Surce Flashcards

1
Q

Qual valor do indice tornozelo-braquial normal?

A

1,0 a 1,2

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2
Q

Para que o ITB é usado? e quais os valores na patologia?

A

DAOP. Claudicante - 0,5 a 0,9. Isquemia crítica - menor que 0,4.

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3
Q

Qual a triade da acalasia?

A

Disfagia, perda de peso e regurgitacao

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4
Q

Qual o principal diagnostico diferencial da Acalasia?

A

Cancer de esofago

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5
Q

Qual o principal exame a ser pedido na suspeita de Acalasia?

A

Esofagomanometria

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6
Q

Qual o melhor exame para diferenciar acalasia dos diagnosticos diferenciais?

A

Esofagograma (surce)

outra opcao: EDA com biopsia de esofago distal e cardia

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7
Q

Qual a formula de Parkland?

A

4 x Peso x SCQ (%)
Metade infundido em ate 8h apos o acidente (SRL)
Metade infundido em 16h seguintes (SRL)

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8
Q

Qual a Formula de Brooke?

A

1-2mL x Peso x SCQ

Infundir SRL nas primeiras 8 horas apos o acidente

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9
Q

Quais outros cuidados em queimaduras?

A

Uso de toxoide tetanico se SCQ>10%

Nao desbridar bolhas (SURCE)

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10
Q

Qual o primeiro passo para evitar hemorragia pos-parto?

A

Ocitocina

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11
Q

Quais os passos diante de hemorragia puerperal?

A
MORREU
Massagem (manobra de Hamilton)
Ocitocina
Rafia de B-lynch
Rafia vascular
Embolia
Utero (histerectomia)
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12
Q

O que se deve fazer para melhorar os indices de amamentacao nos primeiros meses pos-parto?

A

Garantir o contato pele-a-pele durante a primeira hora apos o nascimento
Consulta pre-natal com orientacao da pega correta (nao e’ pre-parto nem parto)
Assitencia pos-natal para conferir tecnica de amamentacao

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13
Q

Qual a tecnica correta de posicionamento na amamentacao (4 A’s)?

A

Apoio (bebe apoiado)
Alinha (Cabeca e tronco no mesmo eixo)
Aproxima (corpo do bebe proximo ao da mae)
Altura (rosto do bebe de frente para a mama, com nariz na altura do mamilo)

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14
Q

Qual a tecnica correta de pega na amamentacao?

A
BATE
Boca bem aberta
Areola visivel apenas acima da boca do bebe
Toque (queixo tocando a mama)
Eversao (labio inferior evertido)
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15
Q

Qual a duracao do periodo expulsivo normal? (primiparas e multiparas)

A

Ate uma hora em multiparas

Ate duas horas em primiparas

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16
Q

Qual os criterios de aplicabilidade do forceps?

A
APLICAR
Apagamento total do colo
Proporcao cefalo-pelvica
Livre canal de parto
Insinuado
Conhecer posicao
Amniotomia
Reto e bexiga vazios
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17
Q

Qual a principal indicacao de Forceps?

A

Periodo expulsivo prolongado

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18
Q

Quais as técnicas de reparo de hérnia inguinal?

A

Bassini
Shouldice (embricamento)
Lichtenstein (tela)

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19
Q

Quais as técnicas para hérnias inguinais recidivadas?

A

Stoppa

Videolaparoscopia (MAIS INDICADA)

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20
Q

Qual a classificação para hérnias inguinais e femorais? Descreva.

A
Nyhus
I: indireta até 2cm
II: indireta mais de 2cm
IIIa: direta
IIIb: indireta com parede posterior afetada
IIIc: femoral
IVa: direta recidivada
IVb: indireta recidivada
IVc: femoral recidicada
IVd: mista ou combinadas
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21
Q

Qual a conduta na isquemia mesentérica aguda embólica?

A

Aspiração nasogástrica; reposição hidroeletrolítica; Antibióticoterapia de largo espectro;
Cirurgia de emergência (não precisa estabilizar, surce)

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22
Q

Qual tratamento para placentas acretas, incretas ou percretas?

A
Retirada manual + curetagem (acreta)
Histerectomia total (increta ou percreta)
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23
Q

Quais os tipos de acretismo placentario?

A
Placenta acreta (infiltra camada esponjosa do endometrio)
Placenta increta (infiltra miometrio)
Placenta percreta (infiltra serosa ou estrutas adjacentes)
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24
Q

Quais são as doenças benignas perianais?

A

Hemorroidas
Fissura anal
Abscesso anorretal
Fístula perianais

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25
Q

Qual o diagnóstico diferencial de hemorroida? qual a clínica?

A

Fissura anal. Dor anal + hematoquezia.

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26
Q

Como diferenciar de hemorroida de fissura anal?

A

Hemorroida: Sangramento com pouca dor (só dói mais no prolapso, trombose ou externa)
Fissura: Dor com pouco sangramento (dor ao evacuar, sangue no papel higienico)

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27
Q

Como classifica hemorróida? e o tratamento?

A

1º grau: Sem prolapso - recomendação dietática
2º grau: Prolapso com redução ESPONTÂNEA - Ligadura elástica (ambulatorial)
3º grau: Prolapso com redução digital - hemorroidectomia (pode ser ou não de urgência)
4º grau: Prolapso irredutível - hemorroidectomia (normalmente urgente)

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28
Q

Qual a tríade da fissura anal crônica?

A

Fissura + plicoma + papila hipertrófica

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29
Q

Qual tratamento da fissura anal crônica?

A

Dieta + higiene com ducha + analgesia tópica

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30
Q

Como classificar os abscessos anorretais?

A
de acordo com a localização...
Simples: 
-Perianal 
Complexos (Peri esfincterianos):
-Interesfincteriano
-Isquiorretal
-Pelvirretal
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31
Q

Quais são as características dos abscessos perianais? e o tratamento?

A

+comum, doloroso, hiperemia, abaulamento, drenagem purulenta, anuscopia visualiza, TTO: drenar

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32
Q

Quais são as características dos abscessos interesfincterianos? e o tratamento?

A

assintomático (ou dor latejante), USG, confundimento com fissura anal, TTO: drenar

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33
Q

Quais são as características dos abscessos pelvirretal? e o tratamento?

A

causado por infecção peritoneal (diverticulite), dor abdominal baixa, urgencia urinária, fistuliza para reto ou vagina. TTO: drenagem guiada por USG + ATB

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34
Q

Quais são as características dos abscessos isquiorretal? e o tratamento?

A

Fístula em ferradura, desconforto anal, peso no reto, febre, induração nas nádegas. TTO: Internar + drenar guiado por TC + ATB (cipro + metro)

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35
Q

Como se classifica as fístulas anais

A

Interesfincteriana
Transesfincteriana
Supraesfincteriana
Extraesfincteriana

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36
Q

Quais as características e tratamento da fístula interesfincteriana?

A
Mais comum (45%)
Confinado ao plano
TTO: fistulotomia
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37
Q

Quais as características e tratamento da fístula transesfincteriana?

A

2ª mais comum (30%)
Atravessa o esfincter externo
TTO: fistulotomia + sedenho

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38
Q

Quais são as principais causas de hemorragia digestiva baixa em pacientes >50 anos?

A

Doença diverticular (50%)

Angiodisplasia (30%)

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39
Q

Qual a via de transmissão da Hanseníase?

A

Transmissão aérea

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40
Q

Quais os espectros da hanseníase?

A

Forma indeterminada
Forma Tuberculoide
Forma dimorfa (Reposta celular + humoral)
Forma Virchowiana (resposta humoral)

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41
Q

Quais as características da forma indeterminada da hanseníase?

A

Forma inicial que pode evoluir para cura
mancha hipocromica + madarose + rarefação de pelo + perda de sensibilidade
baciloscopia -

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42
Q

Quais as características da forma tuberculoide da hanseníase?

A

Reposta celular
Placa eritematosa com centro pálido (aspecto circinado); Faces leoninas
Poucas lesões
Baciloscopia -

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43
Q

Quais as características da forma Virchowiana da hanseníase?

A

Reposta humoral
Placa eritematosa infiltrativa difusa (ou nódulos)
Baciloscopia +

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44
Q

Quais as características da forma dimorfa da hanseníase?

A

Reposta celular + humoral
Placa eritematosa com centro pálido (em maior número que a forma tuberculoide)
Baciloscopia +

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45
Q

Como é a evolução da neuropatia hansênica?

A

1º térmica
2º dolorosa
3º tátil

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46
Q

Como se faz o diagnóstico da Hanseníase?

A

Clínico-epidemiológico (pelo menos um):

  • lesão de pele com alteração de sensibilidade
  • acometimento de nervo periférico
  • baciloscopia positiva (linfa do lobulo da orelha; globias)

*teste mitsuda: testa a imunidade celular (em desuso)

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47
Q

Como se classifica a Hanseníase para orientar o tratamento?

A

Paucibacilar (menor ou igual a 5 lesoes): forma indeterminada e forma tuberculoide
Multibacilar (maior que 5 lesoes): Virchowiana e dimorfa

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48
Q

Como é o tratamento da forma paucibacilar?

A

Rifampicina 600mg por MES + Dapsona 100mg por MES + Dapsona 100mg/DIA
até 9 meses de tratamento SOB SUPERVISÃO

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49
Q

Como é o tratamento da forma multibacilar?

A

Rifampicina 600mg por MES + Dapsona 100mg por MES + Dapsona 100mg/DIA + Clofazimina 300mg/mes + Clofazimina 50mg/dia
ATÉ 18 meses de tratamento SOB SUPERVISÃO

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50
Q

Quais os tipos de reações hansênicas?

A
Tipo I (reação reversa)
Tipo II (eritema nodoso)
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51
Q

Quais as características da reação hansênica tipo I? E o tratamento

A

Lesão cutânea mais nítida (infiltrada e avermelhada)
Piora da neuropatia
reação celular (mais comum em paucibacilar)
TTO: Prednisona 1 a 2mg/kg/d

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52
Q

Quais as características da reação hansênica tipo II? E o tratamento?

A
nódulos subcutâneos eritematosos
orquite
glomerulonefrite
artrite
Fenômeno de lúcio
Imunocomplexos - resposta humoral (mais comum em multibacilar)
TTO: Talidomida
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53
Q

Quais são os pilares clínicos do TDAH?

A

Desatenção
Impulsividade
Hiperatividade

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54
Q

Quais são os critérios diagnósticos do TDAH?

A
1- Desatenção, hiperatividade ou impulsividade que duram pelo menos 6 meses
2- Início dos sintomas antes dos 12 anos
3- Prejuízo funcional
4- Presente em 2 ou mais ambientes
5- Sem causa sobrejacente
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55
Q

TDAH é mais prevalente em meninos ou meninas?

A

Meninos (2:1)

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56
Q

Qual o tratamento da TDAH?

A
MUDANÇA DE ESTILO DE VIDA
- Estabelecer rotinas e horários
- Ambiente de estudo com pouca informação
- Reforço positivos
- 1ª fila da sala de aula
MEDICAMENTO
- Metilfenidato (Ritalina)
- Atomoxetina (Strattera)
- Antidepressivos tricíclicos
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57
Q

Quais as características do TEA?

A

1- Déficit de comunicação (verbal e não-verbal)
2- Déficit de interação social/emocional
3- Comportamento/interesse e atividades repetitivas
*Pensamentos concretos
**Prejuízo social e ocupacional

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58
Q

Quais são os marcadores prognósticos do TEA?

A

QI e comunicação social

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59
Q

Qual tratamento do TEA?

A

Terapia cognitivo-ocupacional precoce (<2a) e intensa (>40h/sem)

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60
Q

Qual a origem embrionaria do Neuroblastoma?

A

Células da crista neural / Simpatoblastomas

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61
Q

Quais as características epidemiológicas do Neuroblastoma?

A

Tumor sólido mais comum na pediatria
média em 22meses
sexo masculino
Raça branca

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62
Q

Quais as características clínicas do neuroblastoma?

A

Massa abdominal em topografia de suprarrenal
Duro, irregular, ultrapassa a linha média do abdome
Sintomas obstrutivos e restritivos (IRpA)
Síndrome de Horner
Descarga simpática

63
Q

Qual o sítio de metástase mais comum do Neuroblastoma?

A

Fígado

64
Q

Como se faz o diagnóstico de Neuroblastoma?

A

Imagem (rx, TC, RNM)
Excreção urinária de catecolaminas (ácido homovanílico e vanilmandélico)
Biópsia

65
Q

Como conduzir o paciente com neuroblastoma?

A

Não invade linfonodo nem metastase = Cirurgia

Invade linfonodo ou metastase = QT + Cirurgia

66
Q

Qual a conduta em menores de 1 anos com Neuroblastoma?

A

Observar, alguns regridem

67
Q

Quais as caracterísicas do Tumor de Wilms (NEFROblastoma)?

A

2º tumor sólido mais comum na pediatria
6% dos tumores na infancia
meninas=meninos
2 a 5 anos

68
Q

Qual a clínica do tumor de Wilms?

A
Massa abdominal
Não ultrapassa a linha média
Normalmente assintomático (abaulamento nas costas)
- compressão da a. renal = HAS
- Hematúria
- dor abdominal
- trombose de cava
69
Q

Como se faz o diagnóstico do tumor de Wilms?

A

USG

TC

70
Q

Qual sítio de metástase comum do tumor de Wilms? como avaliar?

A

Pulmão. Rx de tórax

71
Q

Qual o tratamento do Tumor de Wilms?

A

Localizado em 1 rim: nefrectomia radical
Usualmente: Cirurgia + QT
Se tumor grande: QT + Cirurgia

72
Q

Qual a tríade da síndrome do bebê sacudido?

A

Hemorragia subdural ou subaracnóide
Edema cerebral
Hemorragia retiniana

73
Q

Quais exames a serem solicitados diante de um abuso sexual?

A
VDRL
Anti-HIV
HBsAg
Anti-HCV
Transaminases
Hemograma completo
74
Q

O que prescrever diante de um abuso sexual?

A
Hepatite B (se nao tiver vacinacao completa - imunoglobulinas + vacinas)
Levonorgestrel dose única (se idade fértil)
DST (penicilina benz + ceftriaxone + azitromicina) - dose única
TDF+3TC+ATV/r por 28dias
75
Q

Qual a conduta legal diante de um abuso sexual em pediatria?

A

Acionar conselho tutelar/vara da infância e adolescência (OBRIGATÓRIO)

76
Q

Quando definir hiperbilirrubinemia às custas de bilirrubina direta?

A

acima de 20% da bilirrubina total (quando esta maior que 5)

77
Q

Qual a diferença de ictericia do leite e ictericia do aleitamento materno?

A

aleitamento: mais precoce (5° dia), perda de peso, falta de leite, TTO: dar leite (no aleitamento voce aleita). LEITE: mais tardio (“Late”), excesso de leite, TTO: espaçar mamadas.

78
Q

Quais são as doenças rastreadas pelo teste do pezinho?

A
3H's e 3F's
Hipotireoidismo
Hiperplasia de adrenal
Hemoglobinopatia (Falciforme)
Fenilcetonúria
Fibrose cística
de"F"iciência de biotinidase
79
Q

Quais os pontos avaliados no APGAR? Qual a nota ideal?

A
Maior ou igual a 7
Tônus
Respiração
FC
Reflexo
Cor
80
Q

Quais os primeiros procedimentos de um bebê a termo, com tônus e chorando?

A

Clampeamento tardio (1 a 3 minutos)
Identificação
Vitamina K 1mg IM
Profilaxia oftalmia gonocócica (nitrato de prata 1%, 1gt em cada olho)
Vacina Hep B (nas primeiras 24 horas)
BCG
Contato pele-a-pele na 1ª hora (estimular aleitamento materno)

81
Q

Como diferenciar bossa serossanguinolenta de cefaloematoma?

A

Bossa: edema difuso (ultrapassa as linhas de sutura), tecido subcutâneo, compressível
Hematoma: localizado à calota craniana, subperiosteal

82
Q

Quais são as conjuntivites neonatais e os respectivos tempos de surgimento? e o tratamento

A

Química (6-12h pós-parto)
Gonocócica (2 a 5 dias pós-parto)
Clamídia (5 a 14 dias pós-parto)

83
Q

Qual a diferença entre gastrosquise e onfalocele?

A

Gastrosquise: evisceração pela SAÍDA do cordão umbilical
Onfalocele: herniação para DENTRO do cordão umbilical; pior prognóstico (por relação com outra malformações - trissomia do 18 ou do 21)

84
Q

Qual período ideal para realizar o teste do pezinho?

A

3º ao 5º dia (após 48h de vida)

85
Q

Quando o teste do pezinho é alterado na dosagem de tripsina imunorreativa, o que deve ser feito e qual doença deve ser investigada?

A

Fibrose cística
Realizar nova dosagem de tripsina imunorreativa após 2 semanas
Se novamente positiva, realizar o teste do suor
Se já passou de 30 dias de vida, NÃO PODE repetir a dosagem de tripsina, realiza diretamente o teste do suor

86
Q

Quando o teste do pezinho detecta hipotireoidismo, o que deve ser feito?

A

Se TSH muito elevado: pedir dosagem de T4 e TSH
Se TSH não tão elevado: repetir teste do pezinho
Se já passou do período ideal para teste do pezinho (3º-5º dia): dosar T4 e TSH

87
Q

Quais os mecanismos da icterícia fisiológica do RN?

A

Diminuição da captação e conjugação
Aumento da betaglicuronidase e do ciclo êntero-hepático
Presença de Hb fetal (massa eritrocitária aumentada e meia-vida curta - maior hemocaterese)

88
Q

Quando pensar em icterícia neonatal patológica?

A

Icterícia antes de 24-36h de vida
Algum fator de risco
bilirrubina total com aumento maior que 5mg/dL em 24h
BT maior que 12mg/dL
Alteração clínica
Icterícia persistente (ultrapassa 7 dias de vida)
Icterícia as custas de B direta (mais que 20% da BT)

89
Q

Quais os diagnósticos de icterícia neonatal precoce (<24-36h)?

A

Anemia hemolítica

  • incompatibilidade Rh/ ABO
  • TORCHs
  • def G6PD
  • esferocitose
90
Q

Quais os diagnósticos de icterícia neonatal prolongada (> 1ª semana)?

A

Icterícia do leite (“LATE”/ espaçar LM)

Icterícia do aleitamento materno (A-leite/ dar LM)

91
Q

Principal infecção relacionada com atresia de vias biliares?

A

CMV

92
Q

Quais são as causas maternas absolutas de contraindicação da amamentação?

A

HIV

HTLV

93
Q

Quais são as causas maternas relativas de contraindicação da amamentação?

A

CMV com RN<32sem
Lesão herpética na mama
Chagas aguda

94
Q

Quais são as causas absolutas do lactente de contraindicação da amamentação

A

Galactosemia

95
Q

Quais são as causas relativas do lactente de contraindicação da amamentação

A

Fenilcetonúria

96
Q

Quais os medicamentos que contraindicam a amamentação?

A
Imunodepressores
Antineoplásicos
Radiofármacos
Amiodarona
Sais de ouro
Linezolida/ganciclovir
97
Q

O que fazer com RN quando a mãe tem hepatite B? Contraindica amamentação?

A

Imunoglobulina e vacina de hep B. Não contraindica amamentação

98
Q

O que fazer com RN quando a mãe tuberculose? Contraindica amamentação?

A

Se Mãe bacilífera: amamentar com máscara
Não faz BCG, inicia profilaxia no RN com isoniazida por 3 meses.
Ao final dos 3 meses faz PPD
Se não reagente: Vacina BCG
Se reagente: profilaxia com isoniazida por mais 3 meses.

99
Q

Quais os marcos do desenvolvimento?

A

RN: postura semifletida, fixa olhar
3 meses: segura pescoço, segue objeto, sorriso social
4 meses: centraliza cabeça, usa mãos, pega ulnar, sons com vogais
6-7 meses: sentando, transfere objetos, pega radial
9-10 meses: engatinhando, pinça assistida, “mama, papa”
12 meses: andando com apoio, pinça, outras palavras

100
Q

Até que idade o reflexo de Moro está presente?

A

6 meses

101
Q

Quais as características da convulsão febril?

A

Variação de temperatura rápida
Idade: 3-6 meses a 5-6 anos
Crise tônico-clônico
EEG normal entre crises

102
Q

Quais os fatores de risco para recorrência da convulsão febril?

A

1º episódio em <1ano
História familiar positiva
*65% recorrem, se pelo menos 1 fator presente

103
Q

Qual conduta em criança APRESENTANDO convulsão febril?

A

Diazepam
Avaliar e tratar a febre
Punção lombar se calendário vacinal desatualizado

104
Q

Qual a conduta em criança com histórico de convulsão febril recente?

A

Avaliar e tratar a febre

Punção lombar se calendário vacinal desatualizado

105
Q

Como diferenciar blue síndrome de depressão pós-parto?

A

A puérpera afirma que gosta do RN e tem desejo de amamentar, apesar da tristeza e e do choro fácil
Blue síndrome (3º ao 15º dia)
Depressão pós-parto (primeiros 28 dias)

106
Q

Quando rastrear osteoporose?

A

Mulheres > 65 anos

Mulheres <65 com Fatores de risco

107
Q

Quais os fatores de risco da osteoporose?

A

MC FRATURAS
Magro
Cálcio (baixa ingestão - intolerância a lactose)

Fraturas prévias/ história familiar de osteoporose
Raça Branca
Artrite
Tabagismo
Ultima menstruação precoce (<45 anos)
Remédios (heparina, warfarin, corticoide, anticonvulsivantes, puran)
Álcool
Sedentarismo
108
Q

Na densitometria óssea, quais os valores de referencia do Z score (normal, osteopenia e osteoporose)?

A

Normal: <1
Osteopenia: 1 a 2,5
Osteoporose: >2,5

109
Q

Na densitometria óssea, quais os valores de referencia do T score (normal, osteopenia e osteoporose)?

A

Normal: > -1
Osteopenia: -1 a -2,5
Osteoporose: < -2,5

110
Q

Como tratar a osteoporose?

A

Bifosfonatos + omeprazol + cálcio + vitamina D

111
Q

Como classificar prolapso uterino de acordo com o POP-Q?

A
Estágio 0: CVT a (CVT-2)
Estágio 1: (CVT-2) a -1
Estágio 2: -1 a +1
Estágio 3: +1 a (CVT-2)
Estágio 4: (CVT-2) a CVT
112
Q

Na indução de parto vaginal, o que devo avaliar para decidir tipo de droga/manobra indutora?

A

Índice de Bishop:
<5 colo imaturo: misoprostol / método de krause (cesárea anterior)
> 5 desfecho favorável: Ocitocina

113
Q

Quais as principais causas de úlceras genitais?

A
Sífilis
Linfogranuloma venéreo
Herpes
Cancro mole 
Donovanose (granuloma inguinal)
114
Q

Quais são as causas de úlceras genitais dolorosas?

A

Cancro mole e herpes genital

115
Q

Como diferenciar herpes de cancro mole?

A

Herpes: com vesícula, bordas bem definidas, superficial, com fundo limpo
Cancro mole: bordas mal definidas, profunda, fundo sujo

116
Q

Quais são as causas de úlceras genitais múltiplas?

A

Cancro mole, herpes e donovanose

117
Q

Quais são as causas de úlceras genitais com adenopatia fistulizante?

A

Cancro mole e linfogranuloma venéreo

118
Q

Como diferenciar a fístula do cancro mole da do linfogranuloma?

A

Cancro mole: um único orifício

Linfogranuloma: múltiplos orifícios (bico de regador)

119
Q

Como tratar as úlceras genitais?

A
Herpes: Aciclovir
Cancro mole: Azitromicina
Linfogranuloma venéreo: Doxiciclina
Donovanose: Doxiciclina
Sífilis: Penicilina benzatina
120
Q

Qual o tipo histológico mais comum do CA de esôfago?

A

em países subdesenvolvidos: Carcinoma epidermoide

em países desenvolvidos: Adenocarcinoma

121
Q

Qual o principal fator de risco para AdenoCA de esôfago?

A

DRGE

122
Q

Qual os principais fatores de risco para CA epidermoide de esôfago?

A

Tabagismo, alcoolismo e acalásia

123
Q

Quais sinais de alarme para CA de esôfago?

A
Disfagia
Perda ponderal (em meses)
124
Q

Qual melhor exame para diagnóstico do CA de esôfago?

A

EDA + biópsia

125
Q

Qual o melhor exame para estadiamento locorregional do Ca de esôfago?

A

USG endoscópica

126
Q

Qual o melhor exame para estadiar metástases do CA de esôfago?

A

TC (+ broncoscopia) (+mediastinoscopia)

127
Q

Como é o estadiamento do CA de esôfago (TNM)?

A

T1: mucosa/submucosa
T2: muscular
T3: adventícia
T4: infiltração por contiguidade

128
Q

Quais são os tumores irressecáveis de Ca de esôfago?

A

T4
ou N3
ou M1

129
Q

Quais são as lesões à distância clássicas do câncer gástrico?

A
Nódulo de Virchow (supraclavicular E)
Nódulo de Irish (axilar E)
Nódulo de Irmã Maria José (Umbilical)
Tumor de krukenberg (Ovário)
Prateleira de Blummer (fundo de saco)
130
Q

Quais são as síndromes paraneoplásicas clássicas do câncer gástrico?

A

Acantose nigricans

Sinal de Leser Trelat (ceratose seborréica difusa)

131
Q

Qual o padrão-ouro de linfadenectomia para câncer GÁSTRICO?

A

D2

132
Q

Qual o tratamento cirúrgico de Ca gástrico em terço distal (antro) ou no terço médio >5-6cm da junção esôfago-gástrica?

A

Gastrectomia subtotal + gastrojejunostomia em Y-de-Reux

133
Q

Qual o tratamento cirúrgico de Ca gástrico em terço proximal ou no terço médio <5-6cm da junção esôfago-gástrica?

A

Gastrectomia total + esofagojejunostomia em Y-de-Reux

134
Q

Qual o tratamento cirúrgico de Ca gástrico em terço proximal (cárdia)?

A

Gastrectomia total + esofagectomia distal + esofagojejunostomia em Y-de-Reux

135
Q

Qual tipo de câncer gástrico que tem benefício ser ressecado somente com endoscopia?

A
Câncer gástrico precoce:
Tumor limitado a mucosa
Até 2cm de diâmetro
Tumor não ulcerado
TEM QUE SER SUBTIPO INTESTINAL (bem diferenciado)
Ausência de invasão linfovascular
136
Q

Como rastrear DM na no primeiro trimestre da gestação? Quais os valores de referência?

A

Glicemia de jejeum
<92 - Continuar rastreio no 2º trimestre
92 a 125 - DM gestacional
≥ 126 - DM prévia

137
Q

Quando solicitar TOTG 75g para rastreio de DM gestacional?

A

Glicemia de jejum normal no 1º trimestre

Glicemia de jejum não foi solicitada no 1º trimestre

138
Q

Quais os valores de referência de TOTG 75g para rastreio de DM gestacional?

A

Jejum: 92 a 125 DMG / ≥126 DM prévia
1 hora: ≥180 DMG
2 horas: 153 a 199 DMG / ≥200 DM prévia

139
Q

Como diagnosticar pré-eclâmpsia?

A

HIPERTENSÃO + Proteinúria
PA ≥ 140x90
Proteinúria 24h ≥ 300mg ou EAS ≥ 1+ ou relação proteína/creatinina ≥ 0,3
após 20 semana (exceção: mola)

140
Q

O que é pré-eclâmpsia leve?

A

Hipertensão leve + proteinúria leve + sem outros sintomas

141
Q

O que é pré-eclâmpsia grave?

A
PAS ≥ 160
ou PAD ≥ 110
ou *Proteinúria ≥2g/24h ou EAS 3+*
ou lesão de órgão-alvo
ou iminência de eclâmpsia
ou HELLP
142
Q

O que é a síndrome HELLP?

A

“H”emolise
“E”levated “L”iver enzyme - TGO ≥ 70
“L”ow “P”latelets - ≤ 100.000

143
Q

Quais os sinais de iminência de eclâmpsia?

A

cefaléia, escotomas, epigastralgia, aumento de reflexo

144
Q

Qual a conduta na pré-eclâmpsia leve?

A

Só observar (NÃO REDUZIR PA)

145
Q

Qual a conduta na pré-eclâmpsia grave?

A

INTERNAR
Sulfato de magnésio
Anti-hipertensivo (Alvo: PAS 140-155 / PAD 90-100)
Parto* (34 sem/ Sofrimento fetal/ Status materno)

146
Q

Quais os sinais de intoxicação por sulfato de magnésio?

A

Diminuição da FR (< 12ipm)
Diminuição do débito urinário (<25ml/h)
Ausência do reflexo patelar

147
Q

Quais os antihipertensivos na fase de ataque na PEG?

A

Hidralazina IV
Labetalol IV
Nifedipina VO

148
Q

Quais os antihipeertensivos na fase de manutenção na PEG?

A

Metildopa VO
Hidralazina VO
Pindolol VO

149
Q

Em CA de ceco ou colon direito, qual o tratamento cirúrgico?

A

Colectomia direita

150
Q

Em CA de colon em ângulo hepático, qual o tratamento cirúrgico?

A

Colectomia direita estendida

151
Q

Em CA de colon transverso, qual o tratamento cirúrgico?

A

“Transversectomia”

152
Q

Em CA de colon em ângulo esplênico, qual o tratamento cirúrgico?

A

Colectomia esquerda estendida (poupa sigmóide e ângulo hepático)

153
Q

Em CA de colon esquerdo, qual o tratamento cirúrgico?

A

Ângulo esplênico + Colectomia esquerda + sigmoidectomia + ressecção de reto superior

154
Q

Em CA de sigmoide, qual o tratamento cirúrgico?

A

Colectomia esquerda + sigmoidectomia + ressecção de reto superior (poupa ângulo esplênico)