vigência.
Errado.
Justificativa: A extratividade abrange tanto a retroatividade (fatos anteriores) quanto a ultratividade (fatos posteriores).
Retroatividade é uma forma de extratividade aplicada quando a nova lei é mais benéfica.
Certo.
Justificativa: A retroatividade benéfica permite a aplicação de uma lei mais favorável ao réu para fatos passados.
Ultratividade ocorre quando uma lei continua aplicável a fatos mesmo após ser revogada.
Certo.
Justificativa: A ultratividade permite que uma lei anterior permaneça vigente para julgar atos ocorridos em sua vigência.
A aplicação de leis temporárias é interrompida automaticamente após o fim de sua vigência.
Errado.
Justificativa: Leis temporárias continuam a ter efeito sobre fatos ocorridos durante sua vigência, mesmo após seu término.
Leis excepcionais são consideradas autorrevogáveis por sua natureza transitória.
Certo.
Justificativa: Leis excepcionais se extinguem automaticamente com o fim das condições que justificaram sua criação.
A ultratividade de uma lei excepcional só se aplica se houver uma previsão legal específica.
Errado.
Justificativa: A ultratividade de leis excepcionais ocorre por natureza, não precisando de previsão expressa.
A súmula 711 do STF aplica a lei penal mais grave ao crime continuado, desde que vigente antes da cessação da continuidade.
Certo.
Justificativa: A súmula 711 prevê que a lei penal mais severa se aplica se vigente no período do crime continuado ou permanente.
A súmula 711 permite a aplicação de uma lei mais grave para crimes cometidos antes de sua vigência.
Errado.
Justificativa: A aplicação da súmula 711 ocorre somente em crimes permanentes ou continuados, não retroagindo fora desses casos.
Em crimes permanentes, sempre se aplica a última lei vigente antes da cessação da permanência.
Certo.
Justificativa: Em crimes permanentes, a lei aplicável é a última vigente, conforme estabelecido na súmula 711.
As leis temporárias e excepcionais continuam a ser aplicáveis aos fatos praticados durante sua vigência, mesmo após serem revogadas.
Certo.
Justificativa: De acordo com o Art. 3º do Código Penal, as leis temporárias e excepcionais aplicam-se a todos os fatos ocorridos durante seu período de vigência, mesmo após cessarem os efeitos ou serem revogadas. Isso é uma forma de ultratividade.