Sucessão Ecológica Flashcards
A sucessão ecológica é o processo gradual de mudanças da estrutura e composição de uma comunidade.
Representa um processo ordenado de mudanças no ecossistema, incluindo alterações no ambiente físico pela comunidade biológica, até alcançar o fase de clímax.
Durante a sucessão ecológica, as comunidades mais simples vão com o passar do tempo sendo substituídas por comunidades mais complexas.
A sucessão ecológica passa por três fases: a ecese, seral e clímax.
A ecese representa a comunidade pioneira. São os primeiros organismos a se instalarem no ambiente, como líquens, gramíneas e insetos.
A seral é a comunidade intermediária. Representada pela vegetação de pequeno porte, arbustiva e herbácea. Nessa fase ocorrem mudanças significativas na comunidade.
A última fase é o clímax, a comunidade estabilizada. A comunidade atinge elevado número de espécies, os nichos ecológicos são ocupados e apresenta grande quantidade de biomassa.
A comunidade tende a evoluir até clímax, quando é formada por populações em equilíbrio com o meio.
Sucessão autogênica e Sucessão alogênica
Conforme as forças que direcionam o processo, a sucessão pode ser dos seguintes tipos:
Sucessão Autogênica: provocada por mudanças originadas por processos biológicos internos ao ecossistema.
Sucessão Alogênica: quando ocorrem mudanças por forças externas ao ecossistema, como tempestades, incêndios e processos geológicos.
Tipos de Sucessão Ecológica
A sucessão ecológica pode ser classificada quanto à natureza do substrato que dá origem ao processo em: sucessão primária e sucessão secundária.
Sucessão Primária
A sucessão primária tem início em uma área desabitada.
Ocorre em ambientes que não foram previamente ocupados por seres vivos, como rochas nuas, lavas solidificadas, depósitos de areia, uma faixa recente de praia.
Os primeiros organismos a se instalarem são chamados de pioneiros.
As espécies pioneiras conseguem se estabelecer em locais inóspitos, sujeitas à diversas condições ambientais e abrem caminho para o estabelecimento de novas espécies.
São exemplos de espécies pioneiras os líquens e as gramíneas.
A colonização de espécies pioneiras é importante para o processo de sucessão. A partir das pioneiras, as condições originais do ambiente começam a ser alteradas.
Como exemplo, a cobertura vegetal das espécies vegetais pioneiras reduz mudanças bruscas de temperatura do solo e contribuem para sua estabilização. Essas condições favorecem a chegada de novas espécies para povoar a comunidade.
A sucessão primária é um processo lento. Um solo rochoso pode levar décadas até abrigar uma vegetação de arbustos e herbáceas.
Sucessão Secundária
A sucessão secundária ocorre em substratos que já foram anteriormente ocupados por uma comunidade biológica. Por isso, apresentam mais condições para o estabelecimento de seres vivos.
Como exemplo estão as clareiras, as áreas desmatadas e os campos de cultivo abandonados.
A sucessão secundária desenvolve-se mais rapidamente que a primária.
Uma razão é alguns organismos e sementes podem permanecer no solo, tornando o substrato mais favorável à recolonização por outros seres vivos.