TCE Flashcards

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1
Q

Como é a escala de coma de Glasgow?

A

> > > GL456OW (3-15)

Abertura ocular:
4 - Espontânea
3 - A sons
2 - À pressão
1 - Ausente
NT - Não testada

Melhor resposta verbal:
5 - Orientado
4 - Confuso
3 - Palavras
2 - Sons
1 - Ausente
NT - Não testado

Melhor resposta motora:
6 - Obedece a comandos
5 - Localiza
4 - Flexão normal
3 - Flexão anormal
2 - Extensão
1 - Ausente
NT - Não testado

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Q

Como é a escala de coma Glasgow P?

A

> > > GL456OW - P (1-15)

Ainda não é abordada pelos livros de cirurgia e pelo ATLS. Refinamento da escala de coma de GLASGOW que subtrai pontos de acordo com a resposta pupilar do paciente.

1) Calcule o Glasgow (3-15)
2) Avalie a resposta Pupilar (0-2)
> Duas pupilas reativas: 0
> Uma pupila não reativa: 1
> Duas pupilas não reativas: 2
3) Glasgow - Resposta pupilar = Glasgow P (1-15)

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3
Q

Quais são os dois tipos de choques que ocorrem por lesões medulares?

A

Choque neurogênico e choque medular.

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4
Q

Descreva o choque neurogênico.

A

Classicamente o choque neurogênico possui baixa pressão arterial por vasodilatação e frequência cardíaca normal ou baixa, a depender da altura da lesão.

Trata-se de um choque “hemodinâmico”, no qual a lesão medular promove perda da eferência para vasos sanguíneos, levando à vasodilatação e consequente queda pressórica; dependendo do nível da lesão medular (quanto mais alto, pior!), podemos perder a eferência também para o coração, prejudicando a resposta fisiológica à queda pressórica, que seria a taquicardia.

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5
Q

Descreva o choque medular.

A

Trata-se de um choque “neurológico”, no qual a lesão medular provoca um quadro neurológico, com flacidez e arreflexia.

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6
Q

Quais são os 5 sinais de fratura de base do crânio?

A
  1. Sinal de Battle: equimose retroauricular ou em região mastóidea
  2. Sinal do guaxinim: equimose bilateral na região dos olhos
  3. Hemotímpano
  4. Rinorreia: líquor saindo pelo nariz
  5. Otorreia: líquor saindo pelo ouvido
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7
Q

Mediante a sinais de fratura de base de crânio, o que não devemos fazer nunca?

A

Se nos for descrito sinais de fratura de base de crânio, nunca devemos passar nada pelo nariz do paciente, ou seja, nunca intubar naso e passar cateter nasogástrico.

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8
Q

Como são divididas as lesões cerebrais?

A

Em difusas e focais.

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9
Q

Quais são as duas lesões cerebrais difusas?

A

Concussão cerebral e lesão axonal difusa (LAD).

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10
Q

Quais são as duas lesões focais?

A

Hematoma subdural e hematoma extradural.

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11
Q

Qual é a fisiopatologia da concussão cerebral?

A

Desaceleração súbita.

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12
Q

Qual a fisiopatologia da lesão axonal difusa (LAD)?

A

Desaceleração súbita + cisalhamento.

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13
Q

Como é definida a concussão cerebral?

A

A concussão cerebral é definida como perda temporária de função neurológica, geralmente de segundos-minutos, podendo se estender até < 6h.

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14
Q

Como é definida a lesão axonal difusa (LAD)?

A

A LAD é definida como perda imediata e duradoura da consciência, geralmente > 6h.

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15
Q

Como é a clínica da concussão cerebral?

A

Perda de consciência < 6h (geralmente de segundos-minutos)
Amnésia, confusão
Convulsão

A desaceleração súbita promove um trauma do cérebro contra a calota craniana em sentido latero-lateral ou antero-posterior, podendo causar lesão de golpe ou contragolpe. Em ambos os casos, o tronco cerebral movimenta-se junto com o córtex.

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16
Q

Quando devemos solicitar TC em uma concussão cerebral (6)?

A
  1. Glasgow < 15 após 2h do trauma
  2. Fraturas de crânio
  3. Vômitos ≥ 2 episódios
  4. Idade > 65 anos
  5. Amnésia ≥ 30 minutos
  6. Mecanismo de trauma perigoso:
    &raquo_space;> Ejeção de veículo
    &raquo_space;> Atropelamento
    &raquo_space;> Queda > 1m de altura (ou 5 degraus)
17
Q

Qual o objetivo da realização de uma TC em episódios de concussão cerebral?

A

Verificar, nos casos com comemorativos que indiquem TC, se houve algo além da concussão cerebral, como um hematoma.

18
Q

Como é a clínica da lesão axonal difusa (LAD)?

A

Coma > 6h (perda imediata e duradoura da consciência)
DICA: Glasglow baixo + TC “inocente”

Normalmente, mas não necessariamente, a desaceleração súbita que ocorre na LAD é feita com a cabeça “rodando”< o que faz com que o córtex gire mais rápido que o tronco cerebral, com esse último ficando “parado” e fazendo com que os axônios que mergulham do córtex em direção ao tronco cerebral sejam rompidos - lesão axonal difusa.

19
Q

Como é o padrão da concussão cerebral e LAD na TC de crânio?

A

Tanto a concussão cerebral quanto a LAD inicialmente apresentarão uma TC normal se não houver um hematoma associado.

O sangramento dos axônios que penetram no tronco cerebral em uma LAD é microscópio, praticamente imperceptível.

20
Q

Como diferenciar concussão cerebral de lesão axonal difusa (LAD)?

A

Normalmente, o paciente com LAD terá um quadro neurológico mais grave, tendendo seu Glasgow a estar muito mais baixo do que em uma concussão simples. Além de um Glasgow baixo, o paciente da LAD terá uma TC “inocente”, o que nos permite excluir lesões focais.

Em off: pacientes com concussão cerebral tendem a acordar em segundos/minutos após o traumatismo.

21
Q

Quais são as duas lesões cerebrais focais?

A

Hematoma subdural e hematoma extradural/epidural.

22
Q

Descreva a ordem dos folhetos meníngeos e os principais vasos/conteúdos em seus espaços:

A
23
Q

Compare a fisiopatologia, definição e clínica da concussão cerebral e lesão axonal difusa (LAD).

A
24
Q

Qual é o tipo de hematoma mais comum?

A

Hematoma subdural

25
Q

Quais são os vasos responsáveis pelo hematoma subdural?

A

Veias ponte

26
Q

Qual o principal fator de risco para o desenvolvimento de um hematoma subdural? Por que?

A

Atrofia cortical (idosos e alcoólatras). Isso se dá porque as veias ponte são vasos bem delgados que, se esticados, rompem-se; como encontram-se no espaço subdural e são ligadas à dura-máter, presa por sua vez na calota craniana, essas veias ponte esticam-se - logo, quem tem córtex “encolhido” (atrofiado) tem maior propensão ao desenvolvimento de hematomas subdurais.

27
Q

Em relação ao hematoma epidural/extradural, como é a clínica do hematoma subdural?

A

A clínica do hematoma subdural é progressiva. Isso se dá porque esse tipo de hematoma é causado por veias (veias ponte), ao contrário do hematoma epidural/extradural, causado por artéria (artéria meníngea média).

28
Q

Como é o padrão de imagem do hematoma subdural na TC de crânio?

A

Imagem hiperdensa “crescente”.

29
Q

Quando é indicada a cirurgia no hematoma subdural?

A

É indicada quando o desvio da linha média é ≥ 5mm.

30
Q

Qual o principal fator de risco para o desenvolvimento de um hematoma epidural/extradural? Por que?

A

Trauma grave/fratura no osso temporal (trauma do lado da cabeça).

A artéria meníngea média, vaso mais afetado no hematoma epidural/extradural, é mais superficializada ao nível do osso temporal, então traumatismos nas laterais da cabeça tornam-se fator de risco para esse tipo de hematoma, geralmente associados à fratura do osso temporal.

31
Q

Qual é o vaso responsável pelos hematomas epidurais/extradurais?

A

Artéria meníngea média.

32
Q

Como é a clínica no hematoma epidural/extradural?

A

Intervalo lúcido em cerca de 60% dos casos.

O traumatismo do lado da cabeça geralmente causa uma concussão pelo mecanismo de trauma, levando a uma perda de consciência transitória; rapidamente, o sangramento arterial inicia o desvio da linha média e o paciente perde a consciência novamente, agora com hipertensão intracraniana e grandes chances de evolução rápida a óbito. O intervalo de tempo em que o paciente fica lúcido (acordou da concussão e ainda não teve desvio de linha média suficiente) é denominado de intervalo lúcido e ocorre em cerca de 60% dos casos.

33
Q

Como é o padrão de imagem na TC do hematoma epidural/extradural?

A

Imagem hiperdensa biconvexa.

Lembrar que a dura-máter é fixa em alguns pontos da calota craniana!

34
Q

Quando está indicada a cirurgia nos casos de hematomas epidurais/extradurais?

A

A cirurgia para hematoma epidural está indicada quando desvio de linha média ≥ 5 mm.

35
Q

Qual é a frequência dos hematomas epidurais/extradurais?

A

Mais raros.

36
Q

Qual é a frequência dos hematomas epidurais/extradurais?

A

Mais raros.

37
Q

Compare a frequência, vaso, fator de risco, clínica, padrão na TC e indicação cirúrgica entre os hematomas subdural e epidural/extradural.

A

Dica: artéria → extra/epidural (tudo com vogal); veia → subdural (tudo com consoante).

38
Q

Qual o nome da hemorragia em que o líquor se mistura com o sangue?

A

Hemorragia subaracnóidea.

39
Q

Qual é o diagnóstico?

A